domingo, 27 de dezembro de 2020

Seja bem-vindo 2021!


Bom dia! Chegamos a mais um final de ano! Esse atípico 2020, um ano difícil para todos brasileiros, atingindo ricos, pobres e remediados sem exceção, que nos deixou um ensinamento. Somos todos iguais. Embora muitos relutem e refutem que dentro de si são melhores que outros essa pandemia não poupou esforços para determinar esses pensamentos. Com mais de cento e noventa mil mortos,  esse vírus não teve parcimônia de entrar em nossos lares ceifando o nosso bem maior. A “VIDA.” O coronavírus provocou no mundo uma catástrofe sem igual. Nós tivemos que nos reinventar. Um dos principais impactos, a diminuição de renda das pessoas, como também de empresas. Originário da China, esse vírus disseminou catástrofe em todos os lugares do mundo. A Europa, totalmente contagiada, não mediu esforços para tentar sua disseminação. Aqui no Brasil fomos atropelados pela corrupção, falta de compromisso de políticos na sua maioria em formalizar unissonamente uma politica pública para o contra ataque eficiente da pandemia e consequentemente o desperdício de vidas humanas. Os meios virtuais de comunicação vieram para ficar. O home office já é realidade. Aumentamos o nosso cuidado com a higiene, as máscaras passaram a fazer parte do nosso dia a dia. A solidariedade, objeto de controvérsias também estiveram em voga naquele momento de massiva contaminação nos meses de abril a junho. Vizinhos em sua maioria também se colocaram à disposição para auxiliar quem morava perto, principalmente aqueles que não podiam se locomover. Vieram os auxílios emergenciais do governo, mas estes não fora eficazes. Serviram como paliativos, visto que o aumento da inflação consumiu toda a doação governamental. Nesse momento, com acúmulo de leitos esgotados e carentes de atendimentos médicos, sem uma vacina apropriada com cem por cento de eficiência, todos nós nos perguntamos: Como será o ano de 2021? Fazendo o uso da velha matemática, fica a INCÓGNITA. Será que o novo ano trará bons frutos para todos! Na verdade colhemos tudo que plantamos. E o nosso plantio não foram regados com humildade. Vimos e sentimos: imparcialidade, insensatez, covardia, desonestidade, irracionalidade e outros adjetivos que não convém enunciar. Desejando a todos um bom final de ano com muita saúde, paz e harmonia os meus sinceros votos e que sairemos dessa guerra, fortalecidos para que nós possamos caminhar nesse “novo normal” que abalou a nossa nação. Abraços a todos!

 

 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Hoje eu quero ouvir

 

Hoje eu não vou escrever. Definitivamente eu não comentarei. Mas isso não significa resignação. Hoje eu quero ouvir. Ouvir os cantos dos pássaros, escutar uma voz suave, sentir o aconchego de uma palavra amiga ao som de uma linda musica, atentar para o balanço dos galhos nas arvores com sons maravilhosos e não ao contrário. Não perceber o barulho das aguas que correm sem rumo nas vielas das comunidades, o escarcéu das crianças que lutam para conseguir agua potável, o estardalhaço pela doação de um prato de quentinha, do tumulto com o vai e vem da energia elétrica, não entender as promessas de campanha descumpridas, o alvoroço quando alguém é baleado por bala encontrada, das reclamações de toda sorte de órgãos públicos e privados. A infraestrutura e suas fragilidades, degradadas. Além de só exercemos as nossas mudanças por votos, ainda assim sofremos, já que saberemos como será o nosso destino, visto que a maior parcela de parlamentares não é confiável. Corrompidas em sua maioria. E novamente, o círculo vicioso para o mal retorna e com força maior. Essas desigualdades absurdas não saem dos meus tímpanos. Nós devemos dizer não ao racismo, escravizações, corrupções e as demais mazelas nesse país, chamado Brasil, já que a meritocracia é a ideologia que institui as disparidades sociais. Parei de ouvir tudo que incomoda a um cidadão de bem. Deixo isso com Deus. Deus! Seus filhos estão oprimidos, frágeis e sem apoio. Ouça aos nossos anseios. Que suas graças nos sejam atendidas e que nós não precisemos viajar até as margens do Ipiranga. Nós somos heroicos e aí sim eu sempre ouvirei esse brado retumbante. A nossa Nação precisa disso. Saber ouvir, cobrar e não ignorar os fatos e maus tratos ao povo brasileiro. Portanto nesse próximo domingo, dia quinze de novembro de dois mil e vinte, nós poderemos tentar mais uma vez mudar o rumo da história. Não percamos as esperanças e com fé em Deus nós mudaremos os nossos destinos. No dia da eleição na realidade, eu quero ouvir o barulho nas urnas. Agora o futuro irá nos dizer com ou sem pandemia se nós seremos recompensados, já que o nosso passado não teve futuro. Mesmo com desconfianças eu ainda acredito. Vote certo. Avante futuro!


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Verdade e Mentira

A verdade sempre desconfiou da mentira. A mentira é matreira. Ela percorre os nossos neurônios e nos faz acreditar que as nossas verdades são verdadeiras. Acontece que o processamento do cérebro através do encéfalo, independente dos lados, por onde percorrem a lógica e a razão é que predomina a nossa inteligência. Eu tenho setenta anos e até hoje eu não sei se a verdade é uma mentira ou se a mentira é uma verdade. Na verdade eu sempre tentei dentro do pouco que eu aprendi a respeitar as minhas atitudes e com bom senso discernir o que eu achava certo. Com bastante desprendimento dessas ideias, eu me permiti fazer as minhas escolhas. Essas opções, em verdade foram absorvidas no interior do meu seio familiar advindas da educação recebidas de meus pais. Eu sempre tentei trilhar os meus caminhos na estrada da vida os quais eu conseguisse enxergar. Mas nem sempre é assim. Tive também caminhos tortuosos e Deus em sua sabedoria me fez ver as dificuldades que eu poderia sentir caso não recuasse em minhas decisões. Às vezes a mágoa é amiga da mentira. Aliás, a mágoa é amiga das duas, mas ela subjuga. Ela sempre estará às ordens do comando em nossos cérebros. Se nós quisermos que a nossa mentira seja mentira então trituramos esse pensamento até os finais de nossos dias. Já dizia o nosso saudoso poeta com as ilusões mentirosas reduzidas a pó. Eu ao pó retornarei com a consciência de ter tentado acertar sem fugir dos meus pensamentos a respeito das minhas certezas, sendo elas verdadeiras ou mentirosas. Deus sempre será justo e com ele a razão sempre irá sobrepujar e se eu estiver errado sofrerei as consequências de minhas atitudes sob o olhar do pai eterno.

domingo, 18 de outubro de 2020

Como será o amanhã

Um novo mundo aproximou-se de nós. Essa pandemia fez o brasileiro refletir mais. Fomos massacrados pelo vírus. Medindo aproximadamente cem nanômetros ele foi capaz de matar milhares de pessoas em nosso planeta, visto que tamanho não é documento. Vários países saíram à frente em busca de antídotos. As vacinas ainda não estão disponíveis e muitos laboratórios realizam testes para comprovação de neutralização desse vírus. No passado recente, não nos preocupávamos com a saúde brasileira. Muitos de nós, conformados com a falta de respeito e muita corrupção na gestão da saúde, em sua maioria, preferiu a auto medicação, uma situação perigosa para o ser humano. É comum um indivíduo entrar em uma farmácia e solicitar um produto sem receita médica. Então veio a quarta guerra mundial. Dessa vez todos unidos com o mesmo objetivo. O inimigo invisível a olho nu, instalou-se no continente asiático e enviou as suas tropas hospedadas em seres humanos para todas as partes do mundo. Atordoados com o poder destrutivo desses organismos sobre nossas células, os médicos substituem o poder bélico usando formas paliativas, com muita cautela a esse hostil conhecido nos meios acadêmicos, enquanto aguardam o antídoto que serão determinantes para a erradicação dessa doença. Voltemos ao ontem: Ontem nós falávamos de dengue, malária, chikungunya, coqueluche, etc, de repente tudo isso deixou de ser prioridade e todos os esforços, concentrados nessa epidemia. Hoje mais conscientizados os brasileiros procuram proteger-se em sua maioria, usando máscaras, com mais atenção em suas higienes pessoais e atenção no manuseio de produtos em supermercados, shoppings, banheiros etc. Enquanto a cigana ler os nossos destinos, búzios, cartomantes, bola de cristal ou mesmo desfolhar o malmequer, nós estaremos perdendo essa batalha e esperamos uma mensagem, mas não a zodiacal. A notícia que todos nós desejamos é a cura dessa calamidade, do mal que assolou o universo. Que nós aguardemos um novo amanhã.

  

 


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

O covid mata

Você deve se proteger

Aceite um conselho de amigo

O protocolo é se precaver

Senão não verá o sol nascer

Se puder 

Limpe o chão

Com muita água e sabão

E não se esqueça de lavar as mãos

Usando máscara 

E alcool em gel

Senão você vai para o beleléu. 

domingo, 9 de agosto de 2020

Hoje é dia dos pais, mamãe?

Dia dos pais! Um grande e feliz momento. Agora nós entendemos o significado dessa celebração. O segundo domingo do mês de agosto, assim como segundo domingo do mês maio são inesquecíveis. Essa iniciativa foi construída para estimular os laços familiares e em muitas residências perpetuam-se até hoje. Meus irmãos e eu compartilhamos dessas lembranças extraordinárias. Sei também que alguns eram pequenos e talvez eles nem se lembrem desses fatos. Esses dias de afeto e carinho dedicados aos pais eram também comemorados naqueles austeros tempos, por todos. Inclusive por famílias numerosas e menos favorecidas, e lá em casa não era diferente. Quaisquer comemorações não passavam despercebidas. Nesses dias, acordávamos radiantes e tomávamos como sempre, aquele café com leite de vaca acondicionados em garrafas de vidro de um litro, obviamente depois de fervido, juntamente pão e o famoso "Claybon". Depois alguns de nós rumávamos para a feira dominical, no centro da Praça Seca, com um de nossos responsáveis, enquanto os outros arrumavam o lar, e na nossa volta a grande preparação do almoço familiar elaborado com muito carinho pela nossa mãe. Normalmente a iguaria era galinha assada com a fabulosa e saborosa farofa junto outros complementos, como feijão, macarrão, saladas, etc. Após o almoço era comum conversarmos sobre os mais variados assuntos veiculado nas rádios e também os de nossos interesses, familiar de modo geral. O tempo passava gradativamente e apesar das dificuldades, nossos pais enfrentavam obstáculos em seus dia a dia permanecendo firmes na construção de seus objetivos em prol da nossa criação. Viam-se reforçadas pelas expressões em nossos rostos de alegria, que a felicidade morava na Carlos Gross, 139, o início de nosso convívio social, interagindo com novos coleguinhas da nossa idade e a nova realidade de crianças com várias brincadeiras infantis, além do aprimoramento de conhecimentos para nosso desenvolvimento intelectual na modesta casa construída com muito esforço e disposição, para maior conforto à nossa família. Nossos pais tiveram também, bons círculos de amizades e alguns deles, em especial, o finado "Domiro", que nos abrilhantava junto ao seu companheiro violão, com muitas serestas, normalmente realizadas aos sábados, além das festas juninas e outros eventos memoráveis em nosso discreto lar. Ainda sobre aos nossos pais, todos nós correspondemos seus anseios com restrita obediência e as suas orientações eram bastantes esclarecedoras para aprendermos sempre mais, e com a esperança de progredirmos em nossos caminhos, nós sentíamos obrigados a recompensá-los com estudos em colégios públicos, muito exigentes naquela época, adquirindo novos conhecimentos. A satisfação em estarmos juntos era infinita, enfim, nossos pais foram o nosso porto seguro. Não se importavam com presentes. Eles eram sim, simplesmente, inigualáveis. Mamãe, uma incansável do lar, trabalhava arduamente e perseverava dias melhores para todos. Nosso pai era funcionário público municipal e com atitude digna e responsável em suas atividades laborais, apesar de pouco salário, obstinava em nos proporcionar uma melhor condição de vida. Portanto, mamãe, nós perguntamos: — Hoje é dia dos pais? Com certeza a senhora iria responder-nos que sim. Para nós, vocês, José e Moema, sempre terão os seus dias cotidianamente gravados em nossas memórias e corações e que nesse espaço no plano espiritual, vocês sejam acompanhados de muita luz pela nobreza e dedicação em nos transformar em filhos de reputações ilibadas, em pessoas do bem, e que agradecidos pela educação despendida com muita arbitrariedade nos fez discorrer alguns alegres acontecimentos de muitos, na nossa saudosa rua semeando em nós o amor e desprendimento, valores fundamentais da palavra "família", enfim, para que a gente permanecesse compromissado com seus ideais, em transmitir às nossas gerações o legado exemplar, com competência e generosidade em suas vidas. Por fim, não só nesse único dia como nos trezentos e sessenta e quatro dias do ano memorizamos a presença e o som das suas vozes que nos confortam nessas eternas recordações. Saudades: Alice, Candido, Angelo, Marco, Almir, Angela, Ana, André e Telma. 

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Estrela solitária

Vai estrela solitária
Procurar a minha amada
Que partiu e não me viu
Faça como a luz cadente
Em brilhos reluzentes
Nesse céu cor de anil
Vá, diga a ela como é triste
E que o meu amor persiste
Encontrá-la mais uma vez
Choro esse pranto doloroso
E meu coração teimoso
A rogar os braços seus

Ilumine os seus caminhos
Que estradas sem espinhos
Protejam os sonhos seus
E que a saudade é verdadeira
Essa me acompanha a vida inteira
E na parede do meu quarto
Mais um rosto emoldurado
Com lembranças
Do passado

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Ausência

Ausência
Percorri um longo caminho, sozinho. Não havia sentido de eu ficar esperando o tempo com reflexões sobre o ontem, se o amanhã sempre era a monotonia. O distanciamento hoje entendido por mim fez-me sentir que os "sozinhos" também carecem de pena. E que os apenados que cumprem com seus deslizes, também merecem o perdão. Somos todos iguais perante as leis, mas nossos pensamentos são distintos. Por isso, que vivemos nossas vidas da forma que melhor se encaixe aos nossos desejos. Os meses de distância, as horas perdidas, tudo isso constituem-se em desperdícios. A razão fundamenta que os pensamentos se perdem em nossos inconscientes, pois somos seres humanos e falhamos mais que acertamos. Sua mãe e eu casamos muito jovens, sem experiências e aprendemos dessa união a vivermos com serenidade os percalços em prol dos filhos. Sendo você o primogênito de nossas vidas, nos esforçamos também em dar a você o melhor de acordo com as nossas posse. E hoje pela a passagem de seus quarenta e oito anos de idade, sentimo-nos honrados por ter conseguido repassar esse sentimento como também aos demais filhos o significado de "família", desejando a você toda felicidade do mundo com muita paz e saúde. O distanciamento pune, mas não apaga as emoções existentes em vínculos familiares. Abraços e estejam todos com as graças Deus!

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Ninando a Carolina

O cavalo relincha
O gato faz miau
E a cabra berra
No fundo do meu quintal
O cavalo relincha
O gato faz miau
E a cabra berra
No fundo do meu quintal
O galo já cantou
A galinha cacarejou
O porco também roncou
E a Carolina papou
Então vamos todos brincar
Depois que a mamãe me limpar
Eu já nao vou mais chorar
E a festa vai recomeçar


Exaltação ao Samba

Samba esquecido
É aquele que está na gaveta
Guardando poeira
Adormecido de seus ideais
Lá na escola
Só é bamba quem dança com os pés
Como linhas em carretéis
Anunciando um novo alvorecer
Que essa mentira
Diz que diz que o samba morreu
Ao contrário
Ele nao renasceu
Sempre regado
Como chuva em flor
E a porta bandeira
Desfilando na Avenida
Retrata o dia a dia
Que a gira do samba não esmoreceu
Quem abraça o samba
Entende o que ele tem
Argumenta forte
E sabe que a morte
Nao pertence a ninguem
Deus sempre é maior
E prá viver melhor
Nos protege do mal pior
Se as aguas
Do rio
Se encontram lá no mar
Quero ver o samba
Navegar
Se as aguas
Do rio
Desaguam lá no mar
Quero ver o samba
Navegar

Minha Juriti

Minha Juriti está aqui
Trazendo noticias
Novamente de ti
Minha juriti está aqui
Trazendo noticias
Novamente de ti
Disse que a saudade é demais
E que o seu canto
é que te dá paz
Minha juriti está aqui
trazendo noticias
novamente para mim
Enveredou-se pela mata
Ao raiar a madrugada
Procurando um trovador
E eu fiquei aqui chorando
Isolado no meu ninho
Esperando o meu amor
Enveredou-se pela mata
Ao raiar a madrugada
Procurando um trovador
E eu fiquei aqui chorando
Isolado no meu ninho
Esperando o meu amor
Minha juriti saiu daqui
só lembranças guardo de ti
Minha juriti partiu daqui
Só lembranças guardo de ti

domingo, 24 de maio de 2020

Nada azul para os Marinhos.


Há quase sessenta e cinco anos, o Grupo Globo fazia o requerimento de sua primeira concessão de televisão, isso no governo de Eurico Gaspar Dutra, mas devido a vários processos para a sua aprovação, a Radio Globo foi finalmente concebida no ano de 1957, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek e posteriormente a TV Globo, no fim desse mesmo ano.  A emissora começou a funcionar em 26 de abril de 1965. No Final de 1964, em plena ditadura militar, estruturou-se de maneira organizada, onde se tornaria a primeira organização, dentre as demais no Rio de Janeiro, sendo a TV Tupi, na época a maior emissora do país e detinha audiência consagrada pelo público. Como nada é fácil nessa vida a Globo também atravessou os seus percalços e com a contratação de Walter Clark, por onde ficou por vinte e nove anos, como diretor geral da empresa que conseguiu alavancar a idônea corporação  meteoricamente. Primeiríssimo lugar em audiência arrebanhou varias afiliadas pelo Brasil. O conglomerado perdeu sua credibilidade, depois de confirmadas as desconfianças pelo apoio aos militares na implantação da Ditadura no Brasil. Em troca a empresa teria rendido benefícios para a família Marinho. Tendenciosa, a empresa começou a ser vista com outros olhos por críticos e telespectadores, recebendo enxurradas de críticas sob sua atuação, principalmente no seu Jornalismo, sendo inclusive acusada de fraudes na campanha filantrópica “Criança Esperança”. Há quase vinte anos as audiências da empresa descaíram e com a vinda da internet essa retração ficou ainda mais nítida. Sendo a segunda maior do mundo, a Rede Globo possui um histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. Então hoje, apesar da breve consideração acima, a disputa pelo poder da informação torna-se mais acirrada em virtude de termos vários canais, cujas informações inferem imparcialidade. Sendo reputada perniciosa ao país, a Globo é taxada por vários adjetivos que não são boas para a sua história. Uma delas “Globolixo”. O embate desse ano é com o Presidente Bolsonaro, que mais uma vez alega que não será nada fácil a sua renovação de concessão, já que a empresa se encontra há algumas décadas no vermelho e que segundo ele foi beneficiada por governos antecessores, objetivando negociatas com informações e propagandas governamentais. No azul da cor do mar, a rede Globo tem muito para contar. Dizer que reaprendeu, porque o mundo quer ver e ouvi-la, e, que procurem noticias conclusivas e coesas. Que ela tenha motivo para sonhar com seu retorno ao apogeu de uma liderança sem informações imprecisas e inconsequentes para a população. Que venham mais canais de TV com informações objetivas! É o que todos nós brasileiros e telespectadores, esperamos.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Setenta anos em família


O que é a vida! Hoje eu completo sete décadas. O meu coração é só felicidade. Vida! Eu enfrentei desafios, muitos obstáculos, esses me fizeram aprender como viver e como festejá-la. Eu nunca lamentei envelhecer e celebro a terceira idade mais maduro e com muita alegria. Eu tenho uma família magnífica, honrada e acolhedora dos meus carinhos. Isto me proporciona vigor, e essa energia recíproca, me emociona nos mistérios de nossas vidas. Quem não gosta de amar e se sentir amado? Diferentemente da poesia, o tempo consumiu a minha estrutura física, lentamente, não os pensamentos. Já os meus poemas retratam esses setenta anos com muitos sentimentos e emoções semelhantes a enredo de escola de samba. A evolução da escola depende do andamento do samba. Estão interligadas. O tempo! Ah o tempo. Este há tempos esperado, chega hoje para mim. Os meus parabéns são para a vida, conquista essa que me permitiram descrever nessas pequenas linhas toda a gratidão a Deus, que consentiu a minha permanência nessa terra junto a irmãos, tios, sobrinhos, primos, cunhados, amigos e demais parentes de outros graus. E seguindo esse raciocínio, transmito também a minha esposa Tania parabéns pelos seus sessenta e sete anos, que será realizado três dias após a passagem do meu festejo. Ela é de vinte e três de maio e eu vinte de maio. Enalteço aqui também à sua dedicação na criação de nossos quatro filhos que depois de formados pela faculdade da vida, passam, passaram e ou passarão esses conhecimentos para as suas famílias que seguem seus caminhos para descobrirem os seus futuros. Filhos em nossas vidas sempre estarão presentes. Esse é o ciclo. Um fenômeno natural. O DNA não engana. Transmite nossa característica para seus descendentes. Reportando-me agora sobre a unidade entre casais, desentendimentos às vezes ocorrem, mas ideias devem ser ajustadas de forma coesa entre  eles. O companheirismo é muito importante quando vividos harmonicamente a dois. A resposta é simples. Respeitar suas individualidades. Afinal somos diferentes. Segundo “Santo Agostinho”, a verdade é doce e amarga, quando doce perdoa; quando amarga cura. Em síntese não somos donos dela, razão pela qual, a manutenção do equilíbrio de opinião entre cônjuges para bom convívio. Por fim, agradecemos Tania e eu a Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus, (nossos filhos), Ramón e Markus Ruesi, (genros), Lili, (nora), Natália, Mateus, Sara, Gabriel e Carolina (netos) em especial para as nossas novas gerações elencadas acima, pela sucessão da vida e a grande felicidade compartilhada no âmbito pessoal desses jovens, que seguem seus caminhos rumo ao desconhecido. Mas futuramente eles também descobrirão as boas vertentes de seus objetivos. A Tania e eu seguimos em frente com o autocontrole da velhice sem labirintite, doença comum em alguns idosos. A vida já é um labirinto. Sempre haverá uma saída, quando o beco nos leva a algum lugar. Então, exaltemos “Os Parabéns” para nós que estamos vivos agraciados pelo abraço de Deus. Amplexos a todos da família!

domingo, 17 de maio de 2020

Pandemia em alto mar.




Eu estou em alto mar. O meu navio está fundeado no oceano. As ancoras desceram sobre pedras e eu encaro tempestades, vendavais. Agora eu conto com a própria sorte, como num jogo. Eu pego então o binóculo e vejo vários periscópios de submarinos que emergiram, alertados pelos seus sonares, que foram desligados. Esses dando volta próximos a minha embarcação. Serão inimigos. Não creio. O momento não é para caçada ao “Outubro Vermelho” e sim pelo inimigo invisível. Não adianta direcionar os torpedos para a minha direção. Não adianta reverberar. Também não adianta sustentar que eu também esteja por cima, e que eu lançarei com os meus canhões a artilharia pesada sobre as decisões emanadas pela espremida tripulação. No caso dessa pandemia as radiofrequências devem ocupar a mesma faixa. Os torpedos enviados pelo vírus, tem alvo certo, e, será devastador. Os governantes não são “Sofias”. As escolhas somos nós que fazemos e devemos decidir o que é melhor para o Brasil. Eu não desejo morrer de fome, nem ficar sendo rodeado em altos mares, sem definição, na minha humilde balsa, sendo escoltada sem visibilidade de um porto seguro. Acho que nós temos rebocadores para emergências e que velas sejam içadas e não acesas.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Não existe santinho no poder.



Sabemos que o Brasil é extenso com peculiaridade de continente, o que facilita também a corrupção de agentes públicos. Então elenco abaixo algumas considerações, sem aprofundamento dessa minha conclusão nesse permissivo vício para nossa sociedade, com consequências gravíssimas para todos nós, que pagamos a conta desses corruptores e corruptos da nação brasileira. No regime autoritário o combate à corrupção foi uma das bandeiras da ditadura, onde houve inicialmente uma ampla investigação sobre a corrupção do então deposto ex-presidente Goulart. Mas acharam por bem não darem publicidade à corrupção alheia, porque também já existia em suas próprias fileiras, ou seja, deixaram o barco correr. Com a morte de Tancredo, surge Sarney, acusado de corrupção endêmicas em todas as esferas de governo, foi denunciado, mas o caso foi abafado pelo Congresso Nacional. Depois veio o Collor, sendo o primeiro presidente da América Latina a sofrer impeachment, com seus negócios escusos com o PC Farias. Depois o Itamar com denuncias de corrupção de seus ministros. Depois Fernando Henrique Cardoso, que garantiu as benesses do Plano Real. Com uma serie de denuncias de corrupção, compras de votos para a reeleição, corrupções na venda das telecomunicações, entre outras mais. Depois veio o Lula, com o mensalão, o mais notório escândalo da corrupção, entre outros. Depois veio a Dilma, onde se inicia a Operação Lava Jato. Deu muito prejuízo à nação, sendo investigada com a compra de refinaria, com prejuízos inimagináveis a Petrobrás, dentre outras acusações, sendo deposta do cargo. Depois o Temer, em conluio com os proprietários do frigorífico JBS, tendo sido flagrado o deputado Loures com quinhentos mil reais recebidos de Joesley para o então presidente. Agora o Bolsonaro. Esse falastrão abalando os jornalistas, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, está envolvido inicialmente em polemicas com demissões de ministros e querendo também uma bondade de segurança em interferir politicamente na Policia Federal, para os seus parentes e aliados. Ainda não se tem noticias de corrupção no seu governo, apenas denuncias por meios de comunicações sobre aproximação com milicianos, más influencias de seus filhos, com comportamentos não condizentes dos cargos que exercem etc. Faz hoje quinhentos dias que o Bolsonaro segue à frente no comando do Brasil. Eu espero que ele cumpra o seu mandato honrando as esperanças de mudanças orientadas pelas urnas e que santinhos estejam nas ruas para a população decidir o futuro da nossa nação. Afinal deixe que igrejas mostrem os seus verdadeiros santos! Por fim eu sou apolítico

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Jornalismo e jornaleco


Eu tenho acompanhado por diversas vezes o comportamento do jornalismo brasileiro. Ataques de ambos os lados. De um lado o Executivo de Brasília, de outro, algumas redes de televisão. Esses ataques mútuos a que assistimos diuturnamente devem perdurar até a aprovação ou não da concessão outorgada a Rede Globo. Ameaçada pelo Bolsonaro de que para a sua permanência no ar deverá ser cumprida vários clausulas e critérios, coisas que não existia pelo famoso jeitinho brasileiro, os Marinhos assustaram-se, e se de fato for verdade de que ela conseguiu benesses de governos anteriores, ou com dívidas postergadas poderá sim perder a concessão. Agora eu irei tecer a minha opinião. Se eu fosse preso, torturado pelas forças armadas, com abusos que poderiam provocar a minha morte, com alegações de subversivo, não trabalharia para quem teve um papel preponderante no apoio ao regime militar, com a imposição da ditadura. Você trabalharia? Pois bem, a jornalista Miriam Leitão, com aproximadamente trinta anos de Globo, escalada para falar de economia, critica ferrenha de Bolsonaro não se acanha em comentar fatos irrelevantes, divulgados anteriormente por outros jornais, nos dias atuais em razão da pandemia e que as normas de opinião são orquestradas pelos Marinhos, diariamente nos folhetins matinais. Hoje eu assisti o senhor Edmilson Ávila pronunciar duas vezes a palavra “disleixo”, quando o correto é desleixo. O Jornal Nacional, que era líder em audiência, nem se fala. Eu já não assisto há muito tempo, sempre com informações tendenciosas, como os demais jornais. Eu vejo a rede Globo, taxada de globolixo, pelo povão, porque não existe coesão das informações obtidas em detrimento aos parceiros do contraditório. Seus jornalistas são fadados a ajustarem as suas ideias e condutas a um denominador comum, que é o Sistema Globo. Esses tipos de jornalismo já não se coadunam com o Brasil. Especialista em manipular a população, a Globo tem o apelido que merece. Se vocês quiserem assistir a um jornal com responsabilidade, com notícias fundamentadas é só colocar o seu canal de televisão na CNN Brasil. Essa emissora está no ar aqui no Brasil há dois meses, líder na América do Norte, brevemente nocauteará os jornalecos da purpurinada. Então esses jornalistas ultrapassados devem ser afastados, e a renovação imediata se faz necessária, para que haja um jornalismo eficiente, imparcial, com reforma de pensamentos, divulgando noticias verdadeiras, e que tenham jornalistas independentes para exporem suas opiniões e expectativas de um futuro melhor para o Brasil, e não a lavagem cerebral, como manobra para públicos de massa, que adentram nos lares brasileiros. Bem essa é a minha opinião.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Filhos são números


Filhos são presentes de Deus. Devem ser respeitados e amados como constam das escrituras sagradas. Atualmente tenho a sensação que não são observados esses legados deixados pelos nossos ancestrais. Quando eu era criança, existia na televisão um seriado chamado “Charlie Chan”. Ele era um detetive de ficção e seus filhos eram chamados por números. Na minha adolescência eu também assisti a um belo filme, por sinal, chamado “A Noviça Rebelde”. Nesse filme tinha o protagonista capitão Trapp, que era o pai de sete crianças que eram chamadas por silvos de apito, nas diversas modalidades, como se ele fosse agente de transito. Nos anos sessenta, nós tivemos repercussão com o nascimento do “segundinho”, filho do cantor Roberto Carlos, usando título nobiliárquico, porque seu pai fora aclamado rei no ramo musical. Reportando-me aos dias atuais, temos o nosso presidente citando os seus filhos através de números. Se essa moda pegar nós teremos que criar mecanismos na criação de códigos para disponibilizar aos cartórios essa antiga modalidade, a fim de facilitar o registro de nascimento. Interessante, mas preocupante, quanto maiores forem os nomes conhecidos da vida pública, naturalmente haverá os que deverão sobrepor aos desejos de outros, conforme os egos de título da nobreza imperial. Para os que preferem ou acham que seus filhos são números, sigam em frente. Já pensou se as camadas desassistidas incorrerem a esses artifícios. Hajam números!

À Carolina



Fechei os olhos. O sono veio a me acompanhar. O meu espirito via as minhas pálpebras tremendo involuntariamente. Essa vibração é a agonia que eu sinto de ficar preso em casa, sem opção. E como num passe de mágica vem o sonho. Esse que faz sentir-me revigorado. E nesse sonho havia uma pessoa especial no coral de branco. Era você! Você que alimenta a minh‘alma. A melodia era de um dos maiores maestros do Brasil. Jobim! Eu sei que vou te amar. Eu não estava desesperado. Porque havia uma sintonia com a sua voz destacada no grupo. Nesse meu sono, anteriormente, você chorava. A minha ausência a deixava triste. Não, eu não quero que você sofra desventuras. Não pretendo também fazê-la chorar. Apesar da minha avançada idade, espero viver bastante ao lado seu, minha neta Carolina. Hoje, um dia especial, afinal são oito meses de vida, espero acompanha-la por toda a minha vida e no infinito eu serei a estrela que brilhará nos seus sonos e sonhos sem despedida.

sábado, 9 de maio de 2020

À minha mãe


Gotas de lágrimas caíram dos meus olhos.
Ouvi um balbuciar que vinha dos ventos.
Perfeição! Mãos que exaltam instruções.
Gestos que enobrecem os corações.
Sinto a falta da sua conversa, seus conselhos, sua delicadeza.
As lembranças que eu trago da sua luta cuidando de mim.
O seu aleitamento me fez uma pessoa imune às agruras da vida.
A sua sombra era o meu escudo, aonde eu ia se você quisesse.
Hoje o vento frio, que entra por minha janela, me deixa apreensivo.
Não pelo medo, mas pela saudade, e, o que essa perda me causou.
Caminho sozinho nesse espaço de tempo com muita sensatez.
E ao encontro do vento em que ouço a sua voz.
Eu me pergunto!
O que seria de mim, nesse mundo em todas as manhãs?
Se não fosse a memória do amor incondicional da minha mãe.
Você partiu. Eu fiquei. Mas o meu coração compartilha todos os dias, um pedacinho de você.
Se você veio perguntar como eu estou.
Eu lhe respondo! Sinto a falta do seu amor, minha nobre e inesquecível mãe!

domingo, 19 de abril de 2020

Otimismo




Hoje eu acordei disposto a tomar uma iniciativa. Eu quero e posso regular a minha vida para colher o futuro frutos da velhice. Eu tenho que agir agora. Eu terei que ser preciso e focar somente em meus objetivos. Eu não reclamo mais dos políticos, esses vermes, que não fazem nada pela população, visando somente em se locupletarem do erário público. Eu tomei o meu lauto café da manha, coloquei a minha farda de ginastica e comecei a correr no famoso parque da minha região, sem antes da tradicional ginastica de aquecimento corporal. Com o microfone colado aos ouvidos, eu comecei a correr, ouvindo a musica do famoso compositor de concertos. “Vivaldi”. “As quatro estações” a minha preferida. E nesse compasso frenético as minhas pernas fazem a harmonia com essa lindíssima musica, acompanhada por quatro sonetos ao violino do mestre, Ainda nesse parque arborizado, e sempre correndo, eu criei um estratagema para a minha vida. No caminho, observo os pássaros livres gorjeando e porque comigo seria diferente? O suor que começava a cair do meu rosto que simboliza o passado ruiu. Esse, ao chão secará sobre o sol. A minha mente se abriu e a esperança me renovou. Eu acho que projetei a minha vida de forma errada, mas pelo menos eu acredito que eu posso mudar. Nós mudamos o tempo todo e eu precisei de um tempo confinado pela pandemia para acordar e ver que a vida mentirosa de adultos poderosos não significam nada, pelo menos para mim. A ilusão é uma das piores causas e geram discussões. Para a psicologia ela é uma esperança que não tem fundamento. Mesmo assim criei na minha mente um novo projeto de vida. Despertei! Acorde você também! Eu estou disposto a enfrentar positivamente as dificuldades. Não reclamo mais, não me aborreço mais, não reluto mais. A vida é muito curta e porque encurtá-la mais. Temos quatro estações ao ano, e eu não pretendo ficar sozinho na “estação” para a eternidade, aguardando o expresso passar. Valha-me Deus!

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Queda de braço


Mais uma vez assistimos embates entre o executivo e porta voz do Ministério da Saúde. O presidente Bolsonaro, que por vontade própria colocou à disposição, o cargo de Ministro, Luiz Henrique Mandetta divergem em suas opiniões. Essas relações desgastadas estão insustentáveis. Nessa segunda feira, dia seis de abril, foi mais uma vez o dia do “FICO”, após uma intensa e calorosa reunião no Planalto. Esses desentendimentos não ajudam em nada o Brasil, justamente com a onda do vírus COVID-19, que avança pela nossa federação. O recuo do presidente em demiti-lo foi por causa da propagação de pesquisas que apoiam o seu ministro em vários escalões de todos os poderes públicos, além das mídias televisivas e virtuais. Considera-se que a medida extrema da demissão de Mandetta, levaria a uma enxurrada de insatisfação da população que o levaria a baixar mais a sua popularidade, perante a opinião publica. Mandetta diz que vai continuar enfrentando o inimigo. Assuntos como isolamento social, se serão usados alguns medicamentos em análise, como o “hidroxicloroquina”, já estão sendo esquecidos pelo Ministério, como também uma boa parcela da população. Essa pandemia tem nome. Briga de egos. E sabemos muito bem que egos aflorados a canetada resolve. A pergunta que deve ser feita, é essa: Esse é o momento! O vírus passará, como Mandetta. Lembremo-nos que ninguém é insubstituível.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Natália Aniversariante do dia



Parabéns, Natália! Desejamos a você toda paz, amor, felicidade e sabedoria do mundo. Que você cresça cada dia mais cheia de sonhos e alegrias. Vinte e oito anos se passaram rápidos. A vida é assim. Temos que aproveitá-la intensamente. Daqui a pouco se iniciará outra etapa da sua estrada. Você já está formada e logo ocupará o seu espaço nesse gigantesco mundo dos desempregados. Tenha paciência, que o seu dia chegará com as bênçãos de Deus. O que você precisar, nós, sua avó e eu estaremos sempre aqui para apoiá-la. Lembre-se que oportunidades são únicas em nossas vidas, e que não podemos desperdiça-las. Que você seja sempre feliz!

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Opinião e divergência


Ainda há tempo para mudar. Opinião é opinião. Agora uma afirmação pode ser verdadeira ou falsa. O chefe da nação brasileira tem diariamente embates desregrados com seus opositores políticos e com a mídia em geral. Acontece que a opinião dele é como se fosse afirmativa com veracidade de convicção. Isso atropela seus pares que ficam embasbacados com suas ideias, conciliadas em suas presunções que prejudica os interesses nacionais. Divergir é natural. Agora remar contra a maré já configura insensatez. Sempre é bom ter efetivamente as informações corretas e não encaminhar quaisquer situações opostas, em outras visões, através de redes sociais sem checá-las. Esses procedimentos verbais do nosso presidente são recorrentes e por sua inabilidade ou irresponsabilidade eclodem com muita rapidez entre as pessoas e os mais pragmáticos aliam-se nessa onda de tirar proveito sobre o bolo que está solado. Falta-lhe discernimento em suas falas corroboradas por alguns parceiros que não se alinham com a nossa realidade. Vivemos então de “disse me disse” com políticos, aliados ou não, meios de comunicação e redes sociais. Isso satura as nossas inteligências que cansada de tantas picuinhas em nada agregam para a melhora em prol do nosso Brasil. Eu prefiro a afirmação verdadeira. Essa sempre irá prosperar. Eu ainda acredito no Brasil, apesar de não acreditar nos homens. Bolsonaro! Tire do bolso a receita correta do bolo, para não desandar, e reparta igualitariamente aos milhares de cidadãos que apostaram na mudança do nosso querido Brasil, as esperanças depositadas nas urnas. E também que Deus o ilumine para escrever claramente, para todos nós suas afirmativas verdadeiras. Quem viver verá. Abraços a todos!

Covid-19. Um perigo.


Mais um dia está passando. Hoje, dois de abril de dois mil e vinte, O sol brilha timidamente. Os poucos passarinhos já não gorjeiam como antes. E eu na minha janela vejo ruas desertas com pouquíssimos carros, e algumas pessoas que saem sem se importar com o aviso de perigo iminente discursados em versos e prosas pelos veículos de comunicações e redes sociais sobre o nosso inimigo numero um. O Coronavírus! Esse não perdoa. Ele faz com que nós deixemos de respirar. Ele sufoca os pulmões. Para quem tem doenças preexistentes, a situação piora, porque ele acelera o óbito. Vidas estão sendo dizimadas em todo o planeta, em especial na Europa e Ásia, disseminada para a maior potencia global. A América do Norte. Então, devemos nos conscientizar que essa pandemia não é passageira como a nuvem, como a chuva, e demais ações da mãe natureza. Essa crise está além das nossas expectativas. Fomos pegos de surpresa e tentamos agora recuperarmos o tempo perdido. Há restrições em vários municípios do Rio de Janeiro. Se não me engano são noventa e dois municípios e todos sem exceção estão tentando frear essa descomedida tribulação. Todos os esforços estão sendo feitos para debelarmos esse mal, mas como o problema é universal e muita gente ainda descrente da situação apresentada não colabora, eu cito aqui o provérbio: “uma andorinha só não faz verão.” Mas voltemos ao assunto. Aguardando a chegada de testes enviada pela China, para verificação efetiva da síndrome, estima-se que a partir da semana que vem, nós tenhamos um grande número de infectados. Devemos assumir a nossa responsabilidade, civilidade e solidariedade, permanecendo em nossas casas, atendendo às solicitações emanadas pelos responsáveis da saúde. Como eu disse no inicio desse texto os passarinhos estão recolhidos antevendo que dias sombrios atravessarão nossos caminhos. Abraços a todos, e que Deus nos proteja!


Confinamento - Covid


Esse confinamento.
Está me deixando louco.
E também me mata aos poucos.
Como um vírus também.
Rezo aos santos, que isso passe.
E que o nosso povo parasse.
De sofrer tanta punição.
E que tem até alguém, que duvide.
Que este invisível covid.
Não irá nos fazer muito mal.
Basta de falar sobre doenças.
Eu continuo com a minha crença.
Rogando a Deus para tudo acabar.


segunda-feira, 30 de março de 2020

A cruz e a espada


Nós amamos ser livres. Toda escolha origina uma abnegação. Nos dias atuais, comovidos pelo espirito cívico e orientados pelos técnicos e professores da saúde, estamos nessa arca mundial que atravessa oceanos, sem saber quais serão os rumos dessa pandemia, provocada pelo coronavírus. Todos nós temos um pouco de Nostradamus e as previsões para o nosso futuro são incertas. Talvez essa fase que hoje nos atormenta seja a ruptura de nossa relação com Deus. Nós somos a imagem e semelhança do magnânimo. Deus nos criou para nos conectarmos, palavra hoje em voga. Mas será que a população mundial se associa aos ensinamentos divinos?  Se a pessoa tiver fé, sempre existirá uma saída. Uma porta nova sempre abrirá. Assim como as opiniões divergem, nesse caso especifico, da doença disseminada no velho continente, muitos brasileiros continuam as suas rotineiras vidas, alheios às informações dos meios de comunicações. Diante dessa adversidade todos nós somos prejudicados. Os que permanecem em suas casas respeitando a quarentena, e os que saem de casa por razões diversas. Algumas justas por sinal. Esses desesperos por uma resposta objetiva desse novo vírus provoca histeria em todas as camadas sociais. Devemos ser unanimes nessa ocasião, pois, o pau que dá em Chico dá em Francisco. E entre a cruz e a espada não pode persistir esse dilema, proseando a letra de um cancioneiro popular, porque usando a espada lutaremos bravamente para que as cruzes fiquem bem longe de nós. Abraços a todos!

Ninguém


Ele vivia de bar em bar, claro nas portas, angariando moedas, com a justificativa que seria para a sua alimentação. Era um prisioneiro da bebida. Vivia caminhando pelas ruas. Dormia ao relento e dependia dos outros para obter suas mínimas refeições. Cotidianamente revirava lixos de residências e estabelecimentos comerciais. Às vezes, à noite, recebia uma quentinha com uma sopinha e um pãozinho, doados de boa vontade, por pessoas que ainda se importam com essa maléfica causa. Não gostava de ser chamado de mendigo. Ele preferia ocultar o seu nome. Dizia ele, que estava ali porque queria. A meu ver sua decisão poderia ter sido causada por violência, abusos domésticos ou outro motivo qualquer. Seria uma forma de punição? Não sei! O coração é terra que ninguém passeia, portanto, todos nós sabemos dos nossos limites ao extravasar nossos sentimentos. Ontem mais uma vez eu o encontrei. Ele estava à sombra, sob uma árvore frondosa, por onde corria um vento agradável, não muito forte.
Eu dei um nome para ele. Seu nome é “Ninguém”. Ele é mais um pária da sociedade. Os párias não têm nomes. Vendo aquele individuo dormindo à sono solto, próximo a uma rua movimentada por carros e pessoas eu me perguntei. O que somos nós, apesar dos descasos por parte dos governantes.  Os moradores de rua, grupos heterogêneos, se relacionam  pela liberdade proporcionada entre si, nas ruas. Os “Ninguéns” têm direitos e deveres, mas são marginalizados em seus direitos já que os seus deveres são esquecidos também. Esses desassistidos vivem pelas ruas sem os olhos da autoridade que se faz de cega. Outro dia eu vi uma aglomeração na calçada da rua. Era um dia muito frio. Eu fui lá e vi um corpo rodeado de velas acesas e deparei com o “Ninguém”. O corpo jazia no chão úmido da madrugada. “Ninguém” morreu sem ajuda médica. Ninguém pensou naquele momento que poderia ter ofertado alguma ajuda. Ninguém se importava com o “Ninguém”. “Ninguém” é de ninguém.

sábado, 21 de março de 2020

Coronavírus


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Estudos relatam que o vírus não foi criado pelo homem. Portanto descartamos a culpabilidade da China, com a disseminação da doença na cidade de Wuhan. No momento devemos ficar atentos, permanecermos calmos, isolados, e seguirmos as instruções à risca dos profissionais da saúde que veiculam em redes sociais e informativos televisivos. Como sugestão, indico aos amigos colaboradores do meu blog a baixarem o aplicativo Coronavírus – SUS. Ele pode ser baixado em android e smartphone. Lá tem todas as orientações para detectar se a pessoa está contaminada com o vírus e quais seriam os procedimentos adequados para o tratamento. O coronavírus avança pelo Brasil e a expectativa de estancar essa crise ainda está longe de ser definida. Devemos nos cumprimentar com os cotovelos, ficarmos afastados de outras pessoas, higienizarmos as mãos com sabão e álcool em gel e evitarmos, sobretudo o contato com as mãos nos olhos, boca e nariz. Na vida tudo passa e essa pandemia com certeza passará. Oremos ao magnânimo para seguirmos em frente, focados nessa crise momentânea. Que todos estejam com Deus neste momento de dor das famílias que perderam seus entes queridos, que haja conforto a essa famílias enlutadas e que suportemos com muita fé a luta pela nossa sobrevivência. Abraços a todos!

sexta-feira, 20 de março de 2020

Prisão domiciliar



Fomos surpreendidos pela endemia originária na China com um novo diagnóstico: o letal COVID-19. Há alguns dias depois do carnaval o Brasil acordou para esse pragmático caso, que foi se intensificando até os dias atuais. Todos os esforços para barrar o coronavírus estão sendo feitos. O Ministério da Saúde deixou à disposição todo o seu efetivo para explicar à população os procedimentos necessários para não contrairmos a doença. Os poderes executivos estaduais e municipais estão em sintonia com o federal em parte, já que nosso presidente continua reticente às medidas de seu Ministério. A imprensa divulga incansavelmente todos os procedimentos a serem feitos, em especial, aos idosos, que estão mais próximos de contrair e disseminar a doença, causando até à morte. A crise é grave. Enfim, todos em sua maioria, estão empenhados em colaborar, permanecendo em suas casas, atentas às informações divulgadas sistematicamente pelos meios de comunicações, como também em redes sociais. Essa pandemia tem que ser encarada com seriedade e atitudes. Alguns comerciantes e funcionários liberais relutam em acatar às solicitações emanadas dos governos. Alguns decretos relativos à proibição em prol da população estão sendo atendidas. Nesse cenário a quarentena será inevitável. Infelizmente estamos em prisão domiciliar sem tornozeleiras. Quem diria! Um vírus mexeu com o mundo! Ainda não sabemos como debelarmos essa crise. Estudos estão sendo feitos para extinguirmos esse mal, nesse momento crítico. Aqui mesmo no condomínio onde eu moro, um rapaz contraiu o vírus e outro indivíduo, sob investigação. Portanto devemos ficar atentos, isolados e com calma esperar essa crise passar para retomarmos à nossa rotina. Esperamos que todos compreendam essa situação e unidos sairemos mais uma vez desse confinamento domiciliar.