No silêncio dos bares da vida, onde os murmúrios são confissões
entre copos, eu a encontrei. Um novo amor que se achava perdido, há tempos. Sentada
com pensamentos ignorados por mim, uma linda mulher. Um presente de Deus,
esculturada em meus longínquos sonhos. Quando eu a vi, ressurgiu-me a alegria de
viver para um novo destino, em que meu coração voltou a sorrir cadenciado de
alegrias e prazer. Entre goles e canções de nostalgias itinerantes, eu a
desnudava com meus olhos de paixão. Seus olhos brilhavam como estrelas, refletindo
histórias por contar. Assim, nos versos que o destino escreveu eu a ofereci na
dança do acaso, uma linda canção suave e romântica em compassos harmonizados, com
pernas entrelaçadas, que nos guiavam em sincronia e as intenções dos nossos corpos.
Esse encontro foi poesia viva, orquestrada por loucuras e felicidade, entre risos
e segredos repartidos, no balanço suave da noite, e no perfume dos amores
recém-criados. Penso que nesses bares da vida encontramo-nos em novo capítulo a
desabrochar, onde cada verso foi um beijo trocado, e cada momento, um eterno
amar. Por isso, brindo ao nosso amor descoberto, nas esquinas dos botecos das
desventuras, onde se reúnem os desesperados pelas derrotas, onde os destinos
sussurram seus planos, malsucedidos de carências, a procura de um verdadeiro
amor. A poesia se faz real e infinita, enquanto as luzes dos bares estiverem
acesas. Nas veredas de nossos sentimentos, sempre haverá uma linda mulher, a eterna
companheira das nossas fantasias.
segunda-feira, 15 de julho de 2024
Um novo amor.
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