Bom dia, senhor tempo! Aliás, porque chamá-lo
senhor! Você está sempre jovem e nós aqui preocupados com os nossos futuros.
Por favor, não corra que quero dizer-lhe umas verdades. Não gosta da gente,
porque só nos lembramos de você quando acontece um infortúnio? E eu imagino o porquê
das suas ações. Só sabemos que estamos mal acompanhados quando nos olhamos no
espelho. Se eu fosse biólogo, o classificaria como parasita. Você não tem pena
da gente. Persegue-nos até os nossos derradeiros dias. Só nos deixa de vez,
quando damos o último estalo. E como numa simbiose, você não perde a
oportunidade de procurar outras vítimas. Você sabia que os cientistas estão
desenvolvendo vários estudos sobre genoma, células-troncos e outras mais? O que
será de você quando essas pesquisas se tornarem realidade? Pense nisso, tempo!
Vou dizer a você uma frase do Alexandre Pires. Saia da minha aba, mas bem
depressa. Continuarei sim, nessa luta. Talvez eu constate a sua derrota
através do meu reflexo num futuro próximo, mas nesse caso, não o considero o
detentor da razão. Enquanto você não chegar aos meus impulsos nervosos, lutarei
e sempre o procurarei para mais um desafio. Portanto, amigos da rede social,
não se incomodem com o tempo. Viva diariamente, com muita intensidade. Vocês são
mais importantes. Preocupar-se com ele, seria um contratempo.
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