sábado, 29 de junho de 2024

Cinquenta anos, de união.

Na residência do meu sogro entrei um dia, há cinquenta e seis anos, exatamente neste dia de São Pedro, em que eu jogava a minha rede para uma nova pescaria, com o coração em euforia. Um pedido singelo, um amor por iniciar, mas recebido com ele a manusear a arma de fogo, com carinho e afagos através da velha flanela, nos mínimos detalhes, e a me encarar como um inimigo, bem como um marginal. Hoje eu entendo àquela proteção. “Policial da Civil” e de coração robusto, em proteção familiar, com três filhas para preservar e a testar meu intento com olhar de desconfiança. Um gesto severo, uma prova de respeito, para conquistar a sua filha Tania, um caminho estreito de percalços e abnegações. Entre arma e rigores, floresceu o amor. Na casa do meu sogro, nascia um fervor. Com o tempo e o meu respeitoso projeto de uma nova vida matrimonial, suas bênçãos eu conquistei, e hoje, em memória, esse momento celebro às minhas vitórias, em meio de dificuldades encontradas naqueles tempos de imposições e regras preestabelecidas. Entre limpeza de arma e um gesto tão sério, cresceu nosso amor, firme e verdadeiro. Na casa do meu sogro, um teste e um valor significativo. Hoje, agradeço por tudo, com eterna gratidão e louvor. A minha arma para genros e nora são meus sorrisos que transbordam em alegrias, de tê-los em minha família, sem determinação de tempos e limpeza de artefatos. Na expectativa de que suas famílias sejam harmoniosas com paz e saúde, sempre abençoadas com as armas dadas por que Deus. Primeiramente, fé e resiliência. Assim seja! Um feliz dia para vocês na pescaria de seus objetivos a cada alvorecer.

 


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