quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

O que eu vivi, na passagem peremptória da minha vida.

Hoje, eu resolvi falar de mim. Caminhei por estradas tortuosas. Desde cedo, enfrentei desafios pessoais significativos, que me serviram de alerta e ótimas oportunidades de crescimento. Desde a infância, percebi que as dificuldades não eram obstáculos, mas sim pontes para o meu desenvolvimento. Em vários momentos da vida, enfrentei situações que me forçaram a sair da zona de conforto e várias tentativas de buscar soluções criativas e resilientes. Comecei cedo a labutar com carteira de trabalho de menor de idade, Sempre procurei seguir meus instintos. Trabalhei em algumas boas empresas, mas sempre procurando dar o máximo de mim, ao longo da minha jornada de revés e conquistas. Mas o que mais me motiva não são apenas as vitórias, mas as lições que as experiências me trouxeram. Ao superar os desafios, descobri minha capacidade de adaptação, minha inteligência emocional e a importância de ter uma visão positiva diante das adversidades. O que aprendi com isso é que a verdadeira força está em persistir, mesmo quando o caminho parece incerto. O início de minha trajetória foi em uma empresa farmacêutica, no centro da cidade. Dentre tantos candidatos, perfilados à procura de emprego, eu fui o escolhido, pela minha espontaneidade e tranquilidade de responder com sinceridade as perguntas formuladas pelo chefe de recursos humanos da empresa. Naquela época, o racionamento de luz imperava no Rio de Janeiro e demais capitais, e o meu trabalho consistia em entregar cartas do setor de compras. Eu subia e descia todos os dias às escadas dos prédios, para entregar as propostas de compras, e infelizmente era contemplado na hora do corte promovido pela Light, no que me resultou algumas varizes. Mais tarde, eu fui promovido para controle de estoque de remédios e perfumarias no setor de expedição de mercadorias. Lá eu fiquei por pouco tempo. Observado pelo pessoal da contabilidade, eu fui promovido por aquele setor e a minha tarefa inicial era arquivar os comprovantes de pagamentos e controle dos pedidos de funcionários. Mais tarde, eu fui transferido para o setor de faturamento. Lá, eu aprendi a calcular mapas de custos, vendas, impostos federais e municipais, balancetes e imposto de renda da empresa. Saí de lá em 1977, no auge da carreira como chefe de setor. Na tentativa de ajudar o meu finado pai, que ganhava pouco com a sua aposentadoria, nós adquirimos um bar e mercearia, para uma nova experiência no comércio. Essa empreitada não deu certo. Nós trabalhávamos duro, todos os dias sem exceção. Fomos obrigados a vender o estabelecimento, por conta de frequentes assaltos em nosso trabalho. De lá, eu fui trabalhar em uma fábrica de galões e baldes para empresas petrolíferas, em São Cristóvão, também no setor de contabilidade. Lá eu exercia a função de chefia de faturamento de equipamentos e serviços correlatos à plataforma de petróleo. De lá por intermédio do amigo Ulisses, eu fui trabalhar em uma empresa de prospecção de petróleo, no centro da cidade. Nessa ocasião eu fiz a inscrição para o concurso do BNH, e fui aprovado. Dois anos depois eu tomei posse no Banco. Em 1986, o presidente Sarney extinguiu o Banco e todos os funcionários transferidos para a Caixa Econômica Federal. Sou casado, tenho quatro filhos, cinco netos. Sou feliz. Como disse, eu reverbero as oscilações da minha trajetória de vida, que eu considero resoluto às minhas expectativas, resumidas neste pequeno texto com a simplicidade que Deus me deu em conseguir meus objetivos, pronto para novas conquistas nesse incessante girar de mundo, enquanto vida eu tiver.

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