domingo, 17 de maio de 2020

Pandemia em alto mar.




Eu estou em alto mar. O meu navio está fundeado no oceano. As ancoras desceram sobre pedras e eu encaro tempestades, vendavais. Agora eu conto com a própria sorte, como num jogo. Eu pego então o binóculo e vejo vários periscópios de submarinos que emergiram, alertados pelos seus sonares, que foram desligados. Esses dando volta próximos a minha embarcação. Serão inimigos. Não creio. O momento não é para caçada ao “Outubro Vermelho” e sim pelo inimigo invisível. Não adianta direcionar os torpedos para a minha direção. Não adianta reverberar. Também não adianta sustentar que eu também esteja por cima, e que eu lançarei com os meus canhões a artilharia pesada sobre as decisões emanadas pela espremida tripulação. No caso dessa pandemia as radiofrequências devem ocupar a mesma faixa. Os torpedos enviados pelo vírus, tem alvo certo, e, será devastador. Os governantes não são “Sofias”. As escolhas somos nós que fazemos e devemos decidir o que é melhor para o Brasil. Eu não desejo morrer de fome, nem ficar sendo rodeado em altos mares, sem definição, na minha humilde balsa, sendo escoltada sem visibilidade de um porto seguro. Acho que nós temos rebocadores para emergências e que velas sejam içadas e não acesas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário