segunda-feira, 19 de outubro de 2015

E agora José?


E agora José?


Na imensidão de nossos mares.

Velejam uma lembrança e uma saudade.

Mesmo que eu tente enxergar.

A partida de tua vida, entristecida.


Tu me guiaste, quando criança.

Agora procuro eu, teus caminhos.

Trilho descalço as pegadas.

Cercada de flores, o teu destino.


Estimulado por tua energia.

Tua ausência me fez crescer.

De tantos risos e múltiplas alegrias.

Do teu sorriso, a me conceder.


E o meu barco no horizonte avança.

Procurando encontrar-te e dizer-te.

Que a dor no meu peito invade.

Sufocando a razão de viver.


Essa dor, descritas em meus braços.

Tentam palavras para exprimir.

As angústias das noites e dias.

Recordações de teus lábios a ouvir.


Tu és um símbolo maior.

Um ídolo de tua família.

Mesmo indo ao encontro do céu.

Que tua paz, me transmita alegria.


E agora José? Pergunto eu?

E agora.

Partiste sem dizer nada.

Como nada disseste ao nasceres.

Aos braços de Deus, é normal.

Para mim, és imortal.











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