terça-feira, 28 de maio de 2024

Um lavrador feliz.

Mãos carcomidas pela terra seca, mas feliz. Essa é a minha vida no campo. Sabe aquele olhar de liberdade e privacidade, que eu e a maioria da população não conseguida em superar mesmo com esforço de precauções, por conta de maus gestores com mazelas da ordem pública, em grandes cidades com multidões, falatórios, buzinaços, saqueadores de lares, veículos, celulares entre outros e alguns latrocínios. Na lavoura não tem crime. Os insetos que infestam as verduras e legumes, para consumo, são exterminados. Lá eu tenho horário para tudo. Não tenho tempo de ver televisão, não vejo redes sociais, por iniciativa ao meu único projeto. Viver e corresponder às minhas expectativas de partilhar as minhas mercadorias aos grandes centros. Sou um lavrador solitário. O meu tempo é integral. Eu cultivo o solo. Faço a aragem da terra, adubo e semeio. Eu tenho à terra como a minha poesia, alimentando a minha alma com paixões e os efeitos do amor. As minhas plantações floridas, são os sentidos da minha vida.

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