As forças misteriosas da roleta do destino em giros constantes fazem a alegria e tristeza de contumazes jogadores, espaçados por números, no aguardo da derradeira parada, premiação aos contemplados, obsequiosos aos encantos e desprezos aos perdedores da esperança. Não há garantia de que o amor virá de forma planejada ou conforme esperamos. Ele pode surgir de onde menos imaginamos, com a intensidade de um giro repentino que altera a nossa vida para sempre. Assim, não podemos prever quando ou como encontraremos o amor verdadeiro. O amor, também, não segue regra rígida e pode surgir de maneira imprevisível. Na minha ousadia eu sempre aposto no vermelho da paixão, na certeza que a aposta valha a pena. Quando, finalmente, o vermelho aparece, como um sinal de que fomos agraciados pela sorte e pelo coração, sabemos que a aposta foi mais que uma convicta escolha. Foi um mergulho no desconhecido, uma entrega ao risco, ao mistério do amor, um giro de emoções e excessivos desejos a confiar. A roleta do amor nos ensina acreditar no processo. Não podemos controlar onde a bola vai cair, mas podemos estar preparados para aproveitar as surpresas que surgem em nosso caminho. Já os vencidos, cujos corações giraram e não foram favorecidos, não significa fracasso, mas sim uma etapa de aprendizado e de preparação para um próximo giro, pronto para que o destino tiver a oferecer. Por fim, insistir em conseguir um amor é não desistir de um dos sentimentos mais universais e profundos que movem os seres humanos, em permutas constantes de afeto.
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