Na residência do meu sogro entrei um dia, há cinquenta e seis
anos, exatamente neste dia de São Pedro, em que eu jogava a minha rede para uma
nova pescaria, com o coração em euforia. Um pedido singelo, um amor por
iniciar, mas recebido com ele a manusear a arma de fogo, com carinho e afagos através
da velha flanela, nos mínimos detalhes, e a me encarar como um inimigo, bem como
um marginal. Hoje eu entendo àquela proteção. “Policial da Civil” e de coração
robusto, em proteção familiar, com três filhas para preservar e a testar meu
intento com olhar de desconfiança. Um gesto severo, uma prova de respeito, para
conquistar a sua filha Tania, um caminho estreito de percalços e abnegações. Entre
arma e rigores, floresceu o amor. Na casa do meu sogro, nascia um fervor. Com o
tempo e o meu respeitoso projeto de uma nova vida matrimonial, suas bênçãos eu conquistei,
e hoje, em memória, esse momento celebro às minhas vitórias, em meio de dificuldades
encontradas naqueles tempos de imposições e regras preestabelecidas. Entre
limpeza de arma e um gesto tão sério, cresceu nosso amor, firme e verdadeiro.
Na casa do meu sogro, um teste e um valor significativo. Hoje, agradeço por
tudo, com eterna gratidão e louvor. A minha arma para genros e nora são meus
sorrisos que transbordam em alegrias, de tê-los em minha família, sem
determinação de tempos e limpeza de artefatos. Na expectativa de que suas
famílias sejam harmoniosas com paz e saúde, sempre abençoadas com as armas dadas
por que Deus. Primeiramente, fé e resiliência. Assim seja! Um feliz dia para
vocês na pescaria de seus objetivos a cada alvorecer.
sábado, 29 de junho de 2024
Cinquenta anos, de união.
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