Eu estou em alto mar. O meu navio está fundeado no oceano. As
ancoras desceram sobre pedras e eu encaro tempestades, vendavais. Agora eu
conto com a própria sorte, como num jogo. Eu pego então o binóculo e vejo
vários periscópios de submarinos que emergiram, alertados pelos seus sonares,
que foram desligados. Esses dando volta próximos a minha embarcação. Serão
inimigos. Não creio. O momento não é para caçada ao “Outubro Vermelho” e sim
pelo inimigo invisível. Não adianta direcionar os torpedos para a minha
direção. Não adianta reverberar. Também não adianta sustentar que eu também
esteja por cima, e que eu lançarei com os meus canhões a artilharia pesada
sobre as decisões emanadas pela espremida tripulação. No caso dessa pandemia as
radiofrequências devem ocupar a mesma faixa. Os torpedos enviados pelo vírus, tem alvo certo, e, será devastador. Os governantes não são “Sofias”. As escolhas
somos nós que fazemos e devemos decidir o que é melhor para o Brasil. Eu não
desejo morrer de fome, nem ficar sendo rodeado em altos mares, sem definição, na
minha humilde balsa, sendo escoltada sem visibilidade de um porto seguro. Acho
que nós temos rebocadores para emergências e que velas sejam içadas e não
acesas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário