segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Fatídico 29 de maio de 2010

 Já era tarde da noite, num sábado, em Vinte e Nove de Maio, estávamos Tânia, Almir, Aline, Augustus, Ramón, Gláucia e eu, estávamos justamente conversando sobre o papai e revendo fotos antigas no computador. Comentamos que a fisionomia dele era imutável, pois não sofrera qualquer mudança que nos caracteriza com o passar dos tempos. No quarto do meu apartamento, ouvi a porta da sala mexer e preocupado em não terem tocado a campainha, fui verificar e ao a abrir a porta não vi uma viva alma. Fora um ledo engano, era a alma do meu pai. Alguns minutos depois, recebi a ligação do meu sobrinho Anderson. Ele me passou a informação da gravidade em que meu pai se encontrava, mas a notícia fatal veio a mim através do meu próprio pai. Inesquecível será esse dia. A sua partida me deixou perplexo. Agora sinto a saudade pulsar nas veias. E sem nos consultar, Deus o levou. O meu pranto já se enxugou. A lembrança é a sabedoria que o pai celestial nos deu. O inconformismo fica em segundo plano, quando nos recordamos dos entes queridos. Às vezes me surpreendo a sós. Retendo a sua trajetória na memória. E nas minhas orações penso em Deus. Ele existe para tranquilizar a saudade.

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