Fim
de ano chegando e eu sem esperança para o dia a dia do novo ano que se inicia.
Passei por diversas dificuldades. O “poder” mais uma vez deixou a desejar. Desilusão
com os três poderes da falida república. O Brasil foi uma locomotiva em alta
velocidade sem maquinista deslizando sobre os trilhos com vários desvios. Desse
transvio ela tombou, com a operação lava jato. A tristeza bateu à porta dos brasileiros. Aqui
no Rio de Janeiro a situação é pior. Funcionários do Estado sem salários, políticos
presos, alguns presenteados por papai Noel, em casa. A violência aqui desencadeada
por essa sociedade desigual em que a população na sua maioria fica acuada sob a
tutela dos desmandos, sem perspectivas clama por uma voz alternativa para essa
mudança. Não existe ordem e nós progressivamente descendo ladeira abaixo nessa
enxurrada apoteótica sem direito a segurar no corrimão da justiça. O verbo “temer”
na terceira pessoa no futuro do subjuntivo é nossa preocupação. Que isso não
seja tema para as votações que se aproximam. Como em Brasília, o carnaval daqui,
em fevereiro do próximo ano, também exigirá aportes da iniciativa privada, por
falta de dinheiro, segundo nosso prefeito Crivella. Em junho mais carnaval com
a realização da copa do mundo na Rússia. Esta também com fama de suborno de
seus dirigentes juntamente com os países participantes. Em outubro novamente a
enganação das eleições com os poderosos renovando suas pretensões nas
reeleições juntamente com seus familiares. Sem nada acrescentar 2018 para mim
será mais um ano de decepção. Eu gostaria de ser a resplandecente estrela da
bandeira do Pará, isolada na nossa linda bandeira brasileira enviando facho de
luz para que haja “Ordem e Progresso”. Não existe progresso sem ordem. Nós
brasileiros envergonhados, rezamos na esperança de que dias melhores virão. Que
assim seja!
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