Com a criação das redes sociais,
quaisquer visualizações, programadas e executadas pelos ditos ‘influencers’,
com relação à sexualidade, atos sexuais, preferências de posições para os atos,
como no polêmico filme ‘Garganta Profunda’, o primeiro clássico ‘pornô’ exibido
no Brasil, nos anos setenta, em que uma mulher infeliz, orientada por seu
médico, praticava o sexo oral, para atingir o seu orgasmo. Naquela época, esse
filme foi alvo de muitas críticas, hoje banalizadas. Esses direcionadores de
opiniões visam apenas o engrandecimento de suas fortunas. As variações de
libidinosidades apresentadas pelos desenvolvedores desse enredo fazem com que no
imaginário de seus seguidores, mediante ao atual e liberado mundo em que vivemos
uma forma de preencher os vazios de suas aflições particulares, principalmente
nos temas sexuais, de onde se originam muitos ‘likes’, na expressiva expectativa,
de valorizarem, por conseguinte, aumentarem as suas monetizações. Ao abrirmos
alguns aplicativos vemos imagens indecentes com linguajares chulos, os quais
angariam novos adeptos para as devassas amizades virtuais. O que se vê é um ‘remake’
de filmes adultos, acessíveis às plataformas. Há milênios, essa prática já era
conhecida, como em ‘Sodoma e Gomorra’, onde havia vários pecados sexuais,
inclusive a homossexualidade. Na época dos faraós a situação era pior. O
incesto imperava, para a manutenção da realeza. Como na televisão, nada se cria.
Tudo se copia. O ‘Piranhão’ está diante de nossos olhos. Lá, aonde ele foi
erguido, era um antro de prostíbulos, com ainda, alguns remanescentes nos
arredores do imponente prédio, Nesses, que ainda sobrevivem, expõe a prática ao
vivo do sexo, com ou sem pudores, em que os novos e antigos clientes seguem as
suas preferidas parceiras, sem lentes e no anonimato de suas necessidades e
desejos nos anseios de extravasarem as suas emoções.
sexta-feira, 3 de maio de 2024
Obscenidades. Práticas milenares.
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