terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Os dois focos do olhar.

Quem olha para fora vê o mundo como um convite constante aos sonhos. São paisagens, conquistas, pessoas e possibilidades que despertam desejos e alimentam a imaginação. Sonhar é essencial: é o que nos move, inspira e dá direção aos nossos passos. Ao observar o que está além de nós, criamos metas, idealizamos futuros e acreditamos em algo maior. Mas é quando olhamos para dentro que o verdadeiro despertar acontece. O encontro consigo mesmo, exige silêncio, coragem e honestidade. Ao voltar o olhar para o interior, reconhecemos nossas emoções, limites, medos e forças. Esse despertar não é imediato nem confortável, mas é transformador. Ele nos faz entender não apenas quem gostaríamos de parecer, mas quem realmente somos. Sonhar aponta caminhos; despertar revela verdades. Um completa o outro. Não basta apenas desejar o mundo se não compreendemos o coração que deseja. Da mesma forma, o autoconhecimento ganha sentido quando nos impulsiona a viver e agir no mundo. Assim, viver com plenitude é equilibrar esses dois movimentos: olhar para fora para sonhar com o que pode ser, e olhar para dentro para despertar para o que já somos. É nesse equilíbrio que a vida encontra profundidade, propósito e autenticidade.


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