domingo, 29 de setembro de 2024

Mágoas.

Experiências dolorosas, desilusões, traições, perdas, tudo por água abaixo. Esses pesos emocionais de infelicidades e decepções, cultivados pela falta de empatia e compreensões, marcam os meus dias como folhas secas, esmagadas sob os pés. Minhas emoções, flores que desabrochavam, sem ajuda das estações, não são mais irrigadas de percepções. Nesse precipício, minha voz e olhos não transpassam a realidade, e as distâncias? Essas, inexistentes, para as recordações. Hoje, sozinho em minha casa, um novo processo corrosivo, como o rancor de lidar com essas situações. Há um limite nas dores. Suporto até hoje, as dificuldades tenebrosas, que poderão em algum momento, serem superadas pela convicção da bondade e vontade de sobrevivência extrema, transformando em sonhos a minha dor. Eu vencerei a escuridão da dor. Nessas horas de silêncio, eu o ‘solitário’, serei como a morte. Irei me curar. Uma carência em desespero, mas sempre o amor exaltar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário