Filhos são presentes de Deus. Devem ser respeitados e amados
como constam das escrituras sagradas. Atualmente tenho a sensação que não são
observados esses legados deixados pelos nossos ancestrais. Quando eu era
criança, existia na televisão um seriado chamado “Charlie Chan”. Ele era um
detetive de ficção e seus filhos eram chamados por números. Na minha
adolescência eu também assisti a um belo filme, por sinal, chamado “A Noviça
Rebelde”. Nesse filme tinha o protagonista capitão Trapp, que era o pai de sete
crianças que eram chamadas por silvos de apito, nas diversas modalidades, como
se ele fosse agente de transito. Nos anos sessenta, nós tivemos repercussão com
o nascimento do “segundinho”, filho do cantor Roberto Carlos, usando título
nobiliárquico, porque seu pai fora aclamado rei no ramo musical. Reportando-me aos
dias atuais, temos o nosso presidente citando os seus filhos através de
números. Se essa moda pegar nós teremos que criar mecanismos na criação de
códigos para disponibilizar aos cartórios essa antiga modalidade, a fim de
facilitar o registro de nascimento. Interessante, mas preocupante, quanto
maiores forem os nomes conhecidos da vida pública, naturalmente haverá os que
deverão sobrepor aos desejos de outros, conforme os egos de título da nobreza imperial.
Para os que preferem ou acham que seus filhos são números, sigam em frente. Já
pensou se as camadas desassistidas incorrerem a esses artifícios. Hajam
números!
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