terça-feira, 21 de maio de 2019
Despedida doída
Carolina
sábado, 30 de março de 2019
TIRO, o RITO do momento!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Sorte no amor.
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Eterno amor
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Sanhaço coqueiro, visita especial
sábado, 3 de novembro de 2018
Doença, inevitável nos seres vivos
sábado, 27 de outubro de 2018
Problemas de saúde
Vai dizer a ela
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Fuga
Amor fingido
Não vás embora
Amor impossível
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Portela, a guerreira
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Azar, Zé Maria
Coração dilacerado.
Cancão dia dos pais
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Cinquenta anos de namoro.
terça-feira, 26 de junho de 2018
Copa do Mundo e o Brasil.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Caixa d’água saturada.
sábado, 19 de maio de 2018
Marangá! Acabando o pesadelo.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
E a vida continua
domingo, 13 de maio de 2018
Abolição e escravatura.
Mãe! eterna rainha.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
A vida e o tempo.
Hoje vi os meus cabelos caindo como uma pluma. Vi também que muitos fiapos grisalhos desgastados pelo tempo, destacavam-se ao chão. Não eram tão brilhosos assim, mas corriam pelo salão promovido por um tênue vento do secador vizinho a minha cadeira. Pensei comigo mesmo sobre a vida que levamos. Uma correria obstinada ao sucesso faz-nos voar a sonhos intrínsecos. Ali exposto ao tempo vi raízes dilaceradas pela navalha que reluzia ao espelho na minha frente. Um simples corte e a ligação é desfeita. A vida ali também terminou. Uma parte de mim, exauriu. No espelho o meu rosto assustado e marcado pelos sinais do tempo não escondiam a decepção de estar sendo consumido de forma tão objetiva como vermes que atacam um tecido necrosado. Instintivamente olhei o avental alvejante sobre mim e notei também os remanescentes cabelos pretos, estes sim, deixaram as raízes que me sensibilizaram até demais. Vida! Vida! Essas renascerão e presenciarei com toda a minha reflexão que nem tudo morre em nós quando retirados por estética, higiene ou quaisquer situações a que somos e queremos pela nossa subserviência, outorgadas em nossa criação. O tempo me fez envelhecer, “paciência”, mas continuo o meu caminho como os cabelos grisalhos, ao sabor do vento, porque na essência da minha raiz existe o prazer de viver. Impossível seria se eu deixasse esses suportes aniquilados. Um dia partirei e deixarei aos meus parentes e amigos a reflexão de que tudo que fazemos nunca será em vão desde que deixemos como legado nossas raízes.