Hoje, 1 de setembro, um dia especial. A nossa filha Glaucia
faz mais uma primavera. Acordei um pouco mais cedo e depois das dez e meia nós
fomos tomar café. O Markus também ficou em casa. Depois de meio-dia Markus foi
trabalhar, conversamos um pouco com Aline pelo zap e em seguida fomos à Brugg
comprar uma máquina que Aline havia pedido e alguns objetos para levarmos ao
Brasil. Depois das quinze horas retornamos para casa. Eu recolhi as roupas
lavadas que estavam no varal. Ajudei a Glaucia fazer um bolo de coco e uns
salgadinhos para comemorarmos o aniversário dela. Por volta das dezenove horas,
Markus chegou e nós já havíamos tomado banho. Em seguida fomos a Mellingen, um
bairro próximo daqui almoçar. O almoço foi no Restaurante Löwen, em
Melligen/Aargau e transcorreu muito bem. Éramos somente quatro pessoas: Beat,
Markus, Glaucia, Tania e eu. Saímos de lá depois das vinte e uma horas e fomos
à Bremgarten. Um local muito bonito com prédios, lojas antigas e a partir do
ano mil e duzentos. Lá existe uma estrada que agora está desativada a carros
que ligava Lensburg a Zurique. Era uma das estradas mais movimentadas da Suíça.
A Glaucia tirou algumas fotos nossas e com ela a margem do rio Reuss. Já eram
vinte e três horas, nos despedimos do Beat e retornamos para casa. Não chegamos
a cantar os parabéns para Glaucia e nem comermos o bolo e salgadinhos.
Estávamos satisfeitos. Em seguida fomos dormir. Antes eu tentei assistir a um
filme, mas acabei desligando a televisão. Hoje, 2 de setembro, acordei cedo,
mas Tania e eu não tomamos café com a Glaucia. Estávamos indispostos. A Glaucia
foi trabalhar Markus ainda está dormindo e nós ficamos no quarto. Depois nós
dormimos novamente e quando nós acordamos Markus já havia saído. Tomamos o
nosso café, coloquei as louças na máquina e coloquei para lavar, juntamente com
as louças de ontem. Hoje a Aline não foi trabalhar. É feriado no Rio de
janeiro. O Rock in Rio começa hoje. Tania e eu almoçamos po volta das dezessete
horas. Um pouco mais tarde a Glaucia chegou do trabalho. Em seguida o Markus
também. Tania e eu passamos o dia praticamente vendo televisão. Estava frio.
Nós não lanchamos e por volta da meia-noite, fomos dormir. Hoje, 03 de
setembro, acordamos um pouco tarde, mais dispostos. Nós quatro tomamos café,
conversamos um pouco, coloquei as louças na máquina e fui para o quarto. Por
volta das catorze horas, Markus chamou-nos para abastecermos o ‘Herbie’, então,
seguimos para Waldshut Tiengen, na Alemanha. Lá enchemos o tanque e fomos
conhecer a cidade. Nós sentamos em uma sorveteria, lanchamos e em seguida fomos
explorar a região. Visitamos o castelo que estava fechado, a igreja católica,
linda por sinal. Visitamos também uma torre com aproximadamente trinta e cinco
metros de altura. De lá avistamos panoramicamente a cidade e os seus arredores.
Mais tarde retornamos para casa. Paramos em um trailer na beira da estrada e
Markus comprou quebaps que comemos por lá mesmo. Às dezenove horas chegamos a
nossa casa. Tomei um banho e fui ajudar a Glaucia a fazer as nossas 5 malas de
viagens, sendo três de porão e duas de mão, encerrando essa árdua tarefa às
vinte e quatro horas. Depois fomos dormir. Hoje, 04 de setembro, um dia
especial. Tania e eu estamos fazendo cinquenta e um anos de casados. Hoje
também é o aniversário do mano Marco Aurélio. Acordamos tarde. Não consegui
dormir essa noite. Deve ser a ansiedade que antecede a viagem. Levantamos
depois de meio-dia. Tomamos café, Glaucia, Tania e eu. Markus já havia ido para
Harkingen, coordenar e fazer preleção de seus jogadores para o jogo da liga
esportiva. Coloquei a louça na máquina e acionei o seu ligamento. Depois das
doze e trinta, Beat chegou em sua maravilhosa BMW. Ele trouxe um buquê de rosas
lindas para Tania. Fiz-lhe um cafezinho. Glaucia aparou o meu cabelo, tomei um
banho e fomos ao encontro de Markus, juntamente com o amigo Beat. Lá almoçamos,
tomamos agua, tudo pago pelo Beat. O time do Markus não foi bem perdeu por dois
gols e está na nona colocação. Saímos de lá um pouco chateados e chegamos a
nossa casa às vinte e uma e trinta. Em seguida falamos com Aline e depois com o
mano Marco. Às vinte e duas horas eu fui dormir. Tania e Glaucia ficaram
conversando no quarto. Hoje, 05 de setembro, acordamos cedo, tomamos café
rapidamente, e fui apanhar o carro na floresta. Em seguida levamos Markus ao
Kantonsspital, em Baden. Ele fará uma cirurgia de hérnia umbilical. De lá
retornamos para casa. Retirei as louças da máquina e coloquei-as em seus devidos
lugares. As louças sujas de hoje entraram na máquina novamente. Ao meio-dia eu
desci para aspirar o ‘Herbie’ e ajudar a Glaucia estenderas roupas no varal. Às
dezesseis horas almoçamos. Coloquei as louças na máquina. Logo depois, Markus
ligou do hospital. A cirurgia foi um sucesso. Ele está lúcido e disse que a
Glaucia que ficará hoje no hospital, em observação, o que é procedimento
normal. Glaucia e eu tentamos fazer o check-in, mas não foi possível. O site
não estava abrindo. Por volta de uma hora da madrugada eu fui dormir. Hoje, 06
de setembro, eu acordei às oito horas da manhã. Glaucia, Tania e eu tomamos
café, coloquei as louças na máquina e aguardei o que a Glaucia iria fazer. Por
volta das onze horas, nós três fomos ao aeroporto tentar fazer o check-in e
pagar por uma mala extra. Os guichês da Ibéria estavam vazios. Ninguém para
informar sobre o voo para o Brasil. No caminho Glaucia recebeu uma ligação do
Markus. Ele não passou bem à noite e que ficaria hoje no hospital. Lá no
aeroporto de Zurique, também não obtivemos sucesso. Fomos informados pela
atendente que a Ibéria só realiza os procedimentos no dia da viagem. Portanto,
somente amanhã é que resolveremos esse problema. De lá fomos à Stallikon, para
o trabalho da Glaucia. Aramos no Coop para ela comprar um lanche. Deixei-a no
local de trabalho e voltei para a nossa casa. Chegamos na nossa casa às catorze
horas. Fui ao Volg comprar um sanduiche e salada, para almoçarmos. Logo mais o
senhor Beat virá para cá. Ele dormirá aqui para nos levar amanhã cedo, ao
aeroporto de Zurique. Glaucia temperou um frango. A janta será; arroz, frango,
salada e farofa. Já eram dezesseis horas, quando Glaucia ligou pedindo para
adiantarmos a comida, porque ela queria visitar o Markus no Kantosspital.
Chegamos lá por volta das dezessete e trinta. Nós Conversamos com Markus eu
está se restabelecendo da cirurgia. Ele está sentindo um pouco de dor.
Inclusive ele estava vindo de maca no corredor. Por volta das dezoito horas,
saímos do hospital e fui levar a Glaucia para o curso de alemão eu ela está
fazendo. De lá seguimos para a nossa casa e terminamos de aprontar a comida. Já
eram dezenove e trinta, quando Glaucia ligou que estava retornando com o senhor
Beat. Às vinte horas, nós quatro jantamos. Nisso apareceu a dona Leonor eu
despediu-se da gente. Sem obter o número do cartão pela internet, porque a
Ibéria estava em greve, fomos dormir depois da meia-noite. Hoje, 07 de
setembro, o nosso último dia na Suíça. Acordei muito cedo, antes das cinco
horas da manhã. A Tania foi tomar banho. Em seguida Glaucia acordou. O senhor
Beat já estava acordado na cozinha. A Glaucia preparou o nosso café e após
coloquei as louças para lavar. Depois fui ao quarto para colocar minhas roupas.
Em seguida fui a floresta pegar o ‘Herbie’ para colocar as cinco malas nele,
enquanto o senhor Beat tomava banho. Com as malas arrumadas no carro, nós
seguimos viagem a direção ao aeroporto de Zurique. Encontramos muito
engarrafamento em virtude de engavetamento envolvendo vários carros na pista. Lá
no aeroporto aguardamos um pouco no guichê da Ibéria. Por sorte, o atendente
era brasileiro e morou em Copacabana, segundo ele, com a sua mãe. Aí ficou mais
fácil. Despachamos as três malas de porão, sendo que a Glaucia pagou uma por
excesso de bagagem. Custo da proeza foi de cem francos suíços. Sentamos por
quinze minutos no saguão de embarque, tomamos agua e em seguida nos dirigimos
ao embarque com os cartões validados rumo à Madri. Glaucia e Tania choraram.
Coisa normal de despedida. Agradeci ao senhor Beat, pela sua presteza em nos
levar até ao aeroporto e por tudo eu fez por nós nesses oitenta e cinco dias. Por
volta das onze horas decolamos ao nosso destino. Lá, a Tânia saiu de cadeira de
rodas para locomoção e ficamos por mais de nove horas aguardando o voo para
Guarulhos. Os guichês da Latam estavam fechados. Aproveitei para comprar dois
sanduíches e uma garrafa de refrigerante. Às sete horas da noite fomos para o setor que libera os cartões
de embarque e expediram os cartões Madri para Guarulhos e de Guarulhos ao Rio
de Janeiro. Depois de rodar alguns metros interpelei dois funcionários do
aeroporto e fui informado que para chegar ao setor de embarque eu teria eu
pegar uma condução. Uma das funcionárias do aeroporto auxiliou-nos até ao
estacionamento onde estava o veículo. Rodamos pelo local por mais de quinze
minutos e enfim, chegamos a uma sala que é obrigatória transitar para
fiscalização e escaneamento minuciosamente das nossas malas e carimbos dos
passaportes de saída da Europa. Em seguida Tania deu uma gorjeta de dez reais
para o atendente. As vinte e duas e vinte, entramos na aeronave, rumo ao
Brasil. A viagem transcorreu normalmente. Às quatro da manhã chegamos a
Guarulhos. Depois, outro atendente do aeroporto trouxe outra cadeira de rodas
para apanharmos as nossas malas no setor de bagagem, a fim de validar nossos
cartões de embarque para o Rio de Janeiro. Feito isso, fomos para sala de
espera destinada a cadeirantes e ficamos mais de duas horas lá. Enquanto nós
esperávamos eu fui ao dutyfree comprar duas caixas de chocolates para Aline.
Depois de uma longa espera, mandaram-nos para a sala de embarque e mais uma vez
aguardamos por um longo tempo para entramos na aeronave, pois tivemos que
passar pela fiscalização da policia federal e mais uma vez escanearam nossas
malas. Depois Tania deu mais dez reais ao atendente de Guarulhos. Às sete horas
da manhã, seguimos ao Rio de Janeiro e desembarcamos no Galeão ás oito horas da
manhã. Logo, Marcelo chegou, colocou as malas no meu carro que estava com ele e
rumamos para a Praça Seca. Depois desfizemos das malas, Tania separou alguns
mimos e doces para levar para Santa Cruz da Serra. Às duas horas seguimos para
Caxias. Levei um notebook que a Glaucia me deu para o Marcelo formatar. Em
seguida almoçamos no Raimundão. Depois, fomos a uma loja nas redondezas e
compramos uma bicicleta rosa, já montada, para Carolina e depois fomos para
casa do Marcelo. Depois de conversarmos vários assuntos, Tania e eu voltamos
para casa, tomamos um banho e fomos dormir. Essa foi a nossa saga de oitenta e
cinco dias na Europa.