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domingo, 12 de maio de 2024

À nossa mãe querida.

Maravilha, que Deus nos deu.

Ontem, sem despedidas partiu e nos restou a saudade.

Ela sempre nos ouvia em silêncio.

Mãe, amor sincero, sem segredos e sem exageros.

Aqueles nove meses, envolto de alegrias, submerso em bolsa d’água.

 

Deus a escolheu, e somos gratos por ela.

E dela, nós recebíamos cuidados e carinhos.

 

A sua missão bem cumprida, até seus últimos momentos.

Luz que iluminou nossos caminhos.

Mãe, amada em três letras.

E nos amou, como ninguém.

Iluminada, por sua bondade e compaixão.

De um sentimento raro e incondicional.

A mais bonita nos jardins do céu.

 

Se hoje, nós estamos aqui.

Agradecemos a você, pela companhia que nos dispensou.

Não foi por um acaso, com um perdão louvado.

Tudo tem um porquê, e aprendemos muito com você.

O tempo tem o seu prazo.

Sós, nos despedimos. Obrigado!

De tê-la eternamente em nossos corações. Seus filhos: Alice, Candido, Angelo, Marco, Almir, Angela,  Ana, André e Telma.

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Sansão e Dalila.

Num piscar de olhos, acordei em minha rede que balançava sincronizada com o vento, que batia em meu rosto, movimentando a minha extensa cabeleira. Eu vi sobre uma varanda em um acesso a uma das casas, à frente da rua em que resido, uma linda mulher em atitude suspeita, envolta em um vestido fabuloso. Fixei firmemente o meu olhar quarenta e três e notei que fora correspondido. Aquela bonitona tentava abrir uma porta, que eu não sei como se emperrara por dentro e ela, com seu aspecto irritadiço, de poucos amigos, tentava dobrar a chave e empurrando com firmeza a madeira compensada meio cinzenta. Eu não entendia o que ela dizia. Só fazia gestos, pela indiferença que a passagem lhe era negada. Prontamente eu decidi ajudá-la. Subi rapidamente o muro e em fração de segundos, galgando as grades, o protetor de janelas do primeiro, rumo ao segundo andar. Assim que cheguei, eu senti o perfume adocicado que saía do seu corpo, e apresentei-me. Disse-me ela que se chamava Dalila, com seu olhar esverdeado penetrante. Ela estava muito nervosa, porque a porta estava emperrada. Pedi-lhe que ficasse calma, porque eu iria ajudá-la. E com uma pequena pressão abri a porta, danificando o miolo da fechadura. Ela agradeceu-me, em seguida convidou-me para entrar. Ofereceu-me uma bebida para descontrair um pouco. Conversamos sobre vários assuntos desse nosso primeiro encontro e nos tornamos amigos. No dia seguinte, pela manhã, eu fui ao seu apartamento com o material, de modo reparar o meu estrago. Ela, ainda sonolenta atendeu-me com presteza e deixou-me à vontade para o conserto da porta. A troca do ferrolho foi relativamente rápida. Em seguida, me foi oferecido um pretinho quentinho com pão na manteiga. O seu humor modificara drasticamente e o seu belo sorriso me contagiava. Mais tarde eu a convidei para passearmos e almoçamos na taberna de um amigo de infância. Dali uma nova amizade se formou e até hoje ela não perguntou o meu nome. Não sei o porquê. Ela só dá um breve ‘oi’, quando me vê. Penso que a nossa amizade é sincera. Ah! Se ela soubesse que o meu nome é Sansão.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Nem tudo está acabado.

Atravessei a rua sem olhar para trás. Deixei tudo lá. Minhas roupas, minhas conquistas, minhas alegrias e minhas frustrações. Aborrecido não estou porque, nada poderá mudar as nossas decisões. Ela, provavelmente, seguirá o seu caminho e o meu destruído, novamente se reerguerá. Nós, partimos, indistintamente, para um novo rumo. Só penso em seguir uma nova estrada, sempre em frente, e obediente às minhas verdades. Recomeçar com as minhas emoções revigoradas! Isso, eu vou fazer. O meu instinto de sobrevivência é mais forte que as experiências adquiridas que eu duvidei nos dispersivos dias vividos. Parecia que eu estava no corredor da morte. As incertezas e dores definem novas perspectivas para o meu futuro. A esperança, minha amiga, me diz que o amanhã, incerto para alguns, me fortalecerá e eu vencerei os meus obstáculos. O fim é assim, uma dor consumida a bel-prazer. Nesses momentos mais difíceis, o meu coração confia e me dirá o que fazer. Um novo domingo de sol sorrirá para mim. Na espera de uma segunda-feira qualquer, um novo amor virá para dissipar a falsa felicidade. Das tristes memórias sem relembrar, sempre a procura do verdadeiro amor.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Cego de amor.

Diferentemente de Saramago, em seu livro ‘Ensaio sobre a Cegueira’, o qual revela as reações dos seres humanos acomodando às suas necessidades, em relação ao ponto de partida da epidemia, em um sinal de uma movimentada rua, a insensatez de várias pessoas com buzinadas histéricas, em que eu, nesse contexto sou mais um distinto personagem. Um secundário da vida. Subjugado ao destino, sou cego de amor. Tenho admiração por pessoas, amizades e respeitos, mesmo não correspondidos. Um amor sem limites me faz ver alguém sem defeito, a quem admiro profundamente, e observando à individualidade dela, apercebo-me das minhas verdades, imprescindíveis em minha vida. Nas abstratividades, às vezes, não vemos como a pessoa é realmente, enaltecendo a sua perfeição sem ver o seu lado humano. Nos relaxamentos de critérios, reduzi a minha visão, um refém da minha crença no amor e na alegria de viver. Esse apego das minhas convicções, a minha alma sofre em silêncio, mesmo sentindo a ausência da pessoa amada incondicionalmente. As decepções são óculos para um amor cego. Nada que uma nova lente no cristalino, não resolva.

sábado, 4 de maio de 2024

Esposas. As maiores deusas.

Dentre às sete maiores deusas, cantadas em versos e prosas, todas em jardim de rosas que espalham essências distintas em mitologias de crenças na natureza. A Afrodite, que era obstinada por sua fertilidade e desejos, por sua indiscutível beleza, a prodigiosa do amor humano. Atena, uma divindade da sabedoria, protetora dos heróis e poetas. Ártemis, a deusa da lua, do parto da virgindade, protetora das meninas. Deméter, a deusa da agricultura, protegia e garantia a fertilidade dos grãos. Hera, a preferida das mulheres, dos casamentos, da família. Perséfone, a senhora do submundo, deusa da vegetação e Héstia, a reconhecida deusa do lar, da vida doméstica. Na atualidade, a união afetiva entre duas pessoas, que decidem compartilhar o resto de suas vidas juntos, que obviamente não se definem pelas dificuldades, mas pela capacidade de superá-las juntos, determinam esses comportamentos. As esposas têm todas as qualidades e atribuições, das sete deusas mencionadas acima. Se o casal não demonstra vontade de dominar os entendimentos sobre suas atitudes e comportamentos, surgem às divergências de opiniões, causando a despersonalização que é muito perigosa, atinge a ambos e os amores fraternais, românticos, incondicionais e amizades terminam por falta de interesse comum. As esposas decantadas em estribilhos, assim com Hera, a rainha dos deuses, têm em seus súditos, maridos e filhos a contemplação da soberania dos lares, com sapiência e equilíbrio das suas casas. Salve as esposas detentoras dessas qualidades divinas em seus seios familiares.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Obscenidades. Práticas milenares.

Com a criação das redes sociais, quaisquer visualizações, programadas e executadas pelos ditos ‘influencers’, com relação à sexualidade, atos sexuais, preferências de posições para os atos, como no polêmico filme ‘Garganta Profunda’, o primeiro clássico ‘pornô’ exibido no Brasil, nos anos setenta, em que uma mulher infeliz, orientada por seu médico, praticava o sexo oral, para atingir o seu orgasmo. Naquela época, esse filme foi alvo de muitas críticas, hoje banalizadas. Esses direcionadores de opiniões visam apenas o engrandecimento de suas fortunas. As variações de libidinosidades apresentadas pelos desenvolvedores desse enredo fazem com que no imaginário de seus seguidores, mediante ao atual e liberado mundo em que vivemos uma forma de preencher os vazios de suas aflições particulares, principalmente nos temas sexuais, de onde se originam muitos ‘likes’, na expressiva expectativa, de valorizarem, por conseguinte, aumentarem as suas monetizações. Ao abrirmos alguns aplicativos vemos imagens indecentes com linguajares chulos, os quais angariam novos adeptos para as devassas amizades virtuais. O que se vê é um ‘remake’ de filmes adultos, acessíveis às plataformas. Há milênios, essa prática já era conhecida, como em ‘Sodoma e Gomorra’, onde havia vários pecados sexuais, inclusive a homossexualidade. Na época dos faraós a situação era pior. O incesto imperava, para a manutenção da realeza. Como na televisão, nada se cria. Tudo se copia. O ‘Piranhão’ está diante de nossos olhos. Lá, aonde ele foi erguido, era um antro de prostíbulos, com ainda, alguns remanescentes nos arredores do imponente prédio, Nesses, que ainda sobrevivem, expõe a prática ao vivo do sexo, com ou sem pudores, em que os novos e antigos clientes seguem as suas preferidas parceiras, sem lentes e no anonimato de suas necessidades e desejos nos anseios de extravasarem as suas emoções.

 

 

 


quinta-feira, 2 de maio de 2024

Uma coroa, na princesinha do mar.

Copacabana está em festa. Madonna, a musa do ‘pop’, fará o ‘show’ de encerramento da turnê de quarenta anos de carreira ‘The Celebration Tur.’, no Rio de Janeiro, com dispêndios para o Estado e Município, com gastos cerca de sessenta milhões de reais, aos cofres públicos. Um aparato de quase três mil servidores públicos, em torno da apresentação da artista, sem contar com os quase cinco mil funcionários entre policiais e garis, para um mega evento que será realizado no próximo sábado, dia quatro de maio de dois mil e vinte e quatro, além de interdições de veículos nos arredores, prejudicando a bem-estar dos moradores próximos àquele local, para uma apresentação de um pouco mais de duas horas. Um absurdo.  Com muitos problemas no Rio de Janeiro, os governantes do nosso estado, alegaram investimento de turismo em nosso quintal, após estudos de potencial impacto econômico. São esperados mais de um milhão de pessoas, em frente ao Copacabana Palace. Enquanto isso, a segurança, saúde, educação, transito e alimentação dos mais necessitados estarão à deriva em alto mar, a ver navios. Não existe boa vontade para eventos de responsabilidade que atendam a população. Os passageiros em agonia clamam por melhorias no serviço público. A letra da música ‘Like a Player’. Sé Deus, para nos salvar.

terça-feira, 30 de abril de 2024

A humildade do poeta.

O pranto do poeta enxugado em modéstias toalhas, que ninguém vê em contraponto aos sorrisos e apreensões de seus leitores, nos editados livros que se convergem a um ponto comum, na felicidade de agradar seus ledores de ofício, apesar de suas angústias e sofrimentos. Mesmo que sejam esses sentimentos de mocinhos, bonzinhos, maldosos, traidores, aproveitadores, dentre outras ficções relatadas em engendradas tramas, o fingidor das ilusões, faz com que as embaralhadas letras de suas obras, possam transmitir toda a sua essência e proezas em páginas ávidas de emoções comportamentais de seus personagens, no alento de reconhecimento do esforço em proporcionar aos plantonistas da leitura, uma concepção da vida. A vida é uma poesia. As nossas reflexões sobre o autoconhecimento, validam em abordagens poéticas, o íntimo de cada leitura, que propicia navegação pelo descrito nos textos, a cada capítulo desfolhado. O poeta sabe esconder a sua decepção. Camufla-se com seus olhos marejados, simulando-se alegre, mas é com satisfação que a maioria dos escritores descreve seus objetivos e contentamentos em suas residências de diversas livrarias, sempre sabendo sofrer, em bem-estar de seus escolhidos para uma nova leitura. Assim é o nosso ciclo, as fases de nossas passagens da nossa existência.

terça-feira, 23 de abril de 2024

A despedida.

Muitas juras eternas de amor, lá no ‘Porto dos Casais’, às margens do ‘Guaíba’, que gradualmente, altercavam-se em desejos e discussões, e naquele ‘Dia de São Jorge’, o santo guerreiro, ele perdeu a briga, com a sua amada. Eles também foram os fundadores coloniais, daquela vila. Lá, palco das paixões, ele em nenhum momento se apercebeu que ficaria sozinho, com a decisão de sua companheira, naqueles últimos olhares que incrédulos marejados de tristeza, e compartilhados somente com ‘Deus’. Talvez, em breve até logo no percurso das suas dores. As derradeiras despedidas melancólicas embaralhadas entre palavras e lástimas seguiram as correntezas barrentas das águas, que no mar, assim como regem as vidas tendem a clarear. Cada um direcionou seu caminho, entre choros e saudades, com as dores avassaladoras que envolvem emoções. Por contradições cruéis, as declarações são efêmeras. As razões dispersam-se em ataques motivantes, na ira da discussão. Os ventos as carregam, e nas suas ambas noites vazias, onde se ouviam as secretas palavras, somente o silêncio do barulho de lágrimas ao chão. Ele ainda desperta a esperança de olhá-la novamente. As mágoas marcadas pelos caminhos opostos poderão um dia, quem sabe, que eles se reencontrem e nas incertezas enlouquecidas, vê-la passar através de perdões e a chorarem desesperadamente o tempo feliz que passou no abismo do passado e dessas angústias sofridas, das ilusões esquecidas daquele embarcadouro de esperanças e ardores verdadeiros que em desentendimentos, tudo começou.


sábado, 20 de abril de 2024

As amizades.

Falsas ou não, as amizades exercem um fascínio de liberdade e confiança. O tempo sempre mostra o verdadeiro caráter e o ilusório comportamento, pelo abalo da crença. Assim como os livros, as capas e conteúdos, às vezes caminham em lados opostos. O principal é observar os comportamentos dos supostos parceiros, sem escutar suas palavras em profusões de mentiras na dúvida pela verdade. As verdadeiras retidões desviadas e desprovidas destroem vidas e não somente estreitezas e relacionamentos. A afinidade acaba pelo silêncio, de uma forma dolorosa, como o fechar das cortinas nos atos teatrais, saindo de cena, até que o tempo traga resposta. As distâncias desonestas desmascaram as aparências e as mentiras são expostas nas personalidades, que são atingidas pela sua consciência e fingimentos, quando um desleal aliado vira um estranho. Na minha lista de íntimos, eu as faço á lápis. A borracha me facilita escolher partidários, para eu refazer o amor e a esperança, no lugar da dor. As coleções de hipocrisias criam confrontos. Por isso, eu sou de poucos amigos. Eu cultivo as minhas amizades em solos férteis, adubadas de carinhos, flores, e também, os trevos-de-quatro-folhas. Difícil de encontrar e sorte em tê-los. Os sentimentos são incontroláveis. Quando eu vou ao zoológico eu visito a jaula da traiçoeira onça, tida como enganadora em contos de histórias. Sem reciprocidade, as amizades malsucedidas tornam-se tóxicas, por isso, eu procuro a  perfeição da amizade. A sinceridade em primeiro lugar.

terça-feira, 16 de abril de 2024

O meu julgamento.

Um dia eu serei julgado pelo Supremo Tribunal Celestial (STC). Por certo, que quando eu estiver na minha prisão perpétua, a quarenta e cinco centímetros de fundura, tudo se resolverá. Diferentemente das leis terrestres, explicitadas em nossa constituição, as tábuas de pedra do ‘Monte Sinai’, têm poder e jamais foram violadas. A regra é simples: o senáculo, com muitos constituintes representativos em partido único, que passam em todos os processos legais, são subdivididos por mandamentos, com atribuições independentes, mas não votam. Nós, aqui na Terra é que fazemos as nossas escolhas, esquecendo-se do mais importante que são os sacrilégios. Os nossos algoritmos, também não são transgredidos e sem margem de erros como em urnas eletrônicas. Eles, simplesmente enviam ao magnânimo juiz dos juízes, seus relatórios, após minuciosa análise de todos os nossos passos dado em vida, nas atitudes, nas palavras e nas ações, para arbitrar a pena máxima ou não, em consonância com os princípios divinos. Os togados de branco, são transparentes, não fecham os olhos, sem dedos na balança, como nos dias atuais. É quase certo, que eu não escaparei. Eu sempre tive misericórdia de outras pessoas. Creio que passarei nesse quesito. Talvez eu tenha que purificar-me no ‘Purgatório’. Penso que eu não tenha entendido muito bem o: ‘Ame o próximo como a si mesmo’ com o: ‘Não cobiçarás a mulher do próximo’, um adultério não consolidado. Deus é único em sua sabedoria e talvez reveja os meus pecados, em relação ao original, com penas menores, porque eu sei que ele é o dono da clemência e compaixão. Espero a minha absolvição divina, que separado do meu corpo em decomposição, livre dos pesos, das memórias e desejos de consciência, na esperança de receber o dom da ressurreição, e livre das imperfeições.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

O tricentésimo texto.

 As páginas de um livro dizem tudo sobre o comportamento de um autor, em seus textos, comedidos de autocríticas em suas convicções. Comigo, não é diferente. Eu tento escrever tudo que se passa ao meu redor. Penso que, nem toda a concordância é pacífica de aprovação, por existências de acatar parcialidade ou não no conceito do que é apresentado ao leitor. O choque de opiniões é importantíssimo para os autores. Hoje, eu completo o meu tricentésimo texto para este “blog”, dentre músicas, poesias, histórias, publicações infantis, situações políticas contemporâneas, entre outros. Neste site pessoal, há diversidade de assuntos interessantes, principalmente, sobre a minha vida e conquistas originadas de muitas lutas e abnegações. Eu estou satisfeito, por partilhar ao público as minhas vivências aqui no Brasil e internacionalmente, onde eu tentei de forma sucinta passar para aqueles que habitualmente, utilizam a minha plataforma à cultura, condições de vida, altos níveis de escolaridades, elevados números de idosos, alta renda ‘per capita’, dentre outros, em alguns países europeus que eu tive a oportunidade de conhecer. Portanto, eu estou muito satisfeito de ter chegado até aqui, honrando meus seguidores, por mais uma vontade de exprimir em palavras os meus pensamentos sobre todos os assuntos, que se tornam posteriormente, em histórias e memórias com  repletas de informações, com obrigações de transcrever futuras trechos, para conhecimentos de todos. Que venham mais centésimos de informações!

sábado, 6 de abril de 2024

Trechos da minha vida.

Folheando as páginas da minha vida, algumas esgarçadas e amareladas pelo tempo, eu releio com um pouco mais de atenção, nesses quase setenta e quatro anos de existência, muito bem vividos, apesar dos percalços que envolvem todos os seres humanos, em sua trajetória e desígnios da minha presença, aqui na Terra. Esses conhecimentos adquiridos não são exagerados. Alguns fatos sem explicações. Eu fui salvo, primeiramente, por Deus, porque o meu relógio não despertou. Eu tinha um excelente relógio de época, da marca 'Kienzle', com som abrangente e de longo alcance. Esse fato, foi o mais intrigante e impactante em um dos meus trechos de vida. Com viagem programada para Macaé, em um dia útil, eu coloquei o relógio para despertar no dia seguinte, de madrugada. Precisamente às quatro horas da manhã. Eu teria que pegar o ônibus para Macaé, na rodoviária Novo Rio, às seis horas da manhã, e de lá seguir para o aeroclube, onde sempre nos aguardava o helicóptero, o meio de transporte rápido para a nossa base, lá na plataforma Ocean Zephyr. Felizmente, para mim e infortúnio de outro colega de trabalho, o qual eu não soube o nome, face rotatividade de funcionários, o meu medidor de horas não despertou e a minha chefia enviou essa pessoa em meu lugar, logicamente depois de uma grande bronca e risco de demissão. Lá no aeroclube de Macaé, a aeronave, que sempre aguardava o pessoal para a troca de turma na plataforma, decolou com os tripulantes e por fatalidade, explodiu no ar, e caiu no mar, em direção ao seu destino, ceifando as vidas dos tripulantes em resgate coletivo. Eu soube disso, no dia seguinte, no meu escritório. Naquele dia eu cheguei bem cedo, para recolher os meus pertences, certo que eu seria afastado da minha ocupação. Quando o inglês Skyrme, meu chefe, chegou, com o seu peculiar horário britânico, às oito horas da manhã, que em seguida chamou-me em sua sala de modo que eu me explicasse sobre o acontecido. Expliquei-lhe o motivo e informou-me ele, do decorrido lá em Macaé, e mandou-me, automaticamente a desfazer a minha mochila e assim, eu me dirigi à minha sala para as corriqueiras atividades, sem dispensas. Por viajar com frequência para as plataformas, lembro-me até da cor branca e vermelha da aeronave. Outra ocorrência com muita adrenalina e final feliz, quando tentaram roubar o meu carro da marca ‘Monza’, na avenida Brasil, a caminho de Muriqui. Apesar dos três tiros, minha família e eu escapamos ilesos. Esses dois casos foram os mais intrigantes, entre os muitos em que vivenciei. Por aqui, eu encerro momentaneamente, minhas lembranças e interferência divina. Já as saudades eu relatarei em um futuro próximo, se Deus permitir.  Penso que eu ainda tenho muita lenha para queimar, e salvo por Deus em duas oportunidades. Sei que eu não sou bonito, mas ainda tenho cinco vidas. Por fim,  dizer que a vida é fácil, extremamente fácil, não é bem assim como diz Rogério Flausino. Cada um tem o seu tempo e destino. No meu, eu agradecido, por ter a oportunidade de partilhar com parentes, amigos e leitores, através das redes sociais.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

A lua

Nos braços do meu violão cantarolo musicas de amor. Os meus dedos trastejando acordes dissonantes, provocando choques em harmonias, que ouço, como os gorjeios de pássaros saltitantes. A minha mente ávida olha o reluzente satélite natural com montanhas sem fim, assim como o meu amor, clareando a minha mente de bondade e afeição. Esse corpo celeste que gira em torno do planeta, em fase de noite cheia, com ondas mansas, arrepiam a minha pele em luau entusiasmado. Até o sol, o seu amado, com um amor impossível, reencontra-se em eclipses, num eterno momento de glória em atrações recíprocas. Como num sonho, eu persigo nesses estágios por quase um mês, sem minguar minhas aspirações. Bem como os astros, esses corpos celestes que orbitam no espaço, tão distantes, mas encantam os enamorados e sonhadores. O destino da lua me faz pensar na minha direção à alguém que não vejo e se distancia a medida que o sol desaparece no horizonte. Nua como uma mulher, tão crua da sua dor, a lua tem seus mistérios, principalmente com a ausência da estrela magna, que nas manhãs iluminam as minhas fantasias com melodias de amor, à procura de um lugar como o sol, em sua esfera, desde que eu esteja com a minha viola enluarada descobrindo um novo amor.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

O sol de outono.

 O sol de outono retornou. Meio morno, eu sei. Mais mesmo assim, ele é o mais bonito, apesar de meus sentimentos.  O calor das emoções, com sensações mais profundas, em desalinho com atitudes frias em altas nuvens, também, me desmotivam. É essa magia que me inspira, com raiados contagiantes, em vários ângulos, encontrando caminhos para entranhar-se em meu coração, que até então tornara-se em geleira. A tulipa, uma linda flor desta estação, também faz parte da minha ilusão. Quando eu a coloco em minha boca ressecada, tento esquecê-la, tragando com voracidade a minha infelicidade. À noite, o sono me bate. O cansaço e o abatimento que transmitem sossego momentâneo, aceleram em mim o desânimo nas longas noites de agonia, em silêncio, o meu refúgio de mais um dia de madrugada fria. A casa, onde habito já não é a mesma. Morna como o sol da época, a ansiar mudança por uma nova estação, com um novo amor a brilhar, assim como arvores renovando o seu visual, com desprendimentos de folhas, como o reluzente olhar de um amor a imaginar. Claro, se os desejos dos lindos sóis das estações, que guardam segredos, me fizerem esperar e renovar em perseguição aos outonos da minha exaurida vida.

 

quarta-feira, 3 de abril de 2024

A criação de verbetes

Assisto televisão, quase que diariamente, e sempre focado em esportes, filmes e entretenimentos, além de ‘Netflix’, ‘Max’, etc. As notícias importantes eu leio em redes sociais. Eu olho também, cotidianamente, no meu celular, vários jornais importantes do país, que em sua maioria, só trazem notícias desagradáveis, praticamente de todo globo terrestre. Casualmente eu ouvi hoje em um programa de Patrícia Poeta, da (Globo), a qual eu raramente vejo, (somente esportes por ter uma imagem melhorada dos lances em suas transmissões), e mesmo assim com locutores sem neutralidade em seus comentários, como também pelos seus jornalismos com narrativas vergonhosamente tendenciosas, com suas reportagens degradantes, sem profissionalismo, agindo com parcialidade, promovendo informações insidiosas para seus telespectadores, uma entrevista com uma atriz, que eu não me lembro, por não está assistindo o programa, o nome, mas soou nos meus ouvidos a palavra ‘irrefazível’ Na entrevista a atriz usou a palavra ‘irrefazível’. Pelo que me consta essa palavra não faz parte do nosso dicionário. Depois do imorrível, do ex-ministro Antonio Magri, que passou a ser adotado na língua portuguesa todos começaram a usar os seus verbetes. Nesse caso ao explanar as suas atuações no palco, a entrevistada deveria ter usado a palavra ‘infazível’. Na dramaturgia a nossa língua deve ser usada com seriedade, porque atingem a uma boa parte do público. Também não sei se esse vocábulo consta das tramas desenvolvidas pelos seus atores. Nesses novos tempos torcemos por ‘INRUINDADES’ das informações.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Emoções.

À flor da pele. É como eu me sinto há bastante tempo. Esse estado emocional intenso provocado por assaltos, tiroteios, descrença na política, juízes viciados em suas decisões, corrupções, cancelamentos, como motoristas e usuários de aplicativos de viagens, esquecido em redes sociais, sem amigos, afastado de parentes, pela violência diária, proibido de transitar, sem direitos de ir e vir, com alguns travamentos de ‘internet’, dependendo da disponibilidade de provedores, que aliviam um pouco os meus sofrimentos. Vivo como um eremita dentro da minha própria residência, cercado dessas situações adversas, e, simultaneamente, sem o poder de reação. Essas são as emoções, aqui sentidas neste instante. Os tempos mudaram. É certo que o errado prevalece em nosso país. Aqui, no Rio de Janeiro, não vivemos momentos lindos. Esses,  em que vivenciamos são inesquecíveis e tristes para a minha memória. Que saudades da minha infância, que agora sinto partindo. Sem sorrisos e lágrimas nos olhos, sinto até hoje, a sensação se repetindo. Sem paz, atualmente e com muita fé, torcendo para que meus netos e bisnetos sorrirem com sentimentos de alegrias em suas vidas para que o meu otimismo seja concretizado sem decepções. São essas as emoções que eu  atualmente vivo. O choro da emoção é relativo, em sentido absoluto. Que venham dias melhores! Emoções! Deixemos com Roberto Carlos.

terça-feira, 26 de março de 2024

A ditadura e os dias atuais.

Há sessenta anos, precisamente no dia primeiro de abril de mil, novecentos e sessenta e quatro, instaurava-se inevitavelmente a ditadura militar no Brasil. A mobilização das tropas, foi iniciada em trinta e um de março de mil, novecentos e sessenta e quatro. Tido como autoritário e nacionalista, o golpe militar derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito pelo povo. A intenção das forças armadas seriam de uma intervenção transitória, mas durou vinte e um anos. A ditadura intensificou-se com publicações de diversos atos institucionais, entre outros objetivos. Ela atingiu o auge de sua popularidade nos anos setenta com os famosos milagres econômicos. Isso teve um custo. As censuras de todos os meios de comunicação do país, entre outras, com exílios de dissidentes. Não vou me aprofundar sobre essa triste história do Brasil. Acontece, que hoje, já no século vinte e um, vivenciamos tentativas de manipulações de concepções através da polarização exacerbada, por motivações ideológicas e perigosas com aproximações de países travestidos socialistas, mas de fato, com princípios comunistas, que são perseguidores contumazes, com conceitos de esquerda,  que comungam por ora, com o governo  petista do Brasil. As expectativas com esse recente mandatário petista me causam estranheza, porque o conteúdo, que na minha opinião, é desenterrar projetos e definições que não deram certo no passado desse mesmo governo com outra personagem. Pouco mais de quinze meses, mesmo com ajuda do judiciário, o governo Lula patina em todas as áreas de seus ministérios, com às desculpas que o governo anterior entregou o país à bancarrota. Muitas viagens internacionais, com valores expressivos,  e inócuas em sua objetividade. Conseguiu irritar países em que visitou com pensamentos esfarrapados e ultrapassados, que não condizem a um chefe de Estado. Ele fez um grande turismo com o nosso dinheiro. Aquele discurso que faziam crer a população em que ‘dias melhores virão’, já não encanta mais. Com a popularidade em baixa, intensificada por mentiras, o governo Lula tenta salvar-se e somente a mídia mediática para tentar apaziguar e melhorar a sua imagem. Que nós tomemos cuidados com à conjuntura atual da política para uma nova ditadura!

quinta-feira, 7 de março de 2024

Traição e infidelidade.

A traição destrói. Aperceber-se que a pessoa a qual compartilha a sua intimidade é infiel, torna-se um dos piores momentos da vida de alguém. Causam estragos emocionais a ambos. O traído pode reagir com raiva, descrença, tristeza, culpa entre outras situações.  São varias razões que motivam as traições. O seres humanos são passiveis de erros. Por mais difícil que seja enxergar a fidelidade em um relacionamento, motivadas por tédio, indiferença do parceiro, solidão, vingança, busca por atenção, sentir-se menosprezado, aventura sexual, e por fim, vontade de terminar o relacionamento, vêm o inevitável arrependimento. É verdade que os homens traem mais que as mulheres, porque possuem a capacidade de separar o sexo do amor, além de não pensarem nas consequências. Já as mulheres, tendem a estabelecer um laço afetivo, para a infidelidade e geralmente traem quando sentem o relacionamento dissolvido, sem solução. A verdade é que nesse mar de emoções a traição e a infidelidade geram decorrências incalculáveis e irreparáveis nessas  vidas. Não fiquemos por aí. O recomeçar é o abrigo de quem sofreu adversidades, como as descritas acima, principalmente para os que ainda acreditam no amor verdadeiro, objetivando uma nova confiança depositada em seu coração.

segunda-feira, 4 de março de 2024

Retrospectiva de um chefe de família.

 Penso que eu fui um bom pai. Casei-me cedo, com vinte e um anos e sem experiência, iniciei a vida, à (dois) com muita garra, alegria e determinação. Formei uma família, e rapidamente vieram os filhos. De início um casal em praticamente, dois anos. Eu não tinha tempo para descanso. Trabalhava arduamente em dois empregos, e às vezes uma folgazinha aos fins de semana. Mesmo assim, em todas as oportunidades de folga, eu não ficava em casa. Nós íamos à praia e almoçávamos fora além de irmos para a noitada nos divertir. Nada nos impedia da diversão. Deixávamos as crianças com uma conhecida senhora de confiança e frequentávamos a Ilha dos Pescadores. Alguns bares como o Rancho Verde, na Freguesia e o Rancho das Morangas em Sulacap. Todos com músicas ao vivo. As crianças estudaram inicialmente, o fundamental em creches particulares e depois em escolinhas públicas. No meio da década de setenta, a Tania, achou por necessidade, que as crianças teriam que estudar em escolas particulares, em razão da falta de contento com os ensinamentos do serviço público. E assim foi feito. Mas, antes disso, eu tentei passar para todos os meus filhos a compreensão e conhecimento da vida que determinam nossos pensamentos. Eu tinha assinaturas de revistas e jornais. Lembro-me que na década de sessenta eu fiz uma assinatura da revista ‘Seleções”. Fui assinante por mais de 25 anos. Eu tinha também, assinatura de um grande jornal ainda em circulação, aqui no Rio de Janeiro. Infelizmente era o Globo. Todos nós líamos os jornais e revistas que nós recebíamos. Essa assinatura, também permaneceu por anos. Creio que eu a encerrei nos anos noventa. Depois de catorze anos vieram Aline e Augustus. Com a Aline foi o mesmo procedimento. Sendo que aos cinco anos eu a coloquei no Instituto Geremário Dantas, no Campinho, uma escola católica. Por lá, ela estudou até o ginásio. Marcelo seguiu a vida dele. Casou-se novamente, porque a sua primeira esposa morrera bem jovem, aos dezenove anos de idade, e graças a Deus está bem com a sua mulher e os meus três netos. A primeira filha dele, do primeiro casamento é engenheira civil e não mora mais comigo. A Natália, também está bem encaminhada na vida Por força do meu trabalho, eu fui transferido para Itaguai, sendo obrigado a morar mais perto e eu escolhi fixar residência em Muriqui. A Aline terminou os estudos por lá, juntamente com Augustus. O Augustus não teve as regalias que os outros tiveram. No início da década de noventa eu fui visitar a Glaucia, já casada e residia em Brasília. Lá eu comprei o primeiro computador. Com a ajuda do equipamento, Augustus aprendeu bastante. Nessa época ele tinha cinco anos. Fiz uma festa de quinze anos para Glaucia com direito a cadete da Aeronáutica. Gastei com satisfação. Fiz um casamento de princesa para a Aline. Ela não quis festa de quinze anos e eu a compensei com a festa de casamento. Casou-se na Candelária e a festa foi no Museu da República, um órgão do Exército Brasileiro. Os tempos passaram e Tania e eu resolvemos retornar para o Rio de Janeiro para ficar mais próximos dos filhos. Hoje, aos setenta e quatro anos, sinto-me realizado e vejo que os meus esforços não foram debalde. Foram vários acontecimentos nesses cinquenta e tres anos de paternidade, o que demandaria um livro para cada caso detalhadamente. Julgo que eu cumpri o meu dever de pai e satisfeito com a contribuição e o progresso individual de filhos e netos, em suas vidas pregressas. Felizes daqueles que podem partilhar essas experiências de suas vidas. Estejam com Deus! Fé sempre!