segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Inacreditável

 

Ontem, 30 de outubro de 2022, um dia especial. Acordei com a sensação de que em nome da democracia, Bolsonaro continuaria no pode por mais quatro anos, dando sequências a suas promessas e projetos. Quando das apurações das urnas, Bolsonaro tinha pouca vantagem sobre o seu oponente Lula, ainda com poucas apurações em todas as regiões do Brasil. Anteriormente, na parte da manhã, assisti pela televisão, Bolsonaro no seu local de votação e não me passou, naquele momento, muita firmeza e alegria em sua fisionomia. Ali já tinha um indício de que ele estaria incomodado com algo sobre sua derrota. Sem vitimismo, ficou claro que Bolsonaro enfrentou a mídia de modo geral, em especial à (Globo), TSE, sendo ignorado e perseguido pela corte judicial no que fustigaram o desenrolar das propagandas eleitorais. Nesses quatro anos o presidente enfrentou várias adversidades, as quais, eu seria repetitivo enumerá-las aqui. A minha perplexidade maior é que os mais de sessenta milhões de pessoas votarem em um candidato que arrasou e estagnou o Brasil em todos os sentidos, com corrupção, petrolão, mensalão, etc, subserviente a favores de aliados políticos, com anuência do Supremo Tribunal Federal, anulando todos os processos a seu favor, deixando bem claro para o Brasil que o crime compensa. Então só nos resta imprescindivelmente, uma oposição responsável e fiscalizadora, porque a vitória de Lula não está consolidada com fundamentos de representar uma solução para o Brasil. Outro fator interessante e merece uma reflexão, que Bolsonaro é o primeiro presidente da república que, tendo disputado a reeleição, não foi reconduzido ao cargo. Isso é inédito. Bolsonaro não conseguiu derrotar o antipetismo. A situação do Brasil é emblemática. Lula deverá trabalhar a partir de janeiro em prol do Brasil, não de facções politico-ideológicas. Para crescer e se modernizar o Brasil depende de reformas muito mais que ambiciosas, para não cair no ostracismo. Hoje é dia das bruxas! Engana-se quem pensa que a era das perseguições políticas acabou.

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