Nesse
humilde verso, eu perdi a esperança, e o melhor é partir.
Eu
grito, esperneio, mas a minha outra metade é silencio absoluto.
Eu
suportarei bem a dor da despedida, nesse instante da minha retirada.
Todos
os anos vividos são refúgios perdidos, que tristes ficaram para trás.
Nesse
livro aberto, os meus neurônios falam. Esquecidos, a alma releva.
Os
acordes musicais entoados em uma música, dizem tudo.
Os
acalantos enxugam meus prantos e partem meu coração.
Na
minha nova vida de solidão.
Jamais
me tornarei proprietário do sentimento alheio.
Recomeçarei,
quantas vezes for preciso, sem mágoas do meu inesquecível amor.
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