quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Independência do Brasil.

Há cento e noventa e cinco anos, as margens do Ipiranga, ouviam-se o brado da “independência ou morte”, pelo imperador Dom Pedro I. A escravidão foi mantida com produção modesta e com exportação voltada para a um modelo monárquico. Não tínhamos Exército nem Marinha de Guerra. Então Dom Pedro recrutou mercenários, oficiais estrangeiros, a fim de organizar estratégias com algumas resistências portuguesas nos estados Bahia, Maranhão, Piauí e Pará. O Brasil de hoje se assemelha ao mesmo país do passado. Escapa a liberdade de imprensa, que outrora não existia. De lá para cá, tivemos vários acontecimentos que perpetuam até hoje. A corrupção, falcatruas, traições, escravidão, tudo isso encontramos nos dias atuais. Será que somos independentes? Na realidade somos dependentes desse modelo de governo e a julgar pelos fatos apresentados até hoje, só seremos Independentes com a nossa morte. No meu entender Dom Pedro proferiu essas sábias palavras e estamos morrendo às minguas.

Conserto do meu Civic, uma tortura.



Desde segunda feira que eu estou fazendo uma peregrinação com relação ao meu carro que enguiçou. Na segunda feira à noite nós fomos ajudados pelo casal Fred e Luíza, na terça feira, logo de manhã o Fred e eu fomos de Santa Cruz a Itaguaí a fim de comprar peças que estavam danificadas e ele mesmo com muita boa vontade limpou os locais aonde a principio entendíamos que era o defeito. Ele lavou com gasolina a tampa do motor, limpou e colocou novas juntas do motor, limpou os recipientes de velas. Praticamente no fim da tarde tentamos ligar o carro e este não dava a partida. Depois de alguns minutos o Fred notou que a correia dentada estava frouxa. Ela fica um pouco escondida na lateral do motor, protegida por uma capa de plástico especial. Não obtendo êxito, ele pediu a colaboração do mecânico chamado Augusto, amigo dele, para escanear o veículo. Logo que ele passou a máquina, esta acusou a falha e realmente a correia estava partida. Como a noite se aproximava eu voltei para Muriqui já com a nova encomenda de compra. Na manhã seguinte segui para Rocha Miranda, subúrbio do Rio de Janeiro e somente lá eu consegui o material para o carro. Voltei a oficina mecânica em Santa Cruz, com a correia dentada e o esticador, ambos originais, e para a minha surpresa, quando o auxiliar do mecânico no desmonte de peças localizou um parafuso preso com uma mola espiral, ou seja, o carro estava engatilhado, e como na quinta feira, dia sete de setembro é feriado aqui no Rio e nos demais estados da federação, eu fiquei mais uma vez sem carro e somente na sexta feira dia oito, o rapaz  estará disponível, e fará o conserto abrindo rosca na parte afetada. Segundo o mecânico depois de tudo pronto teremos que rezar para que as válvulas não estejam empenadas, senão, o prejuízo será pior. Aguardemos o desenrolar desse conserto. 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fred e Luíza, novos amigos.

Ontem quando vínhamos do Rio para Muriqui, precisamente às oito horas da noite, o meu carro começou a falhar e na altura de Santa Cruz em plena Avenida Brasil ele “morreu”. O lugar era tenebroso com falta de luminosidade e minha esposa e eu começamos a empurrar o carro pelo acostamento até ao posto de gasolina, um local mais iluminado e com frentistas para nos auxiliar. Quando estávamos quase chegando ao posto surgiu um casal prontificando-se a nos ajudar. O Fred e a Luíza logo se tornaram íntimos. Tentamos levantar o banco do Civic para saber se a bomba de gasolina estava funcionando e nada. Em seguida levantei a tampa do motor e com a ajuda de uma lanterna o Fred começou a verificar o ocorrido. Quando ele chegou ao compartimento das velas, que tristeza! O recipiente onde só devem permanecer as velas secas estava cheio de óleo sendo que em uma das velas, das quatro, havia uma bobina rachada. O tempo foi passando e não deu para resolver o problema naquele momento. O Fred então se ofereceu para deixar o meu carro na sua casa e no dia seguinte ele chamaria um mecânico conhecido dele, morador nas adjacências. Ele colocou uma corda no meu carro e foi rebocando o meu carro até a garagem da sua casa. O casal muito simpático nos prestou outro serviço. Trouxe-nos até Muriqui, uma distancia aproximada de trinta e cinco quilômetros do evento. Trocamos os números de celulares a fim de consertarmos o carro no dia seguinte. Chegamos a nossa residência por volta da meia noite, tristes com o acontecido, mas felizes por haver pessoas que se dignam a ajudar outro semelhante em dificuldades. Nós agradecemos ao casal a presteza pelo empenho e altivez pelo socorro nos tirando de uma situação complicada e arriscada naquele momento. Valeu Fred e Luíza!

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Bodas de Alabastro.


Há quarenta e seis anos atrás, um rapaz e uma moça, de vinte e um e dezoito anos de idade respectivamente, uniram-se voluntariamente, através do matrimonio, para constituir uma família. Desse vinculo conjugal nasceram quatro filhos, depois, com a ampliação da família, mais quatro netos. No início, como todo casal, existe o período de adaptação. Dificuldades e alegria nos permitiram que chegássemos nesse quatro de setembro de dois mil e dezessete mais uma vez unidos por esse sentimento. Éramos duas crianças e nos achávamos gente grande. Enveredamo-nos com pouca idade ao sagrado altar. Aquele dia, lembramo-nos de que foi nossa pura emoção. Tudo começou na Nossa Senhora do Sagrado Coração. O dia quatro de setembro de mil novecentos e setenta e um, ficou gravado na nossa folhinha como feriado nacional.  Uniram-se as famílias Gouveia e Santos. Nesse caminho nós, jovens casal encontramo-nos com a atribulação, contornando essas adversidades com garra e obstinação. Com nossos votos matrimoniais renovados desde então essa promessa não foi quebrada, simplesmente arraigada até os dias de hoje, com o sentimento de que cumprimos a nossa missão em criarmos os nossos filhos: Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus e bem posteriormente a nossa primeira neta Natália, hoje vivendo conosco. Isso só foi possível porque estávamos em sintonia no seio familiar.  A Tania, uma abnegada, dedicando-se a cuidar do lar e dos filhos, e a minha função era o sustento da família. Hoje essa modalidade de pensamento é totalmente descabida. Agora nossa concentração é voltada para os filhos e netos dando-lhes força necessária para enfrentarem os ciclos de suas vidas com muita bravura e sagacidade desejando-lhes persistência para alcançarem seus objetivos com solidez e tranquilidade, como o alabastro; maciço e translúcido.

Poema à Tania, mãe, avó e esposa.

O amor tem dessas coisas ele aparece do nada.
E um simples toque de um bordão.
Escolhe-se a mulher amada.
Nossos olhares se cruzaram, numa rua barulhenta.
Na Cândido Benício, 2080. Você estava linda como a noite enluarada.
E as noites no portão eu ouvia, a disparada no meu peito.
Prepare seu coração pras coisas que eu vou contar.
E sem muita conversa.
Mandei outro pretendente rodar.
Palavra de amor dita então. Você quer ser minha namorada?
O “sim”, em uma brincadeira de São João.
Fez alegrar a minha pupila.
Com uma festa no fim da vila.
Esse amor irradiou e não foi por engano.
Foram nos seus quinze anos. Ele enraizou.
Você a menina moça, conquistou meu coração.
E há quarenta e seis anos estamos juntos.
De forma antagônica as letras de ultimo desejo.
Seguimos juntos pela estrada da vida, com alguns percalços.
Mas não desistimos, e vencemos como nossos filhos e netos vencerão.
As juras do altar seguirão até as nossas ultimas horas.
Sozinho sou desamor, sem mar e sem flor.
A tristeza pode até vir, mas fundamental é o amor.
E o amor é perene entre nós.

“Muito obrigado por ter me dado uma família maravilhosa”.

domingo, 3 de setembro de 2017

Domingo na feira.

Hoje, um lindo dia e domingo de sol, minha neta Natália, minha esposa Tania e eu, abdicamos do carro, seguimos a pé coisa que raramente fazemos com dois objetivos: visitar a minha sogra Iolanda e posteriormente dirigirmos a tradicional feira domingueira da Rua Barão, na Praça Seca. Na casa da minha sogra ficamos por algum tempo. Ela, entrevada há alguns anos em virtude de um AVC hemorrágico é assessorada pela outra filha, a minha cunhada Sandra, e luta incessantemente para a volta de sua reabilitação. Dali nós seguimos em caminhada para a feira. Percorrermos todas as barracas e os preços das mercadorias, razoáveis. Compramos legumes e verduras embaixo de um sol gostoso, suportável e não muito quente. Depois das compras fomos tratar bem de quem nos faz mal. Encostamo-nos a barraca que vendia doces e a Natalia e Tania pediram e comeram cuscuz, aliás, pelo aspecto parecia estar saboroso. Mais adiante paramos numa barraca de pastel e caldo de cana. Ali eu já me senti um rei. Pedi um pastel de queijo e caldo de cana ofertado em copo de plástico. Como estava na hora de desarmar a barraca, o vendedor insistentemente não deixava o meu copo esvaziar. Tomei vários copos de caldo de cana. Depois ainda passamos no mercado Super Market e compramos mais alguns itens da lista que estavam faltando. Desacostumados com essa modalidade de percurso exageramos nas compras e trouxemos várias bolsas relativamente pesadas. Como chegamos à feira na contumaz hora da xepa, o nosso retorno foi demorado e o almoço ficou pronto por volta da dezessete horas. Valeu a pena passearmos nesse adorável primeiro domingo de setembro que antecede a primavera. Valeu o domingo!

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Marangá, sonho e a realidade.


Tudo calmo aqui na Marangá, a minha querida Rua da Praça Seca, em Jacarepaguá. Não ouvi tiros, crianças berrando, barulhos de motos, algazarras no morro e pasmem nenhum radio ligado. Estou sentindo-me um estanho na minha residência. Isso é um fato anormal. Essa tranquilidade tem hora para acabar. Ao invés de encomendar uma pizza, eu mesmo resolvi compra-la. Fui e voltei sem ser abordado pelo amigo do alheio. Parei uns dez minutos no portão do conjunto habitacional, e conversei com alguns colegas da época escolar. Eles abismados com seus celulares à mostra faziam gestos de alegria. Um deles, o Tabajara, chegou a dar duas cambalhotas de um lado da rua a outra. Com a alegria estampada em nossos rostos comentamos nossas brincadeiras de criança. Subi rapidamente para comer a minha pizza, já ouvindo a cobrança de minha esposa Tania, reclamando da minha demora. Pedi desculpas pelo atraso, comi rapidamente um pedaço suculento da portuguesa, sem tomar quaisquer líquidos e com a boca suja de gordura peguei um guardanapo saindo serelepe para continuarmos as nossas conversas na entrada da portaria condominial. Nisso, vimos um carro com giroscópio, aproximando-se rapidamente sobre nós. Eram os “homes”. Eles mandaram todos nós levantarmos os braços e encostar as mãos no muro do condomínio. Depois de revistados, seguimos acompanhados pelos agentes da lei até nossos apartamentos, para verificarem com a central de polícia as carteiras de identidades, visto estarmos sem a posse dos documentos de identificação, a fim de verificarem se nós tínhamos algum problema com a justiça. Sentimo-nos feridos em nossos orgulhos. Depois que a viatura foi embora, uma fúria apoderou-se do meu corpo e dei um murro para o ar. Ouvi uma voz feminina gritar: - Ai! Você me machucou! Ali percebi que estava sonhando. Acabei acordando a minha esposa com aquele soco, pedi desculpas pelo ocorrido e percebi que tudo fora um sonho. Na realidade acordei com fome, tiroteios, incursão do BOPE, helicópteros e algazarras de crianças, coisas habituais aqui na comunidade, mas foram minutos de extrema alegria que passei repousando aqui na famosa Marangá.

Glaucia, feliz aniversário.

O primeiro de setembro sempre será lembrado. Nós éramos adolescentes iniciando a vida adulta e nessa magia nascia a nossa primeira filha Glaucia. E nesses momentos lindos as fotos de ocasião eram proporcionadas pela velha máquina com filmes de rolo. Não se falava em era digital, mas sempre nesses momentos inesquecíveis nós desfrutávamos daqueles momentos. A Glaucia cresceu, morou nas ruas Ana Teles, Carlos Xavier, Albano e por fim na Marangá, início de sua adolescência. Ela sempre foi independente, e persistente para conseguir seus objetivos. Então seguem aqui nessas pequenas linhas a nossa admiração para a nossa filha Glaucia. Imaginem vocês que iniciamos a nossa família com o primeiro filho Marcelo, o primogênito. E na outra vez, lá em 1973, outro ser se fez. O nome dela Glaucia. Seu significado é como águas de oceano. Esverdeado. O verde transmitiu à sua trajetória com juventude e esperança.
Você nunca estará sozinha.
Sempre será acompanhada do pai celestial.
Essas são as palavras de fé. Ditas por Angelo José.
Você é uma dádiva. Descrita por Tania Fátima.
Valente e contundente, suas palavras dão alento.
Não esmoreça a sua força. Essa é minha premissa.
Que você esteja bem em pensamentos na Suíça.
Guerreira é aquela que persiste sem objeção.
Você sempre foi linda emoldurada num quadro.
Não é só porque hoje, faz quarenta e quatro.
Também já tivemos a sua idade.
Portanto nós seus pais, desejamos felicidades.
Nunca se esqueça de seus ideais.
No teatro da vida, isso sempre será um fato.
A sua vida, como a nossa são divididas em atos.

Parabéns por mais um ano de vida são os votos de Angelo, Tania, Aline, Augustus e Natália.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Liberdade

É um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Se eu não estou enganado aqui no nosso Brasil só ficamos com as ideologias retrógradas. Dentre outras situações, não temos segurança, saúde, educação e nem perspectivas de melhoras. Estamos subjugados às elites que nos obrigam a tolerar os abusos de governantes. Aqui no Brasil a falta de respeito aos cidadãos é recorrente. O cinismo perpetrado desses políticos contra o povo é arrasador. Nós teríamos que nomear um interventor. Mas quem? Essa é a nossa democracia. Austeridade para todos e brandura para alguns. Calados, membros do STF ficam em sua redoma aguardando inertes os acontecimentos. Corrupção em todo território nacional. Desempregos e misérias em todos os municípios, incluindo as grandes metrópoles. Todos rezam para que possamos ter liberdade. Cada cidadão encontra-se preso a essa oligarquia. Nossos destinos só quando tivermos a nossa liberdade, ainda que tardia.

Fotos

As fotos em família são muito interessantes. Lá nossos olhos ficam fixos aguardando o fotógrafo fazer uma gracinha para descontração. Nesse mesmo tempo muitas pessoas não conseguem relaxar o rosto e se acham que ficaram mal na foto. Os problemas cotidianos se refletem nas imagens reveladas de cada pessoa. Será que seria possível detectar as angústias e decepções através das fotos? As espontâneas, as quais verificam risos de alegrias denotam que as pessoas salvam as demais no mesmo flash. Um sorriso sincero é incontrolável. Agora um sorriso melancólico deixam as pessoas entristecidas, apagadas como dias tenebrosos. Muitas pessoas tiram fotos com gestos que simbolizam força e determinação. Essas realmente não temem os desafios e enfrentam todas as adversidades. Uma imagem sempre valerá mais e as palavras poderão ser questionadas no futuro. Portanto façamos igual ao sol. Os brilhos nos olhos nos ajudam a vencer e se por ventura houver uma mudança de tempo, ainda haverá tempo para não colecionar mais um retrato em branco e preto, que segundo  Chico Buarque: É demais maltratar o coração.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Rosas

Hoje acordei com rosas amassadas sob mim. Elas eram multicores, e as vermelhas sobressaíam mais. Encostada em um dos meus dedos da mão direita uma rosa amarela, molhada pelo meu suor, com algumas pétalas desalinhadas a qual me indicava um recomeço. Sob os meus pés pétalas mortas, Aí eu me lembrei de que talvez fossem de tanto andar pela escuridão. Eu pensei que estava sonhando, tentei abrir os meus olhos e nesse frenesi senti os meus dedos trêmulos da mão esquerda e sobre a minha palma, uma linda rosa vermelha com pétalas suave como a brisa anunciando a minha nova paixão. Os espinhos ficam juntos à roseira, mas as rosas, essas são livres quando arrebatadas pelo domínio do amor. 

sábado, 26 de agosto de 2017

Falsa afirmação.

Tudo na vida tem um porquê! Eu estava sentado na escadaria de um antigo prédio em uma rua movimentada no centro da cidade, como habitualmente, entretido com minhas ágeis mãos, encostando meus dedos nervosos na telinha do smartfone. Nisso ouvi um grito, alguém gritara - Pega ladrão! Eu fiquei ao longe observando a multidão vindo em minha direção. Logo me cercaram e fui acusado de ter roubado um telefone, pois o suposto ladrão estava usando a mesma roupa que a minha. - Foi ele acusou um dos perseguidores. Ele estava com esse mesmo boné e a mesma roupa que a minha. - Foi ele sim e essa é a marca do telefone que ele roubou de uma idosa senhora, lá embaixo. O policial então chegou a mim e deu voz de prisão. Fui algemado, não pude falar nada, recolheram o meu telefone e fomos para a delegacia, eu, a senhora e o acusador. Não longe dali, depois do meu recolhimento, o amigo do alheio exaurido da corrida sentou-se no mesmo lugar em que eu havia sentado e começou a verificar as qualidades do objeto roubado para posterior barganha na ora de vender o alvo do ilícito. De repente ouviu-se um barulho e um grande pedaço de marquise caiu sobre o meliante que ficou coberto de concreto vindo a óbito. Após os trâmites de praxe efetuado pela polícia investigativa verificaram que eu realmente era um sujeito do bem. Nesse mesmo tempo retiraram a queixa crime sobre a minha pessoa, A idosa pediu-me desculpas, o acusador acuado, fez o simples em acusar-me e o mais fácil que seria desculpar-se, essa palavra me foi negada saindo desmoralizado pelo guardião da lei e eu fiquei livre da prisão. Mas a minha imagem já estava manchada. Chorei, pensei em contratar um advogado e com muita raiva esbravejei com todas as minhas forças pelo mal que eu havia recebido. Eu fui julgado e execrado em via pública. Em casa mais calmo eu analisei o que ocorrera comigo. Acho que eu não estava só. Uma fatalidade corrigiu um erro de afirmação inverídica. Quis o destino que eu recuperasse a minha vida novamente, Hoje sou comedido quando caminho em vias públicas, observo todos a minha volta e nunca mais sentei em escadas onde acima de mim tenha  lajes flutuantes. "Deus é o nosso juiz". Ele sempre estará acima da justiça dos homens

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Mundo animal.

É de se estranhar os discursos de egos. O ministério público manda prender e o ministro Gilmar Mendes concede liberdade vigiada. Esse Brasil não tem jeito. Todos os dias os veículos de comunicações divulgam várias matérias robustas sobre agentes públicos que dilapidam as nossas inteligências com várias artimanhas para o ilícito. Agora um dos membros do Supremo Tribunal Federal fechar os olhos e conceder a amigos vitalícios esses privilégios é inconcebível. Chega de tantos afagos. Chega de tanto comprometimento. Eu não gostaria que insetos invadissem a minha casa. Chega de Barata e ratazanas que afundam o nosso país. Infelizmente esse é o nosso mundo aqui no Brasil até o momento.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Decepção

Decepção, pura decepção é o meu sentimento com a política no Brasil, principalmente em Brasília. Não tenho simpatia por nenhum partido político, portanto escrevo a minha convicção. O PT esteve no poder por alguns anos e o ex-presidente Lula segue com a sua caravana pelos estados brasileiros a fim de angariar votos para a próxima eleição. Esquecem-se que ele e seu partido deixaram milhões de brasileiros desempregados, praticamente à míngua, a mercê da própria sorte. São inúmeras obras publicas inacabadas com grande desperdício de dinheiro público, ou seja, o nosso dinheiro. A democracia tão propalada em versos e prosas no regime ditatorial está comprometida. Agentes públicos de vários escalões envolvidos em escândalos sem precedentes sangram o nosso país e nós na parte da base dessa pirâmide aguentamos o peso desigualitário e com essa permissividade de nosso povo vamos sofrendo as consequências desses atos covardes aos brasileiros. Equiparo a política ao vendaval. Haverá tempestades e as desordens serão arrasadas nos futuros pleitos. Estejamos atentos para não cometermos mais erros. Lembrem-se de que se nós erramos por mais uma vez, estaremos comprometidos com os nossos anseios. Não podemos mudar o passado mais o futuro poderá ser modificado com melhorias, afinal somos autênticos brasileiros. Será uma frustração para mim se deixarmos o nosso Brasil conviver novamente com a desconstrução de classes políticas corruptas.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Perseverança

Boa noite! Desculpem-me pela a ausência prolongada neste blog. Havia em mim uma desmotivação parecida com depressão. Eu reagi e estarei aqui novamente para debater as minhas convicções a respeito de todas as notícias veiculadas no nosso dia a dia. Nesses longos dias deu para eu refletir todas condições adversas a que eu tive mas nada comparado a que vivemos no nosso Rio de Janeiro.
Na música a nossa cidade ainda é maravilhosa, porque ainda não existe plágio dessa canção. Eu estou insatisfeito com a política suja perpetrada por maus administradores e com efeito dominó, ficamos a mercê de nossas próprias sorte. Quando acordo e vejo o Redentor de braços abertos, eu sinto que poderá haver mudança em nossas vidas. Desemprego, falta de policiamento, falta de hospitais, médicos, remédios, professores, etc. Nos tiraram tudo, mas não conseguiram tirar uma coisa muito importante dentro de nós. A fé. Essa nunca será abalada pelo que estamos vivendo nesse momento. É nela que encontrei o ponto de equilíbrio quando afastei-me do que mas gosto de fazer. Por isso escrevo nessas poucas linhas a minha reação equivocada e mais uma vez peço perdão por essa atitude desatinada que não contribuiu em nada para o meu lado pessoal e espiritual. Lembrem-se a fé sempre será o nosso remédio, este Deus nos dá. Ele é o nosso médico e está sempre de prontidão. Abraços a todos!  

Filhos


Filhos! São meus orgulhos de uma vida inteira.
Filhos! Amores eternos em meu coração.
Eu ontem acordei e silenciosamente olhei para as camas vazias.
Então bateu em mim a certa nostalgia.
Vocês cresceram e o mundo ficou diferente.
Seguiram seus caminhos, perseguindo seus objetivos.
Onde eu e a minha saudade moram.
Sentimos a falta de movimentação de sons.
Interjeições das mais diversas classificações.
Apavora-me perde-los um dia.
Eu sempre terei algumas coisas para lhes dizer.
Que em outros dias, por alguns motivos, não disse a vocês.
A melhor parte de mim são vocês.
As asas trazem crescimento e liberdade.
O ninho! Esse infinito ninho, no meu coração.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Brasil, sucumbindo à propina.


Assistimos perplexos aos noticiários divulgados ontem, dia 11/04/2017, onde serão investigados 98 (noventa e oito) membros da área políticas e apadrinhados em corrupção, conforme despacho do ministro Edson Fachin. São eles: 8 (oito) ministros, 24 (vinte e quatro senadores), 39 (trinta e nove deputados), 3 (três) governadores, 1 (um) ministro do TCU e 23 (vinte e três), enquadrados como “outros”. Se o supremo tribunal aceitar as eventuais denuncia, os acusados se tornarão réus em ações penais Membros do alto escalão da República, inclusive o presidente Temer que ainda não fora denunciado porque está sob o manto da presidência. Todos sem exceção disseram que não receberam propinas e que estarão à disposição da justiça. Mas o que interessa e que todo mundo se pergunta é onde esta o dinheiro desviado. Caso virem réus o que interessa para o povo é a reversão das apropriações  aos cofres públicos e cadeia neles até o final de seus dias, sem apelação. Estou cansado de falar sobre propinas, benesses, Lula, Dilma, Aécio, Temer, FHC, enfim todos são farinhas e estão no mesmo saco. 

sábado, 1 de abril de 2017

Maravilhosa cidade.

Vivemos dias de caos aqui no Estado do Rio de Janeiro. Só noticiam assuntos tristes sobre a nossa política, segurança, saúde, educação, e por ai vai. Estamos à mercê de tudo o que está acontecendo e não temos forças para reagir. Rezamos fervorosamente agradecendo a Deus por mais um dia de sobrevida. Perdemos o encanto com a nossa cidade. Estamos presos na nossa própria casa. Se sairmos somos assaltados ou mortos por balas perdidas, que nos encontram com facilidade. Vivenciamos a pouco, as falcatruas no TCE, Tribunal de Contas do Estado, acessório do Legislativo, cujos cinco irresponsáveis estão presos. Eles deveriam fiscalizar o nosso dinheiro e se corromperam mais uma vez, porque são nomeados pelos parlamentares assaltantes do povo que exigiam desfalques e maquiagem nas contas do nosso Estado em detrimento de suas vontades. A nossa justiça debruçada sobre as nossas leis arcaicas, encontram brechas a favor desses larápios e acatam as liberdades vigiadas com tornozeleiras ou não e os ladrões dos cofres públicos ficam em casa numa boa, justificando que o crime compensa. Enquanto isso pessoas morrem em hospitais sem médicos e remédios. Os que mais irritam a população são esses inescrupulosos chegarem através da mídia desmentindo a todos que estão presos sob a tutela da delação premiada, e afirmam que nunca participaram de reuniões do mal em benefícios próprios. A maioria dos políticos de todos os estados sem exceção está comprometida até o ultimo cabelo com recebimentos de propinas. Essa endemia perniciosa não tem cura, parece um câncer enraizado e interligado com Brasília. O antídoto é a nossa Policia Federal. Não adianta prender esses corruptos e corruptores sem recuperar o dinheiro roubado. A justiça deve então retomar todos os bens móveis e imóveis, inclusive no exterior desses amigos do alheio, leiloar esses bens e tentar readquirir parte desse dinheiro desviado. Educação em nosso estado só a Secretaria. Faltam professores e escolas. Apesar deste pequeno depoimento ainda acredito que existe pessoas do bem. Estou chateado e envergonhado com tudo isso. Está faltando para nós um Redentor, porque Cristo, nós temos em nossos corações.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Trágica semana de março.

A semana que passou foi muito triste para a minha família. Perdemos três pessoas em três dias. A morte é inevitável, mas temos que ter resignação e aceitarmos os desígnios de Deus. Nos dias 22, 24 e 25 de março, os desencarnes do primo Jorge Luís, meu compadre Eduardo e minha comadre Solange, respectivamente. Com os dois primeiros eu não tinha contato, mas soube pelas redes sociais, agora a minha comadre me deixou sem ação. Na semana que antecedeu a sua morte, precisamente no sábado dia 18 de março, estive em sua casa e ela estava bastante deprimida. No dia seguinte a sua situação agravara e ela foi enviada para o hospital, onde fora detectada encefalite viral. Seu quadro era gravíssimo e infelizmente os médicos não conseguiram salvá-la. Como a família do meu compadre Ulisses, esposo da Solange, nunca havia feito os tramites de sepultamento, prontifiquei-me em ajudá-lo. Fui logo sábado pela manhã ao hospital, assim que soube do ocorrido. Lá encontrei o Carlyle, filho da Solange, bastante emocionado com o acontecido. Primeiramente eu fiz o reconhecimento do corpo, porque naquele momento o Carlyle não estava em condições dessa triste tarefa e como eu estava mais tranquilo entrei na sala do necrotério juntamente com um servidor do hospital. Lá estavam oito cadáveres sobre a pedra envoltos em sacos pretos em um local fechado e com um odor nada agradável. Após o reconhecimento do corpo, nós fomos tratar do enterro. Fizemos vários orçamentos para o funeral, porque nessa hora temos que ter muita paciência, a fim de evitarmos mais gastos, porque os preços são variáveis nas funerárias. Logo no início da noite retornamos ao hospital com o pessoal da funerária para a liberação do corpo e eu tive novamente que fazer o reconhecimento do cadáver da minha comadre. No domingo por volta das onze horas da manhã, houve o sepultamento no Memorial do Carmo, no Caju/RJ. Todos nós sabemos que partiremos quando chegar o nosso momento. Infelizmente o custo de um sepultamento está por hora da morte. Por fim nos despedimos e seguimos para as nossas residências com a sensação de dever cumprido, esperando terminarmos o ano de 2017 com muita saúde e paz para todos nós, se Deus nos conceder essa oportunidade.

terça-feira, 21 de março de 2017

Hipocrisia em Brasília.


Estou chateado, mas não quero publicidade. Não quero saber do preço do leite. Deve ser muito bom, porque muitos políticos gostam de mamar nas tetas gordas desses cargos em nosso Brasil. O café nem se fala. O melhor sabor é do tipo exportação. Quando olho para a xícara observo aquela cor escura, deduzo que só com muita fé poderei beber “aquilo”, chamado café. Agora são as carnes. Hajam frigoríficos. Os culpados fugiram e quem consome fica se perguntando: Será que a droga que comi vai me fazer mal? Às vezes eu penso comigo mesmo: E os remédios? Será que não estamos sendo enganados? E na briga entre o Governo e a Policia Federal, pergunta-se porque houve divulgação. Eles queriam como sempre, o nosso desconhecimento sobre essas informações, para mais uma mentira e nos ludibriarem desta terrível irregularidade. Nós brasileiros, somos os coitados e culpados. Coitados dos suínos, aves e bovinos congelados, assim como nós.

sábado, 11 de março de 2017

Acróstico

Antes eu não planejava partir para nenhum lugar.
Também senti a necessidade de te encontrar.
É muito bom para mim, ter-te conhecido.

Logo que te vi me apaixonei.
Ouvir o canto de teus pássaros nativos, para mim foi muito bom.
Gratificante também foi ser presenteado com a tua rara beleza.
Ontem, hoje e sempre me recordarei da tua hospitalidade.

Sempre com meus pensamentos voltados  a tua lembrança.
Uma mensagem de consolo para mim, não será a mais importante.
Íntegra e idolatrada por todos, nem tenho sentenças para escrever.
Como também não conheço nenhuma palavra que inicie com ç.
Até outro dia Suíça.

Conhecendo a Suíça.

Tranquilo em meu quarto aqui em Mülligen, eu digito as minhas observações desta interessante cultura europeia. Todos em geral quando chegam a seus lares têm por habito retirarem seus calçados e colocarem sobre um pedestal ou tapete, mesmo em dias festivos. Achei essa norma muito boa, e já me acostumei com a ideia. Aqui os serviços terceirizados e caríssimos e os estrangeiros em sua maioria, lavam, passam, cortam seus cabelos, fazem unha, etc., em suas residências. Aqui não existe saúde pública, todos sem exceção devem ter o seu plano de saúde. Mesmo os que viajam a turismo devem fazer o seguro saúde. É a primeira vez que faço uma viagem internacional. Dizem que a Suíça é um dos países mais caros do mundo. Os trabalhadores deste país recebem salários muito altos. A Suíça é uma Republica Federativa.  Aqui quem manda é o povo. Antes de virar lei, os projetos são votados pelos suíços, através de plebiscitos. O país tem vinte e seis estados e sete representantes. A Suíça não tem um presidente, mas sim um representante que é eleito pelos sete conselheiros federais pelo período de um ano. O domingo é sagrado para o suíço. Só abrem pequenos comércios na estação central de trens. Pelo menos não vi mendigos nem moradores de rua transitando pelas cidades em que eu visitei. Os suíços prezam as leis e raramente alguns deles a desrespeitam.  

terça-feira, 7 de março de 2017

Volta amor

Minha vida segue em sobressaltos.
 Ela foi embora. Foram também as minhas alegrias e esperanças.
Ainda me lembro daquele dia e da minha agonia.
Não pedi nada e a perdi. Perdi a vontade de viver e pedi para morrer.
Segui alguns conselhos que a vida me deu. Enxerguei mais tarde que a euforia e a fé retornaram a mim.
As preces, minhas companheiras, não me abandonaram. Segui o meu caminho sempre olhando em frente e determinado eu recuperei o meu espaço.
Revoltei-me sim naquele momento inoportuno e inesperado da sua impetuosa decisão, que me fez remoer todos os dias entre choros e desesperos.
Amparado por minhas orações encontrei também pessoas animadas que procuravam alegrar-me e eu não já sabia o que fazia sentido para sorrir se a tristeza me acompanhava.
Superei essa letargia e aos poucos o inconformismo se divorciou de mim.
E um dia, na esquina da rua dos desenganos, encontrei-a sentada usando a mesma roupa que partira.
Ao vê-la o meu coração palpitou. Aproximei-me dela que chorava copiosamente, estendi-lhe um lenço com o meu nome bordado por ela.
Instintivamente ela ergueu o molhado rosto onde se ouvia ao fundo uma musica da cantora Anitta.
Naqueles versos cantarolados ela sorriu, levantou-se e abraçou-me efusivamente desculpando-se do seu descontrole e sentimentos em dueto com a cantora.
E com desordem no meu coração, naquele momento perdoei o que passou.
Não dá para controlar, quando o assunto é amor.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Eclipse

Nunca pude dizer antes o que sinto por você. Eu não tinha forças para falar, porque a minha voz tremia. O meu corpo estava em desalinho ao seu. Sinto ao longe os seus sussurros ao vento. Quando eu a conheci o tempo me levou a pensar. Será que eu sempre terei o tempo todo para amar? Você se esconde quando me aproximo, quando você me aparece já estou de partida. Assim como num eclipse total, eu a vejo novamente bela e formosa. Um brilho lucilante atinge as minhas córneas. Elevo as minhas mãos suadas a sua presença. Sua face rósea, assim como o perfume de jardim, faz sorrir até ao fundo, o meu coração. Pétalas de uma flor meiga e aveludada caem sobre o seu rosto suavemente. Eu me reclino para apanhar uma esvoaçante. E o perfume é idêntico ao seu. E essa essência!

É o meu amor.

 


Carnaval em Praia Seca

Chegamos de viagem da Suíça, minha mulher e eu, no dia vinte de fevereiro e no dia vinte e dois do mesmo mês seguimos para Araruama, precisamente em Praia Seca um dos distritos daquele município. Chegamos lá à noitinha ainda um pouco cansados da viagem pela diferença de fuso horário. Iniciamos a limpeza geral do imóvel no dia seguinte, porque estava fechado desde dezembro do ano anterior, aonde fora realizada a nossa festa de final de ano. Limpamos tudo, cortamos galhos de arvores, varremos o quintal que é relativamente grande, enfim, tudo foi feito para passarmos o carnaval. No dia vinte e quatro de fevereiro os meus sobrinhos Bruno, Raquel e Pedro chegaram para passar a festa conosco. Como era de se esperar tivemos que dispor da água de poço, porque a encanada não aparecia. Enchemos a piscina para ser usada no dia seguinte com a vinda da minha filha, genro e neta: Aline, Ramon e Natalia. Eles chegaram no dia vinte e cinco pela manha. Tomamos café e todos nós fomos a Praia do Vargas, a cinco minutos de carro da nossa casa. O tempo estava nublado, o mar um pouco enfurecido, tanto que levei um caixote que chegou a arrancar a minha sunga. Na volta da praia almoçamos uma carne assada recheada com feijão arretado, farofa, saladas e sobremesas dignas de um abade. Descansamos e à noite fomos lá fora ao centro de Praia Seca. Meu genro, filha e neta fantasiados de Mulher Maravilha, Super-Homem e Mulher Gato, respectivamente. Já os meus sobrinhos estavam fantasiados de Kiko, Chiquinha e o menino de Chaves. Lá também não houvera carnaval. Depois seguimos para casa e assistimos desfile das escolas de samba do primeiro grupo. No domingo a minha filha acordou com um pouco de febre e gripada, e por esse motivo não comparecemos a praia. O meu genro preparou um churrasco e depois do churrasco os meus sobrinhos foram para Volta Redonda visitar as suas famílias residentes nessa localidade. À noite acompanhamos o bloco “Empurra que Vai”, que saiu aqui do centro em direção a lagoa de Araruama. Apesar de animado não tinha uma pessoa para coordenar o bloco, mas valeu a nossa ida para lá. Depois retornamos para a nossa casa, fizemos um lanche, tomamos banho e assistimos ao desfile das escolas de samba do grupo especial, cansados acabamos dormindo. Na segunda feira, acordamos cedo, meu genro e filha foram à praia. De tarde almoçamos a carne assada que sobrara, descansamos um pouco e fomos ao “Bloco das Piranhas” que estava concentrado na nossa rua pertinho de casa. A minha filha saiu de Chapolim e a minha neta Natalia de Mulher Maravilha. Fomos fotografados através de um drone que desfilava alternadamente sobre nós, o bloco deslocou-se pela Praia das Flexas até ao seu destino. Depois retornamos para casa, lanchamos, tomamos banho e vimos o segundo dia de desfile do Grupo Especial. Na terça feira gorda acordamos cedo, o meu genro foi comprar pão, tomamos café, em seguida o meu genro, filha e neta arrumaram as malas para retornarem ao Rio de Janeiro. Ainda na parte da manhã eles foram embora. Minha esposa e eu arrumamos a casa novamente e ficamos em casa o resto do dia. Na quarta feira de cinzas, início de março, acordamos normalmente, tomamos café, fomos ao mercado e almoçamos no “Chikita Bacana”, passamos novamente no mercado, pagamos uma conta na casa lotérica que vencia nesse dia e retornamos para casa, a fim de assistir o resultado do desfile onde a minha “Portela” sagrou-se campeã. À noite lanchamos, assisti a vitória do Vasco sobre o Vila Nova e depois do jogo fomos dormir. Hoje dia dois de março acordamos cedo, tomamos café e ficamos em casa. Sozinhos logo depois que toda a nossa família fora embora, arrumamos novamente a casa, dessa vez uma faxina completa, entre elas a limpeza e desarme da piscina e permanecemos lá até cinco de março de 2017, retornando ao Rio de Janeiro no dia seguinte considerado o início efetivo de ano para todos, inclusive para nós, a fim de mais uma nova empreitada rumando para mais uma nova vida neste novo ano.

Dois brasileiros na Suíça – Parte 1

Bom dia! Viajamos minha mulher e eu no dia 19 de janeiro de 2017 para a Suíça. A viagem foi tranquila do Rio de Janeiro para Guarulhos e de Guarulhos à Suíça. Em Guarulhos aguardamos por mais quatro horas e embarcamos às vinte horas e vinte minutos até ao nosso destino. Chegamos a Europa muitos entusiasmados, afinal foi a nossa primeira viagem internacional. Viemos especialmente para o casamento da nossa filha Glaucia com nosso genro Markus Ruesi. O desembarque foi sem transtorno, passamos pela migração, aonde fomos bem recepcionados pela integrante da policia de fronteira que nos fez algumas perguntas sobre o objetivo da nossa entrada e permanência no país e logo após carimbar os passaportes nos desejou boa sorte. Agradecemos e depois de caminharmos por dez minutos no gigantesco aeroporto de Zurique, pedi informações a cerca de nossas malas. Tivemos que descer um andar e entrar num trem idêntico ao metrô de Rio e três minutos depois chegamos ao terminal de bagagens, onde encontramos as nossas três malas intactas e sem rasgos, coisas que geram várias reclamações dos que viajam por esse mundo afora. Em seguida saímos desse setor e encontramos com os nossos anfitriões no hall do aeroporto e em menos de trinta minutos já estávamos em Mülligen, local da residência de ambos. Após nos alojarmos eles no mostraram os compartimento da casa e achei muito interessante o seu interior como também a praticidade de uso dos maquinários da casa, coisa que no Brasil nem se iniciou. Nesse mesmo dia logo após a macarronada preparada por meu genro, recebemos a visita de amigos do casal, o Gelliton, Greice e sua filhinha Ana Beatriz que também são brasileiros e vivem na Itália. Ficamos conversando por mais algum tempo,. Disse-me Gelliton que era de Vila Velha, uma pequena cidade do Espírito Santo. Logo nos familiarizamos e fomos primeiramente à casa do senhor Baumann. Este já esteve no Brasil, hospedado na casa da minha filha na Taquara, bairro do município do Rio de Janeiro, por ocasião das Olimpíadas realizadas no Rio e nos tornamos amigos. Fomos lá para arrumar hospedagens para Gelliton e família e o senhor Baumann muito solicito arranjou um quarto para ele pernoitarem lá até o dia seguinte do casamento. Depois fomos apanhar a filha de Markus, chamada Paris, fruto de um relacionamento anterior, em sequencia à floricultura e depois a um shopping em Brugg, bairro perto de Mülligen e meu genro comprou para nós duas botas apropriadas para a neve, fez umas compras no mercado, daí lanchamos e retornamos para nossa casa e continuar a preparação do casamento. À noite eu tomei um banho e fui dormir extenuado. Já a minha esposa, minha filha, genro e o casal mencionado acima foram ao restaurante fazer a ornamentação onde seria a realização do evento. No dia do casamento acordamos cedo, tomamos café juntamente com a família de Gelliton, que pernoitou na casa do Baumann e logo em seguida a luta contra o relógio, com algumas coisas para fazer.  Para agilizarmos o almoço a Glaucia colocou um frango no forno, eu fiz o arroz e Gelliton, a salada e Markus resolvendo vários problemas de carro, como apanhar o bolo e outras coisas mais. Antes do meio dia recebemos também membros da família e amigos de Markus. A casa ficou com bastantes pessoas e um rebuliço para a preparação de vestuário para o evento. Às 15h10min seguimos para a celebração do matrimonio que foi no mosteiro Gnadenthal, Niederwil, Wollen, Argau, Suíça. Chegamos às 15h30min h e por cerca de meia hora foi oficiado o casamento pelo s.r. Wassmer, em seguida para o Thay Restaurant Yung Khan, Badenerstresse, 811, em Zurique. Uma mesa estava armada com várias cadeiras e sentamos cercados da família de Gelliton e dos bispos da Igreja Apostólica Fonte da Vida, também oriundos da sucursal Taquara, ora sediados em Portugal, que vieram exclusivamente para o evento. A festa transcorreu normalmente, como esperado, toquei algumas musicas brasileiras no teclado cedido pelo amigo do meu genro, agradeci os aplausos a mim conferidos e às duas e meia da manha, retornamos felizes para Mülligen. No dia 22 de janeiro Gelliton e família foram para a Itália e nós saímos para um hotel em Zurique, onde foi realizado o culto mediado pelo bispo Genésio e sua esposa a bispa Andréia, que brilhantemente transmitiram a todos participantes os ensinamentos da bíblia sagrada, e como deveríamos conduzir as nossas atribulações mediante explanação de profetas e parábolas. Minha esposa e eu estaremos na Suíça até o dia 20 de fevereiro de 2017, até lá pretendemos conhecer as maravilhas desse país.
No dia vinte e dois de janeiro de, logo depois do culto que foi realizado às quinze horas em Zurique, fomos lanchar no Mc Donald’s e em seguida passeamos no shopping, no mesmo local. O Markus comprou algumas coisas no supermercado e viemos para casa. Em casa o meu genro preparou um raclete e nós dois comemos. Já tarde da noite nos recolhemos aos nossos aposentos e dormimos. Já no dia vinte e três de janeiro, acordamos tarde. O Markus já tinha ido trabalhar e quando ele retornou para almoçar nós estávamos terminando de tomar café. Passamos o dia em casa e à noite Tania, Glaucia e eu apanhamos um ônibus e fomos passear em Brugg. Chegando lá as lojas estavam fechadas e só encontramos o supermercado aberto. A Glaucia comprou algumas coisas e retornamos para casa. Ficamos aguardando o ônibus por quarenta minutos na estação, sob um frio insuportável. Por volta das nove horas da noite chegamos a nossa casa. Lanchamos, conversamos um pouco em família e nos recolhemos para dormir. No dia vinte e quatro de janeiro, levantamos quase ao meio dia. Depois do café eu fui sozinho à floresta levar o resto de flores da festa e em seguida retornei rapidamente para dentro de casa sob um frio intenso. A Glaucia fez o almoço, almoçamos e logo depois, Tania e eu ficamos no quarto, enquanto a Glaucia arrumava a casa. À noitinha quando o Markus retornou do trabalho, nos convidou para irmos a Zurique. Fomos até lá, tiramos algumas fotos no centro da cidade e em seguida ele nos levou a um mirante, aonde foi possível ver uma vista panorâmica da cidade. Em seguida fomos ao restaurante Die Waid. Depois voltamos para a nossa casa e logo após uma breve conversa, nos recolhemos a nossos aposentos. No dia vinte e cinco de janeiro, acordamos por volta de meio dia, segundo a minha filha isso é normal em virtude do fuso horário e nosso corpo ainda não se acostumara com a mudança. Tomamos café, o Markus almoçou e nos levou para conhecer a cidade de Baden, que também é muito bonita. Ele nos deixou no centro da cidade e foi trabalhar. Entramos em alguns shoppings, compramos algumas coisas, passamos pelo Migros, que é a maior rede de mercado da Suíça, e também realizamos compras e retornamos para casa através de ônibus que durou cerca de meia hora até o nosso destino. No dia vinte e seis de janeiro, acordamos às dez e meia e permanecemos em casa. Em vinte e sete de janeiro, acordamos por volta do meio dia, porque na noite anterior dormimos tarde. O sol felizmente deu o ar de sua graça. Tomamos café e fomos ao mercadinho Volg, aqui pertinho de casa. Compramos algumas coisinhas para fazer o bolo da Paris que iria aniversariar no dia seguinte. À noite o Markus foi pegar a Paris em sua residência para passar o fim de semana conosco. O dia vinte e oito de janeiro foi um dia agitado. Acordamos às dez e meia, tomamos café, às treze horas almoçamos e levamos a Paris, a aniversariante, num shopping na cidade de Dielsdorf onde existe uma área de boliche. Ela brincou até às dezessete horas. O seu padrinho, o senhor Roman, levou a sua filhinha Liv e seu enteado Perckson e ambos brincaram com a Paris e suas doze coleguinhas. Quando a festa acabou Roman nos convidou para irmos a sua belíssima casa em Lucerna. Ele reside em uma colina, com casas colossais, onde moram altos executivos de indústrias locais. Ele também é proprietário de uma empresa de asfalto chamada LÖTSCHER”, e atende a muitas cidades do país, razão do seu sucesso. Fomos muito bem recepcionados em sua mansão. Ele mandou escolhermos a nossa comida, fez o pedido e em menos de meia hora já estávamos lanchando. Acendeu a lareira para mim, conversamos um pouco em inglês, e nos mostrou fotos e filmes de alguns países em que viajara a negócios. Roman é uma pessoa bem simples e nos deixou à vontade em sua casa. De lá saímos para as montanhas em Engelberg, um lugar muito bonito, onde se encontravam vários trailers. Chegamos tarde do camping, tomamos banho e fomos dormir.