Há vinte e oito anos, véspera do feriado, precisamente no dia
14 de novembro de 1991, nascia Augustus. Foi um momento diferente em nosso lar. Eu já estava estabilizado e esse evento coroou de êxitos a nossa
família. Naquela época, também, nós estávamos em transição, porque íamos para
Muriqui frequentemente e amadurecíamos a ideia de morarmos lá, em virtude do
inicio da violência desencadeada no Rio de Janeiro. Augustus sempre foi um
filho tranquilo. Fazia traquinagens com a Natália, nossa neta e com a sua irmã
Aline com aproximadamente sete anos de idade. Eu não cheguei a participar de
sua vida inicial por causa do meu trabalho, mas nos fins de semana eu estava
com eles atuando também de suas brincadeiras. Augustus sempre foi vidrado
em games e eu sempre que podia brincava com ele com alguns jogos. Lembro-me que
no jogo “Mortal Kombat”, eu sem querer dei um “fatality” e ele chorou muito
achando que eu não queria ensinar como fazer. Ele aprendeu muito rapidamente a
andar de bicicleta, aprendeu a jogar vôlei
e natação no iate de Muriqui e também foi
muito aplicado na escola Municipal Nossa Senhora das Graças, tendo inclusive
participado e premiado nas Olimpíadas de Matemática, por duas vezes, sendo
logicamente um dos melhores alunos daquela unidade de ensino, como também motivo
de muito orgulho de seus, e outros educadores. Já na sua puberdade ele veio
tentar o concurso na Faetec de Quintino e logicamente foi aprovado se formando
em Técnico em Eletrônica. Trabalhou em alguns segmentos de sua área. Mas o
passo mais importante para a sua vida foi a sua consagração na formação em Biólogo,
obtendo uma boa pontuação no Enem, tendo se formado através da bolsa de estudo,
um direito conquistado com muita honra. Estagiou na “Fiocruz”, pós-graduação e
hoje com muita dignidade digo com todas as letras: - “Você é um grande orgulho
de coragem e relutância em seus objetivos”. Hoje trabalhando em uma grande
empresa associada a sua qualificação galga espaços maiores para a sua vida.
Parabéns e que Deus sempre o ilumine como também seus caminhos traçados pela
sua vida ilibada e inquestionável determinação e propósito. "Nascer para vencer".
Esses são os votos de seus pais, irmãos e sobrinhos. Um beijão filho!
sábado, 16 de novembro de 2019
terça-feira, 4 de junho de 2019
Augustus
Hoje eu me sinto realizado.
Filhos criados.
E cheio de esperanças.
É uma honra ser o pai de um biólogo.
Uns dos motivos.
Da minha ufania.
Tenho a liberdade de comentar os meus anseios.
E a luta que o fez chegar aqui.
É a razão da minha expressão.
Filhos crescem.
E se afastam de seus pais.
Mas o respeito continua sempre igual.
Desejo a você felicidades e que siga seu caminho na paz.
Augustus você é o grande símbolo.
O derradeiro filho de seus pais.
terça-feira, 21 de maio de 2019
Os caminhos desse chão
Vou seguindo os caminhos desse chão.
Sei que estrelas vou colher na imensidão.
Se as rosas falassem e os céus escutassem.
A certeza que eu tenho no coração.
Vou seguindo os caminhos desse chão.
Enxergando os valores do sertão.
Nem as caatingas, sem terras, divididas.
Conseguem enrijecer meu coração.
Descobri que o amor renasceu
É meu destino seguir em frente sem sofrer. Porque!
No céu brilham as estrelas.
Lá no oceano, reflete o luar. E eu aqui a sorrir.
Vendo ondas do mar revirar.
Nos limites dos caminhos desse chão.
Num lamento a violência segue então.
Desigualdades é veracidade.
De norte a sul, pedimos proteção.
Já não posso alimentar a minha ilusão.
Ver que os pobres pedem esmolas e pedem em vao.
Que a impunidade é imoralidade.
Satisfaz só uma parte da nação.
É só dizer que o mundo é melhor.
Num moinho a nossa vida vira pó. Porque!
O tempo desfaz as marcas.
Da voz que não se cala.
De ver tanta injustiça.
Que no povo é sempre praga.
Gente que sente.
Onde há felicidade.
Não importa a saudade.
Zombando da tristeza.
Aonde o eterno. Glorifica a bondade.
A espera da felicidade.
Ricos falsos
Lá no pé do morro vejo no asfalto.
Ricos falsos os falsos pobres, zombando de mim.
Eu faço parte da classe desassistida, oprimida.
Mas um dia isso terá um fim.
Agora! Maria e eu vamos trabalhar.
Revolver lixos das calçadas até cansar.
Hoje nos vivemos amargurados.
Nosso teto é a marquise de um bar ao lado
Mas um belo dia, alguém estendeu a mão.
E sem sacrifícios, nos levou a multidão.
Logo avistamos um profeta falando com o dedo em riste, que nós
pecamos.
Se for pecado ser pobre eu sou um pecador.
Não levo vida de sonhos, não sou um sonhador.
Mas rezo todos os dias ao nosso senhor.
Que acabe com o meu sofrimento e dor.
Canção para ninar Carolina
Carolina! Há tanto tempo esperei por você.
Carolina! Isso é sublime e a mamãe Aline irá sempre lhe
proteger.
E tudo isso é condição sequa non.
Indispensável o dedicado papai Ramon.
Carolina! Você ainda não entende.
A conjugação do verbo amar.
Quando você crescer pelos corredores da vida.
Você é e sempre será a melodia da minha vida.
Carolina!
Carolina!
Despedida doída
Sim, foi
tudo um sonho, eu acordei.
Você não foi
a pessoa que desejei.
E que um dia
jurou me amar.
O meu peito
está dilacerado.
E o meu
coração desalinhado.
Com
promessas ao pé do altar.
Vai, embora
com o seu sorriso.
De a um
outro, o seu cinismo.
Mas um
alguém para enganar.
Esqueça, que
da minha boca só ouvirá a partida.
Que não
merece a despedida.
O sofrimento
de uma alma perdida.
Carolina
Olha como
está linda a noite.
É o clarão
da lua sobre o mar.
Você é uma
estrela, que brilha mais que o luar.
E quando o
sol desponta.
As ondas vão
acalmar.
Para fazer
mais um dia de felicidade.
Essa é a
Carolina, que irradia beleza e encanto.
E que
consegue parar o próprio vento.
Olha como
está linda a noite.
É o clarão
da lua sobre o mar.
Você é uma
estrela, que brilha mais que o luar.
E quando o
sol desponta.
As ondas vão
abrandar.
Para fazer
mais um dia de alegria.
Essa é a
Carolina, que irradia fascínio e encanto.
E que
consegue calar o próprio vento.
sábado, 30 de março de 2019
TIRO, o RITO do momento!
Coitada da Belinha, uma cachorrinha
brincalhona que tinha a mania de dormir na cama beliche, na parte do alto. Para
subir ela fazia um grande contorcionismo. Ia pela estante e galgava rapidamente
a parte superior do leito. Todos os dias ela fazia isso quando queria
descansar. Era costume eu colocar o seu almoço, na parte externa da área. Até
que em determinado dia, na hora da refeição ela não apareceu como era de
costume. Eu tinha ido ao mercado e antes de sair coloquei o seu prato preferido,
“grãos de carne prensado”, para sua alimentação. Quando cheguei à minha casa,
vi uma cena horripilante. A minha Belinha estava toda ensanguentada. Ela ainda
se encontrava viva. Enrolei-a em uma toalha e segui para a clinica veterinária,
próxima a minha residência. Lá constataram que ela havia sido baleada. Fizeram
todos os procedimentos necessários, mas infelizmente ela não resistiu. O
projétil havia atingido órgãos vitais da minha cadela. Após o sepultamento da
minha “filha”, fui para casa e lá reparei que no vidro da janela havia um
buraco feito à bala. Essa situação aqui no Rio de Janeiro está insustentável.
Muitas mortes ocasionadas por tiros disparados de todos os lados. Policiais,
traficantes e milicianos em confrontos esquecem-se da população. A bala nunca é
perdida. Ela sempre encontra alguém, e até os animais não estão livres dos
descasos dos políticos que deveriam criar leis mais severas para acabar com
essas mazelas de nosso Estado. Rio de Janeiro também virou um Rio de sangue.
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Sorte no amor.
Eu sou um rapaz de sorte.
Tenho um amor, que me venera, até a morte.
Já cansei de procurar.
Até esqueci, de outras, amar.
Eu fui o andarilho, da vida.
Também tive mulheres, perdidas.
Se agora alguém vem me abraça.
Eu logo vou me esquivar.
Porque o meu bem, não vou magoar.
Das juras de amor.
Eu peço perdão.
Meus olhos rasos d’água.
Ainda enxergam os olhos seus.
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Eterno amor
Na porta de um bar.
Eu vi o meu grande amor passar.
Ela sempre bonita e estonteante.
E eu a me afogar.
Quando eu a conheci.
Meu coração sorriu.
E a alegria, de tê-la comigo fugiu.
Hoje eu sou um sonhador.
Carrego comigo essa dor.
E no copo da minha cerveja.
A espuma derradeira.
Que esse amor, me deixou.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Sanhaço coqueiro, visita especial
Todos os dias minha esposa Tania e eu somos agraciados com a visita
de um passarinho nas janelas do nosso apartamento. Ele bica alegremente o vidro
da nossa primeira janela da sala, que ainda está fechada, parecendo fazer-nos
uma saudação. Seu nome “sanhaço coqueiro”. Esse pássaro habita normalmente em
palmeiras, sendo logicamente o coqueiro um parente próximo da palmeira. Achamos
interessante ele fazer ataques à sua silhueta em função da reflexão de sua imagem
no vidro da janela. Ali o pássaro permanece alguns minutos cantando e fazendo
acrobacias. Depois ele voa para a outra janela e repete o mesmo ritual. Talvez
ele esteja interpretando que nós estamos recolhidos e quais seriam os nossos
sentimentos, visto que ele está livre, leve e solto. Depois de breves trinadas,
ele alça voo para outro lugar. À tardinha logo que o sol se põe, nós recebemos
novamente sua visita. Dessa vez com um gorjeio mais imponente, parecendo
despedir-se de nós. Assim todos os dias essa visita que já não é mais
inesperada faz parte do nosso dia. Então eu me reporto à nossa velha
constituição, que fez em outubro de 2018 trinta anos. O direito de ir e vir.
Seria muito bom se nós tivéssemos a vida desse magnifico pássaro. Temos os
direitos inalienáveis de ir e vir preservados, assim como no reino animal. Por
enquanto nós seres humanos nos encontramos engaiolados em função da falta de
segurança, tanto no Rio de Janeiro como no Brasil. Será que deveremos aprender
com a fauna brasileira os princípios da nossa liberdade? Com a palavra o
Legislativo, Executivo e o Judiciário, porque eu estou cansado de discursar
sobre esse tema.
sábado, 3 de novembro de 2018
Doença, inevitável nos seres vivos
Boa tarde a todos! Eu fui acometido por três doenças no mês
de outubro desse ano e ainda estou com algumas sequelas. Inicialmente,
exatamente no dia doze de outubro eu estive na UPA, Unidade de Pronto
Atendimento de Campinho, perto da minha residência, com dores na barriga, no
corpo e principalmente com dificuldade de urinar, acompanhado de febre muito
alta. Lá fui atendido pelo médico que solicitou exames de sangue e urina.
Aguardei aproximadamente por duas horas e eu fui medicado com antibiótico, por
ter uma quantidade expressiva de bactérias na bexiga, como também com remédios
para a gastrite. Quanto ao exame de sangue, as plaquetas estavam muito baixas,
totalizando 118. Fui orientado a retornar ao posto de saúde, dois dias depois.
Retornei conforme combinado e refiz o exame de sangue e acusou 127 o numero de
plaquetas. O mesmo médico afirmou então que eu tive dengue e que deveria
retornar novamente para fazer uma nova avaliação, pois elas ainda continuavam
baixas. E assim foi feito. Retornei ao mesmo local e fiz novamente o exame de
sangue, identificando que as plaquetas tinham subido chegando a 199. Após duas
semanas eu fui ao urologista que me examinou e solicitou vários exames de
imagens, juntamente com remédios porque eu estava com a próstata muito inchada
e que seria necessária sua extirpação. Além disso, orientou-me a seguir por
mais 30 dias com o uso do antibiótico. Em seguida eu fiz os exames de imagens e
procurei dois hospitais públicos para agilizar a minha operação. Nos dois
hospitais as respostas foram taxativas, ou seja, eu teria que procurar uma
clinica da família e posteriormente ser examinado por um medico, no meu caso um
urologista, a fim de que eu fosse encaminhado para uma fila de operação, chamado “SISREG”, Sistema
Nacional de Regulação. Então no dia primeiro de novembro foi providenciada pelo
agente de saúde daquela unidade a inserção do meu nome para consulta com o
urologista, que será no dia nove de novembro. Infelizmente, para quem precisa
de hospital publico, é necessário fazer uma peregrinação a fim de resolver
problemas de saúde. No Hospital dos Servidores do Estado/RJ, disse-me o medico
que a minha operação estaria no valor de R$ 25.000,00 ( vinte e cinco mil
reais), e que ele não tinha autorização para abrir um prontuário para mim,
porque eu tenho hiperplasia benigna, caso fosse maligna, aí sim ele poderia
abrir um prontuário e fazer os procedimentos necessários. Eu ainda tenho
dificuldade para urinar em virtude da obstrução provocada pela próstata. Estou
aguardando ansiosamente o dia nove de novembro para saber qual será o meu
futuro, que ate o presente momento é incerto.
sábado, 27 de outubro de 2018
Problemas de saúde
Há dezoito dias eu tive três problemas seríssimos de saúde.
Fui acometido de dengue, gastrite e infecção urinária. Tudo revelado através de
exames solicitados pelo médico. As minhas plaquetas chegaram a níveis baixíssimos,
e eu fui obrigado a refazer o exame de sangue por mais três vezes, até elas
chegarem ao patamar desejado. Até hoje,
27/10/18, ainda encontro-me debilitado por essas moléstias. Não obstante,
melhorei e muito. O principal problema detectado pelo meu urologista é que eu
terei que operar a próstata que está muito dilatada, prejudicando o fluxo da
minha urina. Eu fiz exame de próstata há três anos e naquela época eu tinha hiperplasia
benigna. Através de um novo exame de toque retal, na semana passada, o meu
médico confirmou a evolução progressiva da próstata, que se encontra inflamada.
Estou tomando remédios ministrados por ele através da farmácia de manipulação e
tomando antibióticos, por mais 30 dias. Eu ainda irei realizar vários exames de
ultrassonografia, para comprovar os procedimentos preliminares e assim fazer
essa operação. Portanto oriento aos meus leitores que têm mais de 40 anos de
idade, a fazerem o exame de próstata, a fim de que não sinta o desconforto que
eu estou percebendo neste momento. Vida! “Vale a pena fazermos a caminhada por
ela”.
Vai dizer a ela
Vai dizer a ela.
Que eu não quero mais.
Já cansei de viver de ilusão.
Magoas de mais transformaram o meu coração.
Tristeza só me deu melancolia.
O rio sempre corre para o mar.
As lágrimas caídas do meu rosto.
Vão com ele se encontrar.
E assim seguindo o meu dilema
Eu já sei o que vou fazer.
Procurar um novo ninho.
Até esse velho amor, fenecer.
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Fuga
Eu ainda me lembro.
Quando você foi embora.
Bateu a porta e correndo.
Pela rua afora.
Vai! Eu não quero mais sofrer.
Isso não é modo de viver.
O seu tempo acaba aqui.
Se você vier arrependida.
Vou tomar outra medida.
E me livrar dos agrados seus.
Se você não quer me libertar.
Aos santos irei clamar.
Pra voltar aos dias meus.
Amor fingido
Rogo neste momento.
A minha Santa Maria.
Canto que tu não voltes, e bem demores.
Já raiou o dia.
Tenho medo do silencio.
Se tua metade é o grito.
E assim mesmo distante.
Já me conformo.
E amor fingido.
Tua ausência.
Não me alimenta.
Só cicatrizes para curar.
Eu que sou um descartado.
Não conjugo o verbo amar.
Se for verdade, que o destino existe.
Tempo perdido vou
procurar.
No momento, o que eu preciso.
É de alguém e vou encontrar.
Não vás embora
Não vás embora.
Porque homem também chora.
As magoas que deixei.
Nosso amor desarvorou.
Só te peço um momento.
Reflexão e o bom senso.
Para vagar em silencio.
Ah! Amor, que tormento.
Não vás embora.
Sem ouvir os meus lamentos.
Mil perdoes, eu te suplico.
Só em teu peito.
Eu encontro abrigo.
Amor impossível
Na rua onde ela mora.
Eu conheci a paixão.
Foi um amor repentino, pelo divino, minha ressurreição.
O seu olhar cativante.
Flechou o meu coração.
Eu jamais saberia.
Que um dia ouviria.
Estou farta de ti!
Mesmo sentindo a sua falta.
Guardei um sorriso seu.
E nos momentos de abraços.
Nossa briga se perdeu.
Mas, caminho em frente.
Que me conduza novamente.
Se você sentir que é uma despedida.
A sua liberdade é concedida.
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Portela, a guerreira
Osvaldo Cruz amanheceu reluzente.
Como estrela cadente.
O céu clareou.
Também fã de Madureira.
Como dizia a guerreira.
Filha de ogum e Iansã.
Osvaldo Cruz amanheceu reluzente.
Como estrela cadente.
O céu clareou.
Também fã de Madureira.
Como dizia a guerreira.
Filha de ogum e Iansã.
Quem vai desfilar na avenida.
É minha Portela querida.
Campeã das campeãs
Roda, majestade do samba.
Raiz e berço de bambas.
De eternos carnavais
A aguia esgueira se aproxima
Fazendo saudação
A porta bandeira girando.
No compasso do meu coração.
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Azar, Zé Maria
Foi em uma roda de samba, que conheci Maria.
Sem lata d’água na cabeça.
Muito bonita e engraçadinha.
Saímos pela noite a vagar.
E encontrei outra Maria.
Agora vejam a minha situação.
Duas Marias eu não aguento não.
Vim pedir um conselho.
Ao amigo Baltazar.
Disse-me ele preciso.
Assim não pode ficar.
Você tem que escolher.
Com qual delas vai flertar.
Eu me chamo “Zé”.
Zé Maria que azar.
Coração dilacerado.
Quem me trouxe aqui foi à saudade.
Foi à saudade sim.
O meu coração dilacerado.
Pede para sobreviver.
Você foi embora sem motivação.
Deixou a emoção falar mais alto que o amor.
Insensatez! Não foi a primeira vez.
Você foi embora e não mais voltou.
Quem me trouxe aqui foi à saudade.
Foi à saudade sim.
O meu coração dilacerado.
Pede para sobreviver.
Eu já não suporto a sua ingratidão.
Sofro sem merecer, andando sem direção.
O tempo é o senhor da razão.
Seu nome está escrito.
Dentro do meu coração.
Cancão dia dos pais
Papai hoje é seu dia.
Parabéns pra você.
Onde quer que esteja.
Lembraremos-nos de você.
Você está sempre por perto.
A nos defender.
E nos momentos importantes.
A nos proteger.
Papai hoje é seu dia.
Parabéns pra você.
Onde quer que esteja.
Lembraremos-nos de você.
De janeiro a Janeiro.
Sempre pensando nos seus.
E com muita bravura.
Esquece-se de você.
Seus filhos agradecem por tudo.
Por nos levar sempre à frente.
E o nosso maior desejo.
É ter você aqui, para sempre.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Cinquenta anos de namoro.
Há cinquenta anos começamos a namorar, precisamente no dia de
São Pedro. Lembro-me que realizamos uma festa na vila da Rua Candido Benício, número
2080. Todos os moradores colaboraram e realizamos uma grande festa naquela data.
Isso seria o prenúncio do meu pedido à minha eleita. Participamos alegremente
do evento com brincadeiras típicas, e Tania e eu, ela com boa aparência, e eu talvez
por cansaço pela movimentação e arrumação de bambus, bandeirinhas,
lanterninhas, etc., juntamente com os demais, não me arrumei à altura para este
relevante momento. À noite, já quase no meio da festa conversamos e eu
visivelmente alegre pela ingestão de bebidas típicas investi sobre a minha
preferida e com o coração descompassado formulei a tradicional pergunta. “Você
quer ser minha namorada”? Naquele momento ela ficou um pouco atônita, mas de
pronto respondeu que sim. O nosso encontro foi casual. Eu já morava na vila e
ela veio junto com suas irmãs fazer a limpeza da casa que seu pai alugara onde iriam residir pela segunda vez no mesmo lugar, mas em casas distintas. Antes de
pedi-la em namoro, conversávamos muito no célebre portão da vila, sobre ela, a
respeito de mim e também vários assuntos da ocasião e o que mais nos aproximava
naqueles momentos eram as musicas que a bossa nova nos proporcionava, e entre
olhares nós sentimos que havia uma química que era intensa. Quando o seu
namorado chegava de Campo Grande ela insistia em ficar conosco no mesmo local
de encontro. O rapaz entrava e ficava conversando com os pais dela. Até que em
dado momento eu tive que intervir e a perguntei se ela estaria incomodada com
essa situação. Disse-me ela que sim. Então a prometi que resolveria o assunto.
Conversei reservadamente com ele e o fiz reconhecer que a Tania não estava
interessada nele e o pretenso namorado resignado não voltou a importuná-la. Ainda
sobre nossos encontros no portão, eu comecei a insistir mais em seus interesses
e seu futuro. Lá, rapazes e moças entoavam musicas tocadas pelo mano Candido,
que por sinal era muito bom e amigo das cordas. A frente da vila sempre era o
local da nossa reunião e quando chovia ficávamos embaixo da marquise. Às vezes
íamos à missa na parte da noite, quando eu chegava de mais um árduo dia de
trabalho e em menos de um ano mudamos nossos comportamentos de adolescentes
visando mais o futuro, pensando em caminhar juntos nessa nova empreitada que se
iniciava em nossas vidas. E exatamente no dia treze de julho do ano seguinte
começamos a usar a aliança de compromisso para futuras realizações, até os dias
de hoje. Isso aconteceu no dia 29 de junho de 1968.
terça-feira, 26 de junho de 2018
Copa do Mundo e o Brasil.
Boa noite amigos!
Nós brasileiros, atravessamos uma situação caótica,
principalmente aqui no meu Estado do Rio de Janeiro. Pelo que vi na televisão, muitos
brasileiros foram à Rússia para assistirem aos jogos da Copa. Ouvi também pelos
meios de comunicação, que alguns conterrâneos antissociais ensinavam palavrões
e piadas de mau gosto às mulheres daquele País, que riam sem saber o que
estavam falando, como também de alguns exaltados russos, tendo um deles tentado
beijar uma repórter de televisão. Lamentavelmente é assim que funciona o nosso
Brasil. Corrupção ativa e passiva, falta de educação, mentiras, desvios nos erários
públicos e toda a sorte de negatividade, causados pelos opressores da nossa
democracia. Em consonância com o Executivo e Legislativo, os lenientes juízes da alta corte, soltam bandidos e ladroes do colarinho branco sem atender ao clamor público. Tivemos a alta de gêneros alimentícios e serviços com a greve de caminhoneiros, justa por sinal, e o
nosso governo diz que a inflação é baixa e controlada. Particularmente eu só me preocupo com a copa da minha casa. Para abastecer a minha despensa, eu que sou
aposentado, tenho que trabalhar arduamente como motorista de aplicativo para
manter a minha família com um mínimo de dignidade. Aqui, na copa anterior, depois da goleada alemã, herdamos estádios superfaturados com roubos de políticos e empreiteiros e estamos pagando
a conta com esses elefantes brancos inservíveis. Ainda sob a intervenção militar na área de
segurança, nós aqui no Rio de Janeiro vemos perplexos a continuação de crimes e
ilícitos de marginais e a resposta ainda não é conclusiva, como também as
objetividades das forças militares que perdem razão nesse sentido. Espero que lá na
Rússia essa simbiose momentânea nos traga alguma coisa de útil para o Brasil. Precisamos
de uma seleção com homens decentes, sem máculas na vida pública, sem fichas sujas e de carácteres e comprometimentos com o nosso país.
Jogadores que possam golear a inflação. E o gol de placa seria cumprir a
nossa constituição federal, acabando com as desigualdades sociais, com mais
segurança, educação, habitação e saúde dentre outros gols que precisamos. Essa
taça está bastante atrasada. Para mim
seria a taça da prosperidade. Assim o mundo poderia ver com bons olhos a nossa
copa. De que adianta ganharmos o hexa se as esferas dos três poderes só recebem cartões vermelhos da nossa maioria populacional. Avante Brasil! Que nós votemos certos para não chorarmos depois. Aqui tudo está explícito. Não precisamos de árbitros de vídeo. Mesmo porque não acreditamos em ninguém para nos dizer o que está acontecendo. As nossas verdades são esclarecedoras. Mudanças já!
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Caixa d’água saturada.
Há muito se falam de politicas, guerras, atentados e outros
assuntos degradantes de nossa e outras nações. Falemos então do Brasil. Com o
fim do autoritarismo, conseguimos enfim, a desejada democracia. A nossa
soberania nunca foi exercida por nós e sim por famigerados políticos que
periodicamente intercalam os seus para um novo ciclo promovendo maracutaias. A
partir de mil, novecentos e oitenta e cinco, nós tínhamos um sonho e delegamos
aos sete presidentes essa definição de renovação, como preconiza o significado
deste número. A partir daquela data vários conchavos foram feitos com diversos
partidos políticos, a saber: 1) Plano Cruzado, Moratória e novos planos
econômicos, extinção do BNH e outros, no governo José Sarney, 2) Planos Collor
I e II, Plano Marcílio, confisco da poupança, impeachment do “caçador de
marajás”e por fim, a renúncia de Collor de Melo. 3) Tendo como passaporte para
o futuro, veio o Plano Real, saudosista mandou ressuscitar novamente o velho
”fusquinha” e mais nada de relevante para o Brasil, seu nome: Itamar Franco. 4)
Com o sucesso do Plano Real, vieram as privatizações, alvo de especulações com
ilicitudes, além de outras indagações, seu nome: Fernando Henrique. 5) Relações
conturbadas com a imprensa, envolvimento com propinas, varias crises politicas,
Bolsa família, beneficiando muitos vagabundos, favorecimento a várias
entidades bancárias, reeleito para o segundo mandato, retomada da atividade
econômica, crise econômica em dois mil e oito, alta popularidade internacional
e no fim de seu governo elegeu a sua sucessora. Seu nome: Luiz Inacio Lula. 6)
Distorceu a nossa politica cambial, novas concessões para aeroportos, envolvida
em falcatruas na área petrolífera assim como seu antecessor. Reeleita quis
governar sozinha e sem apoio de parlamentares após varias praticas de mal
sucedidas decisões e incompetência deixou o poder através de um novo
impeachment. Seu nome Dilma Rousseff. 7) Crises deflagradas durante o seu
governo, inclusive citado na operação lava-jato, culminando com a greve dos
caminhoneiros. Seu nome: Michel Temer.
Esses setes presidentes definem muito bem o que foi a nossa
democracia até hoje. A caixa d’água encheu, mas a boia travou e para não
transbordar criou-se a única saída pelo “ladrão”. Afinal estes deveriam estar
fazendo companhia ao Lula. O único que escapou foi o primeiro presidente eleito
após a ditadura militar. Tancredo Neves,
que se fosse vivo estaria enraivecido com as atitudes de seu neto no senado
federal.
Uma pena assistir a isso tudo em nosso Brasil varonil. Nessa
democracia exigimos liberdade! Ainda que tardia.
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