segunda-feira, 17 de julho de 2023

As minha emoções


As minhas emoções

 

Eu tenho medo. Medo da doença, uma luta inexorável para a cura, ocasionalmente ceifando vidas alheias. A raiva momentânea, às vezes, não me acolhe por eu não conseguir meus intentos. A surpresa! Essa, sim, é surpreendente. Pode ser por felicidade ou tristeza, eventualmente. Orgulho-me em dizer que as minhas emoções básicas, não são empecilhos para o meu cotidiano. Divirto-me sem ansiedade. Tenho desejos, excitações, cercados pelo tédio também. Eu admiro as pessoas inteligentes, como você, que me lê. Não tenho inveja de ninguém. As minhas alegrias são sempre compartilhadas com alguma pessoa de minha afinidade. Não sei se as pessoas ao meu redor sentem simpatia por mim, mas procuro habilidades em agradar a todos, à minha volta. Procuro dividir os meus poucos triunfos, fundamentais pela minha existência. As minhas sensações agradáveis ou não, não tornam a minha vida difícil. Esses estímulos servem também, para equilibrar a minha mente. Lembre-se, o enfraquecimento de nossas funções, relacionados com algum transtorno, nos levam a desencadear várias doenças neurológicas. Dentre todas as emoções do ser humano, como eu disse acima é o medo. Essa reação involuntária é um alerta de extrema importância para a minha sobrevivência.


segunda-feira, 3 de julho de 2023

Um doente, sem esperanças

 

(Esse texto é a expressão do descaso dos governantes, ao povo brasileiro.) 

Eu nunca tive esse problema. Hoje com muito mais dificuldade em urinar. Há anos, após idas e vindas a vários médicos particulares, constatou-se uma neoplasia benigna. Continuo tomando o remédio ministrado pelo urologista, sem sucesso, para estancar o avanço da doença, eu recorri a hospitais públicos, muitos sem médicos específicos para a minha situação, e fui justamente cair numa clínica da família. Anteriormente, eu estava cadastrado no SISREG, mas não sei por que cargas d’água excluíram-me da relação de espera. Esse é o descaso com os desassistidos, que peregrinam para vários lugares, enfrentando longas filas sob o escaldante sol e chuva, sem resolução de suas doenças. À saúde está no CTI. Não temos médicos, remédios, insumos, etc. Estamos entregues á própria sorte. Criaram um aplicativo para monitorarmos nossa classificação. O ‘minha saúde’. Lá, depois que é feito o cadastro, pode-se observar na página de agendamento, o encaminhamento para o médico e sua especialidade, mas antes você tem que estar cadastrado no sistema SISREG. Isso também demora. São muitos meses. Após essa maratona, enfim, vem à famosa cirurgia eletiva. Não é mentira o que estou relatando, mas há casos de atrasos, com até cinco anos de espera para fazer os procedimentos. Infelizmente, não deu tempo para mim. A minha enfermidade foi agravada e hoje, passou de benigna para maligna, com metástases. No meu desespero, eu aguardo a intervenção divina, mesmo sabendo que o meu caso é irremediável, mas acredito em Deus para a minha salvação, já que os governantes de todas as esferas, responsáveis da nossa nação, omissos de suas responsabilidades, procrastinam as devidas necessidades e submetem ao povo todas as mazelas de suas atribuições.

domingo, 2 de julho de 2023

Roteiro da vida

 

Não me considero uma pessoa sortuda. Meu itinerário seguiu rapidamente, desde criança, passando pela adolescência até a esse ponto, mas não me sinto velho. Não estou em fim de carreira, para essa vida. Meus neurônios permanecem vivos, trabalham diuturnamente, e eu os acho ainda, melhores pelo tempo. Faço várias atividades físicas diariamente, eu mantenho o meu corpo em forma. E sem segredos com meus pensamentos sempre voltados para o futuro, sem olhar o retrovisor, vejo ao meu redor, infelizmente, pessoas infelizes, com expressões rancorosas, pelos infortúnios de suas vivências. Viver em harmonia com seu corpo é salutar. Não podemos lutar contra a natureza, mas entender as nossas limitações com a idade é muito importante. O sexo, também é uma parte importante do relacionamento. A falta de libido entre gêneros é uma discussão constante, mas contornável. O roteiro de nossas vidas nos dá liberdade para tomar decisões, algumas irreparáveis. Portanto, caminharmos sem roteiro, as nossas vidas ficam dificultosas. Sendo assim, sorria para a vida. Lembremo-nos que somos autores de nossos destinos.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Mais de meio século


Há 55 anos Tania e eu, começamos a nos relacionar. Morávamos na Rua Cândido Benício, 2080, uma vila festeira e animada, ela residia na casa dez e eu na casa quatro. Lembro-me daquele dia. Fizemos uma festa, como de praxe, para comemorarmos o santo que detém as chaves do céu. Acordamos cedo, tomamos café, e coube aos homens à tarefa de apanhar bambus, ornamentar a vila com adereços, preparar as bebidas quentes, etc. Todos participaram ativamente, cooperando para o melhor desempenho da festa. Arrependo-me de não ter tirado fotos daquele dia. Eu tinha uma máquina fotográfica e na empolgação para namorá-la, julguei que era irrelevante naquele momento, releguei essa alternativa em segundo plano. A alguns meses antes, do meu pedido, nos reuníamos no portão e nós brincávamos e cantávamos como também, conversávamos sobre vários assuntos da época. A bossa-nova e jovem guarda estava em voga. Tínhamos também, colegas que residiam na Pedro Teles, e normalmente aos fins de semana, explorávamos as nossas gargantas, à exaustão. Nessas brincadeiras, os homens ficavam literalmente nas entre linha, com os olhares mais acentuados, às adolescentes, e alguns dos nossos encontraram as suas caras metades. A Tania morava em Campo Grande e foi morar na vila antes de mim. Aos fins de semana o namorado dela, que também residia lá, ia para a Praça Seca, mas ela não queria mais nada com ele. Então esse namorado ficava conversando com os pais dela, e às vinte e duas horas em ponto, retirava-se para o seu lugar de origem. Ao perceber a persistência do rapaz, fazendo semanalmente longa viagem e sem sucesso, eu tive que intervir e aconselhei-o a terminar o namoro, visto que a Tania também ficava comigo o tempo todo no portão, deixando-o a bel-prazer na sala de sua família. De conversa em conversa, começamos a trocar nossas impressões, reservadamente, um pouco distante do grupo de portão. Eu trabalhava em uma empresa de produtos farmacêuticos, o meu primeiro emprego. Às vezes, antes do pedido íamos de mãos dadas á igreja, onde assistíamos à missa oficiada pelo padre João, que celebrou nosso casamento. Reportando a vinte e nove de junho, um dia especial, eu excedi um pouco na bebida, temeroso da resposta negativa e praticamente, quase no final da festa, declarei-me a ela. Já no domingo, começamos a namorar no portão, até sermos descoberto pela minha cunhada Sandra, que de pronto, nos entregou ao meu falecido sogro Gerdal, que era policial e tinha uma rigidez, quanto ao horário e dia para namorarmos. E assim formamos nossa família, com filhos e netos maravilhosos. Como muita luta e força de vontade nessa longa trajetória, seguimos em frente, com o nosso lindo passado e oportuno presente, agradecidos ao onipotente, para expressar aqui, em poucas palavras o nosso projeto vitorioso de vida, deixando o futuro nas mãos de Deus. Obrigado Senhor!

 


terça-feira, 27 de junho de 2023

Desejo

Acordei bem cedo hoje. Deu para ver o sol despontando no horizonte e a despedida da lua, que iluminou meus sonhos, nessa longa noite fria de inverno. Eu senti muito frio. Nem o cobertor de lã merino, vindo da Austrália, presente de um grande amigo de infância, também, fez a diferença. Sei que a felicidade reside em quem sabe desfrutar de cada momento da vida. Busco meu propósito. O meu objetivo é você, que raramente está aqui, para compartilhar da minha sofreguidão nas noites de solidão. Desejo escutar seu coração. De lhe escrever uma canção. De pegar a sua mão e dizer em brado tom: ‘eu a amo’, ’eu a amo’. Você alivia as minhas dores, que recarregam as minhas forças, nas tenebrosas escuridões que obstinam minha privação.


segunda-feira, 26 de junho de 2023

Incontrolável

 

Descobri algo sobre o amor. Sabe àquela ânsia de ficarmos com alguém. Vivi isso por longos tempos com uma colega, amiga e posteriormente, minha amada. Esse desejo de viver intensamente com olhos sempre voltados para o meu bem, melhor. Eu sempre alimentava as minhas propostas, com pensamentos para seguirmos sempre, em frente. Tudo em nome do amor. Amor para mim, floresce, prospera de uma forma inconsciente, irresistível. Eu procuro sempre, demonstrar tudo o que realmente sinto. Eu abri o meu coração de todas as formas, mas sei também que ninguém precisa compreender o que eu vivencio. Fecho os olhos, medito e penso à exaustão, que hoje mais do que ontem, acordei com uma vontade incontrolável de amá-la. Eu não consigo controlar o meu coração, e a felicidade indiscreta que tento esconder, quando meus olhos observam os seus, sob o incansável desejo do amor eterno, irreprimível, como sempre.

terça-feira, 13 de junho de 2023

Nada mais.


Nada mais na minha alma. Comecei a minha vida com expectativas, grandes projetos, e hoje restam amargas lembranças de um passado que eu nunca quis. Como num balão, o fogo que me ardia na bucha, entreabria os gomos, que seriam os meus desejos cheios de esperanças. Aquele grande momento, adornado pela cangalha de fogos, que espocavam a minha juventude, com uma força inexpugnável, eu sorria para a sorte, sem saber o que me esperava. Eu me considerava um predestinado. Até, que conheci você. Nessa ocasião, meus olhos voltaram-se aos seus, e, passei a viver intensamente esse amor platônico, o qual meus olhos negavam-se a enxergar. Falhei em tudo. Fracassei nos planejamentos, no amor, na confiança, e hoje, amadurecido por minhas imperfeições, eu não a culpo pela sua ida prematura da minha vida. Perdi a minha confidente, companheira e amante. Hoje, tenho como acompanhantes, o frio e a solidão, compartilhando as minhas desventuras, com a sua voz ausente, bem lá, no fundo do meu coração.

sábado, 10 de junho de 2023

A alguém

Tento escrever em poucas linhas, a admiração que sinto por ti.

 Mesmo ao relento e sozinho, vivo sem carinho, a procura dos braços teus.

 A cada noite que passo, eu vejo e ouço bem longe, os rastros, deixados pelos movimentos teus.

 Todas as noites, olho o firmamento. Contemplo-te entre todas as estrelas, a mais cintilante e radiante, que me envolvem aos olhos teus.

 No meu jardim, dei um nome a uma flor.

 ‘Alguém’ é o nome dela, que a tua virtude, dilui a dor e a tua ausência impulsiona o desfecho com a perfeição de quem é vigorada pelo desejo.

 Mas, se um dia eu já houver partido, e por ventura tu quiseres me ouvir.

 Observe o vento cálido, sussurrando aos teus ouvidos atentos, que mesmo distante de ti, a minha ternura nunca morreu.

 Essas flores colhidas ornamentarão o palco da tua vida, que o meu amor cultivou.

 Estou sempre contente. Os meus lamentos ninguém vê.

 Sou feliz, porque alimento comigo o sofrer.

 Sofrer de amor e saber viver, mesmo distante do mundo, sem alguém, só com a tristeza de não te ver.

 

 

terça-feira, 6 de junho de 2023

Aparências


 

Nada está como antes. Acordo bem cedo com os trinados dos pássaros em voos rasantes, sobre o vidro da minha janela do quarto, ainda molhado pelo orvalho, da longa noite friorenta, que passei sem ela. Não sei o que fiz, para merecer esse castigo. Durante o dia, faço minha caminhada, como de costume, em volta da Rodrigo de Freitas. Vejo muitos rostos alegres, alguns tristes, outros temerosos, com os amigos do alheio. Eu, com a minha sisudez, aceno com a cabeça aos que passam por mim, em sentido contrário. Às vezes, esses acenos são correspondidos, outras não. É normal, no ser humano a mudança de semblante, sobretudo, quando o visual é somente uma capa, camuflando o seu verdadeiro interior. A minha tristeza, mora comigo, mas eu não esmoreço. Cabe a mim, nortear as minhas vontades, verdades e desejos de ser uma pessoa consciente, generosa e atenciosa com as pessoas, mesmo ás desconhecidas. Em passos trôpegos, depois de várias horas de esforço, sento-me em um banco à sombra de uma árvore e observo novamente o vai e vem das garças sobre as mansas águas da lagoa, a procura de peixes. Bebo um pouco de água, que eu trouxe a tiracolo, ainda suada, descongelada gradualmente. Enganam-se, àqueles que vivem de aparências. A ausência dela, na minha vida, não é uma ilusão, e disfarço cotidianamente os meus pensamentos em sonhos de reencontrá-la, sem fingimentos, para que em meu rosto, as alegrias me transformem em um novo ser. Aparentemente, eu estou bem, mas por dentro, uma sensação que falta algo. Alguma coisa me diz que somente ela recompensaria a harmonia, quando nos encontramos pela primeira vez, aqui mesmo, nessa orla, com juras eternas de amor, sem aparências e sem enganos.


terça-feira, 30 de maio de 2023

Gemidos

 

Eu não consegui dormir. Esta noite, sofri bastante. Meus pensamentos estavam diretamente ligados aos teus. Senti em meus tímpanos, teus gemidos. Uma inquietação, que fez-me enlouquecer de tanto prazer. Estou te aguardando para percorrer teu corpo, arrancar os murmúrios de teus lábios e deixá-la doida de paixão. Desejo o teu olhar desmedido. Teus beijos vorazes. De abrigar-me em teus braços, teu corpo, tua alma, desnudo do nosso querer. Esse é o mistério da noite mal dormida. E a razão disso tudo, foste tu, que nesse frenesi de amor, fez dois corpos, uma só alma. É bom gemer, sem sentir dor.

  

domingo, 2 de abril de 2023

Brasil, um novo país de Plutão.


Plutão é um planeta anão do sistema solar, composto de rocha e gelo. Como um planeta desse pequeno porte pode incorporar o Brasil ao relevo de sua esfera? Plutão leva aproximadamente duzentos e quarenta e oito anos para completar uma órbita, segundo informação da Wikipédia. Aqui no nosso Brasil, não é diferente. Lula, curiosamente vencedor do pleito de 2022, após conspirações do universo sobre apurações das urnas, ainda não digeridas, pela maioria da população, reinicia seu terceiro mandato cheio de incertezas. Criou 37 ministérios, mediante acertos políticos com bases aliadas, que não preponderam nenhuma novidade para impulsionar suas atribuições delegadas ao sabor do vento. O novo método do PT é receitar políticas públicas comprometedoras que não deram certo no passado recente, assim como ressuscitar defuntos, como a Eletrobrás. Estamos sem luz, como Plutão. Assistimos a tudo isso impassivelmente, mostrando uma oposição clara e objetiva, para que nós não permitamos erros recorrentes em governos anteriores do PT, nos seus ilícitos, ora apagados pelo Supremo Tribunal Federal, por números, ou seja: CEP’s, como se números impedisse julgamentos. O povo já sabe quem é o criador de gado que vai distribuir picanha e abóbora para oprimidos. Não será enganado novamente. Lula foi eleito para governar para todos os brasileiros, mas há três meses essa falsa narrativa de pacificação, polarizada no Brasil, não se sustenta mais uma vez. Ele próprio faz apologia à vingança, com enfrentamento de suas meias verdades e mentiras sobre políticos desafetos, incitando cada vez mais a violência que aumentou em todo território nacional, abonando a investida do Primeiro Comando da Capital em eliminar Sérgio Moro, seu inimigo número um, notadamente, com a sua entrada peremptória no palácio de planalto em janeiro de 2023. Curiosamente crimes e violências, de modo geral, aumentaram em todo território nacional.  Disse ele em sua primeira reunião ministerial que quaisquer ministros que realizassem atos infracionais seriam convidados a sair da equipe, mais uma balela. Juscelino Filho, do partido União Brasil, useiro e vezeiro em suas atitudes, continua leve e solto como mandatário de seu ministério. Então, nós estamos á deriva com ministra ligada a milicianos, ingerência na Petrobrás, insatisfação com as alíquotas de juros do Banco Central, farta distribuição de dinheiro a artistas renomados, arcabouço fiscal discutível, porque ainda não tem garantia de receita plausível, principalmente para sucesso desse plano, o qual é visto com ceticismo, por maioria de renomados economistas, etc.. Apesar de esforços concentrados e incentivos dessa absurda gestão, a grande mídia coparticipe mamadora das tetas do governo, com publicidades pagas dos impostos suados do humilhado trabalhador, descontados de seus aviltados salários, ou benefícios, e, juntamente alinhada aos institutos de pesquisas, que declaram aprovação do desgoverno, com expressivo percentual elencado em diversos jornais do Datafolha, conhecido em maquiar pesquisas sobre a desastrosa governança, ora na berlinda, não conseguem sobrepujar o domínio do bolsonarismo, principalmente em redes sociais. Como estamos falando do nanico planeta, no enunciado do texto, essas estruturas do PT, são de pedras frígidas, e nesse contexto, teremos uma rota de colisão com a Terra. Não desejamos Plutão perto de nós. Chega de trevas. Que nós não esperemos mais de duzentos anos no movimento de translação logo ali em 2026.

quinta-feira, 30 de março de 2023

Arcabouço fiscal e Bolsonaro.

 

Apresentado, hoje, as casas legislativas, o arcabouço fiscal, enfim, será divulgado pela equipe econômica do PT. As regras, ainda, não são bem claras à população. Fala-se em percentuais para cá e para lá, como se fosse uma gangorra. Esse ardil, segundo eles, permitirá o governo fazer gastos ‘primazes’ e ensejar investimentos públicos, com regramento nas contas públicas, e zerar o déficit público, daqui a pouco, em 2024, como se eles tivessem bola de cristal na prevenção da inflação que avança gradativamente no país. Esse projeto de lei, que será submetido ao Congresso Nacional, para observação de deputados e senadores, tem a limitação de setenta por cento, teto máximo para gastos do governo. Particularmente, para mim, esse projeto, que deverá ser aprovado no desespero dos cem dias, não terá sustentabilidade. É simples de entender: se o meu extrato bancário estiver devedor em (Hum mil reais), e eu pedir emprestado a um amigo, o valor equivalente, terei que depositar (trezentos reais), para abater a dívida, mas mesmo assim, ainda terei que pagar ao meu amigo a quantia emprestada, portanto, o meu saldo ainda continuará devedor em (setecentos reais), sem mencionar os juros, e ao amigo eu pagarei quando puder. No caso do governo o amigo, é a receita com os impostos recolhidos da sociedade. Nesse complexo arcabouço, criaram também, um gatilho, caso as despesas do governo, degringolem ladeira abaixo, aplicando juros sobre juros no teto, acima descrito. O governo busca ter ao menos uma parte da confiança do mercado, visando buscar um novo conjunto de regras. A meu ver, apesar de não ser economista, o Brasil será novamente prejudicado, porque com certeza as dívidas aumentarão. Por isso, o mercado está apreensivo. O dólar, ao sabor do vento, oscila sem parar nesse dia de expectativa. Por falar em expectativa, o nosso mito chegou hoje em Brasília, na véspera dos cinquenta e nove anos do regime militar a que o Brasil foi submetido. Chegou contente, abraçado a seus correligionários. Bolsonaro terá que fazer uma oposição robusta, com muita ação, e contrapor quaisquer deslizes do atual governo, que veio para prejudicar a população e o Brasil. Em síntese, nós estamos ferrados...

 

 

 

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

BRICS! Perigo, com Dilma presidente.

 

BRICS, composto pelos países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, conhecido como grupo de países emergentes, com objetivo de desenvolvimento. Será que teremos mesmo o Brics dos povos? Criado visando o cenário mundial, com pensamento das vantagens de alta capacidade industrial, potencial para ter o maior mercado consumidor do mundo, investimento intensivo em infraestrutura e educação, entre outras. Irã e Argentina postulam suas entradas neste conglomerado. Curiosamente Dilma incluiu o Brasil no Banco, através de acordo firmado com a Índia. Preocupa-me, como será esse financiamento para aplicação desses recursos, visto que o BNDES perdeu muito bilhões de reais com empréstimos sob a responsabilidade do PT, sem critérios estabelecidos, a países de esquerda e que dificilmente seremos ressarcidos. Nós temos que ficar atentos aos feitos de Dilma, junto àquela instituição. Será que ela foi à China para refazer os mesmos mecanismos que outrora afundou o BNDES. Com olhar ávido para amanhã, com a chegada do mito, deveremos ter uma guinada na politica, e que persigamos nossos intentos para um Brasil melhor.

sábado, 28 de janeiro de 2023

Os três poetas.

Atravessei apressadamente a movimentada Atlântica, numa noite chuvosa, perto do Copacabana Palace, e cumprimentei os três magníficos autores brasileiros: Machado de Assis, Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade, que sentados, conversavam animadamente no Bar do Camargo, um grande amigo meu. Os três foram corteses e responderam aos meus efusivos ‘Boa Noite’. Acho que notaram alguma coisa em mim e chamaram-me para participar do bate-papo. Conversamos sobre diversos assuntos. Eu, um pouco apreensivo, perguntei-lhes sobre as suas obras literárias e todos gargalharam. Eu, sem jeito, ri também. Disse-me Machado, o grande analista da alma humana, que ‘Memória Póstumas de Brás Cubas’, seria o seu carro chefe, uma narrativa confusa, contradições, com limites da razão, entre outros. Destacou também ‘Dom Casmurro’, onde Bento e Capitu apaixonam-se, como também a desconfiança de que seu filho, Ezequiel, na verdade, fosse de Escobar, seu amigo. Perguntei então a Guimarães, quais seriam as suas principais obras. Respondeu-me ele ‘Grande Sertão Veredas’, onde Riobaldo e Diadorim são destaques. Um assunto grande e muito interessante, nessa confabulação. O suspense perdura até o final, com a descoberta da feminilidade de Diadorim, a qual é uma mulher. Interpelei Carlos Drummond, sobre suas criações. Eu não fico no ‘Meio do caminho’, mesmo tendo uma pedra. Respondeu-me ele. Confessou-me que gostava das temáticas sobre o cotidiano, universalismo, e modernismo, entre outras. Animadamente depois, de vários copos de chope, fui perguntado sobre meus projetos de vida. Eu dei uma bela risada. Em seguida, em tom provocador, disseram eles: - Essa chuva dá uma boa história. Concentre-se! Então uma chuva brotou dos meus olhos compulsivamente, misturando-se ao amarelo da bebida, pela alegria em participar daquela salutar reunião, à porta de um bar.  Acho que eu me perdi em algum momento. Acordei no posto seis, com os primeiros raios solares, em frente ao Drummond, que sem óculos, com olhar penetrante, olhava para mim, como se indagasse, como fora a minha noite. Saí dali esfuziante, apesar de nunca ser apresentado aos três prodigiosos, oficialmente. O sonho nos transforma, e nossos caminhos terão que ser sempre livres de percalços.

 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Atestado de óbito

 

Hoje eu me dispus de tempo, para comentar sobre inativos, de muitos assuntos, os quais eu presenciei: Covid-19, incertezas, desconfianças, alternâncias de poderes, disputas de egos, corrupção em compras de vacinas, estigmas das eleições presidenciais, ascensão de grandes equipes para a primeira divisão, notas de falecimentos de somente personalidades, entre outras, doenças quase incuráveis, como o câncer, e mais causas diversas, que vieram se condensando. Os desvalidos aposentados, sem opções, entre a guerra sem debates de candidatos, com arrogância na barganha dos presidenciáveis, sobre o aumento do salário mínimo, como se fossemos objetos e motivo dessa situação em que a economia se revela, face o aumento da inflação. Esses comportamentos abjetos denotaram que só servimos para colocar o dedo na maquininha e rezar para que a tempestade não caia mais uma vez, nas nossas cabeças. Os aposentados já estão calejados com falsas promessas. Sabemos que morreremos um dia, e a morte tem que seguir o seu curso natural. Coitado daquele que tem diagnosticada a morte indeterminada. Eu sou persistente e resiliente, e com muita esperança, porque observei depois de muitos anos, no rodapé da minha certidão de nascimento, uma observação com letras nítidas e cursivas: “MACRÓBIO”. Dias melhores virão. E se Deus me permitir mais tempo aqui na Terra, eu contarei para os meus tataranetos com muita clareza e lucidez as histórias que vivi dessa nefasta neoplasia política e maligna, desejando que seja banida de vez do cenário brasileiro, sem falsificações de atestados, principalmente os ideológicos. Estejam todos na paz do Senhor!

 


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O meu jardim de amor.

 

Sou uma das flores do jardim. Iluminadas pelo sol da manhã.

O orvalho que caíra à noite são as minhas lágrimas.

A dor da perda, e do meu amor estará sempre no jardim e no meu lacerado peito.

Lá, o brilho da expectativa, é o meu sorriso sem agonia ou pranto.

Para tentar conter a saudade, uma grande força me invade, e eu me mantenho viva, na esperança de revê-la.

Estou entre as rosas, que desabrocham perfumadas, e que desprendiam outrora, pelos seus longos abraços, que pulsavam meu coração.

Posso ser a mais bela flor, que diariamente, você descuidou.

Mas, sempre estarei aqui a lhe esperar. Uma flor a lhe amar.

 

 

 


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Tudo acabado

Tudo acabado! Virou cinzas. Essa foi a minha história. Fui atropelado por pensamentos intrusivos. A minha ansiedade fora intensa. Eu era um inconsciente ativo. Essas reflexões foram espontâneas, permeavam a minha mente, com cenários de medo. À segurança, a qual eu recorria, me fez errar. Eu também sou vítima da violência. Por isso, infelizmente, acabei com um longo relacionamento, por não entender naquele momento as minhas angústias e decepções. Fui subtraído de meu amor, pelas minhas convicções, revoltado com tudo e com todos, e a distância dá saudade. Senti a dor da perda. Estou correndo atrás do prejuízo, para reparar esse grosseiro erro que invadiu o meu juízo. Em “tempos modernos” do grande Lulu, o tempo não volta amor, mas eu a quero de volta, com a sua permissão. Por isso insisto tanto em nós dois. Acredito em destino e o meu é encontrá-la e enlaçá-la num só beijo. O perdão também é um ato de amor. Diariamente, eu amanheço sozinho, agora com uma nova concepção. O meu amor é mais forte que o vento, e lá, na última estação eu a aguardarei com a ternura e encanto da sua presença, arrependido e na espera de clemência, que existiu sempre em seu coração. Volta amor! Ainda é tempo de esperança e eu a todo tempo, com muita fé, com a expectativa de dizer, eu a amo!

domingo, 6 de novembro de 2022

Encontro com Deus

 

Acordei com o canto dos passarinhos. Meu coração encheu-se de alegria, porque nessa vida em que a minha luta sempre foi renhida, sem um pouco de paz, onde é pior àqueles que olham para trás. Sigo o meu caminho, como um discípulo, ao encontro de Deus, que outrora o renegava pelas minhas mãos carcomidas e olhos marejados em estragos da infância, que acumulei em meus dias ao redor da esfera, rumo à verdade. Deus sempre será maior que o Céu e à Terra. Caminho alegre e sereno pela estrada da vida e continuo ouvindo, ainda um pouco distante, o trinar das aves em revoada. Nesse percurso observo várias estradas com setas de escolhas, mas decidi seguir a que orientava ir adiante. É a fé em Deus que me faz ir em frente sem temor às adversidades que marcaram minha vida. Essa é a minha decisão. Agradeço a Deus, pelas aflições, as quais eu suportei, na minha trajetória de vida, no que definiu a minha escolha em desfrutar eternamente de sua companhia, com os cânticos das aves e abençoado por ele. Que Deus esteja contigo também!

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Inacreditável

 

Ontem, 30 de outubro de 2022, um dia especial. Acordei com a sensação de que em nome da democracia, Bolsonaro continuaria no pode por mais quatro anos, dando sequências a suas promessas e projetos. Quando das apurações das urnas, Bolsonaro tinha pouca vantagem sobre o seu oponente Lula, ainda com poucas apurações em todas as regiões do Brasil. Anteriormente, na parte da manhã, assisti pela televisão, Bolsonaro no seu local de votação e não me passou, naquele momento, muita firmeza e alegria em sua fisionomia. Ali já tinha um indício de que ele estaria incomodado com algo sobre sua derrota. Sem vitimismo, ficou claro que Bolsonaro enfrentou a mídia de modo geral, em especial à (Globo), TSE, sendo ignorado e perseguido pela corte judicial no que fustigaram o desenrolar das propagandas eleitorais. Nesses quatro anos o presidente enfrentou várias adversidades, as quais, eu seria repetitivo enumerá-las aqui. A minha perplexidade maior é que os mais de sessenta milhões de pessoas votarem em um candidato que arrasou e estagnou o Brasil em todos os sentidos, com corrupção, petrolão, mensalão, etc, subserviente a favores de aliados políticos, com anuência do Supremo Tribunal Federal, anulando todos os processos a seu favor, deixando bem claro para o Brasil que o crime compensa. Então só nos resta imprescindivelmente, uma oposição responsável e fiscalizadora, porque a vitória de Lula não está consolidada com fundamentos de representar uma solução para o Brasil. Outro fator interessante e merece uma reflexão, que Bolsonaro é o primeiro presidente da república que, tendo disputado a reeleição, não foi reconduzido ao cargo. Isso é inédito. Bolsonaro não conseguiu derrotar o antipetismo. A situação do Brasil é emblemática. Lula deverá trabalhar a partir de janeiro em prol do Brasil, não de facções politico-ideológicas. Para crescer e se modernizar o Brasil depende de reformas muito mais que ambiciosas, para não cair no ostracismo. Hoje é dia das bruxas! Engana-se quem pensa que a era das perseguições políticas acabou.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Em frente! Meia volta volver!

 

Estamos a poucos dias do desfecho político das eleições presidenciais, para mais quatro anos do destino de milhões de brasileiros. Militantes, institutos de pesquisas, redes sociais, emissoras de televisões, enfim todos engajados para que seus concorrentes sejam eleitos. Apoios de partidos, candidatos eleitos e remanescentes, alguns, a contragosto também estão nesse jogo, de modo a comporem uma base de um futuro governo. Por isso, analisem bem os candidatos, com responsabilidade, o seu passado e presente. Além disso, é imprescindível conhecer o que pensam os presidenciáveis. Avalie também o seu perfil na política, se o seu candidato tem ficha limpa, independente do partido e não se impressionem com pesquisas eleitorais. Essas também não têm respaldo algum. Manipulam resultados para o seu futuro e lucros. A sua liberdade de escolha é importantíssima. Muito se fala em ‘Fake News’, é verdade. Nelas também têm fatos incontestáveis e relevantes para o nosso amanhã. O partido político atingido submete ao TSE, que, também duvidamos da sua imparcialidade, para suspender ou não as propagandas veiculadas para todo o Brasil. Denota-se que esse órgão, responsável pela eleição, agem sem celeridade em suas decisões, o que prejudica ainda mais os candidatos envolvidos, porque o estrago já está feito entre o período da divulgação e a sua intervenção. Temos muito a caminhar para que o exercício de nossas cidadanias seja mantido. Além disso, componentes do STF são também responsáveis pelo TSE. Os poderes são independentes, mas infelizmente, aqui no Brasil, a situação não é bem assim. O Judiciário, por exemplo, é um colegiado, e, a meu ver, não cumpre a constituição retalhada e dilapidada a bel- prazer, com decisões monocráticas de seus ministros, deixando a sociedade perplexa com muitos fatos, alguns obscuros, que antecederam ao primeiro pleito de 2022, que demandaria mais tempo nesse pequeno texto. A principal função do Judiciário é defender os diretos de cada cidadão, promovendo a justiça e resolvendo os prováveis conflitos que possam surgir na sociedade, através da investigação, apuração, julgamento e punição. Mas infelizmente não é isso que o cidadão de bem tem acompanhado e presenciado nos meios de comunicação. Esperamos que em 30 de outubro as eleições transcorram com lisura e transparência. E depende de você eleitor, seguir em frente objetivando a sua melhoria ou dar o ‘meia volta, vou ver’. O nosso destino depende exclusivamente do toque de seu dedo, confirmando a melhoria de todos nós. Eu sempre aprendi que não se deve mexer em time que está ganhando. Reitero mais uma vez que não se enganem com a lábia da raposa. Cobra criada toma conta do seu quintal.

 

 

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Uma pedra no passado

 

Ali, no jardim, estão depositadas todas as minhas esperanças.

As flores desabrocham e exalam cheiros ao sabor do vento, assim como os seus, fazem o meu coração pulsar intensamente.

Se seu amor é somente meu, serei sempre feliz.

Também são seus, exclusivamente, os meus versos de sonhos e benquerer. O passado já não existe mais. Minhas frases são recheadas de afetuosidade e expectativas.

As nossas lembranças, à vida não destrói. Pelo contrário, o tempo nos permite revivê-las.

Se você, assim como eu, sentir saudades, vá sem medo àquele jardim.

Colha todas as rosas, margaridas, hortênsias, e tudo o mais.

Recolha ainda, minhas estrofes, com as letras de amor, que lá, você as deixou ou esqueceu.

E para a minha alegria, pegue em pedaços, a agonia, dos versos de amor que ficou.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A nossa segunda vez na Suíca - Parte 4

 

Hoje, 1 de setembro, um dia especial. A nossa filha Glaucia faz mais uma primavera. Acordei um pouco mais cedo e depois das dez e meia nós fomos tomar café. O Markus também ficou em casa. Depois de meio-dia Markus foi trabalhar, conversamos um pouco com Aline pelo zap e em seguida fomos à Brugg comprar uma máquina que Aline havia pedido e alguns objetos para levarmos ao Brasil. Depois das quinze horas retornamos para casa. Eu recolhi as roupas lavadas que estavam no varal. Ajudei a Glaucia fazer um bolo de coco e uns salgadinhos para comemorarmos o aniversário dela. Por volta das dezenove horas, Markus chegou e nós já havíamos tomado banho. Em seguida fomos a Mellingen, um bairro próximo daqui almoçar. O almoço foi no Restaurante Löwen, em Melligen/Aargau e transcorreu muito bem. Éramos somente quatro pessoas: Beat, Markus, Glaucia, Tania e eu. Saímos de lá depois das vinte e uma horas e fomos à Bremgarten. Um local muito bonito com prédios, lojas antigas e a partir do ano mil e duzentos. Lá existe uma estrada que agora está desativada a carros que ligava Lensburg a Zurique. Era uma das estradas mais movimentadas da Suíça. A Glaucia tirou algumas fotos nossas e com ela a margem do rio Reuss. Já eram vinte e três horas, nos despedimos do Beat e retornamos para casa. Não chegamos a cantar os parabéns para Glaucia e nem comermos o bolo e salgadinhos. Estávamos satisfeitos. Em seguida fomos dormir. Antes eu tentei assistir a um filme, mas acabei desligando a televisão. Hoje, 2 de setembro, acordei cedo, mas Tania e eu não tomamos café com a Glaucia. Estávamos indispostos. A Glaucia foi trabalhar Markus ainda está dormindo e nós ficamos no quarto. Depois nós dormimos novamente e quando nós acordamos Markus já havia saído. Tomamos o nosso café, coloquei as louças na máquina e coloquei para lavar, juntamente com as louças de ontem. Hoje a Aline não foi trabalhar. É feriado no Rio de janeiro. O Rock in Rio começa hoje. Tania e eu almoçamos po volta das dezessete horas. Um pouco mais tarde a Glaucia chegou do trabalho. Em seguida o Markus também. Tania e eu passamos o dia praticamente vendo televisão. Estava frio. Nós não lanchamos e por volta da meia-noite, fomos dormir. Hoje, 03 de setembro, acordamos um pouco tarde, mais dispostos. Nós quatro tomamos café, conversamos um pouco, coloquei as louças na máquina e fui para o quarto. Por volta das catorze horas, Markus chamou-nos para abastecermos o ‘Herbie’, então, seguimos para Waldshut Tiengen, na Alemanha. Lá enchemos o tanque e fomos conhecer a cidade. Nós sentamos em uma sorveteria, lanchamos e em seguida fomos explorar a região. Visitamos o castelo que estava fechado, a igreja católica, linda por sinal. Visitamos também uma torre com aproximadamente trinta e cinco metros de altura. De lá avistamos panoramicamente a cidade e os seus arredores. Mais tarde retornamos para casa. Paramos em um trailer na beira da estrada e Markus comprou quebaps que comemos por lá mesmo. Às dezenove horas chegamos a nossa casa. Tomei um banho e fui ajudar a Glaucia a fazer as nossas 5 malas de viagens, sendo três de porão e duas de mão, encerrando essa árdua tarefa às vinte e quatro horas. Depois fomos dormir. Hoje, 04 de setembro, um dia especial. Tania e eu estamos fazendo cinquenta e um anos de casados. Hoje também é o aniversário do mano Marco Aurélio. Acordamos tarde. Não consegui dormir essa noite. Deve ser a ansiedade que antecede a viagem. Levantamos depois de meio-dia. Tomamos café, Glaucia, Tania e eu. Markus já havia ido para Harkingen, coordenar e fazer preleção de seus jogadores para o jogo da liga esportiva. Coloquei a louça na máquina e acionei o seu ligamento. Depois das doze e trinta, Beat chegou em sua maravilhosa BMW. Ele trouxe um buquê de rosas lindas para Tania. Fiz-lhe um cafezinho. Glaucia aparou o meu cabelo, tomei um banho e fomos ao encontro de Markus, juntamente com o amigo Beat. Lá almoçamos, tomamos agua, tudo pago pelo Beat. O time do Markus não foi bem perdeu por dois gols e está na nona colocação. Saímos de lá um pouco chateados e chegamos a nossa casa às vinte e uma e trinta. Em seguida falamos com Aline e depois com o mano Marco. Às vinte e duas horas eu fui dormir. Tania e Glaucia ficaram conversando no quarto. Hoje, 05 de setembro, acordamos cedo, tomamos café rapidamente, e fui apanhar o carro na floresta. Em seguida levamos Markus ao Kantonsspital, em Baden. Ele fará uma cirurgia de hérnia umbilical. De lá retornamos para casa. Retirei as louças da máquina e coloquei-as em seus devidos lugares. As louças sujas de hoje entraram na máquina novamente. Ao meio-dia eu desci para aspirar o ‘Herbie’ e ajudar a Glaucia estenderas roupas no varal. Às dezesseis horas almoçamos. Coloquei as louças na máquina. Logo depois, Markus ligou do hospital. A cirurgia foi um sucesso. Ele está lúcido e disse que a Glaucia que ficará hoje no hospital, em observação, o que é procedimento normal. Glaucia e eu tentamos fazer o check-in, mas não foi possível. O site não estava abrindo. Por volta de uma hora da madrugada eu fui dormir. Hoje, 06 de setembro, eu acordei às oito horas da manhã. Glaucia, Tania e eu tomamos café, coloquei as louças na máquina e aguardei o que a Glaucia iria fazer. Por volta das onze horas, nós três fomos ao aeroporto tentar fazer o check-in e pagar por uma mala extra. Os guichês da Ibéria estavam vazios. Ninguém para informar sobre o voo para o Brasil. No caminho Glaucia recebeu uma ligação do Markus. Ele não passou bem à noite e que ficaria hoje no hospital. Lá no aeroporto de Zurique, também não obtivemos sucesso. Fomos informados pela atendente que a Ibéria só realiza os procedimentos no dia da viagem. Portanto, somente amanhã é que resolveremos esse problema. De lá fomos à Stallikon, para o trabalho da Glaucia. Aramos no Coop para ela comprar um lanche. Deixei-a no local de trabalho e voltei para a nossa casa. Chegamos na nossa casa às catorze horas. Fui ao Volg comprar um sanduiche e salada, para almoçarmos. Logo mais o senhor Beat virá para cá. Ele dormirá aqui para nos levar amanhã cedo, ao aeroporto de Zurique. Glaucia temperou um frango. A janta será; arroz, frango, salada e farofa. Já eram dezesseis horas, quando Glaucia ligou pedindo para adiantarmos a comida, porque ela queria visitar o Markus no Kantosspital. Chegamos lá por volta das dezessete e trinta. Nós Conversamos com Markus eu está se restabelecendo da cirurgia. Ele está sentindo um pouco de dor. Inclusive ele estava vindo de maca no corredor. Por volta das dezoito horas, saímos do hospital e fui levar a Glaucia para o curso de alemão eu ela está fazendo. De lá seguimos para a nossa casa e terminamos de aprontar a comida. Já eram dezenove e trinta, quando Glaucia ligou que estava retornando com o senhor Beat. Às vinte horas, nós quatro jantamos. Nisso apareceu a dona Leonor eu despediu-se da gente. Sem obter o número do cartão pela internet, porque a Ibéria estava em greve, fomos dormir depois da meia-noite. Hoje, 07 de setembro, o nosso último dia na Suíça. Acordei muito cedo, antes das cinco horas da manhã. A Tania foi tomar banho. Em seguida Glaucia acordou. O senhor Beat já estava acordado na cozinha. A Glaucia preparou o nosso café e após coloquei as louças para lavar. Depois fui ao quarto para colocar minhas roupas. Em seguida fui a floresta pegar o ‘Herbie’ para colocar as cinco malas nele, enquanto o senhor Beat tomava banho. Com as malas arrumadas no carro, nós seguimos viagem a direção ao aeroporto de Zurique. Encontramos muito engarrafamento em virtude de engavetamento envolvendo vários carros na pista. Lá no aeroporto aguardamos um pouco no guichê da Ibéria. Por sorte, o atendente era brasileiro e morou em Copacabana, segundo ele, com a sua mãe. Aí ficou mais fácil. Despachamos as três malas de porão, sendo que a Glaucia pagou uma por excesso de bagagem. Custo da proeza foi de cem francos suíços. Sentamos por quinze minutos no saguão de embarque, tomamos agua e em seguida nos dirigimos ao embarque com os cartões validados rumo à Madri. Glaucia e Tania choraram. Coisa normal de despedida. Agradeci ao senhor Beat, pela sua presteza em nos levar até ao aeroporto e por tudo eu fez por nós nesses oitenta e cinco dias. Por volta das onze horas decolamos ao nosso destino. Lá, a Tânia saiu de cadeira de rodas para locomoção e ficamos por mais de nove horas aguardando o voo para Guarulhos. Os guichês da Latam estavam fechados. Aproveitei para comprar dois sanduíches e uma garrafa de refrigerante. Às sete horas da  noite fomos para o setor que libera os cartões de embarque e expediram os cartões Madri para Guarulhos e de Guarulhos ao Rio de Janeiro. Depois de rodar alguns metros interpelei dois funcionários do aeroporto e fui informado que para chegar ao setor de embarque eu teria eu pegar uma condução. Uma das funcionárias do aeroporto auxiliou-nos até ao estacionamento onde estava o veículo. Rodamos pelo local por mais de quinze minutos e enfim, chegamos a uma sala que é obrigatória transitar para fiscalização e escaneamento minuciosamente das nossas malas e carimbos dos passaportes de saída da Europa. Em seguida Tania deu uma gorjeta de dez reais para o atendente. As vinte e duas e vinte, entramos na aeronave, rumo ao Brasil. A viagem transcorreu normalmente. Às quatro da manhã chegamos a Guarulhos. Depois, outro atendente do aeroporto trouxe outra cadeira de rodas para apanharmos as nossas malas no setor de bagagem, a fim de validar nossos cartões de embarque para o Rio de Janeiro. Feito isso, fomos para sala de espera destinada a cadeirantes e ficamos mais de duas horas lá. Enquanto nós esperávamos eu fui ao dutyfree comprar duas caixas de chocolates para Aline. Depois de uma longa espera, mandaram-nos para a sala de embarque e mais uma vez aguardamos por um longo tempo para entramos na aeronave, pois tivemos que passar pela fiscalização da policia federal e mais uma vez escanearam nossas malas. Depois Tania deu mais dez reais ao atendente de Guarulhos. Às sete horas da manhã, seguimos ao Rio de Janeiro e desembarcamos no Galeão ás oito horas da manhã. Logo, Marcelo chegou, colocou as malas no meu carro que estava com ele e rumamos para a Praça Seca. Depois desfizemos das malas, Tania separou alguns mimos e doces para levar para Santa Cruz da Serra. Às duas horas seguimos para Caxias. Levei um notebook que a Glaucia me deu para o Marcelo formatar. Em seguida almoçamos no Raimundão. Depois, fomos a uma loja nas redondezas e compramos uma bicicleta rosa, já montada, para Carolina e depois fomos para casa do Marcelo. Depois de conversarmos vários assuntos, Tania e eu voltamos para casa, tomamos um banho e fomos dormir. Essa foi a nossa saga de oitenta e cinco dias na Europa.

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

A nossa segunda vez na Suíça - Parte 3

 Hoje, 1 de agosto, acordamos as cinco horas da manhã, tomamos café. Renovei as louças na máquina de lavar. Às sete horas em ponto, saímos de Mulligen fomos para Brugg de carro. Lá Markus colocou o carro no estacionamento, enquanto Glaucia, Tania e eu, nos dirigíamos a Gare para iniciarmos a nossa jornada à Interlaken. Markus nos encontrou na plataforma e pegamos o trem até Berna. Lá encontramos com dona Eufrides e o senhor Heard. Todos nós seguimos para outra plataforma e pegamos um trem para Interlaken. Lá, apanhamos um barco para um passeio maravilhoso pelo lago com lindas paisagens, dignas de foto, por aproximadamente duas horas de viagem. Depois caminhamos pela cidade. Encontramos uma família brasileira de São Paulo, conversamos um pouco e seguimos em frente. De lá pegamos novamente um trem para  Aareschlucht, local onde se daria nossa caminhada. A dona Eufrides e Tania, sentadas no banco na estação por dificuldades de locomoção e Markus, Glaucia, Heard e eu fomos andando para explorar o local. Uma trilha sinuosa, com cavernas e embaixo uma enxurrada d’água que vinha do rio Aar. Andamos por volta de uma hora. No final do passeio, descemos uma ribanceira e retornamos de trem para apanhar Tania e Eufrides na estação. De lá seguimos para outra estação chamada Thun. Nós conhecemos o lugar e aproximadamente às dezessete horas fomos almoçar. Comemos macarrão. De lá seguimos para a estação de trem. Pegamos um ônibus, porque a Tania já estava com o joelho doendo. O trem foi para Berna. Despedimo-nos da Eufrides e Heard em Berna e saltamos em Olten. De lá pegamos outro trem para Brugg. Chegamos em nossa casa por volta de vinte e duas horas e trinta minutos cansados. Guardamos os nossos objetos, tomamos banho e fomos dormir extenuados por mais um auspicioso dia, valeu a pena! Hoje, 2 de agosto, acordamos por volta das oito horas, tomamos café com Glaucia e em seguida , coloquei as louças na máquina de lavar, enquanto Glaucia seguia para o ponto de ônibus para mais um dia de batalha. Fiquei a parte da manhã fazendo revisão de fotos no Google. À tarde. Quase quinze horas, Tania e eu descemos ao keller para estender as roupas que Markus colocou para lavar. Era o último cesto. Depois subimos para fazer o nosso almoço. Em seguida, almoçamos, coloquei as louças na máquina de lavar e fomos para a varanda. O Markus despediu-se para a gente e foi ao futebol. Por volta das dezessete e trinta, ao sair da varanda, notamos que o Markus havia trancado a porta. Que sufoco. Pulei a mureta da varanda e fiquei aguardando um vizinho chegar. Depois de duas horas, aproximadamente, surgiu o proprietário do imóvel que abriu a porta da servidão e para a minha sorte, Markus não trancou a porta da rua. Que alívio. Depois eu assisti um pouco de Netflix e fui dormir. Às vinte e uma horas, eu fui acordado pela Tania. A Glaucia já havia chegado. Lanchamos, conversamos. Depois eu fui tomar banho. Faltando quinze minutos para meia-noite o Markus ainda não havia chegado, e eu fui dormir. Hoje, 3 de agosto, acordamos cedo, tomamos café com a Glaucia, coloquei as louças na máquina e levei mais roupas para lavar. Essas roupas estavam em Engelberger. Mais tarde, Tania e eu colocamos as roupas no varal. Markus acordou, tomou banho e foi para a rua. Por volta das quinze horas, preparamos o nosso almoço e fomos descansar. Às dezoito horas a Glaucia enviou-me uma mensagem para apanhá-la em Killwangen, na estação do trem, distante de Mulligen dezenove quilômetros. De lá seguimos mais dois quilômetros e fomos novamente ao Tivoli shopping. Ela comprou sacos de embalagens à vácuo. De lá seguimos para casa. Um fato curioso. A Glaucia disse que uma mulher sentada no ponto de ônibus, fumando, era a Paris. Em casa, conversamos um pouco, assisti a um filme em seguida, Markus chegou do trabalho, creio eu, e fomos dormir, pois eu já havia tomado banho, antes de sair para a rua. Hoje, 4 de agosto, acordamos dentro do horário previsto, tomamos café com a Glaucia e a rotina de colocar as louças na máquina de lavar. Em seguida, Glaucia foi trabalhar. Por volta das treze horas, Tania e eu fizemos o nosso almoço. Um delicioso frango assado. Markus fez o dele separado, e depois foi para o escritório e ficou por lá. Depois eu fui dormir e acordei por volta das dezoito e trinta. A Tania também estava na cama, mas eu não sei a hora que ela foi dormir. Quando nós acordamos o Markus já havia saído para o futebol. Mais tarde fomos retirar as roupas secas do varal. Em seguida a Glaucia chegou. Ela trouxe uma carne e colocou para assar. Conversamos um pouco, atendemos a ligação da Aline. Já passava da meia-noite, Markus chegara do futebol e ainda fomos assistir o final do filme Romulo e remo, que começamos a ver no dia anterior. Em seguida fomos dormir. Hoje, 5 de agosto, acordamos mais tarde. Tomamos café com a Glaucia, em seguida ela foi trabalhar. Coloquei as louças na máquina de lavar e fiquei no notebook. Markus ficou trabalhando no escritório e depois fui assistir um Netflix. Por volta de meio-dia. Markus tomou um banho e saiu. Depois das quinze horas, Tania e eu fizemos o nosso almoço. Depois lavei a louça na mão mesmo. Eram poucos utensílios. Toquei um pouco de piano, enquanto Tania dormia no sofá. Por volta das dezoito horas a Glaucia mandou uma mensagem pedindo para apanhá-la em Brugg. Tania e eu fomos lá. Depois retornamos para casa. Eu retirei e guardei as louças que estavam na máquina de lavar. Conversamos um pouco. Já estava escuro quando Markus chegou. Ainda deu tempo de eu assistir a mais um filme. Depois eu tomei banho, lanchei e por volta de meia-noite eu fui dormir. Hoje, 6 de agosto, acordei às nove e meia da manhã. É sábado e Glaucia não foi trabalhar. Nós quatro tomamos café. Em seguida, coloquei as louças na máquina de lavar. Depois ajudei a Glaucia arrumar a despensa. Em seguida ajudei Markus a levar o lixo de papelão, plástico, etc, para ele levar a um lugar específico, para reciclagem. Depois da quinze horas a Glaucia fez o almoço. Almoçamos e coloquei as louças na máquina. Depois fomos arrumar o keller. Por volta da catorze horas, Markus já havia voltado da reciclagem e foi para o futebol, sem almoçar. Às vinte e uma horas, tomei meu banho, assisti Netflix. Por volta da meia-noite, Glaucia, Tania e eu lanchamos e fomos dormir. Markus ainda não havia chegado. Hoje, 7 de agosto, acordamos depois das dez horas, tomamos café, coloquei as louças na máquina e depois, nós quatro assistimos um filme Netflix. Às dezesseis horas a Glaucia fez uma excelente macarronada. Dali eu coloquei as louças na máquina e fui assistir mais Netflix. Hoje foi um dia atípico. Nós quatro ficamos em casa descansando. Às vinte e uma horas fui tomar banho. Hoje, 8 de agosto, acordamos tarde. Às segundas-feiras a Glaucia não trabalha. Tomamos café. Retirei da máquina as louças lavadas ontem e pus as de hoje para lavar. Markus está em casa nesse momento, no celular. Em seguida Glaucia e eu iniciamos a limpeza dos armários da cozinha, estendemos mais roupas no varal. Por volta das dezesseis e trinta, Glaucia esquentou a sobra de comida do dia anterior e acrescentou hambúrguer. Assim que acabamos de almoçar eu coloquei mais louças na máquina e nos aprontamos para ir ao Conforama e Ikea, ambas em Spreitenbach comprar caixas para ela colocar objetos que virão do trailer, que será vendido, por razão do distrato de aluguel. Pois Markus não tem local para guarda-lo, Por volta das dezessete horas saímos e retornamos depois das vinte horas. Antes passamos em uma lanchonete e a Glaucia comprou três kebaps. Tania e eu tomamos banho, nós três fizemos o nosso lanche e depois de meia-noite fomos dormir, sem antes assistir um Netflix e Markus ainda não havia chegado do futebol. Creio que ele chegou depois da meia=noite. Hoje, 9 de agosto, acordamos cedo, tomamos café com a Glaucia e em seguida ela foi trabalhar. Coloquei as louças na máquina de lavar e fui para o quarto digitar minhas crônicas. Depois de meio-dia, após a ligação costumeira da Aline, Markus foi trabalhar. Por volta das catorze horas, Tania e eu fizemos o nosso almoço. Após isso eu mesmo lavei as louças. Dispensei a máquina. Em seguida, assistimos à televisão até as dezenove e trinta, quando Markus retornara do trabalho. A Glaucia chegou mais tarde do trabalho hoje. Markus estava sentindo dor no peito, mas não quis ir ao medico. Depois lanchamos e eu continuei assistindo filme no Netflix, aguardando a hora para assistir ao jogo Ponte e Preta contra o Vasco. Eu não sei se irei aguentar. O jogo aqui será exibido às uma e meia da manha. Hoje, 10 de agosto, acordamos um pouco mais cedo. Não consegui assistir o jogo de ontem. Fui vencido pelo sono. O Vasco perdeu pelo placar de três a um. A Glaucia foi trabalhar e eu recolhi as louças da mesa e coloquei na máquina. Markus ficou dormindo. Ontem ele estava sentido dor na lateral do peito e costa, Tentei leva-lo ao médico, mas ele não quis. Disse-me ele que iria hoje, depois das treze horas. Realmente ele saiu às doze e trinta. Mais tarde eu preparei o almoço e Tania fez o peito de frango. Em seguida arrumei a cozinha, Assisti um pouco de televisão, Depois fui apanhar as roupas no keller. Por volta das dezessete horas Markus chegou com o remédio para passar nas costas. Felizmente não tinha problemas cardíacos e sim luxação por algum esforço mais forte. Assisti novamente o Netflix e a ao término do filme a Glaucia retornou do trabalho. Tomei banho por volta de vinte e trinta, lanchei e fui para o quarto escrever alguma coisa no notebook. Após assisti mais um filme e em seguida Glaucia e Tania vieram para assistir a minissérie sobre a rainha da Inglaterra. Glaucia foi dormir. Após uma e meia da manhã Tania e eu também fomos dormir. Hoje, 11 de agosto. Acordamos normalmente, tomamos café, Glaucia foi trabalhar, enquanto eu colocava as louças na máquina. Após isso Tania e eu viemos para o quarto. Mais tarde, Markus saiu, Por volta das quinze horas esquentamos o nosso almoço. Coloquei as louças para lavar. Depois das dezesseis horas Markus chegou e saiu em seguida. Tania e eu fomos dormir e às dezenove horas acordamos A Glaucia já havia chegado do trabalho. Retirei as louças lavadas da máquina e conversamos um pouco. Depois lanchamos e assisti a um bom filme no Netflix. Ainda assisti o segundo capítulo do seriado sobre a rainha Elizabeth. Em seguida, fui dormir isso depois de uma hora da manhã. Hoje, 12 de agosto, acordamos por volta das dez da manhã. A Glaucia vai trabalhar mais tarde. Tomamos café, coloquei as louças na máquina e por volta das dez e meia, a dona Leonor, uma portuguesa que mora no prédio ligou para Glaucia. Ela ficou presa dentro do carro em um túnel e a porta não queria abrir. Markus, Glaucia e o marido dela foram lá para resolver esse problema. Em seguida os dois seguiriam para os seus respectivos trabalhos. Por volta das quinze horas, fizemos a nossa comida. Após, coloquei as louças na máquina de lavar. Arrumei a cozinha e fomos assistir televisão. Em seguida a Glaucia ligou e pediu-me para apanhar um pacote e cartas de correspondência, que fica na entrada do prédio. Por volta das dezenove horas, Markus chegou e nos mostrou um remédio que o médico receitou para colocar no nariz, por semanas alternadas, na hora de dormir, Esse remédio é feito com óleo e maconha e custou cento e vinte francos. Logo depois chegou a Glaucia. Eu fui tomar banho e entrei no carro para digitar os meus artigos. A Glaucia entrou no quarto e deu-me de presente dos dias dos pais um tablet. Fizemos as configurações. Deu problemas para localizar as minhas senhas. Por volta de uma e meia da manhã, cansados fomos dormir. Hoje, 13 de agosto, acordamos tarde, tomamos café, coloquei as louças na máquina e nos preparamos para ir novamente a Engelberger. Ainda é meio-dia, e estamos nos arrumando. É provável que saiamos depois das treze horas. Nós iremos com dois carros, porque a Glaucia vai entregar o espaço do trailer e estamos trazendo aos poucos os objetos de lá. Chegamos em Engelberger por volta das catorze e trinta. Em seguida ajude Markus a retirar utensílios do depósito e colocamos no carro. Após lanchamos, conversamos com Glaucia sobre religião. Por volta de meia-noite, fomos dormir. Foi uma noite muito gelada. Hoje, 14 de agosto, um dia especial, comemorado o “Dia dos Pais”, acordamos cedo. Fui comprar pão com a Glaucia, tomamos café, lavei as louças e em seguida Markus convidou-me para ir à pé até o centro de Engelberger. Lá, tirei fotos de monumentos, filmei um grupo de músicos tocando uma corneta alpina  cumprida, chama alphorn. Depois sentamos em uma lanchonete e tomamos café com bolo. Em seguida seguimos para o trailer. Lá ajudei a Glaucia a preparar nosso almoço e fui lavar as louças do almoço. Markus colocou as coisas no carro e seguimos para Mullingen. Antes paramos no posto de gasolina para reabastecer o carro que veio entupido de objetos e bolsas. Chegamos em casa às vinte e trinta. Tomamos banho, lanchamos e assistimos a um filme sensacional no Netflix. Após fomos dormir. Hoje, 15 de agosto, foi um dia atípico. Acordamos um pouco mais tarde. Glaucia fez o café, nós quatro fizemos nosso desjejum. Em seguida fomos arrumar os objetos e utensílios que estavam na garagem e os que vieram do trailer. Ao meio-dia, quando Aline ligou eu soube que o tio Magno havia falecido, As catorze e trinta nós encerramos essa atividade, fomos a Brugg comprar sucos, depois levei Glaucia até ao médico para consulta de rotina. De lá fomos à Alemanha, na cidade de Waldshut, fronteiriça à Suíça, para comprarmos comida e laticínios, que é mais barato. De lá voltamos para casa chegando depois das vinte e uma horas o Markus não estava em casa. Tomei um banho, lanchamos e fui assistir o final do filme que eu havia começado a ver ontem. Por volta das vinte e quatro horas eu fui dormir e Markus chegou do futebol. Hoje, 16 de agosto, acordamos ás oito horas, Markus já havia colocado o primeiro cesto de roupa na máquina de lavar. Glaucia preparou a mesa do café da manhã, tomamos café, coloquei as louças na máquina para lavar em seguida ela foi trabalhar. Por enquanto, Markus está em casa. Depois Tania e eu fomos ao jardim aqui do prédio e ficamos por lá até às onze horas da manhã, em seguida tiramos as roupas da máquina e estendemos no varal. Coloquei mais roupas na máquina que fica no keller e subimos para o apartamento. Logo depois, Aline ligou e Markus saiu para o trabalho. Já eram quinze horas e fomos esquentar o nosso almoço. Antes nós estendemos o ultimo cesto de roupas lavadas. Após o almoço coloquei as louças na maquina e Tania e eu fomos assistir televisão. Já passava das dezoito horas, quando Glaucia chegou. Comemos uma pipoca quentinha. Mais tarde Markus chegou e Tania e eu já tínhamos tomado banho, lanchamos nós quatro, conversamos vários assuntos e fomos dormir depois de uma hora da manhã. Hoje, dia 17 de agosto, acordei com a Glaucia me chamando para tomar café. Quase que ela perde o ônibus. Coloquei as louças na maquina e fui para o quarto. Nisso Markus acordou e foi para o banheiro. Mais tarde ele aprontou-se e saiu. Fomos assistir televisão com programação da Record. Depois das catorze horas, esquentamos o nosso almoço e em seguida Markus chegou da rua. Fomos para o quarto e assistimos vários capítulos do seriado sobre a rainha Elizabeth. As dezoito e trinta eu fui tomar banho. Em seguida lanchamos, por volta das vinte e duas horas e trinta minutos fomos dormir, sem antes assistir um filme Netflix. Hoje, 18 de agosto, aniversário da Raquel. Acordamos cedo, tomamos café com Markus e Glaucia. Coloquei as louças para lavar, Glaucia foi trabalhar e Markus para o seu escritório, creio que trabalhar também, saindo às onze horas sem dizer para onde ia. Apanhamos as roupas secas do varal. Às catorze horas fizemos nosso almoço, antes nós parabenizamos a Raquel pelo seu aniversário, Depois do almoço, Tania e eu viemos para o quarto descansar. Por volta das dezoito horas, Markus foi jogar futebol. A Glaucia chegou em casa bem depois. Tomamos banho Tania e eu. Logo depois Glaucia fez um saboroso raclete. Às vinte e duas horas vim para o quarto. Eu pretendo assistir o jogo CSA contra o Vasco. O problema é que o jogo vai começar aqui na Suíça às uma hora da manhã e não sei se vou aguentar a ficar acordado. Consegui ficar acordado e assisti ao pior jogo do vasco nesse campeonato. Perdeu de dois para o CSA. Fui dormir depois das duas horas da manhã. Hoje, 19 de agosto, eu acordei mais tarde, Nós quatro tomamos café, coloquei as louças na máquina, em seguida fui apanhar o carro na floresta enquanto Glaucia tomava banho. Markus saiu para trabalhar e fui deixar Glaucia em Brugg. Acontece que ela não deixou a chave comigo e eu me esqueci de pegar a chave reserva na gaveta. Conclusão por orientação dela colocou no GPS o local em Zurique que eu poderia encontrá-la, sem sucesso. Retornei para casa depois de cinquenta e oito quilômetros gastos e fomos acolhidos por dona Leonor. A Glaucia ligou e lembrou-se que a janela do quarto dela estava aberta, e que a persiana estava arriada. Com ajuda do esposo da dona Leonor, conseguimos levantar a persiana e pulamos para dentro do apartamento, como gatunos. Por volta das catorze horas entramos em casa depois de uma longa conversa no apartamento de dona Leonor. Mais tarde, preparamos o nosso almoço, depois coloquei as louças na máquina de lavas e fomos assistir Netflix. Por volta das dezenove horas, Glaucia chegou do trabalho e continuamos assistindo filme. Depois lanchamos. Assistimos um pouco de Netflix e em seguida fomos dormir. Hoje, 20 de agosto, acordamos bem tarde, tomamos café, coloquei as louças na máquina e nos aprontamos para ir a Engelberg, a fim de apanhar os objetos do trailer. A Tania ficou em casa, juntamente com Markus. A liga de futebol dele inicia hoje o campeonato. Chegamos lá às catorze e trinta da tarde, arrumamos as coisas e retornamos às dezenove e trinta, chegando em casa às vinte e trinta. Final são cento e cinco quilômetros de distancia. O carro veio totalmente cheio. Coloquei algumas coisas na garagem e subimos com o resto para o apartamento. Tomei um banho e fui descansar. A Tania está ajudando a Glaucia a guardar os objetos. Hoje foi um dia atípico. Não deu tempo nem para almoçar. Mais tarde lanchamos e fomos dormir, sem antes assistir um seriado na televisão. Hoje, 21 de agosto, acordamos bem tarde, tomamos café e nós quatro fomos para Engelberger retirar o teto do trailer e arrumar os objetos que estão no forbal. Chegamos lá depois de meio-dia, eu e Markus destelhamos o trailer, enquanto Tania ajudava a Glaucia arrumar os utensílios. Saímos de lá por volta das dezoito horas e chegamos a casa às vinte horas. Pegamos um transito brabo. Mais tarde lanchamos e fomos para o quarto assistir mais um seriado sobre a rainha da Inglaterra e em seguida nós dormimos, isso depois da meia-noite. Hoje, 22 de agosto, acordamos mais tarde e cansados. Glaucia fez o café, em seguida tomamos, depois coloquei as louças na máquina. Glaucia foi para o quarto descansar. Hoje ela não foi trabalhar e Markus trabalhando no escritório. Mais tarde Markus saiu para resolver os assuntos dele, mas voltou logo. E às quinze horas aproximadamente, nós quatro almoçamos. Por volta das dezesseis horas Markus saiu novamente e fomos assisti Netflix. Tomei banho por volta das dezoito horas e continuei assistindo filmes. Às vinte e duas horas Tania e fomos dormir. Glaucia e Markus ficaram conversando na cozinha. Hoje, 23 de agosto, acordamos cedo, tomamos café com a Glaucia. Ela foi trabalhar e coloquei as louças do café para lavar. Ficamos direto no quarto até as catorze e trinta assistindo filmes. Markus ficou trabalhando no escritório. Após as quinze horas, esquentamos o nosso almoço. Coloquei as louças para lavar e retornamos ao quarto para assistir mais filmes. Às dezenove e trinta, fui tomar banho. A Glaucia chegou do trabalho tarde, por volta das vinte e uma horas. Conversamos um pouco. Ela foi para o quarto porque estava com dor de cabeça. Tania e eu lanchamos e fomos assistir a um filme. Logo depois da meia-noite, fomos dormir. Hoje, 24 de agosto. Há sessenta e oito anos Getúlio dava cabo de sua vida. Acordamos cedo, como sempre, tomamos café com a Glaucia, que em seguida ela foi trabalhar e logo depois eu coloquei as louças do café na máquina e fui para o quarto escrever. Por volta das nove horas, Markus foi trabalhar, eu apanhei o carro que estava estacionado na floresta e fiz uma faxina nele. Aspirei e lavei. O carro ficou um brinco. Depois de falarmos com Aline por volta de meio-dia fomos assistir um pouco de televisão. Já eram quase quinze horas, nós fizemos o nosso almoço. Depois de descansarmos por um pouco mais de uma hora, nós fomos recolher as roupas no varal do keller. Já eram quase dezenove horas e Tania e eu fomos a Brugg, para apanhar a Glaucia que retornou do trabalho. Tomamos banho cedo e por volta das vinte e uma horas, Markus e Glaucia saíram para conversar e lanchar e Tania e eu decidimos ficar em casa assistindo Netflix. Mais tarde eles retornaram, Tania e eu lanchamos e fomos dormir, sem antes assistir outra série de filmes sobre a rainha da Inglaterra. Hoje, 25 de agosto, acordamos um pouco tarde, tomamos café com a Glaucia e nós fomos leva-la à Brugg de carro, pois ela já estava atrasada. Retornamos para casa, Markus já havia saído para trabalhar e depois do trabalho iria para o futebol. Coloquei as louças na máquina de lavar e fui escrever um pouco. Depois, Tania e eu assistimos televisão. Em seguida fiz uma limpeza no aspirador de pó para a Tania passar no chão dos cômodos e fui refogar o feijão com muita carne que a Glaucia fez ontem à noite. Almoçamos por volta das dezesseis horas e assistimos um pouco de filme. Por volta das vinte e uma horas, Glaucia ligou para apanhá-la em Brugg. Retornamos por volta das vinte trinta. Tomamos banho, conversamos um pouco e à meia-noite Markus chegou. Nós lanchamos e fomos dormir. Hoje, 26 de agosto, acordamos às sete e meia, tomamos café, Markus ficou dormindo, coloquei as louças na máquina e fui apanhar o carro na floreta para levar a Glaucia em Laufenburg e depois a Spreitenbach. Rodamos mais de 70 quilômetros, porque eu me perdi na estrada. Em Laufenburg, compramos algumas coisas no Lidl, depois compramos balas e enchemos o tanque de gasolina. De lá fomos para Spreitenbach, para o médico. Por volta das doze horas, retornamos para casa e o Markus ainda se encontrava em seu escritório. A Glaucia fez o nosso almoço e depois, fomos descansar, sem antes colocar as louças na máquina. Mais tarde, Glaucia me forneceu a senha do modem e eu instalei o tablete que ela havia me dado nos dias dos pais, depois eu tentei abrir o meu notebook. Ele pedia à senha que eu tenho a mais de quinze anos, mas não aceitava. Depois de várias tentativas, Glaucia o colocou para funcionar, inclusive o dela, que também estava com o mesmo tipo de defeito, enfim resolvidos. Por volta das nove horas, Markus foi para o futebol e nós ficamos tentando passar todos os aplicativos dois notebooks para o ‘One Drive’. Não conseguimos ainda colocar esses aplicativos em sua totalidade, mas talvez, façamos isso mais tarde. Por volta de meia-noite, Markus chegou, nós lanchamos e fomos dormir. Eu ainda assisti a um filme no Netflix. Hoje, 27 de agosto, eu acordei às nove horas, fui a banheiro, e voltei para digitar meu diário. Nós íamos hoje à Engelberger, infelizmente choveu muito e decidimos ir outro dia. Por volta das onze e quinze, fomos à Brugg, para fazer compras no Migros e a Glaucia também foi ao banco apanhar dinheiro no caixa eletrônico. Ela também foi a um posto bancário tipo os Correios e trocou por notas vinte e cinco francos para guardarmos conosco. Fomos à casa do senhor Fred e compramos alguns objetos. Ele vendeu a casa dele. Dentre os objetos comprados, levamos uma mala que ele vendera por um franco. Essa mala também será encaminhada para o Brasil. A Glaucia vai pagar por essa mala excedente, já que estamos com quatro malas, sendo duas de bagagem de mão. Markus foi para o futebol e o almoço saiu tarde hoje, às dezoito horas. Após o almoço jantarado, Glaucia foi para o nosso quarto fazer uma faxina. Coloquei as louças para lavar. Depois eu fui para o quarto escrever, enquanto Glaucia e Tania conversavam durante a faxina. Por volta das vinte e duas horas, Markus chegou. Eu já havia tomado banho. Depois lanchamos e por volta de meia-noite e meia fomos dormir. Hoje, 28 de agosto, acordei bem tarde, quase meio-dia. Levantei-me duas vezes de madrugada com dificuldade de urinar. Após o café da manhã, fizemos um joguinho de loteria aqui da Suíça que correrá no dia trinta, em seguida, coloquei as louças na máquina e fomos assistir televisão com show de musica popular brasileira interpretada por Nelson Gonçalves no youtube. Após quinze horas, Markus me chamou para irmos a Winterthur. Fomos assistir o time da casa que tem o mesmo nome contra os Young Boys. O time da casa perdeu por cinco a um. Uma goleada memorável. Depois viemos para casa e almoçamos por volta das dezenove horas. Tomei um banho e fui assistir no notebook Bahia conta o Vasco da Gama. Em seguida fui dormir chateado. Hoje, 29 de agosto, acordamos um pouco mais tarde. Quando acordei o Markus já havia saído para uma consulta de rotina. A Glaucia não foi trabalhar. Depois d café, eu coloquei as louças na máquina e por volta das onze horas, Glaucia e eu fomos à Engelberg para apanhar o resto dos objetos. Saímos do trailer às dezesseis horas. O carro veio abarrotado. Em casa nós tomamos banho e nos aprontamos para ir ao restaurante em Wettingen, jantar com a filha de Markus. Seu nome é Sydney. Ela fez vinte e três anos. Foram ao evento: Sydney e o namorado, dona Eufrides, senhor Heard, Markus, Glaucia, Tania e eu. A conversa entre eles estava muito boa. Na hora de pagar houve um erro de informação e Markus pagou a conta de quatrocentos e quarenta francos. Parece-me que a mãe dele não gostou e queria dividir a despesa. Saímos do restaurante por volta das vinte trinta e chegamos às vinte e duas horas, em casa, e por volta de meia-noite nós fomos dormir. Hoje, 30 de agosto, eu acordei às dez horas. Markus saiu para trabalhar e depois das onze horas, Glaucia, Tania e eu fomos tomar café. Após o café coloquei as louças na máquina de lavar, eu e Glaucia fomos ao keller colocar mais roupas na máquina e as lavadas no varal. Depois subimos e guardamos os objetos muitos objetos que vieram de Engelberger. Por volta das quinze e trinta subimos e descansamos um pouco. Antes eu retirei as louças da máquina e coloquei no lugar. Glaucia, Tania e eu ficamos um pouco na internet. Mais tarde, Markus chegou e às dezoito horas terminamos  serviço. Às vinte e duas horas, tomei um banho e por volta das vinte e três horas, Tania e eu fomos dormir. Hoje, 31 de agosto, último dia do mês. Acordamos um pouco tarde. O Markus ficou em casa e por volta de onze e meia, Glaucia, Tania e eu fomos à Zurique comprar uns objetos para ela trabalhar. De lá seguimos para o StiftungRgz, local de trabalho da Glaucia. Ficamos lá até às dezoito e trinta. De lá seguimos para Spreitenbach, a fim de comermos frango com batata frita no Migros que fica no Tivoli Shopping, mas infelizmente chegamos tarde. Eles já tinham encerrado o expediente. Compramos algumas coisas e rumamos para casa. Em casa Glaucia fez um molho no macarrão que Markus havia preparado. Às vinte e uma horas comemos, coloquei as louças na máquina e fui tomar banho. À meia-noite, dei os meus parabéns à Glaucia pelo seu aniversário e assisti a vitória do Vasco sobre o Guarani. A vitória foi suada e o resultado foi dois a um. Já eram duas horas da manhã, quando eu fui dormir. 

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Triste

 

Encontrei-a no verão. E na rua dos desenganos, ela passou por mim como um beija-flor. Um calafrio tomou conta do meu corpo, quando avistei essa linda ave, dando várias voltas com as suas brejeiras asas, como me convidasse para sentar ao banco daquela praça, onde foi o nosso primeiro beijo. A espera para encontrá-la foi longa e eu não queria perder novamente o primeiro amor da minha vida. Anteriormente, no outono, por distração, descuidei-me de vista da ave-beijoqueira, que na sua ingenuidade voou para outros lugares. E, nem sei dizer por que estou triste. Continuei muito mal. Permaneci recolhido nos meus aposentos. Fiquei agasalhado no meu infortúnio. Às vezes eu olhava para o infinito em pensamentos negativos sobre ela. Aquele inverno também foi péssimo para mim. Eu sentia que as minhas forças estavam se esgotando com o isolamento que se aproximara sem a presença dela. Com os primeiros raios solares da primavera, tudo mudou. Hoje, eu não precisei ir à pracinha para revê-la, ela veio até a nossa porta, onde se encontra um magnífico jardim. Enfim, ela ressurgiu meiga e bela como sempre, acompanhada de um casal. Os colibri voavam freneticamente em minha direção. A tristeza, que a mim, prenunciou, ninguém pode distinguir, e a maior amargura é a angústia, que eu senti sem saber por quê! Triste é viver na solidão e sem um amor verdadeiro.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Volta amor


Hoje é mais um dia em que eu me encontro sem paradeiro. Perdi a essência da vida. Olho para o relógio e o ponteiro das horas passa devagar. Divago com os meus pensamentos, onde tu estarás amor da minha vida? Arrumei as malas várias vezes, mas não consigo chegar ao portão. A ansiedade inquieta-me. O meu corpo exaurido de reflexões já não aceita coordenação. Olho para a despensa e abro o favorito destilado, envelhecido de madeira de carvalho. Tomei alguns goles, encostado ao sofá reclinado, e ali mesmo, desmaiei de sono. Sonhei com ela. Nos dias em que a solidão abafa, é no passado que o refúgio está. Lembro-me de tudo que houvera entre nós. Os nossos momentos foram eternizados. Sinto saudade de não tê-la por perto. Do teu sorriso. A tua cumplicidade. Da tua paciência. De tuas carícias. Enfim, de todas as noites inesquecíveis que vivi a teu lado. O teu perfume permanece em nossos lençóis. Os teus segredos ainda estão na minha máquina, mas jamais serão revelados. Nem o tempo, o apaziguador de opiniões, descobrirá esse vazio que nutre o meu coração. Acredito que um dia, essa distância, nos unirá ainda mais e que tu abrirás aquele pequeno portão azul, com trinco enferrujado pelo tempo, e gritarás o meu nome com todas as letras. Creio ainda no seu grande amor interior. Para mim a espera não será infindável. Como ondas do mar em calmaria, tu molharás mais uma vez o meu lacerado coração, que agoniza sem os braços teus.