domingo, 19 de fevereiro de 2017

Até breve Suíça

Bom dia! Acordei agora às seis e meia da manha aqui na Suíça e duas e meia da madrugada aí no Rio de Janeiro. A diferença de fuso horário aumentou em virtude da finalização dos transtornos de muitos trabalhadores brasileiros no verão. Não consegui dormir direito, talvez seja a ansiedade porque não tive dores nem pesadelos. Hoje é o nosso ultimo dia em Mülligen. Apesar de ser uma palavra extremamente forte, pretendemos retornar aqui mais vezes. Já aprontamos as malas, sem alusão a letra da musica Bilhete de Ivan Lins, elas permanecem ainda em nosso quarto. Levaremos conosco as boas lembranças, as quais, tivemos oportunidade de conhecer. Agradecemos mais uma vez ao meu genro Markus e a minha filha Glaucia pelo acolhimento, pela paciência e disposição para nos levarem a varias cidades com suas histórias e tradições. Adoramos todas as metrópoles visitadas. Não nos esqueceremos dos momentos em que passamos e passeamos juntos, dos almoços e jantares em família, dos lanches, das pessoas que conhecemos e também se tornaram amigas, enfim de tudo que nos fora proporcionado. Hoje não ouvi o canto dos pássaros, que vieram nos saudar ontem. O sol também não quis aparecer. Amanhã dia vinte de fevereiro, partiremos de Mülligen ainda de madrugada por volta das três horas da manhã, porque temos que fazer o check in e a aeronave com certeza estará lotada na semana que antecede o carnaval. Alçaremos voo às seis horas e vinte minutos do aeroporto de Zurique com escala em Portugal. A previsão de nossa chegada a Lisboa será por volta das oito horas e quinze minutos. Lá faremos uma parada, (mais ou menos duas horas), passaremos pela alfandega, carimbaremos os passaportes novamente e aguardaremos uma nova chamada para finalmente às dez e meia da manhã rumarmos ao Brasil. À duração do voo será de dez horas, portanto chegaremos ao Tom Jobim em torno das dezesseis horas e trinta minutos. Abraços a todos!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Nova chance e o destino

Quando abri a porta, não a fechei para não ver o seu rosto. Eu estava magoado, rancoroso, e bastante nervoso parti para não ser lembrado. Atravessei a rua e vi um casal alegre aos beijos e abraços. Eles não me viram porque naquele momento eu era insignificante. Irrelevante também foi a minha entrada no ônibus que abrira a porta com seu motorista mau humorado. Paguei a minha passagem, passei na catraca e ao sentar-me no banco deparei com uma medalha de São Judas Tadeu, o santo dos desesperados, um pouco arranhada, usada com descuido. Peguei-a e senti o relevo da imagem que parecia sorrir para mim. Segui sem direção e atordoado com o meu gesto refleti bastante o que acontecera e me acalmei. Resignado retornei para pedir-lhe desculpas, segurando firmemente a medalha do santo, implorando que ele intercedesse nessa impossível causa. Na minha volta quis o destino que eu entrasse no mesmo ônibus, com o mesmo motorista. Este sorridente abriu a porta para mim e passou a viagem até ao meu ponto de partida cantando. Por coincidência encontrei o mesmo casal discutindo e brigando talvez por ciúme, quase chegando as vias de fato. Atravessei a rua novamente, caminhei alguns metros e um profundo silencio no meu lar. Toquei a campainha mesmo com a porta entreaberta e ela apareceu linda e formosa.  Seu olhar era de remissão pelo que eu fizera. Quis o acaso que eu visse todas as situações com a minha saída. Abracei-a fortemente e com longo afago ofereci a medalha do Santo. Ela prontamente aceitou-a e a colocou em seu peito junto ao seu coração, sem dizer uma palavra. O destino me concedera uma nova chance. A oportunidade de permanecer novamente ao lado dela. Errei sim, mas voltei atrás arrependido. E quando ele chega faz-nos sofrer e chorar. Sendo o destino uma força misteriosa ou a vontade de Deus, devemos sempre ter uma nova chance. Depende de você mudar seus objetivos! 

A casa da Suíça

A casa da Suíça a qual estou hospedado tem uma peculiaridade. Descendo a escada para o subsolo vemos um grande cômodo, onde se encontram o tanque e a máquina de lavar, com varal apropriado para estender roupas. Lá ainda estão guardados vários pneus, carrinhos, aparador de grama, tacos e bolas de beisebol, esquis, bicicletas, etc. No porão foram construídos quatro quartos. Eles são claros e arejados, não dependendo da luz artificial enquanto perdura o dia, porque na parede de cada cômodo existe um tipo de janela retangular, como se fosse basculante, o que dá claridade e ventilação necessária para enxergarmos e movimentarmos no recinto.  No primeiro quarto fica a caldeira, junto com equipamentos que monitoram a temperatura ambiente. No segundo, lavanderia composta de armários com objetos em desuso, vários sapatos e botas, pratarias, mesa com materiais para engraxar, artigos eletrônicos, ferramentas grandes e utensílios usados no verão. No terceiro, onde a minha filha passa roupas, uma estante com vários documentos contendo pastas catalogadas com contratos extintos, juntamente com móveis e ferramentas pequenas. No último quarto, o mais frio, a adega porque no chão foram colocados tijolos com furo para cima. Lá se encontra o freezer, vários objetos e também móveis obsoletos. Mais adiante tem uma porta que dá para a lateral da casa, com uma escada que interliga o subsolo ao solo para a parte exterior do imóvel. No solo, temos a porta principal, logo na entrada um hall, com portas para uma ampla sala, dois quartos e um banheiro grande, seguida de uma espaçosa cozinha com todos os equipamentos necessários para uso. No segundo andar mais dois grandes quartos, tendo um deles uma varandinha com banheiro na mesma dimensão dos cômodos primeiro andar. A casa é bem arejada e confortável.  O imóvel foi construído ha quarenta anos e é bem conservado, inclusive os seus equipamentos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Amanhecer

Amanheceu. O sol brilha com intensidade, assim como seus olhos. Os passarinhos cantam sinalizando que o hoje será melhor que ontem. As flores em cores vivas refletem luzes em seu corpo, assim como as ondas a procura da areia. Parado sobre o girassol, o colibri coleta o néctar para a sua sustentação. Eu me alimento de vê-la diariamente, rindo da revoada dos pássaros. O seu sorriso me deixa impressionado e me faz um bem. Cai à tarde e o sol começa a despedir-se, anunciando que as estrelas estarão prontas para refletir sobre nós. As sombras do copado pomar entristecem com a sua partida, mas a do seu corpo continua um primor, que em câmera lenta rodeia o jardim fazendo uma breve parada, reafirmando que após a noite enluarada ou não, haverá um novo amanha. A certeza de que a verei no outro dia me faz despertar com mais vigor, porque o meu amor e a sua perfeição anunciam que algo entre nós haverá de acontecer. E o meu sonho não há de perecer. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Aprendendo com a vida

Nada de novo por aqui. A cidade está deserta. Não ouço barulhos. Poucos carros se movimentam em ruas marcadas por folhas desbotadas caídas nas calçadas. A rotina é um desafio. Hoje o tempo está sombrio. O vento gelado passa pelos troncos e assobiam como se estivesse chamando por mim. Sigo olhando as folhas desarvoradas que não querem sair de seus caules. Algumas não resistem a essa ação e rolam por vários caminhos. Perdidas se abrigam em pedras, fugindo da corrente implacável. Então imagino como nós agimos em nossas vidas quando acontece algum problema. Tentamos nos aproximar de alguém, contar nossos problemas, achando que tudo será resolvido, como se fosse um abrigo, mas a tormenta continua. Portanto devemos fazer igualmente as folhas que ficaram grudadas em suas hastes. Resistir às intempéries e resolver da melhor maneira possível às adversidades, porque o vento este sim se dará por vencido e os seus conservadorismos também aos poucos perderão estimulo em busca de uma vida melhor. Saia do cotidiano e procure imaginar que os dias sempre lhe possibilitarão a resolverem seus obstáculos. Sem ciclones e refúgios. Abraços a todos do face!

Despedida da Suíça

Esta é a ultima semana que estarei hospedado na casa da minha filha, pois no dia vinte de fevereiro retornamos ao Brasil. Agradeço também ao meu genro Markus pela acolhida generosa, pelos passeios, enfim por tudo que fizeram por nós. Esperamos visita-los por mais vezes. Este país é muito bonito de organização sem igual.  Aprendi bastante com a cultura espetacular dos habitantes desta comuna. Infelizmente não podemos visitar outros países em virtude da Gláucia ainda não ter recebido o famoso “permisso”, em fase final de liberação que dependia única e exclusivamente da certidão de casamento realizado em vinte de janeiro, ultimo. Mesmo com esse percalço conhecemos várias cidades e todas sem exceção são belas e exuberantes. Sentiremos saudades, Tania e eu e com um até breve nos despedimos, visto que voltaremos com certeza, para buscar mais  conhecimentos  desta Suíça maravilhosa. Danken Scheiz.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Acorda Brasil! Nada de guerra civil.

É muito triste a situação dos estados brasileiros. Revolta por falta de salários, rebeliões em presídios, greves referentes às privatizações de varias empresas publicas, depredações de patrimônios públicos e privados em suma, caminhando para uma guerra civil. Cerca de hum mil e duzentos homens das Forças Armadas, foram enviados ao Estado do Espírito Santo, sem ironia com uma das três pessoas da Santíssima Trindade, e já estão de prontidão para conter a bagunça generalizada onde se viu e ouviu uma perfeita escalada do medo registrada pelos veículos de comunicação, resultando mais de cento e vinte mortes em sete dias, provenientes dessa baderna e confrontos gerais instaurados naquele Estado. A Federação de Comércio estadual estima um prejuízo de trezentos milhões de reais.  Precariamente funcionam escolas da rede publica, postos de saúde e ônibus. Segundo o governo, as Forças Armadas assumiram o controle da segurança pública e está restabelecendo a lei e a ordem naquele estado. É um espetáculo deprimente a que assistimos aqui nos veículos de comunicação da Suíça, afetando ainda mais a imagem do Brasil em mais esse quesito. Estamos vivendo um filme de terror. Cada dia um capítulo mais sinistro que outro. Esperemos que os homens sérios de Brasília tomem medidas enérgicas para as situações constrangedoras que estamos vivendo. Basta de corrupção! Temos que atacar com todos os instrumentos possíveis esses apátridas malfeitores de leis e facínoras, pois o inicio dessa anarquia toda começou com a corja de políticos investigados e presos que não nos deixarão saudades, nessa situação. Estamos agora nas mãos de Deus. Quem viver verá.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Lágrimas e saudades!

Ontem encontrei com a saudade. Há muito não nos víamos. Emocionei-me ao aproximar-me dela. Ela sorridente perguntou-me: - Por que você está com este semblante? Respondi-lhe: - Eu não sei explicar, quando a vi me deu vontade de chorar. A saudade retrucou: - De alegria ou de tristeza? Nem eu sabia explicar a fundo o que estava sentindo. As lembranças sobre o que vivi, veio como num flash. Institivamente a respondi: - De alegria porque sinto muito a sua falta. Lembro-me de muitas coisas e você sempre permanecia comigo em todos os lugares em minha caminhada. Cresci e lentamente você afastara-se de mim. Eu não a culpo porque eu não tinha tempo de pensar no passado. As estradas do meu presente e futuro me consomem de tal forma, e hoje permanecem em minha companhia, as rugas, residentes no meu rosto. As lagrimas que caem e vagarosamente seguem pelos caminhos da minha face, regam em cada trilha ao meu destino. Você poderá partir novamente, mas eu sempre a encontrarei. Nós somos amigas e de você novamente sentirei... saudades!


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Dia aziago!

Acordei hoje sobressaltado. Muito frio em meu corpo. As unhas roxas e dedos esticados aparentavam que eu estava com artrite no dedo indicador. Como se estivesse apontando para alguém. Abri a fresta da minha cortina. Esta dificultava a visão pelo medo que a mim se apresentava. Através dela vi pássaros pretos, parecidos com corvos, que olhavam incessantemente para o meu vulto. Não! eu não estou pensando em coisas negativas. Olhei em volta do meu quarto e reagi: - Isso é irreal, não esta acontecendo comigo. Temi que algo ruim tivesse acontecido. Belisquei-me e acordei desse terrível pesadelo. Abri vagarosamente os olhos, Levantei-me da cama e lentamente olhei pela janela. Lá fora uma borboleta fazia voos rasantes em torno de uma flor. O sol ainda não havia brilhado na relva macia orvalhada. Sorri e rezei a Deus por mais um novo e belo dia. Portanto internautas nossos pesadelos são os nossos medos. Reaja não os deixe se apoderarem de suas mentes.

Bom dia Suíça!

Há dezenove dias na Suíça, eu vejo a neve, a chuva, o sol, mas não vejo o calor humano. O pessoal daqui é individualista. Eles são criados para serem autossuficientes. Raramente saem de suas casas. Todos ficam trancafiados, prisioneiros deles mesmos.  Casualmente vejo alguns fumando do lado de fora, em frente a minha janela, quando vou fazer as minhas refeições e logo retornam para seus ninhos. Agora! São disciplinados e sem exceção cumprem a cartilha do país, tanto as pessoas físicas como jurídicas. Aqui as regras são claras. Se houver algum erro a penalidade será uma multa bem pesada no bolso, o que eu acho até correto. Respeito é a palavra certa aqui na Suíça. Tudo é feito para preservar o espaço do próximo. Falar baixo e não fazer barulho é um deles. Aqui desconhecem a palavra empatia. Pelas cidades em que eu percorri, assisti pessoas andando rapidamente com aquele ar rabugento. O sentimento passado a meus olhos é de que são solitárias. Parece-me que estou em um daqueles filmes do futuro. Elas são robotizadas, tem horários para tudo. Os habitantes dessa região estão habituados a pesquisar o tempo antes de saírem para o trabalho. Não se preocupam com o que você veste, não olham para você direta ou indiretamente e nem ficam a observar o vizinho, coisas que no Brasil é normal, como a maioria de brasileiros fofoqueiros. Eu soube pelo meu genro Markus que existe uma ponte em Berna, onde há muitos suicídios. Esses suíços são essencialmente profundos.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Buraco Negro



Que buraco negro eu me meti. A cartografia é essencial para mim. Eu estou na superfície, vivo em um ambiente com outros elementos. O clima não está nada bom. Tenho muitas variações. As minhas temperaturas oscilam. O meu relevo pode ser influenciado por agentes internos e externos. Eu tenho uma bacia hidrográfica espetacular, ou melhor, a maior do planeta. A minha vegetação é rica e diversificada. Agora o meio ambiente deixa a desejar. Tenho me preocupado com o efeito estufa e o aquecimento global. Não posso falar aqui na geografia humana, pois o homem que está fazendo essas transformações não liga. A geografia econômica também é muito importante para mim. As estações do ano ocorrem devido à inclinação da terra em relação ao sol. Eu sou Brasil! Maltratado, mas amado! Depende de nós essa transformação.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Nao tenha medo do tempo

Bom dia, senhor tempo! Aliás, porque chamá-lo senhor! Você está sempre jovem e nós aqui preocupados com os nossos futuros. Por favor, não corra que quero dizer-lhe umas verdades. Não gosta da gente, porque só nos lembramos de você quando acontece um infortúnio? E eu imagino o porquê das suas ações. Só sabemos que estamos mal acompanhados quando nos olhamos no espelho. Se eu fosse biólogo, o classificaria como parasita. Você não tem pena da gente. Persegue-nos até os nossos derradeiros dias. Só nos deixa de vez, quando damos o último estalo. E como numa simbiose, você não perde a oportunidade de procurar outras vítimas. Você sabia que os cientistas estão desenvolvendo vários estudos sobre genoma, células-troncos e outras mais? O que será de você quando essas pesquisas se tornarem realidade? Pense nisso, tempo! Vou dizer a você uma frase do Alexandre Pires. Saia da minha aba, mas bem depressa. Continuarei sim, nessa luta. Talvez eu constate a sua derrota através do meu reflexo num futuro próximo, mas nesse caso, não o considero o detentor da razão. Enquanto você não chegar aos meus impulsos nervosos, lutarei e sempre o procurarei para mais um desafio. Portanto, amigos da rede social, não se incomodem com o tempo. Viva diariamente, com muita intensidade. Vocês são mais importantes. Preocupar-se com ele, seria um contratempo.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O amanhã


Amanhã, será outro dia. Nem que tu chores, nem que te perturbes se é imperativo, não grites nem blasfemes. Tu não estás sozinha. O dia nasce e não sabemos em que posição as nuvens ficarão sob o sol. Elas podem cobri-la, assim como alguém a acolherá.Então com serenidade, tu dirás todo dia: - O sol nasceu e brilhou para mim hoje! No brilho incessante dos teus olhos fixo ao firmamento terás a transmissão da benção celestial e tu verás que à noite, estrelas não se apagarão, assim com a tua alegria única e virtual em desejar a todos do Facebook, Istagram, Twitter, etc, mais um bom dia. Amanhã... Amanhã... Amanhã...

Colhendo rosas para Tania

Hoje eu estive no jardim.
Colhi rosas. 
Por um descuido, um espinho furou um dos meus dedos.
Em principio senti uma intensa dor.
Não notei que saia sangue do meu dedo indicador.
Uma gota pingara sobre a rosa rubra.
Como se fosse uma lagrima caindo do rosto.
A sua cor ficou inalterada.
As pétalas suaves e aveludadas.
Abriam-se mais e mais.
Aprecei-me em levar esse belo ramalhete.
A meu amor, que na estação me aguardara.
O vento corria sereno em meu rosto e as rosas exalavam odor.
O mesmo perfume que saem dela.
Ainda cheguei à gare a tempo de deslumbrara mais uma vez.
Ao entregá-la as flores ardentes de amor, outro espinho, o guardião da flor, furara um de seus dedos.
Uma nova gotícula caíra sobre a anterior.
Essas gotas de sangue não são perdidas
Não se encontraram por acaso.
São perpétuas.
Nessa viagem seguimos juntos com as pétalas sob nossos caminhos.
Tentaram ser discretas.
Arrancadas ao coração.
Nunca deixarão acabar.
Intensidade de nosso amor.
Ainda que nossa dor fugaz não perca o nosso fulgor.