Estou na esquina da sua vida. Sempre a desejar-lhe as multicoloridas adorações. Nesse mistério, em que você me urdiu os seus segredos, os quais nos tornaram cúmplices de dilemas e atitudes, devasta a minha emoção em intensidade emocional. Nas ruas dos desenganos, onde sou um viajante perdido numa trilha, em busca de mais uma vez, do nosso encontro em que estou perdido nas sombras de um grito silenciado. Nessa incompreensão em que o tempo inimigo me traz lembranças e sensação de perda. Sou aquele que persegue expectativas. Sou também resiliente aos dias amargos que me fazem sofrer, agora com sua ausência. As flores do meu jardim mal desabrocharam e perdem-se despetaladas pelos ventos da sua essência e a sua capacidade de iludir, também, seus desejos imperados de renúncias em sua vida. No palco da minha vida, os monólogos, em isolamento profundo, são constantes, sem aplausos e sem receptividade. Eu aceito o seu enigma, a sua temperança de controlar suas atitudes e reações. Sou perseguido por ironias e talvez por piedade. O que esconde a sombra do meu coração nesse labirinto de emoções? Procuro ficar sentado em quaisquer ângulos da rua, por onde almas em desequilíbrio por vários motivos passam por mim, que invisível, denota o perdão aos sobreviventes, pela falta de amor. Sou mais um viajante à procura da alma, um novo espelho e coragem para recomeçar. Um reencontro com a realidade de sentimentos, na cura das minhas ansiedades e aflições.
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