segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Sentimento de minha esposa Tania




Há nove anos me pergunto, por que você se foi?
A tristeza toma conta do meu coração ao lembrar esse fatídico 10 de julho. Todas as experiências vividas e repassadas a mim, me fazem orgulhosa dessa retomada a que me vi com a sua ausência. A recordação de sua palavra amiga, de seu interesse em participar de tudo em que rodeava a minha vida. Sempre prestimoso em me ajudar, lembro-me das situações adversas que passamos em nossas vivencias, coisa comum de uma família humilde. Houve ocasiões que você me permita usar esse tratamento, precisou estudar para elevar o seu aproveitamento profissional, o que resultaria em aumento de salários, algo que todo chefe de família aspira.
Senti-me honrada em participar desse momento, ajudando-o nos estudos para que você melhorasse na sua nova empreitada de Detetive da Polícia Civil, recordações vivas em minha mente trouxeram muitas lembranças da Rua Içá, Campo Grande e por fim Cândido Benício, 2080, onde me casei. Portanto nesse dia, a lembrança da sua presença, não passa despercebida, razão pela qual me sinto muito a vontade em fazer essa homenagem a um grande pai, marido e sogro. (Homenagem ao meu pai Gerdal).

Parametros da vida


        Não é necessário sabermos que indiscutivelmente as pessoas que detém avançada idade, têm maiores argumentos para projetar e associar o entendimento do ser humano no pensamento simultâneo existente entre a capacidade de exprimir sentimentos e a percepção intrépida de um jovem, que por conjectura delega a si próprio, a coragem de enfrentar obstáculos sem avaliar as consequências que fatalmente serão adversas no desenrolar da situação simulada, talvez por conveniência, mas acredito que seja motivada por inexperiência havendo o desequilíbrio temperamental e emocional desse tipo de pessoa.
         Em tese devemos confirmar tal afirmação sem precipitarmos de forma alguma na capacidade de substituirmos as emoções e descontroles de um senil e de um jovem.
Paralelamente as situações se invertem, formando então uma eclosão de opiniões que certamente incidirá na revisão de um novo conceito:
“Toda a razão mexe com a emoção se vem do coração.”

O solitário


O solitário

Sou um solitário, foi o que eu disse a Lua.

Nunca fui de argumentar sobre o passado, porque já não existe.

Caminho sozinho, porque a minha sombra também não me quer.

Não nego que a minha readaptação nessa vida foi árdua e enfadonha.

Seguirei com os meus pensamentos intensos e profundos.

Porque resistirei à única tentação de conhecê-la.

A morte! Ela será o momento inevitável de reviver em outro mundo.

Entre a vida e a morte, para mim, só existe uma semelhança, que é a da dor.

Acho que são gêmeas e se completam sempre em um novo ciclo.

A dor da existência é a que nos permite acalentar os sonhos não realizados e às vezes com a participação de pessoas de nossos relacionamentos.

Na dor da morte, a pessoa fica literalmente sozinha como estou.

Na partida para a outra realidade, arrumarei uma nova companheira.

A morte! Mas será que também irei me divorciar dela?

Se aparecer um novo satélite no céu, poderão dizer que sou eu.

Mas nada adiantará se eu estiver perto da Lua.

Um capricho do destino


Pai, há quatro meses eu me pergunto, o porquê, do senhor sempre me dizer que era um injustiçado. De forma antagônica a música “Caprichos do Destino”, a sua vida pautou em várias situações em que a sorte lhe sorriu. Portanto, Deus, em vários momentos soube compensá-lo na sua grandiosa orientação aos seus filhos, sem discriminação aos seus semelhantes, no comportamento com as pessoas, na vida pública ilibada, sendo o portador de um caráter invejável e inigualável, e que sempre nos transmitiu que para viver bem não era preciso ser desonesto. Enfim, agradecemos ao senhor por tudo que nos ensinou e quis o capricho do destino que nos deixasse, cumprindo a sua missão honrosa, sem máculas perante seus filhos, parentas e amigos. Soube o senhor, também, enfrentar com dignidade os percalços que a vida lhe impôs, sem se desesperar, abraçando para si toda a responsabilidade e hombridade de um grande chefe de família. Portanto, nós consideramos pelo menos eu, que o senhor teve muito mais momentos de felicidade, principalmente junto a sua família e que muitos talvez, tivessem a inveja da sua força de vontade que nunca pensou em desistência, sendo implacável nas suas realizações, enfrentando a vida sem derrotas. Deus lhe deu o direito de viver sim. Apesar de o senhor sentir aparentemente que não tinha felicidade, em nenhum momento acovardou-se com a sua vida cotidiana, trabalhando arduamente para servir aos seus. Infelizmente ficamos órfãos da sua sabedoria. Prá mim, o senhor foi e é um espírito de luz. Um grande iluminado. Como diz o ilustre poeta, seu sobrinho e nosso tio Carlos Magno. “Enxuguemos a tristeza do nosso olhar”. Apesar disso, em nossos “corações cabem tanta dor.” Eu, especialmente, quando me lembro dessas sábias frases, busco força na minha inseparável amiga “saudade”, a qual vincula toda a esperança, caso Deus nos dê essa oportunidade, de nos encontrarmos em outra vida e relembrarmos juntos, com muita galhardia às alegrias e tristezas vividas em nosso imenso planeta Terra.


E agora José?


E agora José?


Na imensidão de nossos mares.

Velejam uma lembrança e uma saudade.

Mesmo que eu tente enxergar.

A partida de tua vida, entristecida.


Tu me guiaste, quando criança.

Agora procuro eu, teus caminhos.

Trilho descalço as pegadas.

Cercada de flores, o teu destino.


Estimulado por tua energia.

Tua ausência me fez crescer.

De tantos risos e múltiplas alegrias.

Do teu sorriso, a me conceder.


E o meu barco no horizonte avança.

Procurando encontrar-te e dizer-te.

Que a dor no meu peito invade.

Sufocando a razão de viver.


Essa dor, descritas em meus braços.

Tentam palavras para exprimir.

As angústias das noites e dias.

Recordações de teus lábios a ouvir.


Tu és um símbolo maior.

Um ídolo de tua família.

Mesmo indo ao encontro do céu.

Que tua paz, me transmita alegria.


E agora José? Pergunto eu?

E agora.

Partiste sem dizer nada.

Como nada disseste ao nasceres.

Aos braços de Deus, é normal.

Para mim, és imortal.











Dia dos pais


Este é mais um dia de alegrias para uns e consternação para outros. As recordações e saudades, sempre abstratas, caminham juntas. Neste dia do Pai, as homenagens são relevantes aos filhos que ainda os têm. Aos filhos, cujos pais já se foram para o outro plano, também são valiosos com uma importância ainda maior. A de manter a lembrança, a serenidade e, sobretudo, de não se esquecer de viver, porque a maior perda é a que morre dentro de nós enquanto vivos. Por isso, Sr. José dos Santos e Sr. Gerdal Alves Gouveia, como outros Josés e Gerdais desse imenso planeta, enquanto estivermos vivos, vocês sempre estarão em nossos corações não só neste dia em especial, como também em nossos pensamentos que de forma inabalável não se deixará fenecer e jamais esquecer o que foram no seio de suas famílias, razão pela qual sentimos saudades. Muitas saudades! Saudades estas, que sustentamos forças, e nos contentarmos com muito carinho do compartilhamento de suas alegrias e tristezas que as suas vidas de certa forma lhes proporcionaram. Felizes daqueles que possam abraçar efusivamente os seus pais!
Feliz dia dos pais a todos, em particular aos familiares!




Fatídico 29 de maio de 2010

 Já era tarde da noite, num sábado, em Vinte e Nove de Maio, estávamos Tânia, Almir, Aline, Augustus, Ramón, Gláucia e eu, estávamos justamente conversando sobre o papai e revendo fotos antigas no computador. Comentamos que a fisionomia dele era imutável, pois não sofrera qualquer mudança que nos caracteriza com o passar dos tempos. No quarto do meu apartamento, ouvi a porta da sala mexer e preocupado em não terem tocado a campainha, fui verificar e ao a abrir a porta não vi uma viva alma. Fora um ledo engano, era a alma do meu pai. Alguns minutos depois, recebi a ligação do meu sobrinho Anderson. Ele me passou a informação da gravidade em que meu pai se encontrava, mas a notícia fatal veio a mim através do meu próprio pai. Inesquecível será esse dia. A sua partida me deixou perplexo. Agora sinto a saudade pulsar nas veias. E sem nos consultar, Deus o levou. O meu pranto já se enxugou. A lembrança é a sabedoria que o pai celestial nos deu. O inconformismo fica em segundo plano, quando nos recordamos dos entes queridos. Às vezes me surpreendo a sós. Retendo a sua trajetória na memória. E nas minhas orações penso em Deus. Ele existe para tranquilizar a saudade.

Bodas de seda para Tania

Hoje, 04 de setembro de 2012 passamos pela pedra rubi, natural gema vermelha, preciosa, rara e com imperfeição, com perspectivas de chegarmos a bodas de ouro, que representa muito brilho, beleza e indestrutibilidade. São 41 anos de união estável. Dessa união vieram tantos acontecimentos. Muitas alegrias, tristezas, lutas, conquistas e perdas também. Para um relacionamento durar tanto tempo deve ter uma razão. Creio eu que são os valores em comum, troca de informações, equilíbrio nas responsabilidades assumidas entre tantas explanações, mas com certeza o principal é o amor, seguidos de companheirismo, amizade e a base: FAMÍLIA. Tivemos quatro filhos maravilhosos, que nos trazem muito orgulho. A família cresceu, vieram os netos formidáveis e muitos carinhosos. Muito obrigado a minha esposa Tânia, aos nossos filhos, netos, genro, nora, parentes e todos os amigos que fazem parte de nossas vidas. Aqui estaremos juntos até quando Deus permitir, objetivando a comemorar outras tantas bodas que pudermos, caminhando lado a lado com sorrisos nos rostos e firmeza nas decisões.

Amor de carnaval


Amor de carnaval


Depois do carnaval ela vai sentir que a folia já não existe em mim.

Brincamos nesses blocos de rua, eu de pierrô, ela de colombina, pensando que isso tudo não viraria monotonia.

Enganamo-nos, ela com a sua maneira fria de agir e eu com a maneira quente de explodir.

E disso tudo restaram às cinzas.  Por que razão essa tristeza agora agoniza em mim?

Será que esse sonho desfeito seria a razão de eu só conhece-la por três dias?

Não, eu nunca fui um pierrô apaixonado e ela nunca foi a colombina que eu esperava nos meus sonhos.

Agora só nos resta a desfilar no bloco da solidão. Talvez essa desilusão tenha sido um sinal de alerta. Jamais procurarei amor de carnaval.

Porque os enganos são coisas de folia. E o verdadeiro amor não são coisas de fantasia.  São coisas do coração. E para ele nunca direi não.



Agonia




Quando a noite chega, fico desesperado.

Onde estará você, meu amor? Onde estará!

Começo a pensar com fervor, que o meu cérebro esquenta de dor.

Onde vagueia você, que sempre me entende, e atende aos meus pedidos desesperados.

Nessa confusa lamentação, me surpreendo com a minha emoção.

Se de dia me alegro com a sua presença, por que à noite se esvai a minha paciência?

E nesse dilema em que eu me encontro, procuro o remédio para o meu pranto.

Quando amanhece o dia, a minha agonia acaba.

Porque você é a cura que a noite em mim, embriaga.

A lição de Paulinho


 Paulinho era um menino que não ligava para nada, apesar de seus pais sempre aconselhá-lo a habituar-se à limpeza, este só fazia o contrário. Não gostava de escovar os dentes, de tomar banho e de vez em quando é que ele lavava as mãos.

Muito guloso ele adorava chupar pirulitos e comer quaisquer tipos de guloseimas embaixo das cobertas. Quase que diariamente, quando ia se deitar, ele abria a sua latinha preferida, que ficava permanentemente escondida no armário da cozinha, e seguia para seu quarto, onde saboreava os docinhos, assistindo a televisão, deitado e aconchegado em sua coberta. Toda a vez que a sua mãe ia fazer a cama encontrava o lençol e a colcha molhados e pegajosos, sujos de doce, provocados pelo açúcar. Quase todo dia Paulinho era repreendido por seus pais, sempre pelos mesmos motivos, e este não ligava para o que eles diziam.

Ele somente obedecia, quando era ameaçado com a correia da calça de seu pai.

Numa noite, cansado de se distrair assistindo a televisão, Paulinho adormeceu com alguns doces em suas mãos.

Atraídas pelo açúcar, algumas formiguinhas subiram em fila indiana na cama de Paulinho e rapidamente se infiltraram nas cobertas do menino que ficou com as mãos e parte do rosto inchado e avermelhados pelas mordidas das formiguinhas.

Paulinho acordou esbaforido e gritando muito de dor, saiu correndo para o quarto de seus pais, a fim de que eles o tirassem daquela situação.

Passado o susto, Paulinho aprendeu como era importante obedecer a sua família e basicamente passou a realizar sua higiene pessoal, o que é imprescindível ao ser humano.

É sempre bom aprender, ouvindo os ensinamentos dos pais.

A formiguinha e o camaleãozinho


 A formiguinha “Anita” passeava e trabalhava ao mesmo tempo, pois levava sua comidinha para estocar, fazendo longos caminhos até o seu esconderijo, num lugar bem escuro, que não entrava sol, para não passar privação quando o inverno chegasse.

 Todos os bichinhos brincavam no bosque, enquanto ela trabalhava.

 Assim toda vez que “Anita” passava carregando seus alimentos, o camaleãozinho, chamado “Esperto”, fazia gozação com seus gestos e contava a todos os animaizinhos da redondeza que “Anita” estava guardando para ele.

 Pois logo se ele quisesse, seria só colocar a língua no buraco em que os alimentos estivessem para trazê-lo a boca sem ter que caçar com suas próprias patas.

 Os meses se passaram, e chegou o longo inverno, trazendo até geadas, naquela localidade em que habitavam os animaizinhos. A maioria deles recolheu-se para seus abrigos, saindo de seus lugares somente para caçar, pois tinham que sobreviver.

 A formiguinha “Anita” estava tranquila em sua casinha, enquanto alguns animaizinhos apavorados, com fome e muito frio, procuravam algum abrigo para ficar.

 O camaleãozinho “Esperto” por sua vez, saiu para caçar e não encontrou nada. Quando chegou a sua toca, esta se encontrava fechada pelo gelo. Então foi sorrateiramente ao abrigo da formiguinha “Anita”, e tentou esticar a língua para alcançar os alimentos, que estavam bem guardadinhos na parte alta dos fundos, mas a entrada estava bloqueada com uma fina camada de gelo, impossibilitando-o de agir.

 Sem lograr êxito, e quase sem voz, começou a gritar o nome da formiguinha “Anita” para salvá-lo daquela situação.

 “Anita”, com pena do camaleãozinho, que se achava “esperto”, perdoou-o, deixando-o entrar, e o linguarudo levou uma bronca da formiguinha, que com ele repartiu alimento e alojamento naqueles longos períodos de frio, mas foi logo exigindo que o camaleãozinho devesse ter mais responsabilidade e se preparasse para os próximos invernos.

 O camaleãozinho “Esperto” aprendeu a lição e começou a fazer um bom esconderijo, justamente como a formiguinha “Anita”, havia falado, iniciando também a estocagem de seus alimentos e principalmente, respeitando a todos amiguinhos, tratando-os com urbanidade e cordialidade e sem pensar em subtrair alimentos de quaisquer animaizinhos daquele bosque.

 “Deus ajuda a quem cedo madruga...”.





A borboleta e o jabuti


 A borboletinha “Sniff”, não se dava muito bem com o jabuti “Coach”. Toda vez em que se encontravam havia um motivo para discussão. No entanto os demais animaizinhos ficavam preocupados, porque o Jabuti não respeitava o território dos animais residentes na floresta.

 Por onde a borboletinha “Sniff” passava com seu voo pomposo, o jabutizinho bocejava e ria simultaneamente, caçoando da forma dela desfilar com suas poderosíssimas e bonitas asas azuis.

 Gargalhando muito e colocando e retirando ao mesmo tempo a cabeça dentro de sua couraça, ele sempre pregava uma peça nos animais que por ali passavam.

Certo dia, na floresta, o jabutizinho “Coach”, quis que sentisse medo o esquilo matreiro chamado, “Bimbim”. Ele ficou embaixo d água, às margens do lago para assustá-lo, aguardando a passagem do esquilinho.

 Inocentemente, “Bimbim” veio saltitante pelo caminho, quando observou nozes nas proximidades do lago. Ao aproximar-se ele levou um tremendo susto, pois o jabutizinho “Coach” levantou rapidamente sua cabeça sobre a água, molhando o esquilinho, que com ar estupefato, correu para um abrigo próximo, enquanto o fanfarrão do jabutizinho ria e lentamente caminhava, saindo do lago, se deliciando com as suas peraltices.

 Para se vingar do jabutizinho, o esquilinho pediu ajuda a sua amiguinha borboletinha “Sniff”.



Traçaram um plano para intimidar o jabutizinho moleque a respeitar os outros animais.

 Então, o esquilinho “Bimbim” e a borboletinha “Sniff” programaram uma festa a beira do lago e convidaram a todos os bichinhos da floresta, inclusive o jacaré “Wally”, que não era muito chegado a festas. 

 O plano para amedrontar o destemido jabuti era muito simples:

Como o jabuti era lento, e não gostava de sair à noite, programaram uma corrida, em volta do lago.

 Convidaram o jabuti a participar da maratona, e este mesmo sabendo das dificuldades e para não ficar por baixo aceitou na mesma hora.

                                       
Ganharia a competição aquele que conseguisse dar a volta no lago e chegasse primeiro, com direito a levar um troféu para casa.

 Na hora da competição, todos os animaizinhos se posicionaram na linha demarcada pela borboletinha “Sniff” que era a jurada da prova.

 Sabendo que era lento, o jabuti QUIS enganar os concorrentes e tentou atravessar escondido nadando sob as águas do lago.

 Quando findou a corrida, o ganhador foi justamente o esquilinho “Bimbim”, e os demais chegaram logo atrás.



Após a comemoração do campeão, o esquilinho perguntou em que lugar o jabuti “Coach” chegara:

 Como ele não havia aparecido, e a noite estava muito escura e sem luar, começaram a procurá-lo e justamente a borboletinha “Sniff” encontrou-o, no meio do lago, de barriga para cima, boiando sobre os cascos, mexendo com as perninhas, com sério risco de morrer.

 Ela pediu ajuda ao zangado jacaré “Wally”, que com suas poderosas mandíbulas, desvirou o nosso fanfarrão “Coach”, que atordoado, agradeceu a todos e principalmente a borboletinha “Sniff” de tê-lo salvado.

 Quando chegou a margem o jabutizinho aprendeu a lição, dizendo que ao descer para o lago, perdeu o equilíbrio e virou de cabeça para baixo, sobre as águas.

 Passado o susto, ele prometeu aos animaizinhos a não caçoar mais de ninguém e também de não mais trapacear nas próximas brincadeiras.

 Então, passaram a viver harmoniosamente na floresta.

A Alma

A alma, aniquilada pela má informação é inimiga da própria consciência.
Assim caminho todos os dias com os meus inseparáveis textos
No entanto não me LIVRO dos indesejáveis. 
Talvez por ironia do destino, outro dia, deparei-me com a sabedoria, a esperteza, e juntamente com a alegria me tornei uma pessoa feliz...
Em um dos meus textos configurados transformou a minha vida. 
O tempo...
O tempo não para. 
Deixa marca, alívio, saudade, sonho, desalento, ilusões e outros adjetivos mais.
A pura realidade é que o tempo não volta atrás. Seria um contratempo pará-lo.


domingo, 18 de outubro de 2015

Corpos suados

Nossos corpos suados.
Simbolizam uma forma de amar.
Nossa noite inebria.
Enriquece e entristece.
Aos que julgam parar.
Mesmo que seja ilusão.
Eu já me acostumei.
É o meu modo de ser.
Quando chega a saudade.
A tormenta me invade.
E começo a sofrer.
Quem errar de nós dois.
Levará o castigo depois..
Porque entre o riso e pranto
Qualquer um lembrará.
A marca da dor.


Pra que me humilhar


Pra que me humilhar, se queres voltar.
Com ilusão é loucura.
Só promessas e desejos.
E o teu dom de magoar.
Que a ilusão mistura.
Já cansei de sofrer.
E viver por viver.
Contigo desisto.
Então sofro calada.                       
Dominando a saudade e relembrando de ti.
Esse amor infinito.
Entristece o meu coração.
Eu já não acredito.
E o que sentes por mim.
É mesmo paixão.
E assim seguirei.
Meus caminhos tristonhos.
Em qualquer direção.
Pois já estou resolvida.
A resistir teus apelos ou me pedes perdão.


Estrela guia

Pela estrela guia.
Os três reis magos um dia.
Encontraram o menino Jesus.
Procuro você leviana.
Que se finge de bacana.
Hoje carrego a minha cruz.
E nos bares da vida.
Onde estou você não está.
Uma nova companheira.
Chamada de tristeza.
Vem comigo morar.
Não posso mais viver assim nessa agonia.
Suportar sua rebeldia.
Que imperou o nosso lar.
Vou enxugar o meu pranto.
Reconheço o meu talento.
De lamento em lamento.
Decididamente vou te deixar.
Nem lembranças de você eu quero herdar.
O sonho é a realidade de minha ilusão.
Sofre qualquer coração.
Quando há oposição.
Na vida que se leva.
Alguém tem que ceder.
É difícil, mas você vai padecer. 

Apaixonado


Pessoas se apaixonam.
Muitas vezes na vida.
Mas poucas desconhecem.
Uma experiência perdida.
Com você.
Não foi diferente.
Será que isso é verdade.
Quando a procuro em meu quarto.
Vejo a realidade.
Sei viver.
De ilusão.
E num momento qualquer.
Abro o meu coração.
Para quem quiser.
Não vou seguir os seus caminhos.
De pedras e de espinhos.
Aumentando minha dor.
Quase foi uma recaída.
Maltratando a minha vida.
Despetalando uma flor.
Você agora é passado.
Que me pôs rugas e fardos
Nesse temporal de amor
Siga a sua vida de quimera
Que pela fresta janela.
A flor e o amor.

Desabrochou.

Não vou ficar sozinha




Não vou ficar sozinha
Esta noite meu bem vou desabafar
Não tenho paciência
E com a tua ausência
Nos copos de bar vou me afogar
Não vou ficar sozinha
A tua desculpa é a mentira mais certa
Enquanto tu finges                                         
O meu desejo em alerta
Procura alguém pra me acalentar
Nessas idas e vindas
Encontrei um novo amor
Que fala mais sério
Se eu pergunto por nós
Ele não faz mistério
Seu sorriso à noite, visita o meu lar.
Esqueças
O caso de amor que houve um dia entre nós
Nem quero e pretendo ouvir tua voz
Das falsas migalhas, em nossos lençóis
(Homenagem a minha filha Glaucia).

Saudade

Deixar que a saudade.
Sufoque em meu peito.
A dor da paixão.
Deixar que o delírio.
Invada esse abrigo.
Com falsa razão.
Deixar que o lamento.
Destrua o sentido.
Da cruel realidade.
Você é o amor que renasceu.
Dessa simples maldade.
Eu vou seguir a minha vida recordando.
Das falsas juras de amor e muito mais.
Enquanto houver esperança.
Em meu peito brilhara.
Sem seu amor.
Prometo que eu serei capaz.
A solidão que mora em meu rosto.
Sentimento vazio que me deixa louco.
Sem seu amor eu viverei, jamais. 





sábado, 17 de outubro de 2015

Iniciando os Trabalhos!

É um blog de memórias!!! Com todos os trabalhos do escritor e compositor Angelo José.

Nascido no Rio de Janeiro, casado com a Srª Professora Tania Fátima, pai de 4 filhos e 5 netos! Morador da Praça Seca.                          Sou aposentado. Fui empregado da Caixa Econômica Federal. Meu último local de trabalho foi na Ag. Itaguaí/RJ.