Mulher, tu és uma flor que hesita em abrir suas pétalas por temer vento. Mas te esquece: o vento não é teu inimigo, ele é quem te ensina a dançar, a ser forte, a se expandir. O amor, assim como o vento, não vem para te destruir, mas para te moldar, te transformar. Não deixe que as dúvidas abafem a beleza que pulsa dentro de ti. O amor, em sua essência mais pura, te encontra quando te permites florescer, quando te entregas ao que és de verdade. O mundo precisa da tua força, do teu brilho, da tua capacidade de amar e ser amada, na tua sensível verdadeira eternidade.
Ela é bela, disso ninguém duvida, mas há mais nela que a forma esculpida. Seus traços, como arte, encantam à primeira visão, mas é no silêncio que mora sua real dimensão. Por trás do olhar que tantos prende e fascina, há tempestades, raízes, alma feminina. Carrega no peito mundos não ditos, palavras cortantes, afetos infinitos. O tempo a tocou, não só na pele, mas nos cantos do ser onde o corpo não revela. Maltratou com perdas, moldou com dor, e mesmo assim, ela brota em flor. Ela é revolução disfarçada de calma, uma guerreira com o dom de guardar a alma. Sua beleza é apenas o prenúncio sutil de um universo inteiro, vasto e febril. Não a reduzam a um reflexo ou vitrine, pois há nela um mistério que nunca se define. Linda? Sim. Mas muito mais do que isso: ela é tempo, essência, abismo e início.