quinta-feira, 30 de março de 2023

Arcabouço fiscal e Bolsonaro.

 

Apresentado, hoje, as casas legislativas, o arcabouço fiscal, enfim, será divulgado pela equipe econômica do PT. As regras, ainda, não são bem claras à população. Fala-se em percentuais para cá e para lá, como se fosse uma gangorra. Esse ardil, segundo eles, permitirá o governo fazer gastos ‘primazes’ e ensejar investimentos públicos, com regramento nas contas públicas, e zerar o déficit público, daqui a pouco, em 2024, como se eles tivessem bola de cristal na prevenção da inflação que avança gradativamente no país. Esse projeto de lei, que será submetido ao Congresso Nacional, para observação de deputados e senadores, tem a limitação de setenta por cento, teto máximo para gastos do governo. Particularmente, para mim, esse projeto, que deverá ser aprovado no desespero dos cem dias, não terá sustentabilidade. É simples de entender: se o meu extrato bancário estiver devedor em (Hum mil reais), e eu pedir emprestado a um amigo, o valor equivalente, terei que depositar (trezentos reais), para abater a dívida, mas mesmo assim, ainda terei que pagar ao meu amigo a quantia emprestada, portanto, o meu saldo ainda continuará devedor em (setecentos reais), sem mencionar os juros, e ao amigo eu pagarei quando puder. No caso do governo o amigo, é a receita com os impostos recolhidos da sociedade. Nesse complexo arcabouço, criaram também, um gatilho, caso as despesas do governo, degringolem ladeira abaixo, aplicando juros sobre juros no teto, acima descrito. O governo busca ter ao menos uma parte da confiança do mercado, visando buscar um novo conjunto de regras. A meu ver, apesar de não ser economista, o Brasil será novamente prejudicado, porque com certeza as dívidas aumentarão. Por isso, o mercado está apreensivo. O dólar, ao sabor do vento, oscila sem parar nesse dia de expectativa. Por falar em expectativa, o nosso mito chegou hoje em Brasília, na véspera dos cinquenta e nove anos do regime militar a que o Brasil foi submetido. Chegou contente, abraçado a seus correligionários. Bolsonaro terá que fazer uma oposição robusta, com muita ação, e contrapor quaisquer deslizes do atual governo, que veio para prejudicar a população e o Brasil. Em síntese, nós estamos ferrados...

 

 

 

 

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