Experiências dolorosas, desilusões,
traições, perdas, tudo por água abaixo. Esses pesos emocionais de infelicidades
e decepções, cultivados pela falta de empatia e compreensões, marcam os meus
dias como folhas secas, esmagadas sob os pés. Minhas emoções, flores que
desabrochavam, sem ajuda das estações, não são mais irrigadas de percepções. Nesse
precipício, minha voz e olhos não transpassam a realidade, e as distâncias? Essas,
inexistentes, para as recordações. Hoje, sozinho em minha casa, um novo
processo corrosivo, como o rancor de lidar com essas situações. Há um limite nas
dores. Suporto até hoje, as dificuldades tenebrosas, que poderão em algum
momento, serem superadas pela convicção da bondade e vontade de sobrevivência
extrema, transformando em sonhos a minha dor. Eu vencerei a escuridão da dor.
Nessas horas de silêncio, eu o ‘solitário’, serei como a morte. Irei me curar. Uma
carência em desespero, mas sempre o amor exaltar.
domingo, 29 de setembro de 2024
Mágoas.
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