quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Brasil acordou?

Os brasileiros acordaram! E as vistas que estavam remeladas, pararam de chorar. O que se viu nesses últimos dias foi inimaginável aos olhos e ouvidos dos políticos brasileiros. É bem verdade que assistimos cenas de vandalismos com alguns poucos furiosos e também desanimados com o desempenho das elites políticas de nosso país. Por outro lado, a truculência de policiais como sempre, despreparados para essa ação. Mas prevaleceram as manifestações pacíficas. Os brasileiros estão fartos de promessas que não são cumpridas, da elevada cobrança de impostos para a nossa sociedade, sem retorno plausível para o nosso bem estar, razão pela qual, desencadearam essas manifestações. O que determina a consonância entre eleitos e eleitores, são as participações ativas de projetos de políticas públicas que se adéquam aos direitos civis e constitucionais dos indivíduos. As medidas impopulares nunca são bem-vindas, principalmente medidas aviltantes como aumento de tarifas de ônibus. Se o governo federal já havia desonerado os combustíveis e outros custos inerentes ao transporte, quais seriam os motivos para o aumento? Não adianta também transferir esse aumento que foi cancelado para compensar em outra área. Precisamos valorizar a saúde pública, transporte, educação, segurança pública, etc. Nesse papel os governos federal, estaduais e municipais estão coesos, ou seja, não fazem nada ou pouco fazem em detrimento aos interesses do povo. Nessa mesma linha estão os poderes legislativos e judiciários que não se mexem para reformular as nossas velhas leis que permitem impunidades, corrupção, etc. No que tange ao novo pesadelo com a volta da inflação, vimos todos os dias os aumentos substanciais de gêneros alimentícios, vestuários, serviços e etc., sem que houvesse alguma intervenção dos nossos mandatários, alegando que eram fases, e que os aumentos por si só estancariam em breve e que estariam tomando providencias para estabilizar a disponibilidade interna. O que não ocorreu até o momento. O despertar desses jovens ganharam espaço em todo Brasil em virtude das descrenças com os políticos acostumados a desrespeitarem os cidadãos que trabalham mais, ganham menos e são descontados na fonte de seus impostos, sendo assim alijados de quaisquer benesses governamentais. Quanto aos gastos esportivos, não houve um plebiscito para saber o que o povo precisava naquele momento, e mais uma vez foram à Suíça e acertaram que a copa do mundo e as olimpíadas seriam realizadas no Brasil. A FIFA por sua vez obrigou ao nosso governo a reformulação e construção de arenas esportivas, onde foram gastos até agora valores expressivos com recursos mal aplicados. Algo em torno de R$ 30.000.000.000,00 (trinta bilhões de reais) Após a conclusão de alguns estádios, muitos jornalistas reclamaram dos dispêndios, mas as efetivas reclamações emanaram das ruas, vieram do povo. Fala-se em reforma política, mas nenhum partido se posiciona a respeito. O recado vindo das manifestações deixaram os políticos perplexos. Eles colocaram o aparelho de surdez nas orelhas e agora passaram a ouvir as ruas. Os manifestantes, exercendo os seus direitos dentro de uma democracia, farão uma pausa para avaliarem os rumos que tomarão diante do discurso da presidenta Dilma. Será que o Brasil acordará de vez ou ficará na madorna, aguardando novos desmandos de nossos comandantes.

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