terça-feira, 30 de abril de 2024

A humildade do poeta.

O pranto do poeta enxugado em modéstias toalhas, que ninguém vê em contraponto aos sorrisos e apreensões de seus leitores, nos editados livros que se convergem a um ponto comum, na felicidade de agradar seus ledores de ofício, apesar de suas angústias e sofrimentos. Mesmo que sejam esses sentimentos de mocinhos, bonzinhos, maldosos, traidores, aproveitadores, dentre outras ficções relatadas em engendradas tramas, o fingidor das ilusões, faz com que as embaralhadas letras de suas obras, possam transmitir toda a sua essência e proezas em páginas ávidas de emoções comportamentais de seus personagens, no alento de reconhecimento do esforço em proporcionar aos plantonistas da leitura, uma concepção da vida. A vida é uma poesia. As nossas reflexões sobre o autoconhecimento, validam em abordagens poéticas, o íntimo de cada leitura, que propicia navegação pelo descrito nos textos, a cada capítulo desfolhado. O poeta sabe esconder a sua decepção. Camufla-se com seus olhos marejados, simulando-se alegre, mas é com satisfação que a maioria dos escritores descreve seus objetivos e contentamentos em suas residências de diversas livrarias, sempre sabendo sofrer, em bem-estar de seus escolhidos para uma nova leitura. Assim é o nosso ciclo, as fases de nossas passagens da nossa existência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário