terça-feira, 30 de julho de 2024

Abandono de animais.

O abandono de animais é um problema sério e crescente em muitas partes do mundo. Quando um animal é abandonado, ele enfrenta uma série de desafios que podem comprometer sua saúde e bem-estar. Isso inclui a falta de comida, água, abrigo e cuidados médicos. Além disso, animais abandonados muitas vezes se tornam vulneráveis a doenças, acidentes e até mesmo as agressões de outros animais ou pessoas. O abandono pode ocorrer por diversas razões. Alguns responsáveis não têm condições financeiras para manter o animal, outros por subestimarem o compromisso que a posse de um animal exige, enquanto alguns por incapacidade, simplesmente, não querer mais por motivos pessoais ou circunstanciais. Infelizmente, a solução não é tão simples quanto devolver o animal ao seu tutor. Muitos desses animais acabam em abrigos ou nas ruas, onde a situação pode ser ainda mais precária. O impacto do abandono vai além dos próprios animais. Ele sobrecarrega abrigos e organizações de resgate, que muitas vezes enfrentam dificuldades financeiras e estruturais para lidar com o grande número de animais em necessidade. Além disso, a presença de animais abandonados nas ruas pode afetar a segurança pública e criar problemas de saúde pública, como a proliferação de doenças transmitidas por animais. Para combater o abandono de animais, é crucial promover a educação sobre a responsabilidade da posse de ‘pets’ e apoiar políticas que incentivem a adoção responsável. Programas de castração e esterilização também são fundamentais para controlar a população de animais de rua e reduzir o número de abandonos. Além disso, é importante que a comunidade se engaje ativamente no apoio a abrigos e organizações de resgate, oferecendo voluntariado, doações e, claro, promovendo a adoção responsável de animais. Cada ação conta para criar um mundo mais seguro e acolhedor para os animais. Ao assumir a responsabilidade pelo bem-estar de nossos companheiros de quatro patas, podemos fazer uma diferença significativa e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e compassiva.

 

Eu fui uma criança feliz.

Lembro-me com uma clareza surpreendente dos dias em que a infância era uma vasta tela em branco, pronta para ser preenchida com aventuras e sonhos. O mundo parecia infinito, e cada dia trazia novas descobertas e brincadeiras. Os verões eram especialmente mágicos, por férias escolares. Meus amigos e eu passávamos horas correndo pelos campos, imaginando que sermos, naquela época, exploradores em terras desconhecidas. Aquelas tardes intermináveis de sol eram pontuadas por risadas e pequenas travessuras. A sensação de liberdade era palpável, e a alegria, contagiante. O som dos pássaros e o cheiro do mato fresco eram os acordes que compunham a trilha sonora da nossa infância. As brincadeiras eram simples, mas sempre cheias de emoção. Construíamos cabanas com galhos e folhas, inventávamos histórias e aventuras, e jogávamos bola até o sol se pôr. Os brinquedos não precisavam ser sofisticados; um pedaço de corda ou uma pedra bem colocada já bastavam para criar um jogo novo e fascinante. Os dias de chuva eram reservados para a magia, em casa. Montávamos nossas próprias tendas com lençóis e cadeiras, e ali dentro, o tempo parecia parar. Livros se transformavam em portais para mundos encantados, e cada história era uma nova viagem sem sair do lugar. Às vezes, a chuva batendo na janela era como uma melodia suave, criando um ambiente aconchegante para nossa imaginação. Os momentos com a família também eram especiais. As tardes em que ajudava a mãe nos afazeres domésticos. Afinal, lá em casa tinha muita gente, o cheiro de bolos assando no forno e as conversas ao redor da mesa durante as refeições criavam um senso de pertencimento e amor incondicional. As festas de aniversário, com suas decorações coloridas e bolos deliciosos, eram marcos de um tempo em que a felicidade parecia ser um estado constante. Como os tempos de criança deixam marcas inapagáveis em nossa memória? O simples prazer de correr sem destino, a alegria genuína de pequenas conquistas e a sensação de estar completamente imerso em um mundo próprio são lembranças preciosas que carregamos conosco ao longo da vida. À medida que crescemos, a vida pode se tornar mais complexa e desafiadora, mas os momentos da infância permanecem como um refúgio de simplicidade e pureza. Eles nos lembram de quem éramos, do que amávamos e dos quão maravilhosos eram os pequenos momentos da vida. É um lembrete de que, apesar das mudanças e das responsabilidades que vêm com a idade, sempre podemos voltar a esses momentos com um sorriso e um coração cheio de reconhecimento dos melhores momentos vividos nos tempos idos de criança.

 

Sangue nas veias.

Às vezes, sinto como se minhas veias seccionadas fossem o reflexo das minhas emoções mais profundas. O fluxo do meu ser parece interrompido, como se o sangue que uma vez correu vibrante e cheio de vida agora estivesse estagnado, preso em um ciclo de dor e perda.

As veias separadas representam para mim a fragilidade da minha alma, exposta e vulnerável. Cada vez que a vida me atinge com seus golpes inesperados, sinto como se um pouco mais de mim, fosse retirado, deixando um vazio que não pode ser facilmente preenchido. É como se, ao cortar essas veias invisíveis, a essência da minha força e da minha esperança se escoasse, tornando-me mais consciente da minha própria vulnerabilidade.

Nesse estado de desolação, o desejo de recuperação e cura torna-se uma âncora. Espero que, mesmo com as veias divididas, eu possa encontrar maneiras de me recompor, de cicatrizar essas feridas internas e de reencontrar a vitalidade que me permitia viver com plenitude. Que a dor, embora presente seja também um lembrete da minha resiliência e da capacidade de reconstruir, mesmo quando tudo parece fragmentado.

Em meio à dor, há uma pequena chama de esperança que se recusa a se apagar. É a esperança de que, com o tempo, as feridas cicatrizem e que eu possa aprender a viver com as marcas, mas sem permitir que elas definam toda a minha existência. Desejo que, eventualmente, eu encontre um novo equilíbrio e que minhas veias, embora ainda marcadas, voltem novamente, o sangue a fluir com a força e a vida que me fazem seguir sempre em frente, amparado por dias melhores de desejos e esperanças, olhando com gratidão, acreditando que o melhor está por vir.

 

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Meus olhos.

Olhos meus! Esses movimentos dos meus sentidos, os faróis da minh’alma.

Que desenham no infinito, as fantasias de jornadas achadas e perdidas.

Cores e sonhos que acalmam o humor, que me extasia.

Reflexos de um mundo bonito, como a brancura de espuma.

Desbravando horizontes sem fim em retinas, retidas em fotografias.

Olhos que brilham como estrelas no céu. Estes, um mistério profundo.

Cada olhar é um doce véu, revelando os segredos do mundo.

São as janelas que do meu universo, na espera por trás do olhar.

Quando piscam, soltam mistérios, em histórias de vida e de amor.

Em cada piscar essa magia rara de encantos e sedução.

Olhos meus são poesias, que refletem à luz do dia, sem a total escuridão.

 

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Minhas tardias lembranças.

As mãos em que eu acariciei. Os lábios que eu toquei. Assim ficaram gravadas as minhas dez digitais em seu corpo. Essas, não se apagam das minhas lembranças. São memórias, intensas e profundas, como se cada toque e cada beijo tivessem deixado uma marca, permanente em você. Às vezes, as lembranças dessas experiências podem ser tão vívidas que é difícil não se perder nelas. É como se cada detalhe permanecesse registrado em sua mente, resistindo ao passar do tempo. Foi um amor num crepúsculo de uma tarde dourada, onde o sol se despede com um último abraço de calor. No entanto, mesmo nos momentos mais turbulentos, a chama nunca se apagou completamente. Agora, nessas memórias de fotografias desbotadas e maltratadas, mais ainda cheias de vida, eu ainda me indago nestes comentários de solidão em pensamentos inesquecíveis. Você me fez abstrair de pesadelos obscuros, principalmente, nas tempestades de noites vazias e secretas, de amor e compaixão, em busca de mais um ‘não’.

terça-feira, 16 de julho de 2024

A vida em sua intensidade.

Viver intensamente é abraçar cada momento com uma paixão e vigor que transformam a vida cotidiana em uma experiência vibrante e significativa. Significa estar completamente presente, mergulhando nos altos e baixos da existência com uma entrega total. Quando se vive intensamente, cada riso é genuíno e cada lágrima carrega uma profundidade única. É sobre explorar os limites pessoais, enfrentando desafios com coragem e perseverança. É também abraçar a beleza dos detalhes, encontrando prazer nas coisas simples da vida que muitas vezes passam despercebidas. Viver intensamente não se trata apenas de buscar aventuras radicais, mas sim de encontrar propósito em cada dia, cultivando relacionamentos genuínos e buscando constantemente o crescimento pessoal. É aceitar que a vida é fugaz e preciosa, e merece ser vivida com entusiasmo e gratidão. Ao viver intensamente, estamos mais conectados com nossas emoções e com o mundo ao nosso redor, passivo em aspirações de felicidade. Valorizamos cada experiência como uma oportunidade de aprendizado, lições bem dadas no autoconhecimento. É em fazer da vida uma jornada de descoberta e plenitude, onde cada momento conta e contribui para a construção de uma existência rica e gratificante. Enfim, as intensidades de uma vida, são como águas dos rios. Correm para o mar. O mar da alegria incessante.

 

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Um novo amor.

No silêncio dos bares da vida, onde os murmúrios são confissões entre copos, eu a encontrei. Um novo amor que se achava perdido, há tempos. Sentada com pensamentos ignorados por mim, uma linda mulher. Um presente de Deus, esculturada em meus longínquos sonhos. Quando eu a vi, ressurgiu-me a alegria de viver para um novo destino, em que meu coração voltou a sorrir cadenciado de alegrias e prazer. Entre goles e canções de nostalgias itinerantes, eu a desnudava com meus olhos de paixão. Seus olhos brilhavam como estrelas, refletindo histórias por contar. Assim, nos versos que o destino escreveu eu a ofereci na dança do acaso, uma linda canção suave e romântica em compassos harmonizados, com pernas entrelaçadas, que nos guiavam em sincronia e as intenções dos nossos corpos. Esse encontro foi poesia viva, orquestrada por loucuras e felicidade, entre risos e segredos repartidos, no balanço suave da noite, e no perfume dos amores recém-criados. Penso que nesses bares da vida encontramo-nos em novo capítulo a desabrochar, onde cada verso foi um beijo trocado, e cada momento, um eterno amar. Por isso, brindo ao nosso amor descoberto, nas esquinas dos botecos das desventuras, onde se reúnem os desesperados pelas derrotas, onde os destinos sussurram seus planos, malsucedidos de carências, a procura de um verdadeiro amor. A poesia se faz real e infinita, enquanto as luzes dos bares estiverem acesas. Nas veredas de nossos sentimentos, sempre haverá uma linda mulher, a eterna companheira das nossas fantasias.


domingo, 14 de julho de 2024

Na tristeza da minha Rosa.

Na bruma leve das paixões passadas, a rosa triste desfolha-se lentamente. Seu perfume, e agora melancólica, espalha-se no ar, sutil e ausente, por onde os espinhos em vozes consoladoras perfuram minhas veias. Eles sorriem para mim, em meus olhos comoventes, marejados de tristezas.

As pétalas, outrora viçosas e vivas, agora tingidas de sombras do passado, refletem as dores das lágrimas caídas, em cada gota, um amor despedaçado. Ah! Rosa, para mim, triste, símbolo de saudade. Teus ferrões cravados em meu peito marcam a minh`alma com sua profundidade, da paixão que se foi na dor da saudade.

No jardim do coração, tu és a ferida, que cicatriza devagar e sem pressa. Mesmo assim, tua beleza perdida em meu interior, que ainda me encanta e apesar da amargura, que me afaga e rasga-me em espaços preenchidos de ilusão, tu és a minha rosa triste. Bela e singela, em que o teu amor me ensinou em tempos compartilhados, de que mesmo após o meu padecer, atua na luz da janela, em tua partida, gemendo órfão sem despedidas, em esperanças brotadas de todos os sofrimentos.

O meu destino será como de um beija-flor, que dança no ar com tal fulgor, com suas asas brilhantes, como aurora, beijando flores com tanta dor, que em poesia viva bailam no firmamento, na distância do seu amor.

 

sábado, 13 de julho de 2024

Solidão, e um sussurro indescritível.

Os sussurros da solidão são como os ecos estrondosos de pensamentos não compartilhados, murmurando nos cantos mais sombrios da alma. Eles se manifestam quando a companhia se dissolve e o silêncio se torna mais tangível do que qualquer palavra. É nesses momentos que a solidão não é apenas a ausência de outros, mas uma presença palpável, uma entidade que murmureja ao ouvido da mente inquieta. As dores se unem ao desprazer da solidão. Os segredos do isolamento podem ser melancólicos, lembrando-nos de tempos perdidos e pessoas distantes. Eles ecoam com as memórias de momentos compartilhados que agora parecem estar congelados no tempo. Cada sussurro é um lembrete de que somos seres sociais, ansiando por conexão e pertencimento. Por outro lado, eles são também, às vezes, introspectivos, o qual cria uma oportunidade para a reflexão profunda e o autoconhecimento. Na quietude do isolamento, nossos pensamentos mais íntimos e nossas emoções mais profundas revisitadas, sem máscaras ou fachadas para escondê-las. No entanto, os sussurros da solidão podem ser desconfortáveis, às vezes até assustadores. Eles nos confrontam com nossos medos mais profundos e nossas inseguranças mais ocultas. A falta de distrações externas nos obriga a encarar a nós mesmos de frente, sem filtros nem escapismos. Assim, os sussurros da solidão são uma dualidade e simultaneamente, um lembrete da nossa humanidade compartilhada e da nossa singularidade individual. Eles nos desafiam a encontrar um equilíbrio entre a necessidade de conexão com os outros e a importância crucial de cultivarmos um relacionamento saudável e compassivo conosco mesmos. Vejo-me no espelho, o cúmplice do tempo, mas não quero a solidão, como companheira, no tempo que me resta.

 

 

terça-feira, 9 de julho de 2024

Meu lar, meu aconchego.

Meu lar é um refúgio onde cada canto guarda histórias, memórias e um toque especial de conforto. Desde a porta que se abre calorosamente aos que chegam até os cantos mais recônditos, cada espaço é preenchido com uma atmosfera acolhedora que me envolve assim que retorno ao fim do dia. Na sala, o sofá macio é um convite ao relaxamento, enquanto as estantes exibem não apenas livros, mas lembranças de viagens e momentos felizes. A luz suave que entra pela janela ilumina a mesa da cozinha, onde tantas conversas e refeições foram compartilhadas entre amigos e familiares. O quarto, com suas cores serenas e a cama que parece abraçar, é onde encontro paz e descanso. Cada detalhe foi escolhido com cuidado para criar um ambiente que não é apenas bonito, mas também acolhedor. No correr do dia-a-dia, nesses pequenos e importantes detalhes, que eu sinto o verdadeiro aconchego: o aroma familiar que vem da cozinha ao preparar uma refeição, o som reconfortante da chuva batendo suavemente na janela, ou mesmo o silêncio tranquilo das manhãs de domingo. Meu lar não é apenas um espaço físico; é onde minha alma encontra descanso e meu coração se aquece. É o lugar onde posso ser completamente eu mesmo, cercada pelo que me é familiar e querido. Este é o aconchego do meu lar, onde cada dia começa e termina com uma sensação de pertencimento e paz.

 

As dores da velhice.

Na medida em que envelhecemos, o corpo e a mente passam por mudanças significativas que podem trazer consigo dores e desconfortos diversos. Fisicamente, articulações que antes eram ágeis agora podem doer com o movimento, enquanto a flexibilidade diminui. Dores nas costas, nos joelhos e nas articulações tornam-se frequentes. Além disso, condições crônicas como artrite e osteoporose podem se desenvolver ou piorar, contribuindo para a sensação de desconforto constante. A velhice também traz desafios emocionais e psicológicos. Muitas vezes, lidamos com a perda de amigos e entes queridos, o que pode levar a sentimentos de solidão e tristeza. A memória pode não ser tão nítida como antes, e enfrentamos o desafio de lidar com mudanças na independência e na autonomia. Isso pode levar a uma sensação de perda de identidade e propósito. É importante reconhecer e respeitar essas dores da velhice, tanto físicas quanto emocionais. Cuidar da saúde física, manter-se ativo mental e emocionalmente, além de buscar apoio social e médico quando necessários são os principais passos, esses, essenciais para promover o bem-estar na terceira idade.

A minha jornada pela vida.

Ao longo da minha jornada, tenho enfrentado decisões que moldaram quem sou hoje. Cada escolha foi uma encruzilhada, onde o peso dos meus propósitos se fez sentir. Desde escolher minha carreira até definir meus relacionamentos, cada passo foi uma oportunidade de crescimento e autoconhecimento. As preferências nem sempre foram fáceis. Muitas vezes, me deparei com dilemas que exigiam coragem para seguir à frente de meus projetos. Optei por seguir minha paixão em vez de um caminho mais seguro, buscando a realização pessoal acima de convenções sociais. Essas escolhas me ensinaram a importância da autenticidade e da determinação. Em outras ocasiões, priorizei ser flexível e adaptável, permitindo que circunstâncias imprevistas me levassem por caminhos inesperados. Aprendi que não são apenas as vontades que importam, mas como reagimos a elas e como ajustamos nosso curso quando necessário. Ao longo desse processo, também assimilei com meus erros. Algumas precedências não deram os resultados esperados, mas cada uma delas me proporcionaram lições valiosas. Refleti também, a ser mais cuidadoso nas minhas futuras definições, avaliando não apenas as possíveis recompensas, mas também os riscos envolvidos. Primeiramente, minhas escolhas na vida refletem meus valores e aspirações. Escolhi buscar o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, priorizando minha saúde mental e bem-estar. Optei por construir relacionamentos significativos baseados em respeito e empatia. Escolhi desafiar-me constantemente, buscando sempre novas oportunidades de aprendizado e crescimento.

segunda-feira, 8 de julho de 2024

O inesperado, fazendo surpresa.

Hoje, ao abrir a porta de casa, fui recebido por um cenário totalmente inusitado. Balões coloridos flutuavam pelo ar, confetes espalhados pelo chão e um bolo enorme ocupava a mesa da sala. Fiquei perplexo por um momento, até perceber que meus amigos e familiares estavam ali, sorrindo e aplaudindo. Era meu aniversário, e eles organizaram uma festa surpresa incrível. A emoção tomou conta de mim, enquanto abraçava cada um, grato por aquele gesto tão carinhoso e completamente inesperado. Na vida, temos muitas surpresas boas, ruins e casuais. Não busque a felicidade muito longe. Ela pode estar mais perto do que você imagina! Quando o inesperado lhe sorri, pode ser surpreendente. Ele sempre trará alguém que queira lhe escutar. As pessoas de atitudes, de surpresas extemporâneas são assim. Portanto, chore, ria, dance, cante, corra e viva. Não tenha medo de fortuitos! As pessoas se surpreendem com as mudanças, sem prévios, em ligações e poesias.

 

O que é felicidade!

A felicidade é um estado emocional positivo e duradouro caracterizado por sentimentos de contentamento, alegria, prazer e bem-estar geral. É uma experiência subjetiva que pode ser influenciada por diversos fatores, como relacionamentos interpessoais satisfatórios, realização pessoal, saúde física e mental, e a capacidade de lidar com desafios e adversidades da vida. Para algumas pessoas, a felicidade pode estar relacionada a conquistas materiais ou objetivos específicos, enquanto para outras, pode ser mais ligada a um sentido de propósito, conexão espiritual ou simplesmente apreciar o momento presente. Em resumo, a felicidade é multifacetada e única para cada indivíduo, refletindo suas necessidades, valores e circunstâncias de vida. Alguns procuram garantir a felicidade, por meio da busca contínua pelos prazeres da vida. Ainda que nunca alcancemos plenamente a felicidade que buscamos, não conseguimos abdicar dessa busca.

 

domingo, 7 de julho de 2024

Ecos do silêncio.

É madrugada. O universo repousa em calmaria, os ecos do silêncio emergem como murmúrios suaves da alma. As quietudes, em que as palavras, não ditas, em suas vidas próprias, dançam entre os pensamentos, como folhas ao vento. A mudez do alvorecer não é apenas a ausência do som, mas sim o eco de todas as emoções contidas. As verdades escondidas ressoam, os suspiros não ouvidos repercutem os sonhos adormecidos. No seu abraço tranquilo, encontramos um refúgio onde a mente se aquieta e o coração encontra paz. Nesses brados de repouso, podemos ouvir a nossa própria essência, sem distrações ou máscaras. É como se cada respiração fosse um poema sussurrado pelo universo, recordando-nos da beleza simples de existir. Nele, os momentos se desdobram lentamente, como páginas de um livro antigo, revelando segredos guardados e memórias enterradas. No entanto, o repouso não é apenas contemplação. É também uma canção sem palavras que acalma as tempestades internas e nos conecta com o infinito. Ele nos ensina a escutar não apenas com os ouvidos, mas com o coração aberto, captando os sinais sutis que a vida nos envia. Assim, nos ecos da paz, descobrimos que não estamos sós. Cada suspiro, cada pensamento, cada sentimento reverbera em harmonia com o universo, criando um tecido invisível que une todas as coisas. É nesse espaço de serenidade que encontramos a verdadeira profundidade do nosso ser e a beleza da simplicidade que reside em cada momento. Esses são os significados mais profundos, introspectivos e reflexivos, diferentemente de ecos da solidão que geram o medo de uma desoladora mulher nua, encolhida em suas intensas emoções.

sábado, 6 de julho de 2024

Poema a uma mulher especial.

Entre pétalas de seda e aroma doce.

Desponta a beleza que encanta e floresce.

Como rosas em jardim, tão suaves e raras.

Tu és mulher, um verso que do meu tempo, em esperas.

 

Teu sorriso, um botão que se abre ao sol.

Desvelando cores que o coração extasiou.

Tu és a rosa que desabrocha em ternura.

Que em teu ser, a natureza encontra a doçura.

 

Cada pétala é um traço de tua essência.

Cada espinho, um aviso com benevolência.

Em teus olhos que repousa a luz do amanhecer.

Em teu coração, a paz que o meu mundo deseja.

 

Rosa de suavidade e força em harmonia.

Tu és a flor que inspira e na calma, que me guia.

Que tu sejas sempre a rosa que embeleza o meu caminho.

Mulher, tu és a poesia que o meu universo abraçou com carinho.

Namorados de filhas e netas.

Os namorados das nossas filhas e netas ocupam um lugar especial em nossas tensões. Como guardiães do coração delas, queremos o melhor para as nossas meninas, e isso inclui a pessoa com quem escolhem compartilhar suas vidas. Quando uma filha ou neta apresenta alguém novo, é natural que nos perguntemos sobre quem ele é das suas intenções e como eles tratam aqueles que amamos. Queremos ter certeza de que eles valorizem e respeitem nossas filhas ou netas, que as tratem com carinho e consideração. Nossos desassossegos também se estendem ao futuro deles juntos aos futuros parceiros, nesses inícios e desdobramentos das interações, do casal. Queremos que elas sejam felizes e realizadas, e isso significa estar atentos a sinais de afinidades saudáveis ​​e de apoio mútuo. Entretanto, é importante equilibrar nossas inquietações com confiança e respeito pela autonomia delas. Cada relacionamento é único e elas devem ter a liberdade de tomar suas próprias decisões, mesmo que isso signifique cometer erros ao longo do caminho. Portanto, nossas preocupações não são apenas sobre proteger, mas também sobre apoiar e orientar quando necessário. Estamos aqui para oferecer conselhos quando solicitados e para ser um porto seguro, sempre pronto para ajudar e proporcionar suporte emocional. Por fim, os namorados de nossas filhas e netas são uma parte importante de suas vidas e merecem nossa consideração e respeito, da mesma forma que esperamos que eles tratem as pessoas que amamos com apreço e amor genuíno.

 

sexta-feira, 5 de julho de 2024

A paixão.

A paixão é uma força poderosa que impulsiona os seres humanos a se dedicarem intensamente a algo ou alguém. Ela pode se manifestar de diversas formas, seja no amor romântico, na dedicação a uma causa, no trabalho incansável por um objetivo ou na busca por um passatempo, que traz satisfação pessoal. No contexto do amor, a paixão é muitas vezes descrita como uma experiência arrebatadora e avassaladora, onde os sentimentos são intensos e profundamente emocionais. É o fogo que aquece o coração e faz com que as pessoas se sintam vivas, capazes de grandes gestos e sacrifícios em nome do ser amado. No âmbito das aspirações e objetivos pessoais, a paixão se traduz na motivação intrínseca que impulsiona indivíduos a superarem obstáculos, persistir diante das dificuldades e perseverar em direção aos seus sonhos. É o combustível que alimenta a criatividade, a inovação e a excelência em qualquer área de atuação. A paixão também pode estar presente na busca por justiça social, na defesa dos direitos humanos ou na luta por causas ambientais. É o fervor que move os ativistas a enfrentarem desafios enormes e a trabalhar incansavelmente para promover mudanças positivas no mundo. Entretanto, a paixão não está isenta de desafios. Quando descontrolada, pode levar a comportamentos impulsivos, a decisões precipitadas e a consequências indesejadas. Por isso, é importante cultivar um equilíbrio saudável entre a paixão e a razão, permitindo que a intensidade emocional seja canalizada de maneira construtiva e benéfica. Em resumo, a paixão é uma emoção fundamental na vida humana, capaz de inspirar, transformar e moldar o nosso caminho. Quando direcionada com sabedoria e equilíbrio, ela se torna uma fonte poderosa de energia criativa e motivação pessoal, proporcionando significado e realização às nossas vidas.

 

 

Sintonia mental.

A sintonia mental entre duas pessoas é como uma dança fluida de pensamentos, emoções e entendimentos mútuos que se entrelaçam de maneira natural e harmoniosa. É como se ambas as mentes estivessem em sintonia, vibrando na mesma frequência, criando uma conexão profunda e quase instintiva. Quando duas pessoas estão em sintonia mental, há uma capacidade única de se entenderem sem palavras. Existe uma sintonia nas ideias, uma resposta intuitiva aos sentimentos do outro, e uma habilidade de antecipar as necessidades e desejos mútuos. É como se houvesse uma linguagem própria sendo falada entre elas, uma linguagem que vai além das palavras e se manifesta em gestos, olhares e pequenos sinais. A sintonia mental pode ser desenvolvida temporalmente através de experiências compartilhadas, conversas profundas e um genuíno interesse em compreender o mundo interior do outro. É um processo de construção de confiança e empatia, onde cada parte se sente verdadeiramente ouvida e compreendida. Essa conexão não é apenas intelectual, mas também emocional e espiritual. Envolve uma afinidade de valores, objetivos e visões de mundo que se complementam e se enriquecem mutuamente. Quando duas pessoas estão em sintonia mental, há uma impressão de conforto e segurança, uma sensação de que encontraram um espaço onde podem ser totalmente autênticas e aceitas. No entanto, a sintonia mental não, é algo que acontece automaticamente com qualquer pessoa. É uma rara e preciosa harmonia que surge quando duas mentes se alinham de maneira especial e única. É um presente que fortalece os laços humanos e enriquece as experiências compartilhadas, tornando cada momento mais significativo e profundo.

 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Resiliente com minha capacidade.

Na teia do destino, eu tecerei meu caminho. Com determinação firme, rumo às minhas metas. Não há obstáculo que me faça recuar, pois, acredito na força que em mim, habita, incessantemente a pulsar. Sou feito de sonhos que alimentam minha alma, de coragem que enfrenta qualquer vento e qualquer calma. Nas adversidades, encontro minha oportunidade, de mostrar ao mundo minha verdadeira identidade. Não importa quantas vezes eu caia sempre me levantarei com a fé que me guia. Sou feito de estrelas. Brilho no escuro das incertezas. Minha capacidade é minha maior riqueza. Acredito no poder que reside em meu ser. Nas asas da esperança, eu posso florescer. Não há limite para quem crê em seus próprios propósitos, mesmo que este seja penoso, porque o verdadeiro sucesso vem do esforço e do empenho. Portanto, hoje e sempre, direi com sinceridade. Eu acredito na minha capacidade. Resiliência sempre.

domingo, 30 de junho de 2024

Viver intensamente, um grande amor.

No silêncio da noite estrelada, o eco dos sonhos se faz ouvir, palavras suaves, uma melodia encantada no coração, sem solidão, em atitudes de alegrias com a vida, com desejo de partilhar das intenções de sonhadas, vida a dois. Voam os pensamentos como pássaros livres, entre nuvens de saudades e esperanças, não totalmente perdidas e nem exauridas da paixão maior, de sempre tê-la em meus braços. Amá-la intensamente, como poesia dançando entre as estrelas, desenhando constelações de lembranças luminosas. No papel branco, a tinta se derrama, formando versos de luz e emoção, mesmo com a distância de cada palavra, uma história que se aclama, na eterna busca pela expressão de seu rosto e gestos de aceitação. Assim é a poesia, um suspiro da alma, um reflexo do mundo interior, onde sentimentos se encontram, e se transformam em pura inspiração. A minha inspiração, sempre será uma história de amor eterno. A razão de meu viver, intensamente com você.

sábado, 29 de junho de 2024

Cinquenta anos, de união.

Na residência do meu sogro entrei um dia, há cinquenta e seis anos, exatamente neste dia de São Pedro, em que eu jogava a minha rede para uma nova pescaria, com o coração em euforia. Um pedido singelo, um amor por iniciar, mas recebido com ele a manusear a arma de fogo, com carinho e afagos através da velha flanela, nos mínimos detalhes, e a me encarar como um inimigo, bem como um marginal. Hoje eu entendo àquela proteção. “Policial da Civil” e de coração robusto, em proteção familiar, com três filhas para preservar e a testar meu intento com olhar de desconfiança. Um gesto severo, uma prova de respeito, para conquistar a sua filha Tania, um caminho estreito de percalços e abnegações. Entre arma e rigores, floresceu o amor. Na casa do meu sogro, nascia um fervor. Com o tempo e o meu respeitoso projeto de uma nova vida matrimonial, suas bênçãos eu conquistei, e hoje, em memória, esse momento celebro às minhas vitórias, em meio de dificuldades encontradas naqueles tempos de imposições e regras preestabelecidas. Entre limpeza de arma e um gesto tão sério, cresceu nosso amor, firme e verdadeiro. Na casa do meu sogro, um teste e um valor significativo. Hoje, agradeço por tudo, com eterna gratidão e louvor. A minha arma para genros e nora são meus sorrisos que transbordam em alegrias, de tê-los em minha família, sem determinação de tempos e limpeza de artefatos. Na expectativa de que suas famílias sejam harmoniosas com paz e saúde, sempre abençoadas com as armas dadas por que Deus. Primeiramente, fé e resiliência. Assim seja! Um feliz dia para vocês na pescaria de seus objetivos a cada alvorecer.

 


sexta-feira, 28 de junho de 2024

Terceira idade. Um futuro de incertezas.

Na terceira idade, um verso se revela, entre memórias e sonhos que o tempo desvela. Cada ruga é um verso de história vivida. Um poema da vida, escrito com calma, nos olhos cansados que brilham a sabedoria, refletindo experiências nos frutos de anos de vida e de alegrias. Em cada linha, uma história, às vezes, controversa. O amanhã incerto se desfaz em rimas suaves, o presente se eterniza nas palavras que se enlaçam. Nos versos, a esperança renasce a cada canto, e o coração se aquece com a beleza que se descobre. A terceira idade é poesia que transcende em vozes tranquilas ecoadas por recordações preciosas. É a alma que se expressa, serena e atendente. Nos versos da vida, o indeterminado se transforma em arte, em jornada contínua, com coragem e com partes. Assim, em cada poema que o tempo compõe a terceira idade, florescida em versos que são seus próprios dons. Um futuro desconhecido se molda em cada verso escrito, e a poesia da vida, ressoa como um eterno infinito. No fim da jornada, a velhice nos últimos versos com estrofes inspiradas e esperadas, em sua finitude, encerra-se o fim do ciclo, mas a poesia da vida jamais se apaga, e no coração de quem ama, ela sempre ficará eternizada.

 

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Amar em silêncio.

No silêncio do meu peito, um grito na escuridão, a paixão por você, que em meu ser ressoa, esvaecem em turbilhões apavorados de consternações. Seus olhos, estrelas que me guiam de um céu distante, iluminam meus caminhos que em espinhos atravessam minha carne de um amor não correspondido, um sonho errante, por agora. Caminho nas sombras do seu desprezo, ao encontro de seu sorriso e um singelo abraço, o novo recomeço desses descaminhos. Busco em vão o brilho do seu olhar, mas encontro a neblina do seu recusar. Meu coração pulsa, insiste, persiste, na esperança tola que ainda resiste aos meus sucessivos agrados, contudo, ignorados. Seu nome, uma melodia que não cessa, num refrão de dor que a alma atravessa. Ainda que, sabendo que não é minha, cultivo em segredo a esta dor que aninha. Pois, amar mesmo em vão, é viver. Um sentimento puro que não posso conter. Então, guardo-lhe em versos e rimas, nas noites solitárias, em sonhos e climas. Apesar de que nunca saiba deste amor, vivo na lembrança do seu suave fulgor e na esperança que o meu silente intento desperte em chamas a agonia de mais um dia, o meu coração desalinhado pelas emoções ressentidas.

 

terça-feira, 25 de junho de 2024

Uma paixão silenciosa.

Nos seus olhos o mistério do luar, em brilhos tresloucados que me dizem tudo. Seu sorriso é o sol e a lua, que iluminam meus dias e noites, em sonhos resilientes de alegrias e paixões. Em cada gesto seu, com a batuta silente e coordenada em harmonias, como o seu corpo em simetria, entrelaçado ao meu, como em danças de valsas ou boleros, em que você a maestrina, que envolve e conduz o meu coração, em melodias apaixonadas, em danças provocativas e celestiais. Seu cabelo é como a seda ao vento a bailar, seu toque suave, como brisa a me acariciar. Na sua carne, eu encontro a alegria que inspira, E em seus braços e abraços, meu mundo se refaz, na fantasia de dançar e amar. Você é a musa que insufla meus versos apaixonados, A doce melodia que embala meus sonhos. Seus passos são poemas que ecoam no ar, E mesmo sem o seu amor, um tesouro que guardo com carinho, em razão das minhas palpitações, uma morada da minha ilusão.