sexta-feira, 13 de junho de 2025

O sol, o meu grande amigo.

 O sol, meu grande amigo das horas incertas, ele que esquenta a minha solidão da noite, seca as minhas lágrimas de infortúnios vividos nas ruas dos desenganos à procura de uma nova aventura. E foi então que, entre sombras e promessas desfeitas, surgiu ela, mulher de passos leves e olhos de alvorada, trazendo nos lábios o gosto do primeiro dia, e no peito, um amor que não pedia licença para ficar. Ela não falava de eternidades, mas o tempo calava diante do seu toque. Seu sorriso era uma manhã em flor, e seus silêncios, a paz que eu jamais soube nomear. Com ela, o sol já não era apenas consolo, mas testemunha viva de um encontro raro. A aventura já não morava nas esquinas do acaso, mas no simples gesto de caminhar ao seu lado. E assim, sob o olhar do céu que tudo perdoa, descobri que o amor verdadeiro não chega com alarde, ele acende bem devagar como a luz que vence a madrugada.

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