quarta-feira, 13 de maio de 2020

À Carolina



Fechei os olhos. O sono veio a me acompanhar. O meu espirito via as minhas pálpebras tremendo involuntariamente. Essa vibração é a agonia que eu sinto de ficar preso em casa, sem opção. E como num passe de mágica vem o sonho. Esse que faz sentir-me revigorado. E nesse sonho havia uma pessoa especial no coral de branco. Era você! Você que alimenta a minh‘alma. A melodia era de um dos maiores maestros do Brasil. Jobim! Eu sei que vou te amar. Eu não estava desesperado. Porque havia uma sintonia com a sua voz destacada no grupo. Nesse meu sono, anteriormente, você chorava. A minha ausência a deixava triste. Não, eu não quero que você sofra desventuras. Não pretendo também fazê-la chorar. Apesar da minha avançada idade, espero viver bastante ao lado seu, minha neta Carolina. Hoje, um dia especial, afinal são oito meses de vida, espero acompanha-la por toda a minha vida e no infinito eu serei a estrela que brilhará nos seus sonos e sonhos sem despedida.

sábado, 9 de maio de 2020

À minha mãe


Gotas de lágrimas caíram dos meus olhos.
Ouvi um balbuciar que vinha dos ventos.
Perfeição! Mãos que exaltam instruções.
Gestos que enobrecem os corações.
Sinto a falta da sua conversa, seus conselhos, sua delicadeza.
As lembranças que eu trago da sua luta cuidando de mim.
O seu aleitamento me fez uma pessoa imune às agruras da vida.
A sua sombra era o meu escudo, aonde eu ia se você quisesse.
Hoje o vento frio, que entra por minha janela, me deixa apreensivo.
Não pelo medo, mas pela saudade, e, o que essa perda me causou.
Caminho sozinho nesse espaço de tempo com muita sensatez.
E ao encontro do vento em que ouço a sua voz.
Eu me pergunto!
O que seria de mim, nesse mundo em todas as manhãs?
Se não fosse a memória do amor incondicional da minha mãe.
Você partiu. Eu fiquei. Mas o meu coração compartilha todos os dias, um pedacinho de você.
Se você veio perguntar como eu estou.
Eu lhe respondo! Sinto a falta do seu amor, minha nobre e inesquecível mãe!

domingo, 19 de abril de 2020

Otimismo




Hoje eu acordei disposto a tomar uma iniciativa. Eu quero e posso regular a minha vida para colher o futuro frutos da velhice. Eu tenho que agir agora. Eu terei que ser preciso e focar somente em meus objetivos. Eu não reclamo mais dos políticos, esses vermes, que não fazem nada pela população, visando somente em se locupletarem do erário público. Eu tomei o meu lauto café da manha, coloquei a minha farda de ginastica e comecei a correr no famoso parque da minha região, sem antes da tradicional ginastica de aquecimento corporal. Com o microfone colado aos ouvidos, eu comecei a correr, ouvindo a musica do famoso compositor de concertos. “Vivaldi”. “As quatro estações” a minha preferida. E nesse compasso frenético as minhas pernas fazem a harmonia com essa lindíssima musica, acompanhada por quatro sonetos ao violino do mestre, Ainda nesse parque arborizado, e sempre correndo, eu criei um estratagema para a minha vida. No caminho, observo os pássaros livres gorjeando e porque comigo seria diferente? O suor que começava a cair do meu rosto que simboliza o passado ruiu. Esse, ao chão secará sobre o sol. A minha mente se abriu e a esperança me renovou. Eu acho que projetei a minha vida de forma errada, mas pelo menos eu acredito que eu posso mudar. Nós mudamos o tempo todo e eu precisei de um tempo confinado pela pandemia para acordar e ver que a vida mentirosa de adultos poderosos não significam nada, pelo menos para mim. A ilusão é uma das piores causas e geram discussões. Para a psicologia ela é uma esperança que não tem fundamento. Mesmo assim criei na minha mente um novo projeto de vida. Despertei! Acorde você também! Eu estou disposto a enfrentar positivamente as dificuldades. Não reclamo mais, não me aborreço mais, não reluto mais. A vida é muito curta e porque encurtá-la mais. Temos quatro estações ao ano, e eu não pretendo ficar sozinho na “estação” para a eternidade, aguardando o expresso passar. Valha-me Deus!

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Queda de braço


Mais uma vez assistimos embates entre o executivo e porta voz do Ministério da Saúde. O presidente Bolsonaro, que por vontade própria colocou à disposição, o cargo de Ministro, Luiz Henrique Mandetta divergem em suas opiniões. Essas relações desgastadas estão insustentáveis. Nessa segunda feira, dia seis de abril, foi mais uma vez o dia do “FICO”, após uma intensa e calorosa reunião no Planalto. Esses desentendimentos não ajudam em nada o Brasil, justamente com a onda do vírus COVID-19, que avança pela nossa federação. O recuo do presidente em demiti-lo foi por causa da propagação de pesquisas que apoiam o seu ministro em vários escalões de todos os poderes públicos, além das mídias televisivas e virtuais. Considera-se que a medida extrema da demissão de Mandetta, levaria a uma enxurrada de insatisfação da população que o levaria a baixar mais a sua popularidade, perante a opinião publica. Mandetta diz que vai continuar enfrentando o inimigo. Assuntos como isolamento social, se serão usados alguns medicamentos em análise, como o “hidroxicloroquina”, já estão sendo esquecidos pelo Ministério, como também uma boa parcela da população. Essa pandemia tem nome. Briga de egos. E sabemos muito bem que egos aflorados a canetada resolve. A pergunta que deve ser feita, é essa: Esse é o momento! O vírus passará, como Mandetta. Lembremo-nos que ninguém é insubstituível.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Natália Aniversariante do dia



Parabéns, Natália! Desejamos a você toda paz, amor, felicidade e sabedoria do mundo. Que você cresça cada dia mais cheia de sonhos e alegrias. Vinte e oito anos se passaram rápidos. A vida é assim. Temos que aproveitá-la intensamente. Daqui a pouco se iniciará outra etapa da sua estrada. Você já está formada e logo ocupará o seu espaço nesse gigantesco mundo dos desempregados. Tenha paciência, que o seu dia chegará com as bênçãos de Deus. O que você precisar, nós, sua avó e eu estaremos sempre aqui para apoiá-la. Lembre-se que oportunidades são únicas em nossas vidas, e que não podemos desperdiça-las. Que você seja sempre feliz!

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Opinião e divergência


Ainda há tempo para mudar. Opinião é opinião. Agora uma afirmação pode ser verdadeira ou falsa. O chefe da nação brasileira tem diariamente embates desregrados com seus opositores políticos e com a mídia em geral. Acontece que a opinião dele é como se fosse afirmativa com veracidade de convicção. Isso atropela seus pares que ficam embasbacados com suas ideias, conciliadas em suas presunções que prejudica os interesses nacionais. Divergir é natural. Agora remar contra a maré já configura insensatez. Sempre é bom ter efetivamente as informações corretas e não encaminhar quaisquer situações opostas, em outras visões, através de redes sociais sem checá-las. Esses procedimentos verbais do nosso presidente são recorrentes e por sua inabilidade ou irresponsabilidade eclodem com muita rapidez entre as pessoas e os mais pragmáticos aliam-se nessa onda de tirar proveito sobre o bolo que está solado. Falta-lhe discernimento em suas falas corroboradas por alguns parceiros que não se alinham com a nossa realidade. Vivemos então de “disse me disse” com políticos, aliados ou não, meios de comunicação e redes sociais. Isso satura as nossas inteligências que cansada de tantas picuinhas em nada agregam para a melhora em prol do nosso Brasil. Eu prefiro a afirmação verdadeira. Essa sempre irá prosperar. Eu ainda acredito no Brasil, apesar de não acreditar nos homens. Bolsonaro! Tire do bolso a receita correta do bolo, para não desandar, e reparta igualitariamente aos milhares de cidadãos que apostaram na mudança do nosso querido Brasil, as esperanças depositadas nas urnas. E também que Deus o ilumine para escrever claramente, para todos nós suas afirmativas verdadeiras. Quem viver verá. Abraços a todos!

Covid-19. Um perigo.


Mais um dia está passando. Hoje, dois de abril de dois mil e vinte, O sol brilha timidamente. Os poucos passarinhos já não gorjeiam como antes. E eu na minha janela vejo ruas desertas com pouquíssimos carros, e algumas pessoas que saem sem se importar com o aviso de perigo iminente discursados em versos e prosas pelos veículos de comunicações e redes sociais sobre o nosso inimigo numero um. O Coronavírus! Esse não perdoa. Ele faz com que nós deixemos de respirar. Ele sufoca os pulmões. Para quem tem doenças preexistentes, a situação piora, porque ele acelera o óbito. Vidas estão sendo dizimadas em todo o planeta, em especial na Europa e Ásia, disseminada para a maior potencia global. A América do Norte. Então, devemos nos conscientizar que essa pandemia não é passageira como a nuvem, como a chuva, e demais ações da mãe natureza. Essa crise está além das nossas expectativas. Fomos pegos de surpresa e tentamos agora recuperarmos o tempo perdido. Há restrições em vários municípios do Rio de Janeiro. Se não me engano são noventa e dois municípios e todos sem exceção estão tentando frear essa descomedida tribulação. Todos os esforços estão sendo feitos para debelarmos esse mal, mas como o problema é universal e muita gente ainda descrente da situação apresentada não colabora, eu cito aqui o provérbio: “uma andorinha só não faz verão.” Mas voltemos ao assunto. Aguardando a chegada de testes enviada pela China, para verificação efetiva da síndrome, estima-se que a partir da semana que vem, nós tenhamos um grande número de infectados. Devemos assumir a nossa responsabilidade, civilidade e solidariedade, permanecendo em nossas casas, atendendo às solicitações emanadas pelos responsáveis da saúde. Como eu disse no inicio desse texto os passarinhos estão recolhidos antevendo que dias sombrios atravessarão nossos caminhos. Abraços a todos, e que Deus nos proteja!


Confinamento - Covid


Esse confinamento.
Está me deixando louco.
E também me mata aos poucos.
Como um vírus também.
Rezo aos santos, que isso passe.
E que o nosso povo parasse.
De sofrer tanta punição.
E que tem até alguém, que duvide.
Que este invisível covid.
Não irá nos fazer muito mal.
Basta de falar sobre doenças.
Eu continuo com a minha crença.
Rogando a Deus para tudo acabar.


segunda-feira, 30 de março de 2020

A cruz e a espada


Nós amamos ser livres. Toda escolha origina uma abnegação. Nos dias atuais, comovidos pelo espirito cívico e orientados pelos técnicos e professores da saúde, estamos nessa arca mundial que atravessa oceanos, sem saber quais serão os rumos dessa pandemia, provocada pelo coronavírus. Todos nós temos um pouco de Nostradamus e as previsões para o nosso futuro são incertas. Talvez essa fase que hoje nos atormenta seja a ruptura de nossa relação com Deus. Nós somos a imagem e semelhança do magnânimo. Deus nos criou para nos conectarmos, palavra hoje em voga. Mas será que a população mundial se associa aos ensinamentos divinos?  Se a pessoa tiver fé, sempre existirá uma saída. Uma porta nova sempre abrirá. Assim como as opiniões divergem, nesse caso especifico, da doença disseminada no velho continente, muitos brasileiros continuam as suas rotineiras vidas, alheios às informações dos meios de comunicações. Diante dessa adversidade todos nós somos prejudicados. Os que permanecem em suas casas respeitando a quarentena, e os que saem de casa por razões diversas. Algumas justas por sinal. Esses desesperos por uma resposta objetiva desse novo vírus provoca histeria em todas as camadas sociais. Devemos ser unanimes nessa ocasião, pois, o pau que dá em Chico dá em Francisco. E entre a cruz e a espada não pode persistir esse dilema, proseando a letra de um cancioneiro popular, porque usando a espada lutaremos bravamente para que as cruzes fiquem bem longe de nós. Abraços a todos!

Ninguém


Ele vivia de bar em bar, claro nas portas, angariando moedas, com a justificativa que seria para a sua alimentação. Era um prisioneiro da bebida. Vivia caminhando pelas ruas. Dormia ao relento e dependia dos outros para obter suas mínimas refeições. Cotidianamente revirava lixos de residências e estabelecimentos comerciais. Às vezes, à noite, recebia uma quentinha com uma sopinha e um pãozinho, doados de boa vontade, por pessoas que ainda se importam com essa maléfica causa. Não gostava de ser chamado de mendigo. Ele preferia ocultar o seu nome. Dizia ele, que estava ali porque queria. A meu ver sua decisão poderia ter sido causada por violência, abusos domésticos ou outro motivo qualquer. Seria uma forma de punição? Não sei! O coração é terra que ninguém passeia, portanto, todos nós sabemos dos nossos limites ao extravasar nossos sentimentos. Ontem mais uma vez eu o encontrei. Ele estava à sombra, sob uma árvore frondosa, por onde corria um vento agradável, não muito forte.
Eu dei um nome para ele. Seu nome é “Ninguém”. Ele é mais um pária da sociedade. Os párias não têm nomes. Vendo aquele individuo dormindo à sono solto, próximo a uma rua movimentada por carros e pessoas eu me perguntei. O que somos nós, apesar dos descasos por parte dos governantes.  Os moradores de rua, grupos heterogêneos, se relacionam  pela liberdade proporcionada entre si, nas ruas. Os “Ninguéns” têm direitos e deveres, mas são marginalizados em seus direitos já que os seus deveres são esquecidos também. Esses desassistidos vivem pelas ruas sem os olhos da autoridade que se faz de cega. Outro dia eu vi uma aglomeração na calçada da rua. Era um dia muito frio. Eu fui lá e vi um corpo rodeado de velas acesas e deparei com o “Ninguém”. O corpo jazia no chão úmido da madrugada. “Ninguém” morreu sem ajuda médica. Ninguém pensou naquele momento que poderia ter ofertado alguma ajuda. Ninguém se importava com o “Ninguém”. “Ninguém” é de ninguém.

sábado, 21 de março de 2020

Coronavírus


s
Estudos relatam que o vírus não foi criado pelo homem. Portanto descartamos a culpabilidade da China, com a disseminação da doença na cidade de Wuhan. No momento devemos ficar atentos, permanecermos calmos, isolados, e seguirmos as instruções à risca dos profissionais da saúde que veiculam em redes sociais e informativos televisivos. Como sugestão, indico aos amigos colaboradores do meu blog a baixarem o aplicativo Coronavírus – SUS. Ele pode ser baixado em android e smartphone. Lá tem todas as orientações para detectar se a pessoa está contaminada com o vírus e quais seriam os procedimentos adequados para o tratamento. O coronavírus avança pelo Brasil e a expectativa de estancar essa crise ainda está longe de ser definida. Devemos nos cumprimentar com os cotovelos, ficarmos afastados de outras pessoas, higienizarmos as mãos com sabão e álcool em gel e evitarmos, sobretudo o contato com as mãos nos olhos, boca e nariz. Na vida tudo passa e essa pandemia com certeza passará. Oremos ao magnânimo para seguirmos em frente, focados nessa crise momentânea. Que todos estejam com Deus neste momento de dor das famílias que perderam seus entes queridos, que haja conforto a essa famílias enlutadas e que suportemos com muita fé a luta pela nossa sobrevivência. Abraços a todos!

sexta-feira, 20 de março de 2020

Prisão domiciliar



Fomos surpreendidos pela endemia originária na China com um novo diagnóstico: o letal COVID-19. Há alguns dias depois do carnaval o Brasil acordou para esse pragmático caso, que foi se intensificando até os dias atuais. Todos os esforços para barrar o coronavírus estão sendo feitos. O Ministério da Saúde deixou à disposição todo o seu efetivo para explicar à população os procedimentos necessários para não contrairmos a doença. Os poderes executivos estaduais e municipais estão em sintonia com o federal em parte, já que nosso presidente continua reticente às medidas de seu Ministério. A imprensa divulga incansavelmente todos os procedimentos a serem feitos, em especial, aos idosos, que estão mais próximos de contrair e disseminar a doença, causando até à morte. A crise é grave. Enfim, todos em sua maioria, estão empenhados em colaborar, permanecendo em suas casas, atentas às informações divulgadas sistematicamente pelos meios de comunicações, como também em redes sociais. Essa pandemia tem que ser encarada com seriedade e atitudes. Alguns comerciantes e funcionários liberais relutam em acatar às solicitações emanadas dos governos. Alguns decretos relativos à proibição em prol da população estão sendo atendidas. Nesse cenário a quarentena será inevitável. Infelizmente estamos em prisão domiciliar sem tornozeleiras. Quem diria! Um vírus mexeu com o mundo! Ainda não sabemos como debelarmos essa crise. Estudos estão sendo feitos para extinguirmos esse mal, nesse momento crítico. Aqui mesmo no condomínio onde eu moro, um rapaz contraiu o vírus e outro indivíduo, sob investigação. Portanto devemos ficar atentos, isolados e com calma esperar essa crise passar para retomarmos à nossa rotina. Esperamos que todos compreendam essa situação e unidos sairemos mais uma vez desse confinamento domiciliar.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Louvor ao Senhor


Ergo as mãos ao céu.
Sem destemor, ao criador. Senhor!
Deus conforte o seu povo.
Amanheceu de novo.
Em seus braços, a minha fé.
Deus provou o seu amor na cruz.
Ele nunca desistiu de nós.
A maravilha dessa vida.
É saber que na partida.
Ouviremos a sua voz.
E como gota d’água neste mundo.
Não espero um segundo.
Para abrir o meu coração.
Sei que a minha crença é verdadeira.
Vou segui-lo a vida inteira.
Como o sol pelas manhãs.

Garota Zona Sul


Ipanema já não é mais a boa.
A onda agora é pedalar na lagoa.
Redentor é pra onde eu vou.
E lá de cima ver o meu amor.
Mas se ela for embora.
A zona sul também chora.
De tanta dor.
Seu balanço é lindo demais.
Passa dengosa com todos atrás.
Seu gingado está sempre no tom.
Quando caminha pelo Leblon.
Se alguém quiser rever.
Essa estrela aparecer.
É só ir ao Arpoador.
E eu já vou.

Canção para Pedrinho


Lá no Cachambi.
Vive um menino feliz.
Ele me chama de dindo vô.
E é educado com todo o amor.
Aprendeu muito cedo o beabá.
E hoje no colégio militar.
Ele é o futuro da nação.
O orgulho da família Simão.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Mês de dezembro


Bom dia, senhoras e senhores! Chegamos a mais um fim de ano. O mês de dezembro simboliza o nascimento de Jesus. Esse mês, o último, permite que nós reflitamos sobre as atitudes, desejos, realizações e frustrações que se passaram ao longo dos dias em nossos caminhos. Dezembro para mim é o mês de transformação. Fazendo um rápido resumo do ano, podemos deduzir o que deu certo e o errado nesse período. Se não foi o almejado, paciência, o jeito é torcer para melhorar, no novo ano a iniciar. Se você conseguiu superar os obstáculos, é sinal que está no caminho certo. Devemos também rever as atitudes se condizem com o que foi planejado, até espirituais. Para mim dezembro é um mês inspirador. Que nós devamos renascer para superar nossos insucessos. Renascer para melhorar, sempre! Recomeçar sem empecilhos o seu projeto de vida. Sempre teremos uma estrela guia em nossos corações. É só querer! Feliz Natal a todos e que o Novo Ano seja melhor com muita serenidade e saúde.

domingo, 17 de novembro de 2019

Robin Hood as avessas.


Robin era um fora da lei que roubava da nobreza para dar aos pobres, nos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão, àquele das grandes cruzadas. Tinha habilidade com a flecha e vivia na floresta, onde era ajudado por um bando de amigos. Cultuava a liberdade. Reportando aos dias atuais a nossa floresta é Brasília, “Os Robins em sua maioria, os políticos,” fazem acordos mirabolantes, participam de corrupção, roubam a nação e têm muitas habilidades para manobras nos poderes Executivo e Judiciário. Já o Bolsonaro Coração de Leão, eleito majoritariamente, saiu do seu partido e encontrou em sua floresta vários problemas. Nesse quintal após varias disputas hierárquicas, com suspeição de desvios de dinheiro de campanha desencadeou um racha no PSL. Paralelamente a isso o STF soltou o ex- presidente Lula, outro “Robin,” amigo do alheio, para polarizar o tão sonhado concurso à presidência em 2022. Os amigos do STJ miram a liberdade, mas não a impunidade. Bolsonaro com o seu movimento militar age como o grande Ricardo querendo manter as rédeas do jogo politico, mas sem respingos sobre ele. Voltando ao STF, subserviente aos “Robins,” pelos fatos provocados pela Lava-Jato coloca mais lenha na fogueira, soltando os assaltantes do povo, esses além dos já famosos larápios do colarinho branco, divulgados diariamente nos noticiários e redes sociais que na realidade são verdadeiros assassinos e não deveriam sequer usar tornozeleiras eletrônica e sim uma coleira como no filme “Aliança Mortal”. Isso porque pelo nome as alianças desses partidos políticos são mortais em virtude de corrupções  destacadas cotidianamente, porque quando um é preso, delata o outro. Hoje sem um politico pragmático nós brasileiros assistimos o “Rei Bolsonaro,” os “Robins políticos” e o “bando de amigos STF,” sem nenhuma esperança para nós os verdadeiros brasileiros, cumpridores de suas obrigações. Felizmente temos a nossa floresta amazônica. Mas ela poderá um dia chamar-se “Sherwood,” isso se aparecer um verdadeiro Robin Hood para nos libertar, porque “democraticamente” estamos a mercê desse sistema que há 130 anos não corrobora para o bom desenvolvimento do  nosso amado Brasil. Quem viver verá!

sábado, 16 de novembro de 2019

Augustus. Um exemplo de vida!


Há vinte e oito anos, véspera do feriado, precisamente no dia 14 de novembro de 1991, nascia Augustus. Foi um momento diferente em nosso lar. Eu já estava estabilizado e esse evento coroou de êxitos a nossa família. Naquela época, também, nós estávamos em transição, porque íamos para Muriqui frequentemente e amadurecíamos a ideia de morarmos lá, em virtude do inicio da violência desencadeada no Rio de Janeiro. Augustus sempre foi um filho tranquilo. Fazia traquinagens com a Natália, nossa neta e com a sua irmã Aline com aproximadamente sete anos de idade. Eu não cheguei a participar de sua vida inicial por causa do meu trabalho, mas nos fins de semana eu estava com eles atuando também de suas brincadeiras. Augustus sempre foi vidrado em games e eu sempre que podia brincava com ele com alguns jogos. Lembro-me que no jogo “Mortal Kombat”, eu sem querer dei um “fatality” e ele chorou muito achando que eu não queria ensinar como fazer. Ele aprendeu muito rapidamente a andar de bicicleta, aprendeu a jogar  vôlei  e natação no iate de Muriqui e também foi muito aplicado na escola Municipal Nossa Senhora das Graças, tendo inclusive participado e premiado nas Olimpíadas de Matemática, por duas vezes, sendo logicamente um dos melhores alunos daquela unidade de ensino, como também motivo de muito orgulho de seus, e outros educadores. Já na sua puberdade ele veio tentar o concurso na Faetec de Quintino e logicamente foi aprovado se formando em Técnico em Eletrônica. Trabalhou em alguns segmentos de sua área. Mas o passo mais importante para a sua vida foi a sua consagração na formação em Biólogo, obtendo uma boa pontuação no Enem, tendo se formado através da bolsa de estudo, um direito conquistado com muita honra. Estagiou na “Fiocruz”, pós-graduação e hoje com muita dignidade digo com todas as letras: - “Você é um grande orgulho de coragem e relutância em seus objetivos”. Hoje trabalhando em uma grande empresa associada a sua qualificação galga espaços maiores para a sua vida. Parabéns e que Deus sempre o ilumine como também seus caminhos traçados pela sua vida ilibada e inquestionável determinação e propósito. "Nascer para vencer". Esses são os votos de seus pais, irmãos e sobrinhos. Um beijão filho!

terça-feira, 4 de junho de 2019

Augustus


Hoje eu me sinto realizado.
Filhos criados.
E cheio de esperanças.
É uma honra ser o pai de um biólogo.
Uns dos motivos.
Da minha ufania.
Tenho a liberdade de comentar os meus anseios.
E a luta que o fez chegar aqui.
É a razão da minha expressão. 
Filhos crescem.
E se afastam de seus pais.
Mas o respeito continua sempre igual.
Desejo a você felicidades e que siga seu caminho na paz.
Augustus você é o grande símbolo.
O derradeiro filho de seus pais.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Os caminhos desse chão


Vou seguindo os caminhos desse chão.
Sei que estrelas vou colher na imensidão.
Se as rosas falassem e os céus escutassem.
A certeza que eu tenho no coração.
Vou seguindo os caminhos desse chão.
Enxergando os valores do sertão.
Nem as caatingas, sem terras, divididas.
Conseguem enrijecer meu coração.
Descobri que o amor renasceu
É meu destino seguir em frente sem sofrer. Porque!
No céu brilham as estrelas.
Lá no oceano, reflete o luar. E eu aqui a sorrir.
Vendo ondas do mar revirar.
Nos limites dos caminhos desse chão.
Num lamento a violência segue então.
Desigualdades é veracidade.
De norte a sul, pedimos proteção.
Já não posso alimentar a minha ilusão.
Ver que os pobres pedem esmolas e pedem em vao.
Que a impunidade é imoralidade.
Satisfaz só uma parte da nação.
É só dizer que o mundo é melhor.
Num moinho a nossa vida vira pó. Porque!
O tempo desfaz as marcas.
Da voz que não se cala.
De ver tanta injustiça.
Que no povo é sempre praga.
Gente que sente.
Onde há felicidade.
Não importa a saudade.
Zombando da tristeza.
Aonde o eterno. Glorifica a bondade.
A espera da felicidade.



Ricos falsos


Lá no pé do morro vejo no asfalto.
Ricos falsos os falsos pobres, zombando de mim.
Eu faço parte da classe desassistida, oprimida.
Mas um dia isso terá um fim.
Agora! Maria e eu vamos trabalhar.
Revolver lixos das calçadas até cansar.
Hoje nos vivemos amargurados.
Nosso teto é a marquise de um bar ao lado
Mas um belo dia, alguém estendeu a mão.
E sem sacrifícios, nos levou a multidão.
Logo avistamos um profeta falando com o dedo em riste, que nós pecamos.
Se for pecado ser pobre eu sou um pecador.
Não levo vida de sonhos, não sou um sonhador.
Mas rezo todos os dias ao nosso senhor.
Que acabe com o meu sofrimento e dor.




Canção para ninar Carolina


Carolina! Há tanto tempo esperei por você.
Carolina! Isso é sublime e a mamãe Aline irá sempre lhe proteger.
E tudo isso é condição sequa non.
Indispensável o dedicado papai Ramon.
Carolina! Você ainda não entende.
A conjugação do verbo amar.
Quando você crescer pelos corredores da vida.
Você é e sempre será a melodia da minha vida.
Carolina!

Despedida doída


Sim, foi tudo um sonho, eu acordei.
Você não foi a pessoa que desejei.
E que um dia jurou me amar.
O meu peito está dilacerado.
E o meu coração desalinhado.
Com promessas ao pé do altar.
Vai, embora com o seu sorriso.
De a um outro, o seu cinismo.
Mas um alguém para enganar.
Esqueça, que da minha boca só ouvirá a partida.
Que não merece a despedida.
O sofrimento de uma alma perdida.




Carolina


Olha como está linda a noite.
É o clarão da lua sobre o mar.
Você é uma estrela, que brilha mais que o luar.
E quando o sol desponta.
As ondas vão acalmar.
Para fazer mais um dia de felicidade.
Essa é a Carolina, que irradia beleza e encanto.
E que consegue parar o próprio vento.
Olha como está linda a noite.
É o clarão da lua sobre o mar.
Você é uma estrela, que brilha mais que o luar.
E quando o sol desponta.
As ondas vão abrandar.
Para fazer mais um dia de alegria.
Essa é a Carolina, que irradia fascínio  e encanto.
E que consegue calar o próprio vento.


sábado, 30 de março de 2019

TIRO, o RITO do momento!


Coitada da Belinha, uma cachorrinha brincalhona que tinha a mania de dormir na cama beliche, na parte do alto. Para subir ela fazia um grande contorcionismo. Ia pela estante e galgava rapidamente a parte superior do leito. Todos os dias ela fazia isso quando queria descansar. Era costume eu colocar o seu almoço, na parte externa da área. Até que em determinado dia, na hora da refeição ela não apareceu como era de costume. Eu tinha ido ao mercado e antes de sair coloquei o seu prato preferido, “grãos de carne prensado”, para sua alimentação. Quando cheguei à minha casa, vi uma cena horripilante. A minha Belinha estava toda ensanguentada. Ela ainda se encontrava viva. Enrolei-a em uma toalha e segui para a clinica veterinária, próxima a minha residência. Lá constataram que ela havia sido baleada. Fizeram todos os procedimentos necessários, mas infelizmente ela não resistiu. O projétil havia atingido órgãos vitais da minha cadela. Após o sepultamento da minha “filha”, fui para casa e lá reparei que no vidro da janela havia um buraco feito à bala. Essa situação aqui no Rio de Janeiro está insustentável. Muitas mortes ocasionadas por tiros disparados de todos os lados. Policiais, traficantes e milicianos em confrontos esquecem-se da população. A bala nunca é perdida. Ela sempre encontra alguém, e até os animais não estão livres dos descasos dos políticos que deveriam criar leis mais severas para acabar com essas mazelas de nosso Estado. Rio de Janeiro também virou um Rio de sangue.