terça-feira, 10 de dezembro de 2024

O roseiral do meu amor.

Os meus beijos, espalham-se pelo roseiral, bailando entre as flores de amores que, ao sopro do meu, não se desfaz. No desabrochar das rosas, uma lembrança do seu sorriso, como, ao me perder entre espinhos, da sua proteção. As dores de desejos me faz rir do seu belo sorriso de segurança. Em cada pétala de rosa, encontro o toque suave do seu nome, com a brisa de dança entre os galhos, o aroma da sua ausência, na minha incessante procura. Uma essência de nossa alma. Seu encanto se espalha pelo roseiral, como se fosse promessa sussurrando a sua privacidade de liberdade, o porquê, que só a natureza entende. Os ventos sacodem os galhos com impetuosidade entre as flores, como se o amor fosse à cor que ele carrega. Meu olhar, perdido nas sombras das folhas verdes de esperanças, no silêncio do florido jardim, procura seu rosto rubro de timidez hesitante de não corresponder às minhas expectativas. Você, a minha, especial, rosa-vermelha, um símbolo profundo e intenso de um amor apaixonado carregando segredos seus, e sem saber à procura dos meus. Quando, finalmente a encontro, o meu beijo, suave e furtivo, toca sua superfície sensível e macia, encabulada em momento único para mim, cai ao chão em desmaios, uma rendição silenciosa, na pureza do afeto, da fragilidade do amor e do poder da lembrança, que seu eterno visitante em silêncio a transforma em pétalas soltas ao chão, delirantes de fantasias, novamente, na mais bonita flor do meu apaixonado jardim. A flor eterna do meu coração, que nunca se acaba apenas, se refaz ao meu prazer.

 

 

 

 

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