O que é a vida! Hoje eu completo sete décadas. O meu coração
é só felicidade. Vida! Eu enfrentei desafios, muitos obstáculos, esses me
fizeram aprender como viver e como festejá-la. Eu nunca lamentei envelhecer e
celebro a terceira idade mais maduro e com muita alegria. Eu tenho uma família
magnífica, honrada e acolhedora dos meus carinhos. Isto me proporciona vigor, e
essa energia recíproca, me emociona nos mistérios de nossas vidas. Quem não
gosta de amar e se sentir amado? Diferentemente da poesia, o tempo consumiu a
minha estrutura física, lentamente, não os pensamentos. Já os meus poemas
retratam esses setenta anos com muitos sentimentos e emoções semelhantes a
enredo de escola de samba. A evolução da escola depende do andamento do samba.
Estão interligadas. O tempo! Ah o tempo. Este há tempos esperado, chega hoje
para mim. Os meus parabéns são para a vida, conquista essa que me permitiram
descrever nessas pequenas linhas toda a gratidão a Deus, que consentiu a minha
permanência nessa terra junto a irmãos, tios, sobrinhos, primos, cunhados, amigos e
demais parentes de outros graus. E seguindo esse raciocínio, transmito também a
minha esposa Tania parabéns pelos seus sessenta e sete anos, que será realizado
três dias após a passagem do meu festejo. Ela é de vinte e três de maio e eu
vinte de maio. Enalteço aqui também à sua dedicação na criação de nossos quatro
filhos que depois de formados pela faculdade da vida, passam, passaram e ou
passarão esses conhecimentos para as suas famílias que seguem seus caminhos
para descobrirem os seus futuros. Filhos em nossas vidas sempre estarão presentes.
Esse é o ciclo. Um fenômeno natural. O DNA não engana. Transmite nossa
característica para seus descendentes. Reportando-me agora sobre a unidade
entre casais, desentendimentos às vezes ocorrem, mas ideias devem ser ajustadas
de forma coesa entre eles. O
companheirismo é muito importante quando vividos harmonicamente a dois. A
resposta é simples. Respeitar suas individualidades. Afinal somos diferentes.
Segundo “Santo Agostinho”, a verdade é doce e amarga, quando doce perdoa;
quando amarga cura. Em síntese não somos donos dela, razão pela qual, a
manutenção do equilíbrio de opinião entre cônjuges para bom convívio. Por fim,
agradecemos Tania e eu a Marcelo, Glaucia, Aline e Augustus, (nossos filhos), Ramón
e Markus Ruesi, (genros), Lili, (nora), Natália, Mateus, Sara, Gabriel e
Carolina (netos) em especial para as nossas novas gerações elencadas acima,
pela sucessão da vida e a grande felicidade compartilhada no âmbito pessoal
desses jovens, que seguem seus caminhos rumo ao desconhecido. Mas futuramente
eles também descobrirão as boas vertentes de seus objetivos. A Tania e eu seguimos
em frente com o autocontrole da velhice sem labirintite, doença comum em alguns
idosos. A vida já é um labirinto. Sempre haverá uma saída, quando o beco nos
leva a algum lugar. Então, exaltemos “Os Parabéns” para nós que estamos vivos
agraciados pelo abraço de Deus. Amplexos a todos da família!
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