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quinta-feira, 13 de março de 2025

Palavras ditas ao vento.

Na morte do prazer eu a tenho por inteira.
Renascem minhas fantasias, que antes eram agonias.
Ficando perto de ti, esqueço a distância aos teus ouvidos.
Nesse fogo que me incendeia em ruptura vascular.
Nas labaredas de confissões, de paixões, de felicidade e de paz.
Onde as cinzas me enchem de vida e que arderam em mim um dia.

Nessa entrega total onde sou teu e tu és minha.
É que nos mata em gozos sem fim.
Hesito um pouco em te falar que ainda conjugo o verbo amar.
Porque cada prazer, como a morte, as juras não têm fim.
E a cada morte tu vives mais em mim.

segunda-feira, 10 de março de 2025

Eu me acho linda, no coração do leitor.

Bom dia! Sou a poesia? Abra a janela? Deixe o sol entrar! Sou a alegria imensurável, o vento que esvoaça sempre, os seus cabelos em liberdades de letras. Sou a rosa-vermelha, símbolo do amor e da paixão, que não se despetala de seus desejos. Sou uma força de beleza da vida. Além disso, a gentileza de consoantes e vogais. Inclusive o mar de calmaria, que revigora as ondas, em danças suaves de movimentos e imagens, por onde seus pés caminham em quietudes sem fim, por mais um dia de alegria. Sou a serenidade que transmite a paz e harmonia. Falo do seu corpo. Beijo-lhe com palavras e sempre faço um acordar feliz, continuamente, no meu estilo de ser, em suspiros de leveza. Sou a brisa que se alterna e suaviza a sua noite, que acalenta seus lindos sonhos. Os vários autores, que enriquecem seus vocabulários em versos, rimas e estrofes, em seus outros universos, além de flores, luares e estrelas, se renovam. Entre os maus e bons momentos, sentimentos, choros e risos, entre saudades e aflições, o poeta, sem saber, deixa depois que morrer a sua marca para a eternidade. Eu sou assim. Sou a essência de instantes, sem me importar com a minha criação, porque eu constantemente sou bem-vinda aos meus leitores. Uma semente plantada que floresce a imaginação. Entro em seus pensamentos e clareio a sua mente. Dou um suspiro de vida, na arte de celebrar as emoções e transformações. Eu posso não agradar a todos. Sei das minhas imperfeições. Mas, sei também que as vidas de amantes das minhas transcrições buscam em mim a serenidade de momentos, introspecção e solidão. Eu sou um ambiente cheio de beleza e mistérios. Caso você queira me desfolhar, eu estarei em todo tempo disposta a lhe ajudar em quaisquer prateleiras de bibliotecas, mesmo que empoeiradas, porque noto que muitos já não me procuram por diversas situações, mas sempre aberta a profundas e vibrantes inspirações de mais um belo e significativo enriquecedor do seu dia. Eu amo transformar as pessoas!

 

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Uma rosa. Um amor.

A cor do querer, eu a ofereço com o mais puro ser que transpira desejos. Uma rosa, silenciosa, ao meu lado, disfarçada. E eu, calado, encantado com suas pétalas, sem suas respostas ou gestos que me trouxeram ao seu encanto, dei um sussurro aos ventos em esvoaçantes prantos. Tento tocar sua alma perfumada da sua distância, como abrigo da minha calma. Não quero que você murche, por favor, porque seus espinhos irão me ferir e as cicatrizes sem antídotos da ilusão ficarão permanentemente no meu coração. De que vale tudo o que lhe digo, se penso que você não aceita o meu sonho quase perdido, como esta rosa que pode despetalar-se, sem esperança, sem rimas de tristeza e solidão? Esta rosa acolhe a minha dor, em silêncio, sem ainda ter o seu amor. Entre sobressaltos, ansioso por suas palavras, só me restam mais rosas e suas pétalas infinitas. Eu, novamente, perdido a cada pétala que cai em minhas mãos, sinto o peso do que não foi, do que ficou para trás. E a mais bela colhida da minha coleção, que lhe ofereço, a qual é a minha ternura e esperança, depositada de dores, me faça sorrir de verdade. Um eco mudo de um amor que poderá se perder em vapor. Não corra hesitante para o meu jardim, com seu iluminado véu, por onde esconde a sua beleza de incertezas e indagações, porque no meu roseiral florescem somente as que desabrocham com olhares sinceros, sem a dor da espera, onde residem os sorrisos penetrantes e cintilantes luzes de alegrias. O vermelho, a minha preferida, onde as paixões e conquistas me dão prazer, eu a presenteio com esta rosa, e em cada pétala um pedaço de mim, em expectativas de emoções. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Brigas, nunca mais.

Eu estou cansado de berros, silêncios e tropeços, dos destroços, de belos momentos.

A minha dor já não sabe onde a minha alma se encontra, perdida entre ecos de discussões sem sentido.

Que em cada desentendimento, um abraço se erga com perdão, que aliviem nossos corações.

Cada minha palavra afiada como fio de navalha, rasgando a tolerância mais funda do que eu gostaria, já não quero mais. Não quero mais ferir nossos sentimentos. Agora só a bilateral harmonia interessa.

Eu quero curar, construir, recompor o que a raiva já quebrou.

E que, no lugar dos embaraços que nos distanciam, possamos dar passos firmes em direção à reconciliação.

Quero o enlace que apaga o grito, como também o perdão que apaga a dor.

Em suspiros de amores, sutis e profundos, compartilhados sem o som, a serenidade das paixões perdidas, escondidas em gestos discretos, os sonhos de nossos mundos.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Reencontro.

Chove no meu peito. Minhas lágrimas salgadas misturam-se às sementes caídas por beija-flores em balés alvoraçados, deixando um rastro de doçura e promessas que não se cumpriram, no silêncio da chuva interior e em cada gota desperdiçada de esperanças, perdidas em suspiros de desejos não alcançados. Um manto de sentimentos suaves e amargos. Uma flor renascerá nesse meu espaço pessoal e privado cultivado pela saudade. Nos trilhos do tempo, os destinos são como fios invisíveis. Traz de volta, o sol, o perfume das flores regadas por gotas ávidas de amor. Por ironia do destino, essas marcas profundas doadas pelo tempo, não mais guardam espaço, para o meu enfraquecimento. É fácil trocar as palavras. Só interpretamos a paz, quando chega ao coração. Este me preenche de expectativas, enquanto eu tiver folego de vida. Os medos se dissolvem em sorrisos e lágrimas. Nos seus olhos, como sempre, o brilho que o tempo não apaga. Nas asas dos colibris, as sinfonias de leveza e agilidade, deslizando pelo ar, tocam a minha alma com sua perfeição, no profundo e oculto reencontro das fantasias e alegrias, uma parte de mim, um abrigo, da minha imaginação, acolhida em seu leito, um refúgio extasiante. Uma verdadeira felicidade em cada amanhecer.

sábado, 3 de agosto de 2024

A riqueza das rosas.

Colhi rosas no jardim. Radiantes essas flores preciosas. Pétalas delicadas em danças, que pintam o ar, com um toque de esperança. Diante da brisa, ela sorri. Ocultando seu charme com espinhos, em versos encantados, desvelando segredos do amor, sempre amado. Essa paixão ardente, em vermelho profundo. Cada cor, um conto diferente para um toque de sol. Elas, contempladas pelas manhãs em orvalho sereno, e ao entardecer em perfumes límpidos, como céu azul em espera, sempre exalando amor em delicadas danças, aos ventos. Sua beleza é sublime e rara, como um beijo da primavera, que nunca separa. Que suas cores e aromas nos guiem sempre! Em um mundo onde o amor é um presente quente, na esperança e ternura de sorrisos, mesmo que ausentes, em mistérios que nos fazem sonhar, como o branco imaculado de pureza e paz. Chega à noite. O silêncio é interrompido pelas fragrâncias roubadas de frios, no seu corpo envolto. Rosas expostas, mesmo na escuridão, onde sua beleza eterniza em exuberância, para um novo crepúsculo de emoções. A verdadeira certeza que alivia o meu coração. As rosas não mentem aos enamorados. Às vezes ardentes de paixões.


segunda-feira, 29 de julho de 2024

Meus olhos.

Olhos meus! Esses movimentos dos meus sentidos, os faróis da minh’alma.

Que desenham no infinito, as fantasias de jornadas achadas e perdidas.

Cores e sonhos que acalmam o humor, que me extasia.

Reflexos de um mundo bonito, como a brancura de espuma.

Desbravando horizontes sem fim em retinas, retidas em fotografias.

Olhos que brilham como estrelas no céu. Estes, um mistério profundo.

Cada olhar é um doce véu, revelando os segredos do mundo.

São as janelas que do meu universo, na espera por trás do olhar.

Quando piscam, soltam mistérios, em histórias de vida e de amor.

Em cada piscar essa magia rara de encantos e sedução.

Olhos meus são poesias, que refletem à luz do dia, sem a total escuridão.

 

domingo, 14 de julho de 2024

Na tristeza da minha Rosa.

Na bruma leve das paixões passadas, a rosa triste desfolha-se lentamente. Seu perfume, e agora melancólica, espalha-se no ar, sutil e ausente, por onde os espinhos em vozes consoladoras perfuram minhas veias. Eles sorriem para mim, em meus olhos comoventes, marejados de tristezas.

As pétalas, outrora viçosas e vivas, agora tingidas de sombras do passado, refletem as dores das lágrimas caídas, em cada gota, um amor despedaçado. Ah! Rosa, para mim, triste, símbolo de saudade. Teus ferrões cravados em meu peito marcam a minh`alma com sua profundidade, da paixão que se foi na dor da saudade.

No jardim do coração, tu és a ferida, que cicatriza devagar e sem pressa. Mesmo assim, tua beleza perdida em meu interior, que ainda me encanta e apesar da amargura, que me afaga e rasga-me em espaços preenchidos de ilusão, tu és a minha rosa triste. Bela e singela, em que o teu amor me ensinou em tempos compartilhados, de que mesmo após o meu padecer, atua na luz da janela, em tua partida, gemendo órfão sem despedidas, em esperanças brotadas de todos os sofrimentos.

O meu destino será como de um beija-flor, que dança no ar com tal fulgor, com suas asas brilhantes, como aurora, beijando flores com tanta dor, que em poesia viva bailam no firmamento, na distância do seu amor.

 

sábado, 6 de julho de 2024

Poema a uma mulher especial.

Entre pétalas de seda e aroma doce.

Desponta a beleza que encanta e floresce.

Como rosas em jardim, tão suaves e raras.

Tu és mulher, um verso que do meu tempo, em esperas.

 

Teu sorriso, um botão que se abre ao sol.

Desvelando cores que o coração extasiou.

Tu és a rosa que desabrocha em ternura.

Que em teu ser, a natureza encontra a doçura.

 

Cada pétala é um traço de tua essência.

Cada espinho, um aviso com benevolência.

Em teus olhos que repousa a luz do amanhecer.

Em teu coração, a paz que o meu mundo deseja.

 

Rosa de suavidade e força em harmonia.

Tu és a flor que inspira e na calma, que me guia.

Que tu sejas sempre a rosa que embeleza o meu caminho.

Mulher, tu és a poesia que o meu universo abraçou com carinho.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Quem sabe um dia?

Quem sabe um dia, se for nossos destinos, que nos encontremos mesmo em quaisquer outros planetas, onde haja vida, com um talvez, de hesitações, hipóteses e senões, num reflexo transparente e atraente, descobrindo em nossos sexos, mesmo por caminhos nublados após tempestades em despudoradas fantasias carnais de satisfação, na perfeição do absoluto prazer, a dois. Quem sabe um dia, redescobrir o mundo em pensamentos ocultos. Quem sabe um dia, colorir de azul o infinito, enxergando todo o nosso amor que na sua frente eu a perdi. Quem sabe um dia, eu me perdoe pelo ato falho, em deixá-la fora dos meus pensamentos nos derradeiros acenos de despedida das suas delicadas mãos. Quem sabe um dia, voltar a sentir o seu perfume adocicado, que eu, em desatinos, sem rumo na estrada, com descuidos e incertezas, na procura com tenacidade de um predador à presa. Quem sabe um dia, você invada a minha porta escura na sombra de meus anseios, e com ar de apaixonada, nós vivermos para sempre. Quem sabe um dia, o sacrifício e a persistência em que reclamo a sua ausência, o seu sorriso invisível. Quem sabe um dia, nossos corpos celestes, sem serpentinas e confetes, saia do bloco da solidão e transforme-se novamente em turbilhão de paixões. Quem sabe um dia, você também, me diga não.

domingo, 5 de maio de 2024

Ai, quem me dera!

Ai, quem me dera se eu repousasse no seu ninho e nesse jardim florido, a espera de uma noite sem fim, recebendo um sim. Adentrar entrançado em seus cabelos, arrancando suspiros, no arfar da sua respiração delirante de gemidos e desejos, vividos intensamente, sem tempestades e ilusões. Nessa escuridão de mistérios, nossas posições no peso da noite sela nossos lábios, como feras no cio, banhados de suor sem lágrimas no olhar, como estrelas a brilhar.  Ai, quem me dera que a minha transfusão doada a seu corpo sem arritmia, compassando e compensando nossos batimentos em uma só compleição, fechados de verdades nos amando em suaves movimentos de prazer. Ai, quem me dera acordar em seus pensamentos em fantasias e realidades de seus sorrisos e alma tocar, porque entre todas as queridas, você é a preferida e quem me dera em sonhos a lhe pertencer e amar.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Caretas.

Muitos trejeitos, eu fiz em frente aos espelhos. Por onde eu passava, era comum fazer isso, às vezes com amigos. Essa continuidade prosseguiu até as nossas adolescências. Caras e bocas de todas as formas. Naquela minha época, não existiam ‘selfies’. Entre sorrisos e olhares, alguns fingidos, talvez por ciúmes de uma pretendente, mas sem coragem de tentar um namorico, tipo amor platônico, que quando eu a via estranhamente, um rubor esquentava a minha face, sem precedentes. As expressões faciais nos fazem revirar do avesso. Nem sempre simbolizam as verdadeiras intenções. Aquelas divertidas imagens, que remotamente eram brincadeiras, estão gravadas em minha retina. As verdades do reflexo da minha imagem, hoje, espelham-se em rugas, em desesperos. Atualmente, o espelho zomba de mim. Nunca mais eu reencontrei os meus amigos, mesmo com auxílio das redes sociais, aquela linda jovem que eu insistia em não me declarar, uma coisa louca, que eu via como a minha alma, no universo de conquistas, e que afligia o meu coração, se perdeu como aliança folgada em anelar. O tempo passou rapidamente. O principal espelho, de festas, onde eram as nossas diversões, também hoje, oxidado, está pouco menos desgastado como eu. Atualmente, esse refletor, às gargalhadas de mim, contrariando as minhas vontades e caçoando das lágrimas deslizando sobre o meu rosto, de forma vingativa e sem complacência, se finge em não me reconhecer. Nem tudo se reduz a pó. O tempo faz com que nossos corpos sigam os caminhos da imperfeição, assim como o abatimento da velhice provocada pelo retrato compadecido das minhas certezas, que outrora eu admirava no calor das emoções juvenis. Como o sol, ele nos cega e nos iludimos para sempre, escondendo em pensamentos que ele, o tempo, é dono do espelho da vida. Os reflexos são meros desejos de visões.

 

 

 

sábado, 27 de abril de 2024

Amanhecendo sem ti.

As pétalas em nosso leito me advertiram. Acordei sentindo a tua presença. Acariciei-me acreditando sentir tuas mãos, desvelando segredos, nunca explorados. Bebendo o meu pecado, disfarço a saudade de tê-la em meus braços, com fortes abraços, de pensamentos em ti, que como música tocou meu coração. Estremecida, minha pele arrepia de paixão e desejos. Nossos olhos, insanos e fascinados, fazendo amor sem temores, como águas profundas em turbilhão de explosões. Se tu soubesses do meu ímpeto, na sede de teu corpo de saciar em fantasias a voz da tua ausência nessas loucuras de posse, como folhas verdes agarradas em caules. Eu, um viajante perdido, na procura em meus sonhos sozinhos, a um sentimento vazio na alma, mergulhado no teu corpo, como mãos calejadas de flores e espinhos na, desmedida vontade de amar-te. De tocar-te, como brumas de emoção.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

O meu grande amor.

 No momento em que eu a vi, as minhas pernas bambearam. Meus olhos como rubis, escuros e flamejantes, com púrpuras do amor, a fitavam como uma vertigem verdadeira, na certeza que o futuro senhorio da sua morada, chegara furtivamente para arrebatar o seu coração. Você, também, perplexa, com seus lábios de carmim, desejosos do meu rosto em chamas, onde a ouço e sinto, os seus breves sussurros como o vento em relvas frias verdejantes, que em harmonia, encontraram nossos irresistíveis olhares de excitações e afeições. Estes suspiros seduzentes, nossos peitos ardentes, ansiados em êxtase, já entrelaçados no alvo lençol da cama, as nossas quimeras das paixões perdidas, com os dois corações vibrantes em um só som. Você serena, como sempre, após o ato, no seu silêncio contumaz, com os lindos olhos claros que me devoram como o fogo sobre astros lampejantes de prazer. O dia em que eu me for, você para mais uma visita de dor, naquele nosso jardim de amor, leve também, as nossas memórias em brancos lenços amassados. Não fique triste com a minha partida, porque as lágrimas de entusiasmos dos dias e madrugadas vividas estarão sempre neles, já que o amor não tem definição. Ele nunca se desgasta, e na razão de viver, quando você lembrar-se de mim, abra a gaveta perfumada do seu quarto, e lá eu estarei para acalmar as saudades de lhe amar, também em silêncio a lhe desejar.

sábado, 13 de abril de 2024

O desejo, é tudo.

Uma palpitação que controla vidas. O desejo que me traz felicidade. Que me ilumina ao ouvir a sua voz! Sentindo o canto dos pássaros, em dias chuvosos ou não. Das noites de luas espelhadas em quartos escuros, na solidão. Aconchegado no ninho do amor, onde recolho migalhas de doloridas lembranças, das causas em soluços, rastejando-se, somente para mim. Sem ansiar de vê-la em prantos e nem magoá-la com a minha ira, em não tê-la para mim, em sonhos perturbadores. Não ter que perceber palavras negativas. Recordar um amor platônico de ilusão jovial. Tocar um violão para você, amada, mesmo com a ausência de seus olhos, sempre fixos no horizonte, alheia aos meus encantos e decepções. À minha mente sempre ativa na fantasia de seus perdidos beijos. Eu sou mais um íntimo da noite, com a sua voz presente ou ausente, sem coragem, para partilhar este segredo em cofres lacerados, o algoz da minha tristeza. Mesmo assim, os  meus pensamentos e devaneios, que sempre inspiram os quereres do meu amor e felicidade são inabaláveis, com um profundo desejo de abraçá-la e sufocá-la num só beijo.

segunda-feira, 25 de março de 2024

O destino.

Quis o destino nos ausentarmos de encontros casuais. O tempo passou e nos deparamos eventualmente, passeando pelo Jardim Botânico. Trocamos várias mensagens. Passeamos bastante, com viagens mirabolantes e inesquecíveis. Essa passagem do tempo atuante sobre os seres humanos, que permeiam a nossa jornada pela vida, merecem explicação. Será que as coincidências são sinais do destino? Não sei! Só sei que a direção de rumo de uma pessoa é uma sucessão inevitável de acontecimentos. Lá, naquele jardim florido, onde as flores se renovam, como o calendário das estações do ano, também penso que o meu destino é ir em frente. As emoções desse ciclo são a essência de uma transformação. Se o meu futuro é aceitar com entusiasmo, tudo que me angustia e me alegra, eu aceitarei o que preconizam essas previsões. O amor eterno entrelaçado ao destino, me leva ao encontro raro. O inesperado sempre será uma surpresa já que as nossas juventudes são como o ‘Eu e a brisa’. Que felicidade seria esquecer a dor e ouvir alguém que quisesse me escutar! Claro, se o destino deixar nesse imprevisível envolvimento, à sua chegada naquele parque ornamentado de amor, que acalentará as minhas madrugadas de incertezas, mas em uma só direção. À nossa paz sem ilusão.
 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O teu rosto.

As minhas mãos tremulam. Agora, umedecidas tocam o contorno de teu rosto. Este com feições de felicidade. Quem me dera! Ser compartilhado e proprietário desses preciosos sorrisos, que encantam os meus propósitos. De estar perto de ti, respirar o mesmo ar que oxigena teus pulmões, sufocando todas as desventuras vividas, pela ausência da minha alegria. Ao conhecer-te, os meus olhos partiram-se em dois. A minha outra metade estampada na retina, estas transmitidas ao meu cérebro, deleitam-se em verdades sinceras, sobrepujando meus humildes objetivos de permanecer eternamente ao teu lado. À noite chega e me asfixia ainda mais. Essa tua face que me olha, do fundo de um espelho, são sombras de meus devaneios, onde me faltam palavras e sobram-me imagens. Estas eu guardarei eternamente no meu vibrado coração, porque eu simplesmente, não suporto a ideia de rever o teu retrato escurecer, e os meus sonhos, perecer.


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Prova de fogo.

 

Fui resgatado. Nunca estive tão bem agora. A resposta de Deus veio ao meu coração. O fogo que surgiu em mim veio para provar que tudo na vida tem explicação, mesmo quando olho o seu rosto, que como o sol, sempre brilhante e brasante, esquentam as minhas veias dilatadas com fervor. Lentamente abaixo a cabeça, na esperança de passar minhas turbulências, insofismáveis de amor, no meu enlouquecedor silêncio, guardado em segredo, que sem as chaves no peito, carrego nesse mundo imperfeito, as agruras da dor.


quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Amor em rede social.

 

Meu coração palpita, só em ver dois tiques azuis no meu Zap. Sinal que você leu, e se agita ainda mais, quando recebo seus emojis de carinhas e corações. Toda hora, uma surpresa, e eu eufórico com suas mensagens. Minha sinceridade fica estampada nos meus olhos alegres aos seus recados. Por vezes, escuto vozes em meu inconsciente, que tocam meu coração. Eu não sei se, também, nos seus. Acho que eu não estou em seus planos, seus propósitos reais, mas vivo essa fantasia e ilusão. O que começou na tela em palavras transferidas e áudios revelados desse mundo virtual, o meu coração bate e sempre baterá feliz, sempre que a pequena imagem de seu rosto aparecer, enquanto divago com pensamentos em confetes, dessa fenomenal internet.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Ilusão


Dei muitas voltas pela vida. Subi muitos outeiros. Mergulhei de cabeça, com minhas expectativas, sempre se imiscuindo de assuntos alheios. Não me interesso em viver para outros, e sim pelos outros. Faz-me bem, eu partilhar as minhas convicções. Meus sonhos não foram realizados por mágica. Será que toda a mágica é ilusão? Nos corredores, onde escolas de samba desfilam, as pessoas saem do lugar. Pulam, dançam, extravasam suas alegrias, suas emoções. Para mim, meramente combustível de um sofrido coração perdedor, em mais uma apuração, por quesitos, como: faltas de enredo, harmonia e evolução. Que nessa rede de desenganos, que me envolvem, enfim, finjo em minha mente, de seus lábios sorridentes da minha ilusão persistente. De tê-la eternamente.