sábado, 9 de maio de 2020

À minha mãe


Gotas de lágrimas caíram dos meus olhos.
Ouvi um balbuciar que vinha dos ventos.
Perfeição! Mãos que exaltam instruções.
Gestos que enobrecem os corações.
Sinto a falta da sua conversa, seus conselhos, sua delicadeza.
As lembranças que eu trago da sua luta cuidando de mim.
O seu aleitamento me fez uma pessoa imune às agruras da vida.
A sua sombra era o meu escudo, aonde eu ia se você quisesse.
Hoje o vento frio, que entra por minha janela, me deixa apreensivo.
Não pelo medo, mas pela saudade, e, o que essa perda me causou.
Caminho sozinho nesse espaço de tempo com muita sensatez.
E ao encontro do vento em que ouço a sua voz.
Eu me pergunto!
O que seria de mim, nesse mundo em todas as manhãs?
Se não fosse a memória do amor incondicional da minha mãe.
Você partiu. Eu fiquei. Mas o meu coração compartilha todos os dias, um pedacinho de você.
Se você veio perguntar como eu estou.
Eu lhe respondo! Sinto a falta do seu amor, minha nobre e inesquecível mãe!

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