sábado, 26 de agosto de 2017

Falsa afirmação.

Tudo na vida tem um porquê! Eu estava sentado na escadaria de um antigo prédio em uma rua movimentada no centro da cidade, como habitualmente, entretido com minhas ágeis mãos, encostando meus dedos nervosos na telinha do smartfone. Nisso ouvi um grito, alguém gritara - Pega ladrão! Eu fiquei ao longe observando a multidão vindo em minha direção. Logo me cercaram e fui acusado de ter roubado um telefone, pois o suposto ladrão estava usando a mesma roupa que a minha. - Foi ele acusou um dos perseguidores. Ele estava com esse mesmo boné e a mesma roupa que a minha. - Foi ele sim e essa é a marca do telefone que ele roubou de uma idosa senhora, lá embaixo. O policial então chegou a mim e deu voz de prisão. Fui algemado, não pude falar nada, recolheram o meu telefone e fomos para a delegacia, eu, a senhora e o acusador. Não longe dali, depois do meu recolhimento, o amigo do alheio exaurido da corrida sentou-se no mesmo lugar em que eu havia sentado e começou a verificar as qualidades do objeto roubado para posterior barganha na ora de vender o alvo do ilícito. De repente ouviu-se um barulho e um grande pedaço de marquise caiu sobre o meliante que ficou coberto de concreto vindo a óbito. Após os trâmites de praxe efetuado pela polícia investigativa verificaram que eu realmente era um sujeito do bem. Nesse mesmo tempo retiraram a queixa crime sobre a minha pessoa, A idosa pediu-me desculpas, o acusador acuado, fez o simples em acusar-me e o mais fácil que seria desculpar-se, essa palavra me foi negada saindo desmoralizado pelo guardião da lei e eu fiquei livre da prisão. Mas a minha imagem já estava manchada. Chorei, pensei em contratar um advogado e com muita raiva esbravejei com todas as minhas forças pelo mal que eu havia recebido. Eu fui julgado e execrado em via pública. Em casa mais calmo eu analisei o que ocorrera comigo. Acho que eu não estava só. Uma fatalidade corrigiu um erro de afirmação inverídica. Quis o destino que eu recuperasse a minha vida novamente, Hoje sou comedido quando caminho em vias públicas, observo todos a minha volta e nunca mais sentei em escadas onde acima de mim tenha  lajes flutuantes. "Deus é o nosso juiz". Ele sempre estará acima da justiça dos homens

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