Ontem, 30 de outubro de 2022, um dia especial. Acordei com a
sensação de que em nome da democracia, Bolsonaro continuaria no pode por mais
quatro anos, dando sequências a suas promessas e projetos. Quando das apurações
das urnas, Bolsonaro tinha pouca vantagem sobre o seu oponente Lula, ainda com
poucas apurações em todas as regiões do Brasil. Anteriormente, na parte da
manhã, assisti pela televisão, Bolsonaro no seu local de votação e não me
passou, naquele momento, muita firmeza e alegria em sua fisionomia. Ali já
tinha um indício de que ele estaria incomodado com algo sobre sua derrota. Sem
vitimismo, ficou claro que Bolsonaro enfrentou a mídia de modo geral, em
especial à (Globo), TSE, sendo ignorado e perseguido pela corte judicial no que
fustigaram o desenrolar das propagandas eleitorais. Nesses quatro anos o
presidente enfrentou várias adversidades, as quais, eu seria repetitivo
enumerá-las aqui. A minha perplexidade maior é que os mais de sessenta milhões
de pessoas votarem em um candidato que arrasou e estagnou o Brasil em todos os
sentidos, com corrupção, petrolão, mensalão, etc, subserviente a favores de aliados
políticos, com anuência do Supremo Tribunal Federal, anulando todos os
processos a seu favor, deixando bem claro para o Brasil que o crime compensa. Então
só nos resta imprescindivelmente, uma oposição responsável e fiscalizadora, porque
a vitória de Lula não está consolidada com fundamentos de representar uma
solução para o Brasil. Outro fator interessante e merece uma reflexão, que
Bolsonaro é o primeiro presidente da república que, tendo disputado a
reeleição, não foi reconduzido ao cargo. Isso é inédito. Bolsonaro não conseguiu
derrotar o antipetismo. A situação do Brasil é emblemática. Lula deverá
trabalhar a partir de janeiro em prol do Brasil, não de facções
politico-ideológicas. Para crescer e se modernizar o Brasil depende de reformas
muito mais que ambiciosas, para não cair no ostracismo. Hoje é dia das bruxas!
Engana-se quem pensa que a era das perseguições políticas acabou.
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