Eu poderia escrever um livro sobre esse título acima, mas resolvi sintetizar o que está acontecendo no Brasil, apesar de interferências entre poderes, nessa nossa dita democracia que agracia os poderosos de plantão e o povo sucumbindo em seu derradeiro calvário de mazelas políticas e corrupções. Partidos políticos desembarcarão em alto-mar. O ano de dois mil e vinte e seis se aproxima e a debandada será geral. Todos estão como aves em séries de ‘Pesca Mortal’. Esvoaçam-se à espera da colheita, para o bem ou para o mal. Notam-se contrariedades de algumas aves em dispersão, do nosso transatlântico. A crise econômica da administração Dilma deu início à turbulência, por manobras fiscais, até o derradeiro impeachment da presidenta. Vieram depois Temer e Bolsonaro. Temer concretizou na sua gestão o controle da inflação, aprovação da ‘PEC’ do Teto e modernização trabalhista, entre outros. Bolsonaro foi responsável por uma expressiva desburocratização e modernização do sistema público, com a digitalização recorde dos serviços públicos federais, por meio da criação da plataforma digital “gov.br”, e posteriormente mediante a ‘Lei do Governo Digital’. Lançou também, em seu comando, a plataforma ‘PIX’, um sucesso, que deu início ao governo Temer. No entanto, com a chegada de Lula, no seu terceiro mandato, o leme da nossa embarcação está emperrado. O poder, com sangue nos olhos, trouxe um novo capítulo esquerdista, ligado a ditaduras e outras coisas mais, nesse momento de estagnação política. As promessas de campanha de Lula, que geraram tantas expectativas entre seus eleitores, não foram cumpridas da maneira que muitos imaginavam. A liderança do presidente parece estar imersa em dificuldades, com desafios econômicos que continuam se arrastando sem soluções claras à vista. O pacto de crescimento e progresso, que Lula prometeu, até agora não se materializou, e muitos dos que o elegeram começam a questionar sua capacidade de conduzir o país com a volta da inflação e a majoração de preços de produtos e serviços. A sua liderança parece estar presa em uma encruzilhada política e econômica. O pacto de crescimento e progresso, ao menos até o momento, não se concretiza da forma esperada, com baixa popularidade de seus eleitores. O país enfrenta um cenário de paralisia, com desafios econômicos que parecem se arrastar sem um rumo claro. O "Titanic Brasileiro", aparentemente, continua sua jornada sem um destino certo, com um governo que busca retomar os rumos, mas se depara com uma realidade complexa, onde as soluções não são tão simples. Assim, o Brasil continua a navegar em águas incertas, com os partidos políticos tentando encontrar seu lugar em um mar revolto, enquanto a população observa, aguardando por um futuro que, ao menos por enquanto, parece distante. Enquanto a polarização estiver acirrada entre extremistas de direita e esquerda, nós ficaremos à mercê das ondas. Enquanto essa disputa política persegue a maioria dos brasileiros, que continua à mercê das ondas, e poucos botes salva-vidas, e uma população cada vez mais aflita. A incompetência governamental, que por ora torna o caos no Brasil, leva muitas pessoas ao desespero, com balelas e injustiças políticas. Talvez, um dia, os sobreviventes entendam o que acontecerá com o "Titanic Brasileiro" e, quem sabe, reconstruam um futuro mais promissor. Mas, por enquanto, o país continua à deriva, aguardando um novo capitão, que, talvez, nunca apareça.
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