sábado, 20 de abril de 2024

As amizades.

Falsas ou não, as amizades exercem um fascínio de liberdade e confiança. O tempo sempre mostra o verdadeiro caráter e o ilusório comportamento, pelo abalo da crença. Assim como os livros, as capas e conteúdos, às vezes caminham em lados opostos. O principal é observar os comportamentos dos supostos parceiros, sem escutar suas palavras em profusões de mentiras na dúvida pela verdade. As verdadeiras retidões desviadas e desprovidas destroem vidas e não somente estreitezas e relacionamentos. A afinidade acaba pelo silêncio, de uma forma dolorosa, como o fechar das cortinas nos atos teatrais, saindo de cena, até que o tempo traga resposta. As distâncias desonestas desmascaram as aparências e as mentiras são expostas nas personalidades, que são atingidas pela sua consciência e fingimentos, quando um desleal aliado vira um estranho. Na minha lista de íntimos, eu as faço á lápis. A borracha me facilita escolher partidários, para eu refazer o amor e a esperança, no lugar da dor. As coleções de hipocrisias criam confrontos. Por isso, eu sou de poucos amigos. Eu cultivo as minhas amizades em solos férteis, adubadas de carinhos, flores, e também, os trevos-de-quatro-folhas. Difícil de encontrar e sorte em tê-los. Os sentimentos são incontroláveis. Quando eu vou ao zoológico eu visito a jaula da traiçoeira onça, tida como enganadora em contos de histórias. Sem reciprocidade, as amizades malsucedidas tornam-se tóxicas, por isso, eu procuro a  perfeição da amizade. A sinceridade em primeiro lugar.

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