quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Brasil, um velho pesadelo

Fim de ano chegando e eu sem esperança para o dia a dia do novo ano que se inicia. Passei por diversas dificuldades. O “poder” mais uma vez deixou a desejar. Desilusão com os três poderes da falida república. O Brasil foi uma locomotiva em alta velocidade sem maquinista deslizando sobre os trilhos com vários desvios. Desse transvio ela tombou, com a operação lava jato.  A tristeza bateu à porta dos brasileiros. Aqui no Rio de Janeiro a situação é pior. Funcionários do Estado sem salários, políticos presos, alguns presenteados por papai Noel, em casa. A violência aqui desencadeada por essa sociedade desigual em que a população na sua maioria fica acuada sob a tutela dos desmandos, sem perspectivas clama por uma voz alternativa para essa mudança. Não existe ordem e nós progressivamente descendo ladeira abaixo nessa enxurrada apoteótica sem direito a segurar no corrimão da justiça. O verbo “temer” na terceira pessoa no futuro do subjuntivo é nossa preocupação. Que isso não seja tema para as votações que se aproximam. Como em Brasília, o carnaval daqui, em fevereiro do próximo ano, também exigirá aportes da iniciativa privada, por falta de dinheiro, segundo nosso prefeito Crivella. Em junho mais carnaval com a realização da copa do mundo na Rússia. Esta também com fama de suborno de seus dirigentes juntamente com os países participantes. Em outubro novamente a enganação das eleições com os poderosos renovando suas pretensões nas reeleições juntamente com seus familiares. Sem nada acrescentar 2018 para mim será mais um ano de decepção. Eu gostaria de ser a resplandecente estrela da bandeira do Pará, isolada na nossa linda bandeira brasileira enviando facho de luz para que haja “Ordem e Progresso”. Não existe progresso sem ordem. Nós brasileiros envergonhados, rezamos na esperança de que dias melhores virão. Que assim seja!

domingo, 24 de dezembro de 2017

Rebu

Não importa que sigamos caminhos distintos.
Não importa que pensemos diferente.
Não importa que digamos aos outros as nossas frustrações.
Não importa que ouçamos dos outros, opiniões divergentes.
Não importa que estejamos em desigualdades.
Não importa que nossas mútuas acusações recaiam sobre um de nós.
Não importa que nos acusemos de afirmações desleais.
Vivencio cotidianamente dessas conversas entre passageiros.
Fico calado e observo pelo espelho retrovisor as feições desses passageiros colados ao celular.
Alguns destilam ódio, outros compartilham alegrias e os demais a pedirem conselhos.
Dirigir tornou-se terapia. Alguns passageiros tecem opiniões relevantes outros desmerecedores de avaliações.
Nós motoristas partilhamos freneticamente dos mais diversos comentários de passageiros.
Agora sei por que colocaram o nome UBER. Ao contrário REBU.

As palavras dos passageiros na sua maioria são praticamente ocasionadas por rebu, onde canso de ouvir confusões, desordens e brigas virtuais.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Motorista UBER, exposição sobre rodas.

Precisamente em sete de outubro de 2017, comecei a dirigir como parceiro da UBER. Ouvi vários relatos de passageiros a respeito da situação do Brasil e a penúria do povo com essa estagnação. Das mais de cinquentas viagens que eu realizei, algumas me deixaram perplexo e preocupado. Rodei por várias comunidades, onde existe a influencia do tráfico. Vi muitos traficantes armados. Entrei literalmente no foco do comércio ilegal, onde eu tive que abrir as janelas do meu veiculo juntamente com o pisca alerta aceso. Transportei muitos passageiros desiludidos com o nosso país, alguns que preferiram não comentar, e outros resignados. Em uma das minhas viagens, eu transportei um traficante que exalava maconha que me fez ficar com dor de cabeça. Rodamos até a outra favela de outro bairro da mesma facção, para retirar um velho fogão de uma residência humilde e retornar ao lugar de origem. Conversamos vários assuntos e ele meio desconfiado não quis aceitar a minha ajuda para colocar o fogão do carro. Chegando a tal comunidade encontrei vários bandidos armados com fuzis e pistolas. Eu fiquei tranquilo e novamente abri os vidros da porta e acendi o pisca alerta. Ao término da viagem o bandido efetuou o pagamento e me agradeceu porque ele estaria solicitando um motorista a muito tempo e eu tive a coragem de entrar no covil dos bandidos. A viagem inusitada foi o meu deslocamento para um determinado número de certo bairro para apanhar um casal na porta de um motel. Até aí tudo bem! Depois de trafegarmos atravessando alguns bairros deixei o cavalheiro em uma esquina e depois de algum tempo de viagem a passageira pediu-me para parar no endereço de destino e saiu rapidamente em direção oposta a minha. Amores proibidos, vendas de drogas, tudo isso eu assisti ao vivo e a cores. Que venham mais passageiros!


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Trapaças até no futebol.

Assistindo ao jogo Corinthians x Vasco no ultimo domingo, dia 17, e por volta dos vinte e oito minutos do segundo tempo, em uma jogada de linha de fundo, a bola foi alçada para o atacante Jô, que a empurrou com o braço para o gol do Vasco da Gama. O goleiro do Vasco, Martin Silva reclamou veementemente com o arbitro de linha e este continuou impassível. Os juízes validaram o gol. Nisso apareceu uma imagem em que o referido atacante demonstra para o jogador vascaíno Ramon, que ele havia feito o gol com o peito.  Questionado ao final do jogo o Jô dissera que não lembrava se a bola teria batido em seu braço. Na imagem do lance, repetida exaustivamente, também em câmera lenta observa-se que ele projeta o braço para escorar a bola até as redes. Tem sido dito que todos nós temos três caracteres: o que pensamos que somos o que queremos que os outros acreditem que somos e o que realmente somos. E somos a combinação dos três. Define-se a personalidade como tudo aquilo que distingue um indivíduo de outros, ou seja, o conjunto de características psicológicas que determinam a sua individualidade pessoal e social. Agora o caráter não sofre as influencias do meio. Ele é próprio de cada pessoa. É uma qualidade inerente a uma pessoa desde o seu nascimento refletindo o seu modo de ser. Como não houve gol polemico e sim irregular a situação do atacante Jô fica mais agravada, visto que seu corpo ficou incógnito, por ele não sentir o membro superior direito tocar a bola, atitude desproporcional às suas palavras há meses atrás sobre ética no futebol, porque ele estaria fora da final do campeonato paulista por ter recebido o terceiro cartão amarelo no jogo São Paulo x Corinthians e foi beneficiado pelo atacante do São Paulo, Rodrigo Caio, que pisara no pé de seu próprio defensor e que se acusou ao arbitro daquela partida em atitude de fairplay, cancelando o cartão que Jô havia recebido. O atacante à época elogiara Rodrigo Caio por aquela atitude e disse que essa deveria ser a postura de todos os jogadores. Sendo a índole um conjunto de atributos e particularidades de uma pessoa que se apresenta desde seu nascimento, fica aqui explicitado que até no futebol existe a diferença entre o bom e o mau. Para mim a atitude do atacante Jô não foi bem, já que houve a intenção. Este é um mau professor para as novas gerações do bom futebol. É difícil entender os três caracteres?


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Premiação para Assassinos

Num país distante onde o delito impera, foi construída uma penitenciária com vários módulos. Esse sistema permitiu que fossem agrupados vários infratores por modalidade de crimes. Na ala de assassinos o número era bem maior que em outras unidades ficando a cargo da direção os destinos que seriam dados a homicida com extensa ficha criminal, condenados a muitos anos de prisão, sem privilégios e sem direito a visitas. Esse quantitativo aumentava exorbitantemente ano após ano. Estudou-se a possibilidade de diminuir nessa dependência as hospedagens pagas com dinheiro publico dos contribuintes de bem. Lá, onde os jogos de azar reinavam, eles praticamente nada faziam. Ficavam por duas horas no banho de sol e quando eles retornavam a carceragem, a jogatina era o principal assunto. O custo para a manutenção desses criminosos era muito alto. Então o diretor geral, chamado Mustafá, o escolhido, teve a ideia de fazer semanalmente um sorteio, e aquele que ganhasse os vários jogos realizados entre eles seria liberado depois de passar pela ultima ala da prisão, sem retorno às demais, e se permanecessem por dois meses sem brigas seriam futuramente libertados. A ala da “premiação” era mais espaçosa, mais clara, indevassável e o local menos barulhento, razão pela qual todos sem exceção aderiram esse projeto, visando suas libertações. O sorteio era realizado normalmente aos sábados e na segunda feira o vencedor, apresentado pela ultima vez aos encarcerados para sua despedida, depois de uma breve oração patrocinada pelo pároco local. Muitos entregavam cartas endereçadas às famílias, prometendo estar em breve com elas. O primeiro felizardo foi Kaled, o imortal. Este estreou a prisão com várias passagens e seus assassinatos sempre cometidos com objetos cortantes, conforme sua ficha criminal. A ala da libertação era simples com alguns objetos e ao fundo, coberto por um grande biombo, um forno. A sua primeira vítima foi uma menina de dez anos, chamada Aysha, dado por sua mãe em homenagem a uma princesa. Ele entrou na casa da menina que estava brincando sozinha na sala e aproveitando-se da ausência de sua mãe, Zamira, que significa “amiga,” que fora ao mercadinho próximo à residência, caminhou sorrateiramente pela porta dos fundos onde fica a cozinha, apoderou-se de uma faca, e em seguida sem piedade, o facínora desferiu-lhe vários golpes sem chance de defesa para a vítima. Sendo encaminhado para a sua premiação, Kaled ficou por algumas horas, sentado no corredor pensativo e aguardando autorização para entrar. Ele imaginava como seria a sua nova vida e como seria o seu reingresso na sociedade. A sua surpresa foi maior quando Rashid, o justo, com voz firme fez a chamada do outro lado da sala. Ao entrar Rashid ordenou-lhe que tirasse as vestes e ficasse completamente nu e que ele deitasse numa maca, para alguns procedimentos. Disse Kaled: - Porque eu tenho que deitar? Respondeu-lhe Rashid: - Para entrar no novo prédio os prisioneiros devem estar limpos. Vou aplicar-lhe uma injeção em seguida você irá tomar banho e com as novas roupas que estão ali no armário, encaminhe-se para sua nova acomodação. Atendendo a seu superior ele cumpre as ordens, deitando-se na maca enferrujada com algumas marcas de sangue. Rashid então inoculou em suas veias um líquido avermelhado deixando Kaled meio tonto. Aplicou-lhe um sedativo para acalmá-lo. Quando Kaled acordou viu-se amordaçado na bandeja do forno crematório, completamente preso por algemas nos membros superiores e inferiores e em cima de seu corpo as cartas de seus amigos, ele desesperou-se com seu sangue pulsando com mais intensidade, gesticulava com os olhos quase revirados. Empurrado para dentro do forno, o bandido esperneava e urrava. Nisso, começou a descer lentamente um objeto com vários ferros cortantes e pontiagudos, com aproximadamente três centímetros que moldavam o seu corpo, com exceção da cabeça. Kaled havia cometido vinte assassinatos com arma branca então Rashid o justo, levantou e arriou o equipamento por mais vinte vezes. O corpo de Kaled todo ensanguentado, misturado às cartas, dava a certeza que ali seria o ultimo ato de sua vida. Os olhos esbugalhados do assassino fixavam o seu opositor com lágrimas compulsivas. Por fim, a tampa fechou-se, e pela escotilha, com o forno aceso observava-se vagarosamente por alguns segundos Kaled ainda com vida ser consumido a pó, juntamente com as correspondências presas a seu corpo, sob a supervisão de Mustafá, o escolhido e seu algoz, Rashid em patrocínio a justiça. Foi concedida ao imortal a sonhada libertação, livrando sua alma impura aos que seguem esse caminho. 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Mendes, o goleiro do STF

Guardião da Constituição, o ministro do Supremo Tribunal Federal, não é nada popular, mas faz cumprir a lei. É também, um dos ministros mais polêmicos, tomando posições que ora agradam ora incomodam diferentes grupos ideológicos. De opiniões controversas faz muitas criticas a decisões de seus colegas. Se eu fosse enumerar aqui as desavenças e questionamentos com seus desafetos daria para escrever um livro com mais de mil paginas. Diferentemente do nosso bicampeão mundial, o defensor da nossa seleção, no final da década de cinquenta, com o privilégio de ter sido “campeão de tudo” em sua época, devido ao fato de ter ao menos um titulo em cada competição que disputou. Gilmar é considerado o maior goleiro de todos os tempos. Este conseguiu a simpatia de muitos, inclusive dos apaixonados pelo futebol e o outro Gilmar, também tem títulos, mas nunca será unanimidade. As mãos são mais firmes que as palavras.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Bodas de lã, Ramón e Aline

Há exatos sete anos, precisamente no dia onze de setembro de dois mil e dez, oficiaram perante o altar sagrado da famosa igreja da Candelária, a nova vida a dois, do jovem casal Ramón e Aline. Bodas de casamento é um momento de renovação, é a ocasião onde o casal pode fazer o balanço do ultimo ano, criar projetos para o ano seguinte, pedir por mais bênçãos e agradecer pelas já recebidas.  As bodas de lã mostram que essa união está mais resistente e confortável e que o companheirismo deixa evidentemente transparência a sua durabilidade. Ela é sólida e capaz de durar e passar por todas as crises que o tempo nos castiga. Esses sete anos frutificaram uma união de encantos com passeios, divertimentos e, sobretudo a parceria de ambos nos seus dia a dia. Desencantos também foram resolvidos em comum acordo, fruto da prosperidade e maturidade do amor de vocês. Nós seus pais desejamos ao casal muitas felicidades não só pelo dia de hoje, como também nos subsequentes até aonde Deus nos permitir. Que a lã os protejam das instabilidades do tempo e perpetuem a confiança e o amor de belo casal. E assim é o amor, sempre transmite paz para sobreviver. Felicidades Ramón e Aline!

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Fritando o peixe e olhando o gato.

Nunca fui de prosear com pessoas desconhecidas que ficam perto de mim. Quando sento em um banco de ônibus, de preferencia junto à janela, sempre surge uma pessoa disposta a dialogar para passar o tempo da viagem. Nisso eu me acho tímido. A investida para conversa são as mais variadas. Mais fáceis, quando falam sobre o tempo, dependendo do tempo é claro. Muitos me perguntam sobre um determinado assunto e mesmo discordando de alguns, para que não haja questionamentos, eu prefiro concordar. A preocupação maior são os assaltos em vias publicas. Graças a Deus eu ainda não passei por essa situação, mas já escutei vários relatos sobre essa modalidade das diversas formas. Os assaltos ou furtos mais frequentes são os batedores de carteira especialmente quando os ônibus estão lotados, mormente por volta das “seis” da manha. Na hora do almoço o cuidado deve ser redobrado. A pessoa “perde” para o assaltante o ticket de almoço e passa o dia sem refeição. Nessa mesma hora, se nós quisermos ir ao banco por qualquer motivo há um novo risco de ser assaltado. Por fim quando retornamos para os nossos lares, o perigo novamente rondando sobre rodas. Diz-se que muito dinheiro vem sendo gasto desordenadamente e os resultados apresentados são extremamente insatisfatórios. Em resumo, nos bate-papos nessa ida e vinda de ônibus, a prosa entre as pessoas são sempre as mesmas. Os índices de violência não nos deixam mentir. Portanto nessas viagens cotidianas, o aconselhável seria concordar com o vizinho de banco, mesmo sem falar com um pequeno sorriso e balanço de cabeça, porque nunca se sabe a intenção do interlocutor, rezando para que a viagem transcorra rapidamente sem incidentes de olho no relógio, no celular, observando toda movimentação no interior da condução escaneando os passageiros como “O predador”, para não sermos pegos de surpresa.

Independência do Brasil.

Há cento e noventa e cinco anos, as margens do Ipiranga, ouviam-se o brado da “independência ou morte”, pelo imperador Dom Pedro I. A escravidão foi mantida com produção modesta e com exportação voltada para a um modelo monárquico. Não tínhamos Exército nem Marinha de Guerra. Então Dom Pedro recrutou mercenários, oficiais estrangeiros, a fim de organizar estratégias com algumas resistências portuguesas nos estados Bahia, Maranhão, Piauí e Pará. O Brasil de hoje se assemelha ao mesmo país do passado. Escapa a liberdade de imprensa, que outrora não existia. De lá para cá, tivemos vários acontecimentos que perpetuam até hoje. A corrupção, falcatruas, traições, escravidão, tudo isso encontramos nos dias atuais. Será que somos independentes? Na realidade somos dependentes desse modelo de governo e a julgar pelos fatos apresentados até hoje, só seremos Independentes com a nossa morte. No meu entender Dom Pedro proferiu essas sábias palavras e estamos morrendo às minguas.

Conserto do meu Civic, uma tortura.



Desde segunda feira que eu estou fazendo uma peregrinação com relação ao meu carro que enguiçou. Na segunda feira à noite nós fomos ajudados pelo casal Fred e Luíza, na terça feira, logo de manhã o Fred e eu fomos de Santa Cruz a Itaguaí a fim de comprar peças que estavam danificadas e ele mesmo com muita boa vontade limpou os locais aonde a principio entendíamos que era o defeito. Ele lavou com gasolina a tampa do motor, limpou e colocou novas juntas do motor, limpou os recipientes de velas. Praticamente no fim da tarde tentamos ligar o carro e este não dava a partida. Depois de alguns minutos o Fred notou que a correia dentada estava frouxa. Ela fica um pouco escondida na lateral do motor, protegida por uma capa de plástico especial. Não obtendo êxito, ele pediu a colaboração do mecânico chamado Augusto, amigo dele, para escanear o veículo. Logo que ele passou a máquina, esta acusou a falha e realmente a correia estava partida. Como a noite se aproximava eu voltei para Muriqui já com a nova encomenda de compra. Na manhã seguinte segui para Rocha Miranda, subúrbio do Rio de Janeiro e somente lá eu consegui o material para o carro. Voltei a oficina mecânica em Santa Cruz, com a correia dentada e o esticador, ambos originais, e para a minha surpresa, quando o auxiliar do mecânico no desmonte de peças localizou um parafuso preso com uma mola espiral, ou seja, o carro estava engatilhado, e como na quinta feira, dia sete de setembro é feriado aqui no Rio e nos demais estados da federação, eu fiquei mais uma vez sem carro e somente na sexta feira dia oito, o rapaz  estará disponível, e fará o conserto abrindo rosca na parte afetada. Segundo o mecânico depois de tudo pronto teremos que rezar para que as válvulas não estejam empenadas, senão, o prejuízo será pior. Aguardemos o desenrolar desse conserto. 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fred e Luíza, novos amigos.

Ontem quando vínhamos do Rio para Muriqui, precisamente às oito horas da noite, o meu carro começou a falhar e na altura de Santa Cruz em plena Avenida Brasil ele “morreu”. O lugar era tenebroso com falta de luminosidade e minha esposa e eu começamos a empurrar o carro pelo acostamento até ao posto de gasolina, um local mais iluminado e com frentistas para nos auxiliar. Quando estávamos quase chegando ao posto surgiu um casal prontificando-se a nos ajudar. O Fred e a Luíza logo se tornaram íntimos. Tentamos levantar o banco do Civic para saber se a bomba de gasolina estava funcionando e nada. Em seguida levantei a tampa do motor e com a ajuda de uma lanterna o Fred começou a verificar o ocorrido. Quando ele chegou ao compartimento das velas, que tristeza! O recipiente onde só devem permanecer as velas secas estava cheio de óleo sendo que em uma das velas, das quatro, havia uma bobina rachada. O tempo foi passando e não deu para resolver o problema naquele momento. O Fred então se ofereceu para deixar o meu carro na sua casa e no dia seguinte ele chamaria um mecânico conhecido dele, morador nas adjacências. Ele colocou uma corda no meu carro e foi rebocando o meu carro até a garagem da sua casa. O casal muito simpático nos prestou outro serviço. Trouxe-nos até Muriqui, uma distancia aproximada de trinta e cinco quilômetros do evento. Trocamos os números de celulares a fim de consertarmos o carro no dia seguinte. Chegamos a nossa residência por volta da meia noite, tristes com o acontecido, mas felizes por haver pessoas que se dignam a ajudar outro semelhante em dificuldades. Nós agradecemos ao casal a presteza pelo empenho e altivez pelo socorro nos tirando de uma situação complicada e arriscada naquele momento. Valeu Fred e Luíza!

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Bodas de Alabastro.


Há quarenta e seis anos atrás, um rapaz e uma moça, de vinte e um e dezoito anos de idade respectivamente, uniram-se voluntariamente, através do matrimonio, para constituir uma família. Desse vinculo conjugal nasceram quatro filhos, depois, com a ampliação da família, mais quatro netos. No início, como todo casal, existe o período de adaptação. Dificuldades e alegria nos permitiram que chegássemos nesse quatro de setembro de dois mil e dezessete mais uma vez unidos por esse sentimento. Éramos duas crianças e nos achávamos gente grande. Enveredamo-nos com pouca idade ao sagrado altar. Aquele dia, lembramo-nos de que foi nossa pura emoção. Tudo começou na Nossa Senhora do Sagrado Coração. O dia quatro de setembro de mil novecentos e setenta e um, ficou gravado na nossa folhinha como feriado nacional.  Uniram-se as famílias Gouveia e Santos. Nesse caminho nós, jovens casal encontramo-nos com a atribulação, contornando essas adversidades com garra e obstinação. Com nossos votos matrimoniais renovados desde então essa promessa não foi quebrada, simplesmente arraigada até os dias de hoje, com o sentimento de que cumprimos a nossa missão em criarmos os nossos filhos: Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus e bem posteriormente a nossa primeira neta Natália, hoje vivendo conosco. Isso só foi possível porque estávamos em sintonia no seio familiar.  A Tania, uma abnegada, dedicando-se a cuidar do lar e dos filhos, e a minha função era o sustento da família. Hoje essa modalidade de pensamento é totalmente descabida. Agora nossa concentração é voltada para os filhos e netos dando-lhes força necessária para enfrentarem os ciclos de suas vidas com muita bravura e sagacidade desejando-lhes persistência para alcançarem seus objetivos com solidez e tranquilidade, como o alabastro; maciço e translúcido.

Poema à Tania, mãe, avó e esposa.

O amor tem dessas coisas ele aparece do nada.
E um simples toque de um bordão.
Escolhe-se a mulher amada.
Nossos olhares se cruzaram, numa rua barulhenta.
Na Cândido Benício, 2080. Você estava linda como a noite enluarada.
E as noites no portão eu ouvia, a disparada no meu peito.
Prepare seu coração pras coisas que eu vou contar.
E sem muita conversa.
Mandei outro pretendente rodar.
Palavra de amor dita então. Você quer ser minha namorada?
O “sim”, em uma brincadeira de São João.
Fez alegrar a minha pupila.
Com uma festa no fim da vila.
Esse amor irradiou e não foi por engano.
Foram nos seus quinze anos. Ele enraizou.
Você a menina moça, conquistou meu coração.
E há quarenta e seis anos estamos juntos.
De forma antagônica as letras de ultimo desejo.
Seguimos juntos pela estrada da vida, com alguns percalços.
Mas não desistimos, e vencemos como nossos filhos e netos vencerão.
As juras do altar seguirão até as nossas ultimas horas.
Sozinho sou desamor, sem mar e sem flor.
A tristeza pode até vir, mas fundamental é o amor.
E o amor é perene entre nós.

“Muito obrigado por ter me dado uma família maravilhosa”.

domingo, 3 de setembro de 2017

Domingo na feira.

Hoje, um lindo dia e domingo de sol, minha neta Natália, minha esposa Tania e eu, abdicamos do carro, seguimos a pé coisa que raramente fazemos com dois objetivos: visitar a minha sogra Iolanda e posteriormente dirigirmos a tradicional feira domingueira da Rua Barão, na Praça Seca. Na casa da minha sogra ficamos por algum tempo. Ela, entrevada há alguns anos em virtude de um AVC hemorrágico é assessorada pela outra filha, a minha cunhada Sandra, e luta incessantemente para a volta de sua reabilitação. Dali nós seguimos em caminhada para a feira. Percorrermos todas as barracas e os preços das mercadorias, razoáveis. Compramos legumes e verduras embaixo de um sol gostoso, suportável e não muito quente. Depois das compras fomos tratar bem de quem nos faz mal. Encostamo-nos a barraca que vendia doces e a Natalia e Tania pediram e comeram cuscuz, aliás, pelo aspecto parecia estar saboroso. Mais adiante paramos numa barraca de pastel e caldo de cana. Ali eu já me senti um rei. Pedi um pastel de queijo e caldo de cana ofertado em copo de plástico. Como estava na hora de desarmar a barraca, o vendedor insistentemente não deixava o meu copo esvaziar. Tomei vários copos de caldo de cana. Depois ainda passamos no mercado Super Market e compramos mais alguns itens da lista que estavam faltando. Desacostumados com essa modalidade de percurso exageramos nas compras e trouxemos várias bolsas relativamente pesadas. Como chegamos à feira na contumaz hora da xepa, o nosso retorno foi demorado e o almoço ficou pronto por volta da dezessete horas. Valeu a pena passearmos nesse adorável primeiro domingo de setembro que antecede a primavera. Valeu o domingo!

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Marangá, sonho e a realidade.


Tudo calmo aqui na Marangá, a minha querida Rua da Praça Seca, em Jacarepaguá. Não ouvi tiros, crianças berrando, barulhos de motos, algazarras no morro e pasmem nenhum radio ligado. Estou sentindo-me um estanho na minha residência. Isso é um fato anormal. Essa tranquilidade tem hora para acabar. Ao invés de encomendar uma pizza, eu mesmo resolvi compra-la. Fui e voltei sem ser abordado pelo amigo do alheio. Parei uns dez minutos no portão do conjunto habitacional, e conversei com alguns colegas da época escolar. Eles abismados com seus celulares à mostra faziam gestos de alegria. Um deles, o Tabajara, chegou a dar duas cambalhotas de um lado da rua a outra. Com a alegria estampada em nossos rostos comentamos nossas brincadeiras de criança. Subi rapidamente para comer a minha pizza, já ouvindo a cobrança de minha esposa Tania, reclamando da minha demora. Pedi desculpas pelo atraso, comi rapidamente um pedaço suculento da portuguesa, sem tomar quaisquer líquidos e com a boca suja de gordura peguei um guardanapo saindo serelepe para continuarmos as nossas conversas na entrada da portaria condominial. Nisso, vimos um carro com giroscópio, aproximando-se rapidamente sobre nós. Eram os “homes”. Eles mandaram todos nós levantarmos os braços e encostar as mãos no muro do condomínio. Depois de revistados, seguimos acompanhados pelos agentes da lei até nossos apartamentos, para verificarem com a central de polícia as carteiras de identidades, visto estarmos sem a posse dos documentos de identificação, a fim de verificarem se nós tínhamos algum problema com a justiça. Sentimo-nos feridos em nossos orgulhos. Depois que a viatura foi embora, uma fúria apoderou-se do meu corpo e dei um murro para o ar. Ouvi uma voz feminina gritar: - Ai! Você me machucou! Ali percebi que estava sonhando. Acabei acordando a minha esposa com aquele soco, pedi desculpas pelo ocorrido e percebi que tudo fora um sonho. Na realidade acordei com fome, tiroteios, incursão do BOPE, helicópteros e algazarras de crianças, coisas habituais aqui na comunidade, mas foram minutos de extrema alegria que passei repousando aqui na famosa Marangá.

Glaucia, feliz aniversário.

O primeiro de setembro sempre será lembrado. Nós éramos adolescentes iniciando a vida adulta e nessa magia nascia a nossa primeira filha Glaucia. E nesses momentos lindos as fotos de ocasião eram proporcionadas pela velha máquina com filmes de rolo. Não se falava em era digital, mas sempre nesses momentos inesquecíveis nós desfrutávamos daqueles momentos. A Glaucia cresceu, morou nas ruas Ana Teles, Carlos Xavier, Albano e por fim na Marangá, início de sua adolescência. Ela sempre foi independente, e persistente para conseguir seus objetivos. Então seguem aqui nessas pequenas linhas a nossa admiração para a nossa filha Glaucia. Imaginem vocês que iniciamos a nossa família com o primeiro filho Marcelo, o primogênito. E na outra vez, lá em 1973, outro ser se fez. O nome dela Glaucia. Seu significado é como águas de oceano. Esverdeado. O verde transmitiu à sua trajetória com juventude e esperança.
Você nunca estará sozinha.
Sempre será acompanhada do pai celestial.
Essas são as palavras de fé. Ditas por Angelo José.
Você é uma dádiva. Descrita por Tania Fátima.
Valente e contundente, suas palavras dão alento.
Não esmoreça a sua força. Essa é minha premissa.
Que você esteja bem em pensamentos na Suíça.
Guerreira é aquela que persiste sem objeção.
Você sempre foi linda emoldurada num quadro.
Não é só porque hoje, faz quarenta e quatro.
Também já tivemos a sua idade.
Portanto nós seus pais, desejamos felicidades.
Nunca se esqueça de seus ideais.
No teatro da vida, isso sempre será um fato.
A sua vida, como a nossa são divididas em atos.

Parabéns por mais um ano de vida são os votos de Angelo, Tania, Aline, Augustus e Natália.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Liberdade

É um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Se eu não estou enganado aqui no nosso Brasil só ficamos com as ideologias retrógradas. Dentre outras situações, não temos segurança, saúde, educação e nem perspectivas de melhoras. Estamos subjugados às elites que nos obrigam a tolerar os abusos de governantes. Aqui no Brasil a falta de respeito aos cidadãos é recorrente. O cinismo perpetrado desses políticos contra o povo é arrasador. Nós teríamos que nomear um interventor. Mas quem? Essa é a nossa democracia. Austeridade para todos e brandura para alguns. Calados, membros do STF ficam em sua redoma aguardando inertes os acontecimentos. Corrupção em todo território nacional. Desempregos e misérias em todos os municípios, incluindo as grandes metrópoles. Todos rezam para que possamos ter liberdade. Cada cidadão encontra-se preso a essa oligarquia. Nossos destinos só quando tivermos a nossa liberdade, ainda que tardia.

Fotos

As fotos em família são muito interessantes. Lá nossos olhos ficam fixos aguardando o fotógrafo fazer uma gracinha para descontração. Nesse mesmo tempo muitas pessoas não conseguem relaxar o rosto e se acham que ficaram mal na foto. Os problemas cotidianos se refletem nas imagens reveladas de cada pessoa. Será que seria possível detectar as angústias e decepções através das fotos? As espontâneas, as quais verificam risos de alegrias denotam que as pessoas salvam as demais no mesmo flash. Um sorriso sincero é incontrolável. Agora um sorriso melancólico deixam as pessoas entristecidas, apagadas como dias tenebrosos. Muitas pessoas tiram fotos com gestos que simbolizam força e determinação. Essas realmente não temem os desafios e enfrentam todas as adversidades. Uma imagem sempre valerá mais e as palavras poderão ser questionadas no futuro. Portanto façamos igual ao sol. Os brilhos nos olhos nos ajudam a vencer e se por ventura houver uma mudança de tempo, ainda haverá tempo para não colecionar mais um retrato em branco e preto, que segundo  Chico Buarque: É demais maltratar o coração.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Rosas

Hoje acordei com rosas amassadas sob mim. Elas eram multicores, e as vermelhas sobressaíam mais. Encostada em um dos meus dedos da mão direita uma rosa amarela, molhada pelo meu suor, com algumas pétalas desalinhadas a qual me indicava um recomeço. Sob os meus pés pétalas mortas, Aí eu me lembrei de que talvez fossem de tanto andar pela escuridão. Eu pensei que estava sonhando, tentei abrir os meus olhos e nesse frenesi senti os meus dedos trêmulos da mão esquerda e sobre a minha palma, uma linda rosa vermelha com pétalas suave como a brisa anunciando a minha nova paixão. Os espinhos ficam juntos à roseira, mas as rosas, essas são livres quando arrebatadas pelo domínio do amor. 

sábado, 26 de agosto de 2017

Falsa afirmação.

Tudo na vida tem um porquê! Eu estava sentado na escadaria de um antigo prédio em uma rua movimentada no centro da cidade, como habitualmente, entretido com minhas ágeis mãos, encostando meus dedos nervosos na telinha do smartfone. Nisso ouvi um grito, alguém gritara - Pega ladrão! Eu fiquei ao longe observando a multidão vindo em minha direção. Logo me cercaram e fui acusado de ter roubado um telefone, pois o suposto ladrão estava usando a mesma roupa que a minha. - Foi ele acusou um dos perseguidores. Ele estava com esse mesmo boné e a mesma roupa que a minha. - Foi ele sim e essa é a marca do telefone que ele roubou de uma idosa senhora, lá embaixo. O policial então chegou a mim e deu voz de prisão. Fui algemado, não pude falar nada, recolheram o meu telefone e fomos para a delegacia, eu, a senhora e o acusador. Não longe dali, depois do meu recolhimento, o amigo do alheio exaurido da corrida sentou-se no mesmo lugar em que eu havia sentado e começou a verificar as qualidades do objeto roubado para posterior barganha na ora de vender o alvo do ilícito. De repente ouviu-se um barulho e um grande pedaço de marquise caiu sobre o meliante que ficou coberto de concreto vindo a óbito. Após os trâmites de praxe efetuado pela polícia investigativa verificaram que eu realmente era um sujeito do bem. Nesse mesmo tempo retiraram a queixa crime sobre a minha pessoa, A idosa pediu-me desculpas, o acusador acuado, fez o simples em acusar-me e o mais fácil que seria desculpar-se, essa palavra me foi negada saindo desmoralizado pelo guardião da lei e eu fiquei livre da prisão. Mas a minha imagem já estava manchada. Chorei, pensei em contratar um advogado e com muita raiva esbravejei com todas as minhas forças pelo mal que eu havia recebido. Eu fui julgado e execrado em via pública. Em casa mais calmo eu analisei o que ocorrera comigo. Acho que eu não estava só. Uma fatalidade corrigiu um erro de afirmação inverídica. Quis o destino que eu recuperasse a minha vida novamente, Hoje sou comedido quando caminho em vias públicas, observo todos a minha volta e nunca mais sentei em escadas onde acima de mim tenha  lajes flutuantes. "Deus é o nosso juiz". Ele sempre estará acima da justiça dos homens

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Mundo animal.

É de se estranhar os discursos de egos. O ministério público manda prender e o ministro Gilmar Mendes concede liberdade vigiada. Esse Brasil não tem jeito. Todos os dias os veículos de comunicações divulgam várias matérias robustas sobre agentes públicos que dilapidam as nossas inteligências com várias artimanhas para o ilícito. Agora um dos membros do Supremo Tribunal Federal fechar os olhos e conceder a amigos vitalícios esses privilégios é inconcebível. Chega de tantos afagos. Chega de tanto comprometimento. Eu não gostaria que insetos invadissem a minha casa. Chega de Barata e ratazanas que afundam o nosso país. Infelizmente esse é o nosso mundo aqui no Brasil até o momento.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Decepção

Decepção, pura decepção é o meu sentimento com a política no Brasil, principalmente em Brasília. Não tenho simpatia por nenhum partido político, portanto escrevo a minha convicção. O PT esteve no poder por alguns anos e o ex-presidente Lula segue com a sua caravana pelos estados brasileiros a fim de angariar votos para a próxima eleição. Esquecem-se que ele e seu partido deixaram milhões de brasileiros desempregados, praticamente à míngua, a mercê da própria sorte. São inúmeras obras publicas inacabadas com grande desperdício de dinheiro público, ou seja, o nosso dinheiro. A democracia tão propalada em versos e prosas no regime ditatorial está comprometida. Agentes públicos de vários escalões envolvidos em escândalos sem precedentes sangram o nosso país e nós na parte da base dessa pirâmide aguentamos o peso desigualitário e com essa permissividade de nosso povo vamos sofrendo as consequências desses atos covardes aos brasileiros. Equiparo a política ao vendaval. Haverá tempestades e as desordens serão arrasadas nos futuros pleitos. Estejamos atentos para não cometermos mais erros. Lembrem-se de que se nós erramos por mais uma vez, estaremos comprometidos com os nossos anseios. Não podemos mudar o passado mais o futuro poderá ser modificado com melhorias, afinal somos autênticos brasileiros. Será uma frustração para mim se deixarmos o nosso Brasil conviver novamente com a desconstrução de classes políticas corruptas.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Perseverança

Boa noite! Desculpem-me pela a ausência prolongada neste blog. Havia em mim uma desmotivação parecida com depressão. Eu reagi e estarei aqui novamente para debater as minhas convicções a respeito de todas as notícias veiculadas no nosso dia a dia. Nesses longos dias deu para eu refletir todas condições adversas a que eu tive mas nada comparado a que vivemos no nosso Rio de Janeiro.
Na música a nossa cidade ainda é maravilhosa, porque ainda não existe plágio dessa canção. Eu estou insatisfeito com a política suja perpetrada por maus administradores e com efeito dominó, ficamos a mercê de nossas próprias sorte. Quando acordo e vejo o Redentor de braços abertos, eu sinto que poderá haver mudança em nossas vidas. Desemprego, falta de policiamento, falta de hospitais, médicos, remédios, professores, etc. Nos tiraram tudo, mas não conseguiram tirar uma coisa muito importante dentro de nós. A fé. Essa nunca será abalada pelo que estamos vivendo nesse momento. É nela que encontrei o ponto de equilíbrio quando afastei-me do que mas gosto de fazer. Por isso escrevo nessas poucas linhas a minha reação equivocada e mais uma vez peço perdão por essa atitude desatinada que não contribuiu em nada para o meu lado pessoal e espiritual. Lembrem-se a fé sempre será o nosso remédio, este Deus nos dá. Ele é o nosso médico e está sempre de prontidão. Abraços a todos!  

Filhos


Filhos! São meus orgulhos de uma vida inteira.
Filhos! Amores eternos em meu coração.
Eu ontem acordei e silenciosamente olhei para as camas vazias.
Então bateu em mim a certa nostalgia.
Vocês cresceram e o mundo ficou diferente.
Seguiram seus caminhos, perseguindo seus objetivos.
Onde eu e a minha saudade moram.
Sentimos a falta de movimentação de sons.
Interjeições das mais diversas classificações.
Apavora-me perde-los um dia.
Eu sempre terei algumas coisas para lhes dizer.
Que em outros dias, por alguns motivos, não disse a vocês.
A melhor parte de mim são vocês.
As asas trazem crescimento e liberdade.
O ninho! Esse infinito ninho, no meu coração.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Brasil, sucumbindo à propina.


Assistimos perplexos aos noticiários divulgados ontem, dia 11/04/2017, onde serão investigados 98 (noventa e oito) membros da área políticas e apadrinhados em corrupção, conforme despacho do ministro Edson Fachin. São eles: 8 (oito) ministros, 24 (vinte e quatro senadores), 39 (trinta e nove deputados), 3 (três) governadores, 1 (um) ministro do TCU e 23 (vinte e três), enquadrados como “outros”. Se o supremo tribunal aceitar as eventuais denuncia, os acusados se tornarão réus em ações penais Membros do alto escalão da República, inclusive o presidente Temer que ainda não fora denunciado porque está sob o manto da presidência. Todos sem exceção disseram que não receberam propinas e que estarão à disposição da justiça. Mas o que interessa e que todo mundo se pergunta é onde esta o dinheiro desviado. Caso virem réus o que interessa para o povo é a reversão das apropriações  aos cofres públicos e cadeia neles até o final de seus dias, sem apelação. Estou cansado de falar sobre propinas, benesses, Lula, Dilma, Aécio, Temer, FHC, enfim todos são farinhas e estão no mesmo saco. 

sábado, 1 de abril de 2017

Maravilhosa cidade.

Vivemos dias de caos aqui no Estado do Rio de Janeiro. Só noticiam assuntos tristes sobre a nossa política, segurança, saúde, educação, e por ai vai. Estamos à mercê de tudo o que está acontecendo e não temos forças para reagir. Rezamos fervorosamente agradecendo a Deus por mais um dia de sobrevida. Perdemos o encanto com a nossa cidade. Estamos presos na nossa própria casa. Se sairmos somos assaltados ou mortos por balas perdidas, que nos encontram com facilidade. Vivenciamos a pouco, as falcatruas no TCE, Tribunal de Contas do Estado, acessório do Legislativo, cujos cinco irresponsáveis estão presos. Eles deveriam fiscalizar o nosso dinheiro e se corromperam mais uma vez, porque são nomeados pelos parlamentares assaltantes do povo que exigiam desfalques e maquiagem nas contas do nosso Estado em detrimento de suas vontades. A nossa justiça debruçada sobre as nossas leis arcaicas, encontram brechas a favor desses larápios e acatam as liberdades vigiadas com tornozeleiras ou não e os ladrões dos cofres públicos ficam em casa numa boa, justificando que o crime compensa. Enquanto isso pessoas morrem em hospitais sem médicos e remédios. Os que mais irritam a população são esses inescrupulosos chegarem através da mídia desmentindo a todos que estão presos sob a tutela da delação premiada, e afirmam que nunca participaram de reuniões do mal em benefícios próprios. A maioria dos políticos de todos os estados sem exceção está comprometida até o ultimo cabelo com recebimentos de propinas. Essa endemia perniciosa não tem cura, parece um câncer enraizado e interligado com Brasília. O antídoto é a nossa Policia Federal. Não adianta prender esses corruptos e corruptores sem recuperar o dinheiro roubado. A justiça deve então retomar todos os bens móveis e imóveis, inclusive no exterior desses amigos do alheio, leiloar esses bens e tentar readquirir parte desse dinheiro desviado. Educação em nosso estado só a Secretaria. Faltam professores e escolas. Apesar deste pequeno depoimento ainda acredito que existe pessoas do bem. Estou chateado e envergonhado com tudo isso. Está faltando para nós um Redentor, porque Cristo, nós temos em nossos corações.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Trágica semana de março.

A semana que passou foi muito triste para a minha família. Perdemos três pessoas em três dias. A morte é inevitável, mas temos que ter resignação e aceitarmos os desígnios de Deus. Nos dias 22, 24 e 25 de março, os desencarnes do primo Jorge Luís, meu compadre Eduardo e minha comadre Solange, respectivamente. Com os dois primeiros eu não tinha contato, mas soube pelas redes sociais, agora a minha comadre me deixou sem ação. Na semana que antecedeu a sua morte, precisamente no sábado dia 18 de março, estive em sua casa e ela estava bastante deprimida. No dia seguinte a sua situação agravara e ela foi enviada para o hospital, onde fora detectada encefalite viral. Seu quadro era gravíssimo e infelizmente os médicos não conseguiram salvá-la. Como a família do meu compadre Ulisses, esposo da Solange, nunca havia feito os tramites de sepultamento, prontifiquei-me em ajudá-lo. Fui logo sábado pela manhã ao hospital, assim que soube do ocorrido. Lá encontrei o Carlyle, filho da Solange, bastante emocionado com o acontecido. Primeiramente eu fiz o reconhecimento do corpo, porque naquele momento o Carlyle não estava em condições dessa triste tarefa e como eu estava mais tranquilo entrei na sala do necrotério juntamente com um servidor do hospital. Lá estavam oito cadáveres sobre a pedra envoltos em sacos pretos em um local fechado e com um odor nada agradável. Após o reconhecimento do corpo, nós fomos tratar do enterro. Fizemos vários orçamentos para o funeral, porque nessa hora temos que ter muita paciência, a fim de evitarmos mais gastos, porque os preços são variáveis nas funerárias. Logo no início da noite retornamos ao hospital com o pessoal da funerária para a liberação do corpo e eu tive novamente que fazer o reconhecimento do cadáver da minha comadre. No domingo por volta das onze horas da manhã, houve o sepultamento no Memorial do Carmo, no Caju/RJ. Todos nós sabemos que partiremos quando chegar o nosso momento. Infelizmente o custo de um sepultamento está por hora da morte. Por fim nos despedimos e seguimos para as nossas residências com a sensação de dever cumprido, esperando terminarmos o ano de 2017 com muita saúde e paz para todos nós, se Deus nos conceder essa oportunidade.

terça-feira, 21 de março de 2017

Hipocrisia em Brasília.


Estou chateado, mas não quero publicidade. Não quero saber do preço do leite. Deve ser muito bom, porque muitos políticos gostam de mamar nas tetas gordas desses cargos em nosso Brasil. O café nem se fala. O melhor sabor é do tipo exportação. Quando olho para a xícara observo aquela cor escura, deduzo que só com muita fé poderei beber “aquilo”, chamado café. Agora são as carnes. Hajam frigoríficos. Os culpados fugiram e quem consome fica se perguntando: Será que a droga que comi vai me fazer mal? Às vezes eu penso comigo mesmo: E os remédios? Será que não estamos sendo enganados? E na briga entre o Governo e a Policia Federal, pergunta-se porque houve divulgação. Eles queriam como sempre, o nosso desconhecimento sobre essas informações, para mais uma mentira e nos ludibriarem desta terrível irregularidade. Nós brasileiros, somos os coitados e culpados. Coitados dos suínos, aves e bovinos congelados, assim como nós.

sábado, 11 de março de 2017

Acróstico

Antes eu não planejava partir para nenhum lugar.
Também senti a necessidade de te encontrar.
É muito bom para mim, ter-te conhecido.

Logo que te vi me apaixonei.
Ouvir o canto de teus pássaros nativos, para mim foi muito bom.
Gratificante também foi ser presenteado com a tua rara beleza.
Ontem, hoje e sempre me recordarei da tua hospitalidade.

Sempre com meus pensamentos voltados  a tua lembrança.
Uma mensagem de consolo para mim, não será a mais importante.
Íntegra e idolatrada por todos, nem tenho sentenças para escrever.
Como também não conheço nenhuma palavra que inicie com ç.
Até outro dia Suíça.

Conhecendo a Suíça.

Tranquilo em meu quarto aqui em Mülligen, eu digito as minhas observações desta interessante cultura europeia. Todos em geral quando chegam a seus lares têm por habito retirarem seus calçados e colocarem sobre um pedestal ou tapete, mesmo em dias festivos. Achei essa norma muito boa, e já me acostumei com a ideia. Aqui os serviços terceirizados e caríssimos e os estrangeiros em sua maioria, lavam, passam, cortam seus cabelos, fazem unha, etc., em suas residências. Aqui não existe saúde pública, todos sem exceção devem ter o seu plano de saúde. Mesmo os que viajam a turismo devem fazer o seguro saúde. É a primeira vez que faço uma viagem internacional. Dizem que a Suíça é um dos países mais caros do mundo. Os trabalhadores deste país recebem salários muito altos. A Suíça é uma Republica Federativa.  Aqui quem manda é o povo. Antes de virar lei, os projetos são votados pelos suíços, através de plebiscitos. O país tem vinte e seis estados e sete representantes. A Suíça não tem um presidente, mas sim um representante que é eleito pelos sete conselheiros federais pelo período de um ano. O domingo é sagrado para o suíço. Só abrem pequenos comércios na estação central de trens. Pelo menos não vi mendigos nem moradores de rua transitando pelas cidades em que eu visitei. Os suíços prezam as leis e raramente alguns deles a desrespeitam.  

terça-feira, 7 de março de 2017

Volta amor

Minha vida segue em sobressaltos.
 Ela foi embora. Foram também as minhas alegrias e esperanças.
Ainda me lembro daquele dia e da minha agonia.
Não pedi nada e a perdi. Perdi a vontade de viver e pedi para morrer.
Segui alguns conselhos que a vida me deu. Enxerguei mais tarde que a euforia e a fé retornaram a mim.
As preces, minhas companheiras, não me abandonaram. Segui o meu caminho sempre olhando em frente e determinado eu recuperei o meu espaço.
Revoltei-me sim naquele momento inoportuno e inesperado da sua impetuosa decisão, que me fez remoer todos os dias entre choros e desesperos.
Amparado por minhas orações encontrei também pessoas animadas que procuravam alegrar-me e eu não já sabia o que fazia sentido para sorrir se a tristeza me acompanhava.
Superei essa letargia e aos poucos o inconformismo se divorciou de mim.
E um dia, na esquina da rua dos desenganos, encontrei-a sentada usando a mesma roupa que partira.
Ao vê-la o meu coração palpitou. Aproximei-me dela que chorava copiosamente, estendi-lhe um lenço com o meu nome bordado por ela.
Instintivamente ela ergueu o molhado rosto onde se ouvia ao fundo uma musica da cantora Anitta.
Naqueles versos cantarolados ela sorriu, levantou-se e abraçou-me efusivamente desculpando-se do seu descontrole e sentimentos em dueto com a cantora.
E com desordem no meu coração, naquele momento perdoei o que passou.
Não dá para controlar, quando o assunto é amor.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Eclipse

Nunca pude dizer antes o que sinto por você. Eu não tinha forças para falar, porque a minha voz tremia. O meu corpo estava em desalinho ao seu. Sinto ao longe os seus sussurros ao vento. Quando eu a conheci o tempo me levou a pensar. Será que eu sempre terei o tempo todo para amar? Você se esconde quando me aproximo, quando você me aparece já estou de partida. Assim como num eclipse total, eu a vejo novamente bela e formosa. Um brilho lucilante atinge as minhas córneas. Elevo as minhas mãos suadas a sua presença. Sua face rósea, assim como o perfume de jardim, faz sorrir até ao fundo, o meu coração. Pétalas de uma flor meiga e aveludada caem sobre o seu rosto suavemente. Eu me reclino para apanhar uma esvoaçante. E o perfume é idêntico ao seu. E essa essência!

É o meu amor.

 


Carnaval em Praia Seca

Chegamos de viagem da Suíça, minha mulher e eu, no dia vinte de fevereiro e no dia vinte e dois do mesmo mês seguimos para Araruama, precisamente em Praia Seca um dos distritos daquele município. Chegamos lá à noitinha ainda um pouco cansados da viagem pela diferença de fuso horário. Iniciamos a limpeza geral do imóvel no dia seguinte, porque estava fechado desde dezembro do ano anterior, aonde fora realizada a nossa festa de final de ano. Limpamos tudo, cortamos galhos de arvores, varremos o quintal que é relativamente grande, enfim, tudo foi feito para passarmos o carnaval. No dia vinte e quatro de fevereiro os meus sobrinhos Bruno, Raquel e Pedro chegaram para passar a festa conosco. Como era de se esperar tivemos que dispor da água de poço, porque a encanada não aparecia. Enchemos a piscina para ser usada no dia seguinte com a vinda da minha filha, genro e neta: Aline, Ramon e Natalia. Eles chegaram no dia vinte e cinco pela manha. Tomamos café e todos nós fomos a Praia do Vargas, a cinco minutos de carro da nossa casa. O tempo estava nublado, o mar um pouco enfurecido, tanto que levei um caixote que chegou a arrancar a minha sunga. Na volta da praia almoçamos uma carne assada recheada com feijão arretado, farofa, saladas e sobremesas dignas de um abade. Descansamos e à noite fomos lá fora ao centro de Praia Seca. Meu genro, filha e neta fantasiados de Mulher Maravilha, Super-Homem e Mulher Gato, respectivamente. Já os meus sobrinhos estavam fantasiados de Kiko, Chiquinha e o menino de Chaves. Lá também não houvera carnaval. Depois seguimos para casa e assistimos desfile das escolas de samba do primeiro grupo. No domingo a minha filha acordou com um pouco de febre e gripada, e por esse motivo não comparecemos a praia. O meu genro preparou um churrasco e depois do churrasco os meus sobrinhos foram para Volta Redonda visitar as suas famílias residentes nessa localidade. À noite acompanhamos o bloco “Empurra que Vai”, que saiu aqui do centro em direção a lagoa de Araruama. Apesar de animado não tinha uma pessoa para coordenar o bloco, mas valeu a nossa ida para lá. Depois retornamos para a nossa casa, fizemos um lanche, tomamos banho e assistimos ao desfile das escolas de samba do grupo especial, cansados acabamos dormindo. Na segunda feira, acordamos cedo, meu genro e filha foram à praia. De tarde almoçamos a carne assada que sobrara, descansamos um pouco e fomos ao “Bloco das Piranhas” que estava concentrado na nossa rua pertinho de casa. A minha filha saiu de Chapolim e a minha neta Natalia de Mulher Maravilha. Fomos fotografados através de um drone que desfilava alternadamente sobre nós, o bloco deslocou-se pela Praia das Flexas até ao seu destino. Depois retornamos para casa, lanchamos, tomamos banho e vimos o segundo dia de desfile do Grupo Especial. Na terça feira gorda acordamos cedo, o meu genro foi comprar pão, tomamos café, em seguida o meu genro, filha e neta arrumaram as malas para retornarem ao Rio de Janeiro. Ainda na parte da manhã eles foram embora. Minha esposa e eu arrumamos a casa novamente e ficamos em casa o resto do dia. Na quarta feira de cinzas, início de março, acordamos normalmente, tomamos café, fomos ao mercado e almoçamos no “Chikita Bacana”, passamos novamente no mercado, pagamos uma conta na casa lotérica que vencia nesse dia e retornamos para casa, a fim de assistir o resultado do desfile onde a minha “Portela” sagrou-se campeã. À noite lanchamos, assisti a vitória do Vasco sobre o Vila Nova e depois do jogo fomos dormir. Hoje dia dois de março acordamos cedo, tomamos café e ficamos em casa. Sozinhos logo depois que toda a nossa família fora embora, arrumamos novamente a casa, dessa vez uma faxina completa, entre elas a limpeza e desarme da piscina e permanecemos lá até cinco de março de 2017, retornando ao Rio de Janeiro no dia seguinte considerado o início efetivo de ano para todos, inclusive para nós, a fim de mais uma nova empreitada rumando para mais uma nova vida neste novo ano.

Dois brasileiros na Suíça – Parte 1

Bom dia! Viajamos minha mulher e eu no dia 19 de janeiro de 2017 para a Suíça. A viagem foi tranquila do Rio de Janeiro para Guarulhos e de Guarulhos à Suíça. Em Guarulhos aguardamos por mais quatro horas e embarcamos às vinte horas e vinte minutos até ao nosso destino. Chegamos a Europa muitos entusiasmados, afinal foi a nossa primeira viagem internacional. Viemos especialmente para o casamento da nossa filha Glaucia com nosso genro Markus Ruesi. O desembarque foi sem transtorno, passamos pela migração, aonde fomos bem recepcionados pela integrante da policia de fronteira que nos fez algumas perguntas sobre o objetivo da nossa entrada e permanência no país e logo após carimbar os passaportes nos desejou boa sorte. Agradecemos e depois de caminharmos por dez minutos no gigantesco aeroporto de Zurique, pedi informações a cerca de nossas malas. Tivemos que descer um andar e entrar num trem idêntico ao metrô de Rio e três minutos depois chegamos ao terminal de bagagens, onde encontramos as nossas três malas intactas e sem rasgos, coisas que geram várias reclamações dos que viajam por esse mundo afora. Em seguida saímos desse setor e encontramos com os nossos anfitriões no hall do aeroporto e em menos de trinta minutos já estávamos em Mülligen, local da residência de ambos. Após nos alojarmos eles no mostraram os compartimento da casa e achei muito interessante o seu interior como também a praticidade de uso dos maquinários da casa, coisa que no Brasil nem se iniciou. Nesse mesmo dia logo após a macarronada preparada por meu genro, recebemos a visita de amigos do casal, o Gelliton, Greice e sua filhinha Ana Beatriz que também são brasileiros e vivem na Itália. Ficamos conversando por mais algum tempo,. Disse-me Gelliton que era de Vila Velha, uma pequena cidade do Espírito Santo. Logo nos familiarizamos e fomos primeiramente à casa do senhor Baumann. Este já esteve no Brasil, hospedado na casa da minha filha na Taquara, bairro do município do Rio de Janeiro, por ocasião das Olimpíadas realizadas no Rio e nos tornamos amigos. Fomos lá para arrumar hospedagens para Gelliton e família e o senhor Baumann muito solicito arranjou um quarto para ele pernoitarem lá até o dia seguinte do casamento. Depois fomos apanhar a filha de Markus, chamada Paris, fruto de um relacionamento anterior, em sequencia à floricultura e depois a um shopping em Brugg, bairro perto de Mülligen e meu genro comprou para nós duas botas apropriadas para a neve, fez umas compras no mercado, daí lanchamos e retornamos para nossa casa e continuar a preparação do casamento. À noite eu tomei um banho e fui dormir extenuado. Já a minha esposa, minha filha, genro e o casal mencionado acima foram ao restaurante fazer a ornamentação onde seria a realização do evento. No dia do casamento acordamos cedo, tomamos café juntamente com a família de Gelliton, que pernoitou na casa do Baumann e logo em seguida a luta contra o relógio, com algumas coisas para fazer.  Para agilizarmos o almoço a Glaucia colocou um frango no forno, eu fiz o arroz e Gelliton, a salada e Markus resolvendo vários problemas de carro, como apanhar o bolo e outras coisas mais. Antes do meio dia recebemos também membros da família e amigos de Markus. A casa ficou com bastantes pessoas e um rebuliço para a preparação de vestuário para o evento. Às 15h10min seguimos para a celebração do matrimonio que foi no mosteiro Gnadenthal, Niederwil, Wollen, Argau, Suíça. Chegamos às 15h30min h e por cerca de meia hora foi oficiado o casamento pelo s.r. Wassmer, em seguida para o Thay Restaurant Yung Khan, Badenerstresse, 811, em Zurique. Uma mesa estava armada com várias cadeiras e sentamos cercados da família de Gelliton e dos bispos da Igreja Apostólica Fonte da Vida, também oriundos da sucursal Taquara, ora sediados em Portugal, que vieram exclusivamente para o evento. A festa transcorreu normalmente, como esperado, toquei algumas musicas brasileiras no teclado cedido pelo amigo do meu genro, agradeci os aplausos a mim conferidos e às duas e meia da manha, retornamos felizes para Mülligen. No dia 22 de janeiro Gelliton e família foram para a Itália e nós saímos para um hotel em Zurique, onde foi realizado o culto mediado pelo bispo Genésio e sua esposa a bispa Andréia, que brilhantemente transmitiram a todos participantes os ensinamentos da bíblia sagrada, e como deveríamos conduzir as nossas atribulações mediante explanação de profetas e parábolas. Minha esposa e eu estaremos na Suíça até o dia 20 de fevereiro de 2017, até lá pretendemos conhecer as maravilhas desse país.
No dia vinte e dois de janeiro de, logo depois do culto que foi realizado às quinze horas em Zurique, fomos lanchar no Mc Donald’s e em seguida passeamos no shopping, no mesmo local. O Markus comprou algumas coisas no supermercado e viemos para casa. Em casa o meu genro preparou um raclete e nós dois comemos. Já tarde da noite nos recolhemos aos nossos aposentos e dormimos. Já no dia vinte e três de janeiro, acordamos tarde. O Markus já tinha ido trabalhar e quando ele retornou para almoçar nós estávamos terminando de tomar café. Passamos o dia em casa e à noite Tania, Glaucia e eu apanhamos um ônibus e fomos passear em Brugg. Chegando lá as lojas estavam fechadas e só encontramos o supermercado aberto. A Glaucia comprou algumas coisas e retornamos para casa. Ficamos aguardando o ônibus por quarenta minutos na estação, sob um frio insuportável. Por volta das nove horas da noite chegamos a nossa casa. Lanchamos, conversamos um pouco em família e nos recolhemos para dormir. No dia vinte e quatro de janeiro, levantamos quase ao meio dia. Depois do café eu fui sozinho à floresta levar o resto de flores da festa e em seguida retornei rapidamente para dentro de casa sob um frio intenso. A Glaucia fez o almoço, almoçamos e logo depois, Tania e eu ficamos no quarto, enquanto a Glaucia arrumava a casa. À noitinha quando o Markus retornou do trabalho, nos convidou para irmos a Zurique. Fomos até lá, tiramos algumas fotos no centro da cidade e em seguida ele nos levou a um mirante, aonde foi possível ver uma vista panorâmica da cidade. Em seguida fomos ao restaurante Die Waid. Depois voltamos para a nossa casa e logo após uma breve conversa, nos recolhemos a nossos aposentos. No dia vinte e cinco de janeiro, acordamos por volta de meio dia, segundo a minha filha isso é normal em virtude do fuso horário e nosso corpo ainda não se acostumara com a mudança. Tomamos café, o Markus almoçou e nos levou para conhecer a cidade de Baden, que também é muito bonita. Ele nos deixou no centro da cidade e foi trabalhar. Entramos em alguns shoppings, compramos algumas coisas, passamos pelo Migros, que é a maior rede de mercado da Suíça, e também realizamos compras e retornamos para casa através de ônibus que durou cerca de meia hora até o nosso destino. No dia vinte e seis de janeiro, acordamos às dez e meia e permanecemos em casa. Em vinte e sete de janeiro, acordamos por volta do meio dia, porque na noite anterior dormimos tarde. O sol felizmente deu o ar de sua graça. Tomamos café e fomos ao mercadinho Volg, aqui pertinho de casa. Compramos algumas coisinhas para fazer o bolo da Paris que iria aniversariar no dia seguinte. À noite o Markus foi pegar a Paris em sua residência para passar o fim de semana conosco. O dia vinte e oito de janeiro foi um dia agitado. Acordamos às dez e meia, tomamos café, às treze horas almoçamos e levamos a Paris, a aniversariante, num shopping na cidade de Dielsdorf onde existe uma área de boliche. Ela brincou até às dezessete horas. O seu padrinho, o senhor Roman, levou a sua filhinha Liv e seu enteado Perckson e ambos brincaram com a Paris e suas doze coleguinhas. Quando a festa acabou Roman nos convidou para irmos a sua belíssima casa em Lucerna. Ele reside em uma colina, com casas colossais, onde moram altos executivos de indústrias locais. Ele também é proprietário de uma empresa de asfalto chamada LÖTSCHER”, e atende a muitas cidades do país, razão do seu sucesso. Fomos muito bem recepcionados em sua mansão. Ele mandou escolhermos a nossa comida, fez o pedido e em menos de meia hora já estávamos lanchando. Acendeu a lareira para mim, conversamos um pouco em inglês, e nos mostrou fotos e filmes de alguns países em que viajara a negócios. Roman é uma pessoa bem simples e nos deixou à vontade em sua casa. De lá saímos para as montanhas em Engelberg, um lugar muito bonito, onde se encontravam vários trailers. Chegamos tarde do camping, tomamos banho e fomos dormir. 

Dois brasileiros na Suíça – Parte 2

 Na parte da manhã de vinte e nove de janeiro, acordamos, tomamos café e, fui explorar o local. A área do camping tinha diversas possibilidades de praticar exercícios e diversões: desde área de snow board até piscinas térmicas. Mais tarde o senhor Roman nos fez uma visita ao trailer com as crianças e as levou para tomarem banho de piscina. Três horas depois nos encontramos após uma breve visita a cidade de Engelberg, aonde assistimos pessoas aterrissarem de para pente, números significativos de pessoas esquiando nas ladeiras cheias de obstáculos, parecendo competirem por alguma coisa. Como tínhamos visitado a cidade à pé, retornamos de ônibus. Encontramo-nos novamente na cafeteria do camping, tomamos agua e os demais quiseram lanchar e em seguida saímos para o trailer. Às cinco horas da tarde retornamos para Mulligen, antes passamos na residência de Roman e deixamos Perckson que estava conosco, em sua casa, em seguida paramos no Mc Donalds, o Markus comprou um lanche para Paris, a deixamos em casa porque no dia seguinte ela iria para a escola e ela mora com a sua mãe. O Markus tem a guarda compartilhada e aos fins de semana fica com ela, depois seguimos para casa, a Glaucia fez uma macarronada, jantamos e em seguida fomos dormir. Em trinta de janeiro, acordamos, tomamos café e ficamos em casa a Tania acordou gripada e Markus trouxe o xarope solmucol para ela tomar e melhorar da tosse. Com a temperatura a 6 graus ficamos em casa observando o degelo da neve sobre os telhados das casas vizinhas. Em trinta e um de janeiro, aniversario da minha sogra Iolanda, que se encontra na cidade de Lambari em Minas Gerais, acordamos por volta de meio dia, tomamos café e também permanecemos em casa. Choveu o dia todo, a neve desapareceu. Ajudamos a Glaucia arrumar um quarto que tinha bagulhadas. Mais tarde lanchamos, tomamos banho e por volta da meia noite fomos dormir. Hoje dia primeiro de fevereiro, acordamos às onze horas, tomamos café e eu fui à floresta levar algumas flores murchas remanescentes do casamento da Glaucia. À noite o Markus disse que nos levaria a outra parte da cidade de Zurique, no dia seguinte. Então fomos dormir mais cedo para acordarmos às oito e meia da manhã do dia seguinte. Em dois de fevereiro acordamos cedo, tomamos banho, nos arrumamos e seguimos para a cidade, logo após um breve cafezinho em casa. Depois de quase uma hora de viagem já estávamos em Zurique. O Markus nos mostrou os monumentos, praças, e a principal rua de Zurique, que no momento não me recordo o nome, com muitas marcas de grife. Tiramos varias fotos nesse local. Passeamos pelos shoppings, tomamos novamente um café reforçado e por volta das catorze horas fomos almoçar no restaurante onde foi realizado o casamento da Glaucia. O senhor Iódi, proprietário do restaurante nos atendeu com presteza, almoçamos e após a refeição tomamos mais um cafezinho expresso. Às dezesseis horas, chegamos a nossa casa em Mulligen e permanecemos em casa. À noite o Markus nos participara que iriamos no dia seguinte a cidade de Berna, aonde a sua mãe mora. No dia quatro de fevereiro, acordamos bem cedinho, tomamos o nosso café da manhã e seguimos para Berna. Chegamos por volta das onze horas na casa da mãe do Marcos, dona Elfridges que reside na comuna Köniz, nome dado aos bairros. Ao estacionarmos fomos blindados com uma chuva de neve em seguida subimos ao segundo andar do apartamento da residente. Conversamos um pouco, fizemos um lanche e seguimos em visitação a cidade. A neve já tinha acabado e caía uma leve garoa. Lá visitamos monumentos, igrejas, lojas, shoppings, etc. Depois entramos no Migros e fizemos uma pequena paradinha para o cafezinho. Mais tarde, a senhora Elfridges e Paris seguiram de ônibus para a sua residência e nós ainda ficamos um pouco mais em visita à cidade. Por volta das quatro horas, interrompemos a visitação, porque a chuva prejudicava a nossa caminhada e o joelho da Tania já começara a doer, então, seguimos para o apartamento da mãe do Markus e mais uma vez fomos recepcionados por dona Elfridges e o senhor Werads, companheiro dela, e participamos de um fondue de queijo. Conversamos muito sobre vários assuntos inclusive os familiares. Depois do fondue comemos uma suculenta salada de frutas, seguida de docinhos. Saímos da residência dos anfitriões logo depois de uma hora da manhã. A noite fora muito proveitosa e agradável. Fomos dormir depois das duas horas da madrugada, depois de uma boa ducha de agua quente. Acordamos no dia cinco de fevereiro às dez e meia, tomamos café da manha, conversamos em família e às duas horas da tarde, o Markus nos convidou para irmos a Engelberg, nas montanhas, aonde ele é o proprietário de um trailer, a fim de apanharmos um par de esquis, porque Paris participará de um evento escolar e será necessário o uso do equipamento. Na volta paramos rapidamente na cidade de Lucerna, pena que estava chovendo, andamos alguns quarteirões, tiramos fotos, além da tradicional filmagem, seguimos até uma cafeteria e retornamos a Mulligen, antes deixamos a Paris na casa da sua mãe e seguimos com Markus a uma comuna, pois um devedor o aguardava para pagar-lhe uma dívida. Chegamos a nossa residência às dezenove horas, lanchamos, tomamos banho e fomos dormir. Hoje, dia seis de fevereiro, acordei tarde a Tania acordou primeiro. Tomei café e em seguida acompanhei a Glaucia até Brugg. A Tania ficou em casa porque teríamos que pegar o ônibus, caminhar, e seus joelhos não estavam bons hoje para fazermos estrepolias. Fomos a três mercados pesquisar e comprar obviamente os artigos mais baratos. Retornamos às três horas da tarde, fizemos o almoço e às dezessete horas almoçamos e jantamos ao mesmo tempo. À noite quando Markus chegou, conversamos logo depois da sua janta a respeito das despesas contratadas no Brasil e na possibilidade de entregar imóveis que estão alugados, pois a despesa dele esta muito elevada. Conversamos também sobre o custo para terminarmos as obras referentes à construção de duas casas em Praia Seca, distrito da cidade de Araruama/RJ, que fica na região do lagos. Em sete de fevereiro, acordamos às dez e meia, tomamos café. Quando estávamos no quarto a Tania descobriu que estava sem aliança. Procuramos em todos os lugares e a aliança de ouro encontra-se perdida. À noite a temperatura caiu. Jantamos, tomamos banho fomos dormir.



Dois brasileiros na Suíça – Parte 3

Dois brasileiros na Suíça – Parte 3

Em oito de fevereiro, acordamos, tomamos café, quando Markus chegou do trabalho, almoçamos com ele que em seguida foi cumprir a segunda etapa laboral. Às vinte e uma horas lanchamos, tomamos banho e fomos dormir. Hoje nove de fevereiro, acordamos novamente tarde, tomamos café e ficamos no quarto o dia estava friorento. À noite Markus e eu fomos à Lucerna apanhar o carro BMW na casa do seu amigo Roman e às vinte e duas horas retornamos. O Markus trouxe a BMW e eu o carro da marca Volvo. Hoje dez de fevereiro, acordamos às onze e meia, tomamos café e ás quatorze horas, fomos à cidadezinha de Wholen, cerca de vinte e cinco quilômetros de Mülligen, a passeio. Passamos por vários mercados e às dezenove horas retornamos para casa. A viagem foi tranquila, pois foi a primeira vez que eu dirigi sozinho e somente com a ajuda do GPS. As placas têm padrão internacional, mas algumas eu desconhecia, além das palavras em alemão. Hoje onze de fevereiro, acordamos quase meio dia, porque não consegui dormir desde três horas da manha. Dirigi-me a cozinha e todos me aguardavam na para tomarmos café. Depois do café Markus, Paris e eu fomos levar os carros para lavar. Após o almoço fomos ao shopping passear e logo depois das vinte e duas horas retornamos para a nossa casa e fomos dormir. Já doze de fevereiro, Markus levantou cedo e levou a Paris para uma excursão escolar. Lá ela entrou num ônibus juntos com seus coleguinhas e partiram inclusive para fazer competições de snow board. Depois Markus retornou e nos apanhou para passearmos. Fomos a cidade de Turgal, divisa com a Alemanha, depois visitamos Reinsfall, por onde passa o rio Reno. Retornamos ás dezoito horas e lanchamos uma comida turca muito boa chamada “Kebap”. Hoje, treze de fevereiro, saí antes das oito horas, antes tomei café, e fui com a Markus a uma empresa que vende reboque e fomos tentar arrematar sete reboques para depois revendermos. Passamos na garage do libanês Hassan, que nos atendeu muito bem. À tarde retornamos para casa, mas não conseguimos o valor que queríamos para arrematar os equipamentos. Hoje catorze de fevereiro, acordamos às dez e meia, tomamos café e depois fomos a Baden comprar algumas coisas. À noite jantamos, conversamos um pouco, assisti com o meu genro o jogo em que o Barcelona de Neymar foi goleado pelo Paris Saint Germain por quatro a zero e depois eu fui dormir. Hoje, dia quinze de fevereiro, acordei por volta de meio dia, tomei café e fiquei no quarto direto na internet. O meu genro Markus saiu a trabalho na cidade de Wettingen, que fica a aproximadamente duas horas de Mülligen, estará dois dias fora a fim de resolver pendencias relativas ao novo emprego. A Glaucia fez uma faxina na casa.  À noite jantamos Glaucia, Tania e eu e em seguida fomos para o quarto da Glaucia. Assistimos a um programa da televisão brasileira, através da internet e dormimos por lá já que o Markus viajara a serviço. Hoje, dezesseis de fevereiro, acordamos por volta das onze e meia e tomamos café. À noitinha fomos novamente a Wholen, no mercado Denner fazer algumas compras. Logo que chegamos a nossa casa, o Markus retornara de Wettigen, a serviço, jantamos e conversamos vários assuntos ate a meia noite, depois fomos dormir. Hoje dia dezessete de fevereiro, acordamos às nove e meia, tomamos café e decidimos fazer as nossas malas para retornar ao Brasil no dia vinte de fevereiro. Fizemos um pequeno lanche, ou melhor, comemos algumas coxinhas de galinha assadas e após as dezoito horas, nos encontramos com o senhor Baumann que nos convidou para comermos um fondue no restaurante perto de Wolhen. Após duas horas de jantarmos, fomos visitar o Castelo de Lensburg, com mais de mil anos de existência. Chegamos a nossa casa às vinte e três horas e fomos dormir. Acordamos hoje às nove e meia da manha, tomamos café e em seguida Markus na BMW e eu no Volvo nos dirigimos para a garagem de um amigo em Danikon, a fim de guardarmos o Volvo lá.  Após deixarmos o carro seguimos para a cidade de Bremgarten, uma cidadezinha aconchegante cortada pelo Rio Aar, afluente do Reno. Em seguida pegamos a Paris que retornara do acampamento férias escolares e voltamos para casa, aproximadamente às treze e trinta. Logo após o almoço, partimos para a cidade de Basel, a Paris não foi porque estava cansada da viagem e ficou em casa. O Markus nos deixou na cidade e foi cumprir a sua missão de treinador com o seu time da quarta divisão local. Tania, Glaucia e eu visitamos vários lugares da magnífica cidade de Basel. Após cinco horas o Markus chegou a Basel um pouco chateado porque o time dele perdera por dois a zero, tomamos um cafezinho e nós retornamos ao nosso lar. Cansados pela exaustiva caminhada, todos nós fomos dormir. Hoje, dezenove de fevereiro eu acordei às seis e meia da manhã. Não consegui dormir. Estava clareando o dia aqui na Suíça e eu fiquei no meu velho laptop digitando o que eu vivi aqui nesses dias. Talvez a insônia seja causada pela ansiedade de retornar ao Brasil. Por volta das dez horas o Markus entrou no nosso quarto alegremente com uma medalha de ouro. A filha dele ganhara o primeiro lugar no evento de esqui nas competições de sua escola. Um grande incentivo para os alunos. Em seguida o meu genro preparou o nosso café especial de despedida. Logo depois o meu genro nos chamou para conhecermos o aeroporto próximo a casas dele. Acabei dirigindo o MBW, após muita insistência de meus anfitriões. A minha filha Glaucia preparou para o nosso almoço o famoso raclette. Um prato típico da Suíça que consiste de batatas cozidas, bacon e queijo raclette que derrete facilmente com o calor da racleteira, como se fosse um fondue. Às dezesseis horas o Markus levou a Paris para casa, retornou uma hora depois, almoçamos juntos a raclette preparada com muito carinho pela minha filha Glaucia. Demos uma breve vistoria nas malas e antes da meia noite nos recolhemos para dormir. Hoje dia vinte, dia de nossa despedida. Acordamos ás três horas da manha. Aprontamo-nos e fiz um cafezinho para nós e ficamos aguardando o Markus acordar para nos levar ao aeroporto. Chegamos ao aeroporto de Zurique por volta das cinco horas da manha. Fizemos o check in, o Markus e Glaucia tomaram um cafezinho e logo depois nos despedimos. Passamos pela policia local para carimbar o passaporte e nos dirigimos ao avião com destino a Lisboa com horário de saída ás seis horas e vinte minutos. Chegamos a Lisboa às oito horas e vinte minutos. Lá apanhamos um ônibus e fomos para outro terminal. Assim carimbamos novamente os nossos passaportes e aguardamos o embarque com saída para o Rio de Janeiro às dez e meia da manha. Chegamos ao nosso destino às dezessete horas e trinta minutos. Apanhamos as nossas malas, passamos pela polícia federal, saímos do corredor e deparamos com os nossos filhos Aline e Augustus que estavam ansiosos com a nossa demora. De lá seguimos para casa e fomos jantar no Bosque da Praça. Em seguida apareceu a nossa neta Natália que viera da faculdade e também participara do jantar. Os nossos filhos nos levaram novamente para casa. Tomamos um bom banho e fomos dormir bem cansados da fatigante viagem, deixando a abertura das malas para o dia seguinte. Mas isso é outra história.


Boa Noite!

 Boa noite!

Boa noite a todos. Infelizmente estive afastado do meu site em virtude de viagens e em sequencia o carnaval. Como se diz o ano recomeça hoje dia seis de março de 2017. Fiz um balanço de minha viagem ao exterior, precisamente na Suíça e em seguida passei o carnaval junto com a minha família em Praia Seca, Distrito de Araruama/RJ. Espero que todos sem exceção que me seguem ou não tenham conseguido se divertir com muita paz. Estou feliz porque a Portela, minha escola de samba, sagrou-se campeã e vida que segue.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Até breve Suíça

Bom dia! Acordei agora às seis e meia da manha aqui na Suíça e duas e meia da madrugada aí no Rio de Janeiro. A diferença de fuso horário aumentou em virtude da finalização dos transtornos de muitos trabalhadores brasileiros no verão. Não consegui dormir direito, talvez seja a ansiedade porque não tive dores nem pesadelos. Hoje é o nosso ultimo dia em Mülligen. Apesar de ser uma palavra extremamente forte, pretendemos retornar aqui mais vezes. Já aprontamos as malas, sem alusão a letra da musica Bilhete de Ivan Lins, elas permanecem ainda em nosso quarto. Levaremos conosco as boas lembranças, as quais, tivemos oportunidade de conhecer. Agradecemos mais uma vez ao meu genro Markus e a minha filha Glaucia pelo acolhimento, pela paciência e disposição para nos levarem a varias cidades com suas histórias e tradições. Adoramos todas as metrópoles visitadas. Não nos esqueceremos dos momentos em que passamos e passeamos juntos, dos almoços e jantares em família, dos lanches, das pessoas que conhecemos e também se tornaram amigas, enfim de tudo que nos fora proporcionado. Hoje não ouvi o canto dos pássaros, que vieram nos saudar ontem. O sol também não quis aparecer. Amanhã dia vinte de fevereiro, partiremos de Mülligen ainda de madrugada por volta das três horas da manhã, porque temos que fazer o check in e a aeronave com certeza estará lotada na semana que antecede o carnaval. Alçaremos voo às seis horas e vinte minutos do aeroporto de Zurique com escala em Portugal. A previsão de nossa chegada a Lisboa será por volta das oito horas e quinze minutos. Lá faremos uma parada, (mais ou menos duas horas), passaremos pela alfandega, carimbaremos os passaportes novamente e aguardaremos uma nova chamada para finalmente às dez e meia da manhã rumarmos ao Brasil. À duração do voo será de dez horas, portanto chegaremos ao Tom Jobim em torno das dezesseis horas e trinta minutos. Abraços a todos!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Nova chance e o destino

Quando abri a porta, não a fechei para não ver o seu rosto. Eu estava magoado, rancoroso, e bastante nervoso parti para não ser lembrado. Atravessei a rua e vi um casal alegre aos beijos e abraços. Eles não me viram porque naquele momento eu era insignificante. Irrelevante também foi a minha entrada no ônibus que abrira a porta com seu motorista mau humorado. Paguei a minha passagem, passei na catraca e ao sentar-me no banco deparei com uma medalha de São Judas Tadeu, o santo dos desesperados, um pouco arranhada, usada com descuido. Peguei-a e senti o relevo da imagem que parecia sorrir para mim. Segui sem direção e atordoado com o meu gesto refleti bastante o que acontecera e me acalmei. Resignado retornei para pedir-lhe desculpas, segurando firmemente a medalha do santo, implorando que ele intercedesse nessa impossível causa. Na minha volta quis o destino que eu entrasse no mesmo ônibus, com o mesmo motorista. Este sorridente abriu a porta para mim e passou a viagem até ao meu ponto de partida cantando. Por coincidência encontrei o mesmo casal discutindo e brigando talvez por ciúme, quase chegando as vias de fato. Atravessei a rua novamente, caminhei alguns metros e um profundo silencio no meu lar. Toquei a campainha mesmo com a porta entreaberta e ela apareceu linda e formosa.  Seu olhar era de remissão pelo que eu fizera. Quis o acaso que eu visse todas as situações com a minha saída. Abracei-a fortemente e com longo afago ofereci a medalha do Santo. Ela prontamente aceitou-a e a colocou em seu peito junto ao seu coração, sem dizer uma palavra. O destino me concedera uma nova chance. A oportunidade de permanecer novamente ao lado dela. Errei sim, mas voltei atrás arrependido. E quando ele chega faz-nos sofrer e chorar. Sendo o destino uma força misteriosa ou a vontade de Deus, devemos sempre ter uma nova chance. Depende de você mudar seus objetivos!