quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Amor! Um lockdown de loucura.

Trago meu peito gelado e vazio, nas longas noites, sem tuas carícias como vigores de metais, fortes de dobras e corrosões. Esse desejo de morte em ter-te eternamente em meus braços, num lockdown de loucura, invade meus espaços interrompidos que preenchem o refúgio do teu silêncio, que mesmo à distância, parece estar bem perto. Minhas palavras atropeladas em exageros são gestos silentes em revelações de formas inesperadas. Nesse cenário de incertezas, o amor se reinventa em sentimentos de profundidade intensa e se completa, acomodado em ninhos de explosões. Mesmo sem te olhar, teus abraços virtuais, que atravessam alegremente as minhas manhãs de expectativas e de vulnerabilidade, de acolhimento, de sinceridade e de paz, confortam meus alardeados desejos e sensações. Nessa prisão doce da minha vida, os teus sorrisos acalmam a minha mente, como tempestades, raios e trovões no firmamento. Tuas provocações são turbilhões de emoções, em que meu coração se entrega sem medo, em quedas desmedidas e excessivas subidas como montanha-russa de divertidos parques em minha fantasia. É um amor que se escreve sozinho, nas entrelinhas de tudo o que não se diz. Escureceu! O sol caiu no mar, mas o amanhã nascerá e tudo que se perdeu, e se acendeu somente tu e eu, em tórridos confinamentos de eternas paixões, em campos de experiências extremas de liberdades, sem prisões comprometedoras de ilusões.


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