Num país distante onde o delito impera, foi construída uma
penitenciária com vários módulos. Esse sistema permitiu que fossem agrupados
vários infratores por modalidade de crimes. Na ala de assassinos o número era
bem maior que em outras unidades ficando a cargo da direção os destinos que seriam
dados a homicida com extensa ficha criminal, condenados a muitos anos de prisão,
sem privilégios e sem direito a visitas. Esse quantitativo aumentava
exorbitantemente ano após ano. Estudou-se a possibilidade de diminuir nessa
dependência as hospedagens pagas com dinheiro publico dos contribuintes de bem.
Lá, onde os jogos de azar reinavam, eles praticamente nada faziam. Ficavam por
duas horas no banho de sol e quando eles retornavam a carceragem, a jogatina
era o principal assunto. O custo para a manutenção desses criminosos era muito
alto. Então o diretor geral, chamado Mustafá, o escolhido, teve a ideia de
fazer semanalmente um sorteio, e aquele que ganhasse os vários jogos realizados
entre eles seria liberado depois de passar pela ultima ala da prisão, sem
retorno às demais, e se permanecessem por dois meses sem brigas seriam
futuramente libertados. A ala da “premiação” era mais espaçosa, mais clara,
indevassável e o local menos barulhento, razão pela qual todos sem exceção
aderiram esse projeto, visando suas libertações. O sorteio era realizado
normalmente aos sábados e na segunda feira o vencedor, apresentado pela ultima
vez aos encarcerados para sua despedida, depois de uma breve oração patrocinada
pelo pároco local. Muitos entregavam cartas endereçadas às famílias, prometendo
estar em breve com elas. O primeiro felizardo foi Kaled, o imortal. Este
estreou a prisão com várias passagens e seus assassinatos sempre cometidos com
objetos cortantes, conforme sua ficha criminal. A ala da libertação era simples
com alguns objetos e ao fundo, coberto por um grande biombo, um forno. A sua
primeira vítima foi uma menina de dez anos, chamada Aysha, dado por sua mãe em
homenagem a uma princesa. Ele entrou na casa da menina que estava brincando
sozinha na sala e aproveitando-se da ausência de sua mãe, Zamira, que significa
“amiga,” que fora ao mercadinho próximo à residência, caminhou sorrateiramente pela
porta dos fundos onde fica a cozinha, apoderou-se de uma faca, e em seguida sem
piedade, o facínora desferiu-lhe vários golpes sem chance de defesa para a
vítima. Sendo encaminhado para a sua premiação, Kaled ficou por algumas horas,
sentado no corredor pensativo e aguardando autorização para entrar. Ele
imaginava como seria a sua nova vida e como seria o seu reingresso na
sociedade. A sua surpresa foi maior quando Rashid, o justo, com voz firme fez a
chamada do outro lado da sala. Ao entrar Rashid ordenou-lhe que tirasse as vestes
e ficasse completamente nu e que ele deitasse numa maca, para alguns
procedimentos. Disse Kaled: - Porque eu tenho que deitar? Respondeu-lhe Rashid:
- Para entrar no novo prédio os prisioneiros devem estar limpos. Vou aplicar-lhe
uma injeção em seguida você irá tomar banho e com as novas roupas que estão ali
no armário, encaminhe-se para sua nova acomodação. Atendendo a seu superior ele
cumpre as ordens, deitando-se na maca enferrujada com algumas marcas de sangue.
Rashid então inoculou em suas veias um líquido avermelhado deixando Kaled meio
tonto. Aplicou-lhe um sedativo para acalmá-lo. Quando Kaled acordou viu-se
amordaçado na bandeja do forno crematório, completamente preso por algemas nos
membros superiores e inferiores e em cima de seu corpo as cartas de seus amigos,
ele desesperou-se com seu sangue pulsando com mais intensidade, gesticulava com
os olhos quase revirados. Empurrado para dentro do forno, o bandido esperneava
e urrava. Nisso, começou a descer lentamente um objeto com vários ferros
cortantes e pontiagudos, com aproximadamente três centímetros que moldavam o
seu corpo, com exceção da cabeça. Kaled havia cometido vinte assassinatos com
arma branca então Rashid o justo, levantou e arriou o equipamento por mais
vinte vezes. O corpo de Kaled todo ensanguentado, misturado às cartas, dava a
certeza que ali seria o ultimo ato de sua vida. Os olhos esbugalhados do assassino
fixavam o seu opositor com lágrimas compulsivas. Por fim, a tampa fechou-se, e
pela escotilha, com o forno aceso observava-se vagarosamente por alguns
segundos Kaled ainda com vida ser consumido a pó, juntamente com as
correspondências presas a seu corpo, sob a supervisão de Mustafá, o escolhido e
seu algoz, Rashid em patrocínio a justiça. Foi concedida ao imortal a sonhada
libertação, livrando sua alma impura aos que seguem esse caminho.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Mendes, o goleiro do STF
Guardião da Constituição, o ministro do Supremo Tribunal Federal,
não é nada popular, mas faz cumprir a lei. É também, um dos ministros mais
polêmicos, tomando posições que ora agradam ora incomodam diferentes grupos
ideológicos. De opiniões controversas faz muitas criticas a decisões de seus
colegas. Se eu fosse enumerar aqui as desavenças e questionamentos com seus
desafetos daria para escrever um livro com mais de mil paginas. Diferentemente do nosso
bicampeão mundial, o defensor da nossa seleção, no final da década de cinquenta,
com o privilégio de ter sido “campeão de tudo” em sua época, devido ao fato de
ter ao menos um titulo em cada competição que disputou. Gilmar é considerado o
maior goleiro de todos os tempos. Este conseguiu a simpatia de muitos, inclusive dos apaixonados
pelo futebol e o outro Gilmar, também tem títulos, mas nunca será unanimidade.
As mãos são mais firmes que as palavras.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Bodas de lã, Ramón e Aline
Há exatos sete anos, precisamente no dia onze de setembro de
dois mil e dez, oficiaram perante o altar sagrado da famosa igreja da
Candelária, a nova vida a dois, do jovem casal Ramón e Aline. Bodas de casamento
é um momento de renovação, é a ocasião onde o casal pode fazer o balanço do
ultimo ano, criar projetos para o ano seguinte, pedir por mais bênçãos e
agradecer pelas já recebidas. As bodas
de lã mostram que essa união está mais resistente e confortável e que o
companheirismo deixa evidentemente transparência a sua durabilidade. Ela é
sólida e capaz de durar e passar por todas as crises que o tempo nos castiga. Esses
sete anos frutificaram uma união de encantos com passeios, divertimentos e,
sobretudo a parceria de ambos nos seus dia a dia. Desencantos também foram resolvidos
em comum acordo, fruto da prosperidade e maturidade do amor de vocês. Nós seus
pais desejamos ao casal muitas felicidades não só pelo dia de hoje, como também
nos subsequentes até aonde Deus nos permitir. Que a lã os protejam das
instabilidades do tempo e perpetuem a confiança e o amor de belo casal. E assim
é o amor, sempre transmite paz para sobreviver. Felicidades Ramón e Aline!
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Fritando o peixe e olhando o gato.
Nunca fui de prosear com pessoas desconhecidas que ficam
perto de mim. Quando sento em um banco de ônibus, de preferencia junto à
janela, sempre surge uma pessoa disposta a dialogar para passar o tempo da
viagem. Nisso eu me acho tímido. A investida para conversa são as mais
variadas. Mais fáceis, quando falam sobre o tempo, dependendo do tempo é claro.
Muitos me perguntam sobre um determinado assunto e mesmo discordando de alguns,
para que não haja questionamentos, eu prefiro concordar. A preocupação maior
são os assaltos em vias publicas. Graças a Deus eu ainda não passei por essa
situação, mas já escutei vários relatos sobre essa modalidade das diversas
formas. Os assaltos ou furtos mais frequentes são os batedores de carteira
especialmente quando os ônibus estão lotados, mormente por volta das “seis” da manha. Na
hora do almoço o cuidado deve ser redobrado. A pessoa “perde” para o assaltante
o ticket de almoço e passa o dia sem refeição. Nessa mesma hora, se nós
quisermos ir ao banco por qualquer motivo há um novo risco de ser assaltado.
Por fim quando retornamos para os nossos lares, o perigo novamente rondando sobre
rodas. Diz-se que muito dinheiro vem sendo gasto desordenadamente e os
resultados apresentados são extremamente insatisfatórios. Em resumo, nos
bate-papos nessa ida e vinda de ônibus, a prosa entre as pessoas são sempre as
mesmas. Os índices de violência não nos deixam mentir. Portanto nessas viagens
cotidianas, o aconselhável seria concordar com o vizinho de banco, mesmo sem
falar com um pequeno sorriso e balanço de cabeça, porque nunca se sabe a intenção
do interlocutor, rezando para que a viagem transcorra rapidamente sem
incidentes de olho no relógio, no celular, observando toda movimentação no
interior da condução escaneando os passageiros como “O predador”, para não
sermos pegos de surpresa.
Independência do Brasil.
Há cento e noventa e cinco anos, as margens do Ipiranga,
ouviam-se o brado da “independência ou morte”, pelo imperador Dom Pedro I. A
escravidão foi mantida com produção modesta e com exportação voltada para a um modelo monárquico. Não tínhamos Exército nem Marinha de
Guerra. Então Dom Pedro recrutou mercenários, oficiais estrangeiros, a fim de
organizar estratégias com algumas resistências portuguesas nos estados Bahia,
Maranhão, Piauí e Pará. O Brasil de hoje se assemelha ao mesmo país do passado.
Escapa a liberdade de imprensa, que outrora não existia. De lá para cá, tivemos
vários acontecimentos que perpetuam até hoje. A corrupção, falcatruas, traições,
escravidão, tudo isso encontramos nos dias atuais. Será que somos
independentes? Na realidade somos dependentes desse modelo de governo e a
julgar pelos fatos apresentados até hoje, só seremos Independentes com a nossa
morte. No meu entender Dom Pedro proferiu essas sábias palavras e estamos
morrendo às minguas.
Conserto do meu Civic, uma tortura.
Desde segunda feira que eu estou
fazendo uma peregrinação com relação ao meu carro que enguiçou. Na segunda
feira à noite nós fomos ajudados pelo casal Fred e Luíza, na terça feira, logo
de manhã o Fred e eu fomos de Santa Cruz a Itaguaí a fim de comprar peças que
estavam danificadas e ele mesmo com muita boa vontade limpou os locais aonde a
principio entendíamos que era o defeito. Ele lavou com gasolina a tampa do
motor, limpou e colocou novas juntas do motor, limpou os recipientes de velas.
Praticamente no fim da tarde tentamos ligar o carro e este não dava a partida.
Depois de alguns minutos o Fred notou que a correia dentada estava frouxa. Ela
fica um pouco escondida na lateral do motor, protegida por uma capa de plástico
especial. Não obtendo êxito, ele pediu a colaboração do mecânico chamado
Augusto, amigo dele, para escanear o veículo. Logo que ele passou a máquina,
esta acusou a falha e realmente a correia estava partida. Como a noite se
aproximava eu voltei para Muriqui já com a nova encomenda de compra. Na manhã
seguinte segui para Rocha Miranda, subúrbio do Rio de Janeiro e somente lá eu
consegui o material para o carro. Voltei a oficina mecânica em Santa Cruz, com a
correia dentada e o esticador, ambos originais, e para a minha surpresa, quando
o auxiliar do mecânico no desmonte de peças localizou um parafuso preso com uma
mola espiral, ou seja, o carro estava engatilhado, e como na quinta feira, dia
sete de setembro é feriado aqui no Rio e nos demais estados da federação, eu fiquei
mais uma vez sem carro e somente na sexta feira dia oito, o rapaz estará disponível, e fará o conserto abrindo rosca
na parte afetada. Segundo o mecânico depois de tudo pronto teremos que rezar
para que as válvulas não estejam empenadas, senão, o prejuízo será pior.
Aguardemos o desenrolar desse conserto.
terça-feira, 5 de setembro de 2017
Fred e Luíza, novos amigos.
Ontem quando vínhamos do Rio para Muriqui, precisamente às
oito horas da noite, o meu carro começou a falhar e na altura de Santa Cruz em
plena Avenida Brasil ele “morreu”. O lugar era tenebroso com falta de
luminosidade e minha esposa e eu começamos a empurrar o carro pelo acostamento
até ao posto de gasolina, um local mais iluminado e com frentistas para nos
auxiliar. Quando estávamos quase chegando ao posto surgiu um casal
prontificando-se a nos ajudar. O Fred e a Luíza logo se tornaram íntimos.
Tentamos levantar o banco do Civic para saber se a bomba de gasolina estava
funcionando e nada. Em seguida levantei a tampa do motor e com a ajuda de uma
lanterna o Fred começou a verificar o ocorrido. Quando ele chegou ao
compartimento das velas, que tristeza! O recipiente onde só devem permanecer as
velas secas estava cheio de óleo sendo que em uma das velas, das quatro, havia
uma bobina rachada. O tempo foi passando e não deu para resolver o problema
naquele momento. O Fred então se ofereceu para deixar o meu carro na sua casa e
no dia seguinte ele chamaria um mecânico conhecido dele, morador nas adjacências.
Ele colocou uma corda no meu carro e foi rebocando o meu carro até a garagem da
sua casa. O casal muito simpático nos prestou outro serviço. Trouxe-nos até Muriqui,
uma distancia aproximada de trinta e cinco quilômetros do evento. Trocamos os
números de celulares a fim de consertarmos o carro no dia seguinte. Chegamos a
nossa residência por volta da meia noite, tristes com o acontecido, mas felizes
por haver pessoas que se dignam a ajudar outro semelhante em dificuldades. Nós agradecemos
ao casal a presteza pelo empenho e altivez pelo socorro nos tirando de uma
situação complicada e arriscada naquele momento. Valeu Fred e Luíza!
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Bodas de Alabastro.
Há
quarenta e seis anos atrás, um rapaz e uma moça, de vinte e um e dezoito anos
de idade respectivamente, uniram-se voluntariamente, através do matrimonio, para
constituir uma família. Desse vinculo conjugal nasceram quatro filhos, depois,
com a ampliação da família, mais quatro netos. No início, como todo casal,
existe o período de adaptação. Dificuldades e alegria nos permitiram que
chegássemos nesse quatro de setembro de dois mil e dezessete mais uma vez unidos
por esse sentimento. Éramos duas crianças e nos achávamos gente grande.
Enveredamo-nos com pouca idade ao sagrado altar. Aquele dia, lembramo-nos de
que foi nossa pura emoção. Tudo começou na Nossa Senhora do Sagrado Coração. O
dia quatro de setembro de mil novecentos e setenta e um, ficou gravado na nossa
folhinha como feriado nacional. Uniram-se
as famílias Gouveia e Santos. Nesse caminho nós, jovens casal encontramo-nos
com a atribulação, contornando essas adversidades com garra e obstinação. Com nossos
votos matrimoniais renovados desde então essa promessa não foi quebrada,
simplesmente arraigada até os dias de hoje, com o sentimento de que cumprimos a
nossa missão em criarmos os nossos filhos: Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus e
bem posteriormente a nossa primeira neta Natália, hoje vivendo conosco. Isso só
foi possível porque estávamos em sintonia no seio familiar. A Tania, uma abnegada, dedicando-se a cuidar do
lar e dos filhos, e a minha função era o sustento da família. Hoje essa
modalidade de pensamento é totalmente descabida. Agora nossa concentração é
voltada para os filhos e netos dando-lhes força necessária para enfrentarem os
ciclos de suas vidas com muita bravura e sagacidade desejando-lhes persistência
para alcançarem seus objetivos com solidez e tranquilidade, como o alabastro;
maciço e translúcido.
Poema à Tania, mãe, avó e esposa.
O
amor tem dessas coisas ele aparece do nada.
E
um simples toque de um bordão.
Escolhe-se
a mulher amada.
Nossos
olhares se cruzaram, numa rua barulhenta.
Na Cândido Benício, 2080. Você estava linda como a noite enluarada.
E
as noites no portão eu ouvia, a disparada no meu peito.
Prepare
seu coração pras coisas que eu vou contar.
E
sem muita conversa.
Mandei
outro pretendente rodar.
Palavra
de amor dita então. Você quer ser minha namorada?
O
“sim”, em uma brincadeira de São João.
Fez
alegrar a minha pupila.
Com
uma festa no fim da vila.
Esse
amor irradiou e não foi por engano.
Foram
nos seus quinze anos. Ele enraizou.
Você
a menina moça, conquistou meu coração.
E
há quarenta e seis anos estamos juntos.
De
forma antagônica as letras de ultimo desejo.
Seguimos
juntos pela estrada da vida, com alguns percalços.
Mas
não desistimos, e vencemos como nossos filhos e netos vencerão.
As juras do altar seguirão até as nossas
ultimas horas.
Sozinho
sou desamor, sem mar e sem flor.
A
tristeza pode até vir, mas fundamental é o amor.
E
o amor é perene entre nós.
“Muito
obrigado por ter me dado uma família maravilhosa”.
domingo, 3 de setembro de 2017
Domingo na feira.
Hoje,
um lindo dia e domingo de sol, minha neta Natália, minha esposa Tania e eu,
abdicamos do carro, seguimos a pé coisa que raramente fazemos com dois
objetivos: visitar a minha sogra Iolanda e posteriormente dirigirmos a
tradicional feira domingueira da Rua Barão, na Praça Seca. Na casa da minha
sogra ficamos por algum tempo. Ela, entrevada há alguns anos em virtude de um
AVC hemorrágico é assessorada pela outra filha, a minha cunhada Sandra, e luta
incessantemente para a volta de sua reabilitação. Dali nós seguimos em
caminhada para a feira. Percorrermos todas as barracas e os preços das
mercadorias, razoáveis. Compramos legumes e verduras embaixo de um sol gostoso,
suportável e não muito quente. Depois das compras fomos tratar bem de quem nos
faz mal. Encostamo-nos a barraca que vendia doces e a Natalia e Tania pediram e
comeram cuscuz, aliás, pelo aspecto parecia estar saboroso. Mais adiante
paramos numa barraca de pastel e caldo de cana. Ali eu já me senti um rei. Pedi
um pastel de queijo e caldo de cana ofertado em copo de plástico. Como estava na
hora de desarmar a barraca, o vendedor insistentemente não deixava o meu copo
esvaziar. Tomei vários copos de caldo de cana. Depois ainda passamos no mercado
Super Market e compramos mais alguns itens da lista que estavam faltando. Desacostumados
com essa modalidade de percurso exageramos nas compras e trouxemos várias
bolsas relativamente pesadas. Como chegamos à feira na contumaz hora da xepa, o
nosso retorno foi demorado e o almoço ficou pronto por volta da dezessete
horas. Valeu a pena passearmos nesse adorável primeiro domingo de setembro que
antecede a primavera. Valeu o domingo!
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Marangá, sonho e a realidade.
Tudo
calmo aqui na Marangá, a minha querida Rua da Praça Seca, em Jacarepaguá. Não
ouvi tiros, crianças berrando, barulhos de motos, algazarras no morro e pasmem
nenhum radio ligado. Estou sentindo-me um estanho na minha residência. Isso é
um fato anormal. Essa tranquilidade tem hora para acabar. Ao invés de encomendar
uma pizza, eu mesmo resolvi compra-la. Fui e voltei sem ser abordado pelo amigo
do alheio. Parei uns dez minutos no portão do conjunto habitacional, e conversei
com alguns colegas da época escolar. Eles abismados com seus celulares à mostra
faziam gestos de alegria. Um deles, o Tabajara, chegou a dar duas cambalhotas
de um lado da rua a outra. Com a alegria estampada em nossos rostos comentamos
nossas brincadeiras de criança. Subi rapidamente para comer a minha pizza, já
ouvindo a cobrança de minha esposa Tania, reclamando da minha demora. Pedi
desculpas pelo atraso, comi rapidamente um pedaço suculento da portuguesa, sem
tomar quaisquer líquidos e com a boca suja de gordura peguei um guardanapo
saindo serelepe para continuarmos as nossas conversas na entrada da portaria
condominial. Nisso, vimos um carro com giroscópio, aproximando-se rapidamente
sobre nós. Eram os “homes”. Eles mandaram todos nós levantarmos os braços e
encostar as mãos no muro do condomínio. Depois de revistados, seguimos acompanhados
pelos agentes da lei até nossos apartamentos, para verificarem com a central de
polícia as carteiras de identidades, visto estarmos sem a posse dos documentos
de identificação, a fim de verificarem se nós tínhamos algum problema com a
justiça. Sentimo-nos feridos em nossos orgulhos. Depois que a viatura foi
embora, uma fúria apoderou-se do meu corpo e dei um murro para o ar. Ouvi uma
voz feminina gritar: - Ai! Você me machucou! Ali percebi que estava sonhando.
Acabei acordando a minha esposa com aquele soco, pedi desculpas pelo ocorrido e
percebi que tudo fora um sonho. Na realidade acordei com fome, tiroteios,
incursão do BOPE, helicópteros e algazarras de crianças, coisas habituais aqui
na comunidade, mas foram minutos de extrema alegria que passei repousando aqui
na famosa Marangá.
Glaucia, feliz aniversário.
O primeiro de setembro sempre será lembrado. Nós
éramos adolescentes iniciando a vida adulta e nessa magia nascia a nossa
primeira filha Glaucia. E nesses momentos lindos as fotos de ocasião eram
proporcionadas pela velha máquina com filmes de rolo. Não se falava em era
digital, mas sempre nesses momentos inesquecíveis nós desfrutávamos daqueles
momentos. A Glaucia cresceu, morou nas ruas Ana Teles, Carlos Xavier, Albano e
por fim na Marangá, início de sua adolescência. Ela sempre foi independente, e
persistente para conseguir seus objetivos. Então seguem aqui nessas pequenas
linhas a nossa admiração para a nossa filha Glaucia. Imaginem vocês que iniciamos
a nossa família com o primeiro filho Marcelo, o primogênito. E na outra vez,
lá em 1973, outro ser se fez. O nome dela Glaucia. Seu significado é como águas
de oceano. Esverdeado. O verde transmitiu à sua trajetória com juventude e
esperança.
Você nunca estará sozinha.
Sempre será acompanhada do pai celestial.
Essas são as palavras de fé. Ditas por Angelo
José.
Você é uma dádiva. Descrita por Tania Fátima.
Valente e contundente, suas palavras dão alento.
Não esmoreça a sua força. Essa é minha premissa.
Que você esteja bem em pensamentos na Suíça.
Guerreira é aquela que persiste sem objeção.
Você sempre foi linda emoldurada num quadro.
Não é só porque hoje, faz quarenta e quatro.
Também já tivemos a sua idade.
Portanto nós seus pais, desejamos felicidades.
Nunca se esqueça de seus ideais.
No teatro da vida, isso sempre será um fato.
A sua vida, como a nossa são divididas em atos.
Parabéns por mais um ano de vida são os votos de
Angelo, Tania, Aline, Augustus e Natália.
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Liberdade
É
um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Se eu não estou
enganado aqui no nosso Brasil só ficamos com as ideologias retrógradas. Dentre
outras situações, não temos segurança, saúde, educação e nem perspectivas de
melhoras. Estamos subjugados às elites que nos obrigam a tolerar os abusos de
governantes. Aqui no Brasil a falta de respeito aos cidadãos é recorrente. O
cinismo perpetrado desses políticos contra o povo é arrasador. Nós teríamos que
nomear um interventor. Mas quem? Essa é a nossa democracia. Austeridade para
todos e brandura para alguns. Calados, membros do STF ficam em sua redoma
aguardando inertes os acontecimentos. Corrupção em todo território nacional. Desempregos
e misérias em todos os municípios, incluindo as grandes metrópoles. Todos rezam
para que possamos ter liberdade. Cada cidadão encontra-se preso a essa
oligarquia. Nossos destinos só quando tivermos a nossa liberdade, ainda que
tardia.
Fotos
As fotos em família são muito interessantes. Lá
nossos olhos ficam fixos aguardando o fotógrafo fazer uma gracinha para
descontração. Nesse mesmo tempo muitas pessoas não conseguem relaxar o rosto e
se acham que ficaram mal na foto. Os problemas cotidianos se refletem nas imagens reveladas de cada pessoa. Será que seria possível detectar as angústias e decepções
através das fotos? As espontâneas, as quais verificam risos de alegrias
denotam que as pessoas salvam as demais no mesmo flash. Um sorriso
sincero é incontrolável. Agora um sorriso melancólico deixam as pessoas
entristecidas, apagadas como dias tenebrosos. Muitas pessoas tiram
fotos com gestos que simbolizam força e determinação. Essas realmente não temem
os desafios e enfrentam todas as adversidades. Uma imagem sempre valerá mais e
as palavras poderão ser questionadas no futuro. Portanto façamos igual ao sol. Os
brilhos nos olhos nos ajudam a vencer e se por ventura houver uma mudança de
tempo, ainda haverá tempo para não colecionar mais um retrato em branco e
preto, que segundo Chico Buarque: É demais maltratar o coração.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
Rosas
Hoje acordei com rosas amassadas sob mim. Elas
eram multicores, e as vermelhas sobressaíam mais. Encostada em um dos meus
dedos da mão direita uma rosa amarela, molhada pelo meu suor, com algumas
pétalas desalinhadas a qual me indicava um recomeço. Sob os meus pés pétalas
mortas, Aí eu me lembrei de que talvez fossem de tanto andar pela escuridão. Eu
pensei que estava sonhando, tentei abrir os meus olhos e nesse frenesi senti os
meus dedos trêmulos da mão esquerda e sobre a minha palma, uma linda rosa
vermelha com pétalas suave como a brisa anunciando a minha nova paixão. Os
espinhos ficam juntos à roseira, mas as rosas, essas são livres quando
arrebatadas pelo domínio do amor.
sábado, 26 de agosto de 2017
Falsa afirmação.
Tudo na vida tem um porquê! Eu estava sentado na escadaria de um antigo prédio em uma rua movimentada no centro da cidade, como habitualmente, entretido com minhas ágeis mãos, encostando meus dedos nervosos na telinha do smartfone. Nisso ouvi um grito, alguém gritara - Pega ladrão! Eu fiquei ao longe observando a multidão vindo em minha direção. Logo me cercaram e fui acusado de ter roubado um telefone, pois o suposto ladrão estava usando a mesma roupa que a minha. - Foi ele acusou um dos perseguidores. Ele estava com esse mesmo boné e a mesma roupa que a minha. - Foi ele sim e essa é a marca do telefone que ele roubou de uma idosa senhora, lá embaixo. O policial então chegou a mim e deu voz de prisão. Fui algemado, não pude falar nada, recolheram o meu telefone e fomos para a delegacia, eu, a senhora e o acusador. Não longe dali, depois do meu recolhimento, o amigo do alheio exaurido da corrida sentou-se no mesmo lugar em que eu havia sentado e começou a verificar as qualidades do objeto roubado para posterior barganha na ora de vender o alvo do ilícito. De repente ouviu-se um barulho e um grande pedaço de marquise caiu sobre o meliante que ficou coberto de concreto vindo a óbito. Após os trâmites de praxe efetuado pela polícia investigativa verificaram que eu realmente era um sujeito do bem. Nesse mesmo tempo retiraram a queixa crime sobre a minha pessoa, A idosa pediu-me desculpas, o acusador acuado, fez o simples em acusar-me e o mais fácil que seria desculpar-se, essa palavra me foi negada saindo desmoralizado pelo guardião da lei e eu fiquei livre da prisão. Mas a minha imagem já estava manchada. Chorei, pensei em contratar um advogado e com muita raiva esbravejei com todas as minhas forças pelo mal que eu havia recebido. Eu fui julgado e execrado em via pública. Em casa mais calmo eu analisei o que ocorrera comigo. Acho que eu não estava só. Uma fatalidade corrigiu um erro de afirmação inverídica. Quis o destino que eu recuperasse a minha vida novamente, Hoje sou comedido quando caminho em vias públicas, observo todos a minha volta e nunca mais sentei em escadas onde acima de mim tenha lajes flutuantes. "Deus é o nosso juiz". Ele sempre estará acima da justiça dos homens
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Mundo animal.
É de se estranhar os discursos de egos. O ministério público manda prender e o ministro Gilmar Mendes concede liberdade vigiada. Esse Brasil não tem jeito. Todos os dias os veículos de comunicações divulgam várias matérias robustas sobre agentes públicos que dilapidam as nossas inteligências com várias artimanhas para o ilícito. Agora um dos membros do Supremo Tribunal Federal fechar os olhos e conceder a amigos vitalícios esses privilégios é inconcebível. Chega de tantos afagos. Chega de tanto comprometimento. Eu não gostaria que insetos invadissem a minha casa. Chega de Barata e ratazanas que afundam o nosso país. Infelizmente esse é o nosso mundo aqui no Brasil até o momento.
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Decepção
Decepção, pura decepção é
o meu sentimento com a política no Brasil, principalmente em Brasília. Não
tenho simpatia por nenhum partido político, portanto escrevo a minha convicção.
O PT esteve no poder por alguns anos e o ex-presidente Lula segue com a sua
caravana pelos estados brasileiros a fim de angariar votos para a próxima
eleição. Esquecem-se que ele e seu partido deixaram milhões de brasileiros desempregados,
praticamente à míngua, a mercê da própria sorte. São inúmeras obras publicas
inacabadas com grande desperdício de dinheiro público, ou seja, o nosso
dinheiro. A democracia tão propalada em versos e prosas no regime ditatorial
está comprometida. Agentes públicos de vários escalões envolvidos em escândalos
sem precedentes sangram o nosso país e nós na parte da base dessa pirâmide aguentamos
o peso desigualitário e com essa permissividade de nosso povo vamos sofrendo
as consequências desses atos covardes aos brasileiros. Equiparo a política ao
vendaval. Haverá tempestades e as desordens serão arrasadas nos futuros
pleitos. Estejamos atentos para não cometermos mais erros. Lembrem-se de que se
nós erramos por mais uma vez, estaremos comprometidos com os nossos anseios.
Não podemos mudar o passado mais o futuro poderá ser modificado com melhorias, afinal
somos autênticos brasileiros. Será uma frustração para mim se deixarmos o nosso
Brasil conviver novamente com a desconstrução de classes políticas corruptas.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Perseverança
Boa noite! Desculpem-me pela a ausência prolongada neste blog. Havia em mim uma desmotivação parecida com depressão. Eu reagi e estarei aqui novamente para debater as minhas convicções a respeito de todas as notícias veiculadas no nosso dia a dia. Nesses longos dias deu para eu refletir todas condições adversas a que eu tive mas nada comparado a que vivemos no nosso Rio de Janeiro.
Na música a nossa cidade ainda é maravilhosa, porque ainda não existe plágio dessa canção. Eu estou insatisfeito com a política suja perpetrada por maus administradores e com efeito dominó, ficamos a mercê de nossas próprias sorte. Quando acordo e vejo o Redentor de braços abertos, eu sinto que poderá haver mudança em nossas vidas. Desemprego, falta de policiamento, falta de hospitais, médicos, remédios, professores, etc. Nos tiraram tudo, mas não conseguiram tirar uma coisa muito importante dentro de nós. A fé. Essa nunca será abalada pelo que estamos vivendo nesse momento. É nela que encontrei o ponto de equilíbrio quando afastei-me do que mas gosto de fazer. Por isso escrevo nessas poucas linhas a minha reação equivocada e mais uma vez peço perdão por essa atitude desatinada que não contribuiu em nada para o meu lado pessoal e espiritual. Lembrem-se a fé sempre será o nosso remédio, este Deus nos dá. Ele é o nosso médico e está sempre de prontidão. Abraços a todos!
Filhos
Filhos! São meus orgulhos de uma vida inteira.
Filhos! Amores eternos em meu coração.
Eu ontem acordei e silenciosamente olhei para as camas vazias.
Então bateu em mim a certa nostalgia.
Vocês cresceram e o mundo ficou diferente.
Seguiram seus caminhos, perseguindo seus objetivos.
Onde eu e a minha saudade moram.
Sentimos a falta de movimentação de sons.
Interjeições das mais diversas classificações.
Apavora-me perde-los um dia.
Eu sempre terei algumas coisas para lhes dizer.
Que em outros dias, por alguns motivos, não disse a vocês.
A melhor parte de mim são vocês.
As asas trazem crescimento e liberdade.
O ninho! Esse infinito ninho, no meu coração.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Brasil, sucumbindo à propina.
sábado, 1 de abril de 2017
Maravilhosa cidade.
Vivemos dias de caos aqui no Estado do Rio de Janeiro. Só noticiam
assuntos tristes sobre a nossa política, segurança, saúde, educação, e por ai
vai. Estamos à mercê de tudo o que está acontecendo e não temos forças para
reagir. Rezamos fervorosamente agradecendo a Deus por mais um dia de sobrevida.
Perdemos o encanto com a nossa cidade. Estamos presos na nossa própria casa. Se
sairmos somos assaltados ou mortos por balas perdidas, que nos encontram com
facilidade. Vivenciamos a pouco, as falcatruas no TCE, Tribunal de Contas do
Estado, acessório do Legislativo, cujos cinco irresponsáveis estão presos. Eles
deveriam fiscalizar o nosso dinheiro e se corromperam mais uma vez, porque são
nomeados pelos parlamentares assaltantes do povo que exigiam desfalques e maquiagem
nas contas do nosso Estado em detrimento de suas vontades. A nossa justiça
debruçada sobre as nossas leis arcaicas, encontram brechas a favor desses
larápios e acatam as liberdades vigiadas com tornozeleiras ou não e os ladrões
dos cofres públicos ficam em casa numa boa, justificando que o crime compensa.
Enquanto isso pessoas morrem em hospitais sem médicos e remédios. Os que mais
irritam a população são esses inescrupulosos chegarem através da mídia
desmentindo a todos que estão presos sob a tutela da delação premiada, e afirmam
que nunca participaram de reuniões do mal em benefícios próprios. A maioria dos
políticos de todos os estados sem exceção está comprometida até o ultimo cabelo
com recebimentos de propinas. Essa endemia perniciosa não tem cura, parece um câncer
enraizado e interligado com Brasília. O antídoto é a nossa Policia Federal. Não
adianta prender esses corruptos e corruptores sem recuperar o dinheiro roubado. A justiça
deve então retomar todos os bens móveis e imóveis, inclusive no exterior desses
amigos do alheio, leiloar esses bens e tentar readquirir parte desse dinheiro
desviado. Educação em nosso estado só a Secretaria. Faltam professores e
escolas. Apesar deste pequeno depoimento ainda acredito que existe pessoas do bem. Estou chateado e envergonhado com tudo isso. Está faltando para nós um
Redentor, porque Cristo, nós temos em nossos corações.
sexta-feira, 31 de março de 2017
Trágica semana de março.
A semana que passou foi muito triste para a minha família.
Perdemos três pessoas em três dias. A morte é inevitável, mas temos que ter
resignação e aceitarmos os desígnios de Deus. Nos dias 22, 24 e 25 de março, os
desencarnes do primo Jorge Luís, meu compadre Eduardo e minha comadre Solange,
respectivamente. Com os dois primeiros eu não tinha contato, mas soube pelas
redes sociais, agora a minha comadre me deixou sem ação. Na semana que
antecedeu a sua morte, precisamente no sábado dia 18 de março, estive em sua
casa e ela estava bastante deprimida. No dia seguinte a sua situação agravara e
ela foi enviada para o hospital, onde fora detectada encefalite viral. Seu
quadro era gravíssimo e infelizmente os médicos não conseguiram salvá-la. Como
a família do meu compadre Ulisses, esposo da Solange, nunca havia feito os
tramites de sepultamento, prontifiquei-me em ajudá-lo. Fui logo sábado pela
manhã ao hospital, assim que soube do ocorrido. Lá encontrei o Carlyle, filho
da Solange, bastante emocionado com o acontecido. Primeiramente eu fiz o
reconhecimento do corpo, porque naquele momento o Carlyle não estava em condições
dessa triste tarefa e como eu estava mais tranquilo entrei na sala do
necrotério juntamente com um servidor do hospital. Lá estavam oito cadáveres
sobre a pedra envoltos em sacos pretos em um local fechado e com um odor nada
agradável. Após o reconhecimento do corpo, nós fomos tratar do enterro. Fizemos
vários orçamentos para o funeral, porque nessa hora temos que ter muita paciência,
a fim de evitarmos mais gastos, porque os preços são variáveis nas funerárias.
Logo no início da noite retornamos ao hospital com o pessoal da funerária para a
liberação do corpo e eu tive novamente que fazer o reconhecimento do cadáver da
minha comadre. No domingo por volta das onze horas da manhã, houve o
sepultamento no Memorial do Carmo, no Caju/RJ. Todos nós sabemos que partiremos
quando chegar o nosso momento. Infelizmente o custo de um sepultamento está por
hora da morte. Por fim nos despedimos e seguimos para as nossas residências com
a sensação de dever cumprido, esperando terminarmos o ano de 2017 com muita
saúde e paz para todos nós, se Deus nos conceder essa oportunidade.
terça-feira, 21 de março de 2017
Hipocrisia em Brasília.
Estou chateado, mas não quero publicidade. Não quero saber do preço do leite. Deve ser muito bom, porque
muitos políticos gostam de mamar nas tetas gordas desses cargos em nosso
Brasil. O café nem se fala. O melhor sabor é do tipo exportação.
Quando olho para a xícara observo aquela cor escura, deduzo que só com muita fé
poderei beber “aquilo”, chamado café. Agora são as carnes. Hajam frigoríficos. Os culpados fugiram e
quem consome fica se perguntando: Será que a droga que comi vai me fazer mal? Às
vezes eu penso comigo mesmo: E os remédios? Será que não estamos sendo
enganados? E na briga entre o Governo e a Policia Federal, pergunta-se porque
houve divulgação. Eles queriam como sempre, o nosso desconhecimento sobre essas
informações, para mais uma mentira e nos ludibriarem desta terrível irregularidade. Nós brasileiros,
somos os coitados e culpados. Coitados dos suínos, aves e bovinos congelados, assim como nós.
sábado, 11 de março de 2017
Acróstico
Antes eu não planejava partir para nenhum lugar.
Também senti a necessidade de te encontrar.
É muito bom para mim, ter-te conhecido.
Logo que te vi me apaixonei.
Ouvir o canto de teus pássaros nativos, para mim foi muito bom.
Gratificante também foi ser presenteado com a tua rara beleza.
Ontem, hoje e sempre me recordarei da tua hospitalidade.
Sempre com meus pensamentos voltados
a tua lembrança.
Uma mensagem de consolo para mim, não será a mais importante.
Íntegra e idolatrada por todos, nem tenho sentenças para escrever.
Como também não conheço nenhuma palavra que inicie com ç.
Até outro dia Suíça.
Conhecendo a Suíça.
Tranquilo em meu
quarto aqui em Mülligen, eu digito as minhas
observações desta interessante cultura europeia. Todos em geral quando chegam a
seus lares têm por habito retirarem seus calçados e colocarem sobre um pedestal
ou tapete, mesmo em dias festivos. Achei essa norma muito boa, e já me
acostumei com a ideia. Aqui os serviços terceirizados e caríssimos e os
estrangeiros em sua maioria, lavam, passam, cortam seus cabelos, fazem unha, etc.,
em suas residências. Aqui não existe saúde pública, todos sem exceção devem ter
o seu plano de saúde. Mesmo os que viajam a turismo devem fazer o seguro saúde.
É a primeira vez que faço uma viagem internacional. Dizem que a Suíça é um dos
países mais caros do mundo. Os trabalhadores deste país recebem salários muito
altos. A Suíça é uma Republica Federativa. Aqui quem manda é o povo. Antes de virar lei,
os projetos são votados pelos suíços, através de plebiscitos. O país tem vinte
e seis estados e sete representantes. A Suíça não tem um presidente, mas sim um
representante que é eleito pelos sete conselheiros federais pelo período de um
ano. O domingo é sagrado para o suíço. Só abrem pequenos comércios na estação
central de trens. Pelo menos não vi mendigos nem moradores de rua transitando
pelas cidades em que eu visitei. Os suíços prezam as leis e raramente alguns
deles a desrespeitam.
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