Apresentado, hoje, as casas
legislativas, o arcabouço fiscal, enfim, será divulgado pela equipe econômica do
PT. As regras, ainda, não são bem claras à população. Fala-se em percentuais
para cá e para lá, como se fosse uma gangorra. Esse ardil, segundo eles, permitirá
o governo fazer gastos ‘primazes’ e ensejar investimentos públicos, com regramento
nas contas públicas, e zerar o déficit público, daqui a pouco, em 2024, como se
eles tivessem bola de cristal na prevenção da inflação que avança
gradativamente no país. Esse projeto de lei, que será submetido ao Congresso
Nacional, para observação de deputados e senadores, tem a limitação de setenta
por cento, teto máximo para gastos do governo. Particularmente, para mim, esse
projeto, que deverá ser aprovado no desespero dos cem dias, não terá
sustentabilidade. É simples de entender: se o meu extrato bancário estiver devedor
em (Hum mil reais), e eu pedir emprestado a um amigo, o valor equivalente,
terei que depositar (trezentos reais), para abater a dívida, mas mesmo assim,
ainda terei que pagar ao meu amigo a quantia emprestada, portanto, o meu saldo
ainda continuará devedor em (setecentos reais), sem mencionar os juros, e ao
amigo eu pagarei quando puder. No caso do governo o amigo, é a receita com os
impostos recolhidos da sociedade. Nesse complexo arcabouço, criaram também, um
gatilho, caso as despesas do governo, degringolem ladeira abaixo, aplicando
juros sobre juros no teto, acima descrito. O governo busca ter ao menos uma
parte da confiança do mercado, visando buscar um novo conjunto de regras. A meu
ver, apesar de não ser economista, o Brasil será novamente prejudicado, porque
com certeza as dívidas aumentarão. Por isso, o mercado está apreensivo. O
dólar, ao sabor do vento, oscila sem parar nesse dia de expectativa. Por falar
em expectativa, o nosso mito chegou hoje em Brasília, na véspera dos cinquenta e
nove anos do regime militar a que o Brasil foi submetido. Chegou contente,
abraçado a seus correligionários. Bolsonaro terá que fazer uma oposição
robusta, com muita ação, e contrapor quaisquer deslizes do atual governo, que
veio para prejudicar a população e o Brasil. Em síntese, nós estamos
ferrados...
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