quarta-feira, 20 de maio de 2020

Setenta anos em família


O que é a vida! Hoje eu completo sete décadas. O meu coração é só felicidade. Vida! Eu enfrentei desafios, muitos obstáculos, esses me fizeram aprender como viver e como festejá-la. Eu nunca lamentei envelhecer e celebro a terceira idade mais maduro e com muita alegria. Eu tenho uma família magnífica, honrada e acolhedora dos meus carinhos. Isto me proporciona vigor, e essa energia recíproca, me emociona nos mistérios de nossas vidas. Quem não gosta de amar e se sentir amado? Diferentemente da poesia, o tempo consumiu a minha estrutura física, lentamente, não os pensamentos. Já os meus poemas retratam esses setenta anos com muitos sentimentos e emoções semelhantes a enredo de escola de samba. A evolução da escola depende do andamento do samba. Estão interligadas. O tempo! Ah o tempo. Este há tempos esperado, chega hoje para mim. Os meus parabéns são para a vida, conquista essa que me permitiram descrever nessas pequenas linhas toda a gratidão a Deus, que consentiu a minha permanência nessa terra junto a irmãos, tios, sobrinhos, primos, cunhados, amigos e demais parentes de outros graus. E seguindo esse raciocínio, transmito também a minha esposa Tania parabéns pelos seus sessenta e sete anos, que será realizado três dias após a passagem do meu festejo. Ela é de vinte e três de maio e eu vinte de maio. Enalteço aqui também à sua dedicação na criação de nossos quatro filhos que depois de formados pela faculdade da vida, passam, passaram e ou passarão esses conhecimentos para as suas famílias que seguem seus caminhos para descobrirem os seus futuros. Filhos em nossas vidas sempre estarão presentes. Esse é o ciclo. Um fenômeno natural. O DNA não engana. Transmite nossa característica para seus descendentes. Reportando-me agora sobre a unidade entre casais, desentendimentos às vezes ocorrem, mas ideias devem ser ajustadas de forma coesa entre  eles. O companheirismo é muito importante quando vividos harmonicamente a dois. A resposta é simples. Respeitar suas individualidades. Afinal somos diferentes. Segundo “Santo Agostinho”, a verdade é doce e amarga, quando doce perdoa; quando amarga cura. Em síntese não somos donos dela, razão pela qual, a manutenção do equilíbrio de opinião entre cônjuges para bom convívio. Por fim, agradecemos Tania e eu a Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus, (nossos filhos), Ramón e Markus Ruesi, (genros), Lili, (nora), Natália, Mateus, Sara, Gabriel e Carolina (netos) em especial para as nossas novas gerações elencadas acima, pela sucessão da vida e a grande felicidade compartilhada no âmbito pessoal desses jovens, que seguem seus caminhos rumo ao desconhecido. Mas futuramente eles também descobrirão as boas vertentes de seus objetivos. A Tania e eu seguimos em frente com o autocontrole da velhice sem labirintite, doença comum em alguns idosos. A vida já é um labirinto. Sempre haverá uma saída, quando o beco nos leva a algum lugar. Então, exaltemos “Os Parabéns” para nós que estamos vivos agraciados pelo abraço de Deus. Amplexos a todos da família!

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