sábado, 28 de outubro de 2023

Amizade colorida e as cores.

Dentre as cores, a vermelha é a minha preferida. No caso, para o bem. Sou da compreensão, sobretudo no amor, quando é verdadeiro. Notadamente, a laranja, dá energia e amarela, a alegria, que sempre acompanha os nossos dias. Cotidianamente, acordo e olho à planície com o verde da esperança, sem a tranquilidade que me aparece no céu azul, cor de anil. A violeta me faz ter uma religião. Sou católico, não praticante. Sou, também, uma pessoa séria e o meu cérebro cinzento indica quando eu devo estar de luto, não por muito tempo. Pretendo gradualmente, usar o branco da paz, que inquieta a minha paciência. Como uma amizade colorida, uma categoria de relacionamento, não exige necessariamente, que os envolvidos sejam amigos. Essa intimidade física descompromissada, não significa fidelidade. Na verdadeira amizade, existem também, sentimentos negativos, um deles o ciúme. Enfim, a amizade aquece nossos corações, conforta as nossas almas e oferece afeto sem esperar nada em troca. Cumplicidade, fé e energia, uns dos pilares da amizade, me permite dizer que para essa, eu fico com a azul. Amizade e fidelidade sempre. Para mim, as cores da amizade têm valor. Os simbolismos cromáticos são as magias das nossas intenções e resignações.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Lisarb

Estamos vivendo um grandioso retrocesso no Brasil, razão pela qual, eu inverto as letras do nosso, quase, continente. As queimadas na Amazônia continuam batendo recordes, com grandes focos neste mês de outubro, alcançando, quase o triplo da média histórica mensal. A ministra do meio Ambiente, Marina Silva, não consegue debelar a prática do desmatamento, demonstrando sensação de fraqueza em suas afirmações. O cenário é tão preocupante que a capital, Manaus chegou a ser coberta por fumaça, no estilo Gaza, atualmente. Lula, o presidente, ex-presidiário, com sua tropa de choque, torrando os milhões do nosso erário em viagens internacionais, supérfluas, sem objetividade, e o Brasil, relegado em segundo plano. Causa-me estranheza, os togados do Supremo, calados, com toda calamidade pública instalada em nosso território, já que são políticos. Aqui no Rio de Janeiro ‘o perdeu mané’, já está valendo, pelo que se viu no dia vinte e três de outubro, a marginalidade imperando e dominando toda zona oeste, além do retorno, novamente, de líderes de quadrilha serem nomeados para operarem na maravilhosa cidade do crime, com aquiescência da Justiça brasileira sem falar da Bahia, estado administrado pelo (PT), há alguns anos, onde a anarquia e falta de comando, impera sem parcimônia,  cujas informações, maquiadas pelos veículos de informação alinhados com políticos de Brasília, se calam para não causarem constrangimentos, aos seus protegidos. Se eu fosse listar tudo sobre esse questionado governo, seriam necessários vários capítulos com análises mais profundas em suas horrorosas e fracassadas atitudes ministeriais, com um número elevado de ministérios, faltando pouco para consolidarem os contos da Pérsia, de ‘As Mil e Uma Noite’. As inversões de valores há muito, por aqui, enraizadas, poderão ter os dias contados. Depende de nós. O Brasil não pode virar Lisarb.

 

 

terça-feira, 24 de outubro de 2023

A zona no Rio de Janeiro.

Antigamente, a zona do baixo meretrício tinha lugar fixo, onde hoje é o ‘Piranhão’, com probabilidades que ainda haja alguns imóveis nos arredores daquele lugar, para a prática milenar. O que se viu ontem, no Rio de Janeiro, um fato inédito, que manchou ainda mais a encantadora cidade com violências declaradas e abusivas, por morte de um dos principais coordenadores da milícia, a qual há décadas comanda o nosso Estado, submisso aos amigos do alheio, como traficantes, aos matadores implacáveis de inocentes, com práticas de extorsões entre outras, deixando perplexos também aos que acenaram para a décima segunda letra do alfabeto, na última eleição presidencial. Fatiada por zona, a oeste levou a pior. Criminosos incendiaram ônibus, além de trens, gerando um prejuízo, cerca de trinta e cinco milhões de reais, conforme veiculações em jornais, com credibilidade ou não. Também é certo que o ano de 2023, que ora finda, faltando dois meses, para o fatídico encerramento, traficantes e milicianos, perpetraram além de tudo, as ações de terrorismo e badernas, que proliferados em alguns bairros, praticam atrocidades no embate incansável entre eles e policiais do bem, em uma guerra sem fim. Haja vista que a corrupção enraizada no Brasil, atinge também aos agentes públicos. A Cidade Rio de Janeiro, já não aguenta mais essa situação, e poderá no futuro, ser batizada pelo mundo, com um possível nome para a nossa metrópole, a mais nova ‘Messalina’ do Brasil, onde, atualmente já há um salve-se quem puder, porque os governantes desse inerte Estado assistem pacificamente o aumento indiscriminado da criminalidade, sem forças para combatê-la.  Que Deus tenha piedade de nós e desta consagrada Cidade Maravilhosa!

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Ah! Os meus mais de setenta. anos.

O tempo passou muito rápido, imperceptível. Quando chegou a fase balzaquiana, pensei comigo mesma. Será que o tempo vai me deixar em paz? Nada disso, eu usando o famoso, ’tudo tem seu tempo’, inevitavelmente, ele me achou. Então vieram as complicações da saúde, tonturas, fragilidade dos ossos, problemas articulares, enrugamento de pele, faltas de hormônios, libido e outras coisas mais. O importante é a minha beleza interior. Nela deposito toda a minha confiança de bem-estar. Mudei de hábitos, logo que me aposentei, sem notar que ali, era o começo do fim da minha jovialidade. Minhas condições físicas começaram a dar sinais de fraqueza, os amigos, afastaram-se gradualmente, os parentes, também se distanciam, pelas mesmas adversidades. É claro que cada um com seus obstáculos. Os profundos conhecimentos, adquiridos outrora, diminuem progressivamente, mesmo recorrendo às redes sociais. Mas, o que mais me preocupa é a dependência. Não quero sacrificar ninguém, pelos cometidos desvarios juvenis. Por isso, eu continuo praticando meus exercícios, diariamente, para melhorar a minha qualidade de vida, preocupado com o futuro. Assim, entrego na mão de Deus, o amanhã, amanhã, amanhã.

 

 


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

O poeta, até o pó.

Além de outras comemorações, hoje é um dia especial para àqueles que gostam de escrever. Eu, ao contrário, sem fingimentos na minha personalidade e na minha dor, como dizia Pessoa em seu magnífico verso, sigo escrevendo. Ela é suportável, sem disfarces, e também, com rigidez e inflexibilidade, em meus humildes versos, quase sempre aproveitando o momento. Mesmo que eu escreva rimas sem importância, sempre haverá alguém, que notará em alguma mensagem, lá na lápide da minha última morada, onde as partículas tênues, suspensas no ar, depositarão sobre esse corpo presente, a certeza de semear novas poesias, mesmo de forma anacíclica, a minha ausência. A realidade da minha despedida.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Ansiedade, com amor.

Eu tenho fadiga, tensão muscular, palpitações, dores de cabeça entre outras manifestações do meu corpo. Possuo, também, preocupação excessiva e exagerada. Atualmente, eu não entro no meu aplicativo bancário. Faço questão de esquecer a senha, para não haver animosidade em meu cérebro. Tenho medo de falar em público, ademais, com meu analista. Na maioria das circunstâncias, eu perco o controle sobre meus sentimentos, pressentindo que algo de ruim sempre estará prestes a acontecer. Talvez eu tenha algum trauma de infância, não sei. Às vezes, como me ensinaram, eu tento as famosas técnicas de respiração. Sempre atacado pela insônia e medo, afago a antecipação de acontecimentos. Agora estou conectado. No momento, consigo concentrar o meu raciocínio, sem afetar a insegurança de um relacionamento. Sei, ainda, que a desconfiança não é incomum em afinidades. Controlo as minhas emoções, principalmente, quando estou algumas vezes, perto de você, o remédio e a garantia, que me traz quietude, de todas as noites, sem percepção de solidão. Estou preparado para a mudança na tentativa de antecipar o perigo e ansioso na minha perseverança.

domingo, 15 de outubro de 2023

Dia do Professor.


Lembro-me de dona Carmem, minha primeira mestra, e a agradeço pelos meus primeiros contatos escolares, na adaptação e uso da mão direita, manuseando um lápis preto, carcomido na ponta, pelo nervosismo, nas primeiras letras do bê-á-bá. Recordo-me também, da primeira e única, reguada de um metro e meio de comprimento no meu braço, ao responder antecipadamente a uma pergunta formulada ao meu irmão Cândido. Lá, na Japurá, naquela grande varanda, com muita claridade, bem aberta e arejada, separada por colunas, era para nós, o espaço aconchegante e confortável, daquela humilde casa, onde nos abrigava com carinho, no intuito de ensinar com sua dedicada e sublime missão, nossos primeiros passos de aprendizagem para o futuro. Foge-me a memória dos demais colegas daquelas belas tardes, afinal eu tinha pouca idade. Já com alguma bagagem, meus irmãos e eu, ingressamos para a escola pública. Visto a diferença de idades, afinal somos nove, creio que quase todos frequentaram a famosa, Evaristo da Veiga, onde dona Iracema do Carmo Valente administrava com firmeza o educandário e todos cumpriam à risca as decisões emanadas da diretora, diferentemente de hoje. Lá, eu tive também bons relacionamentos com alunos e preceptores. Ainda guardo na memória às três educadoras: dona Terezinha. É claro que ela não sabia, mas praticavam ‘bullying’, com cochichos nos corredores da escola, por sua acentuada obesidade. Chamavam-na de ‘saco de batatas’. Eu não gostava disso e não participava dessa brincadeira. Outra, a dona Maria Helena, desejosa que eu fosse padre. Sempre deu para mim fotos com imagens de santo. Chegou até a conversar com a minha mãe, a respeito disso, e por último, a memorável, Elisabeth Victória Galvão Feijó. Essa me presenteou com um livro de ‘Mamíferos’, com uma linda dedicatória. E até hoje, eu tenho esse livro guardado com muito carinho. Tentei algumas vezes localizá-la nas redes sociais, mas só encontro seu nome em livros de inglês. Eu vivi ótimos momentos da minha vida naquele colégio. O tempo voou, e uma vez, fui interpelado em um campo de futebol, por outra entusiasta do nosso amanhã, A dona Nilza, que mandou um recado para a mamãe procurá-la e conversar preocupada, com nossos objetivos pedagógicos. Então, novamente fizemos um excelente curso, com todas as matérias, nas dependências, ao lado da linda casa da professora, visando a temível prova de admissão ao ginásio. Um grande e concorrido concurso para instruir alunos em colégios estaduais, objeto de desejo de todos os jovens, em não onerar ainda a mais os pais com pagamento de escolas particulares. Nessa época, brincava-se que quem estudava em colégios particulares era burro.  Creio que somente Alice, Marco Aurélio, e eu, ingressamos no saudoso Brigadeiro Schorcht, na Taquara, administrado pela grande docente Henriette Amado, casada com Gilson Amado, também, uma grande educadora, já em plena ditadura. Lá, nós tivemos excelentes instrutores, como: Oswaldo Marcondes, de Matemática, Borges Hermida, de História, entre outros talentosos, que discorreram com brilhantismos seus nobres conhecimentos em seus próprios livros, que transmitiam com muita facilidade a aprendizagem dos alunos. Com a idade avançando, fui estudar à noite. A necessidade do trabalho falou mais alto. Estudei no Bernardo Sayão, também na Taquara. Depois veio o casamento e o resto é outra história a ser contada posteriormente. Portanto, hoje é um dia especial, e se não fossem esses valorosos mestres eu não estaria aqui para relatar com muita alegria e agradecido aos inesquecíveis monitores, pelo que o ensino me proporcionou na trajetória da minha vida. Feliz dia do Mestre!

 

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Amor em rede social.

 

Meu coração palpita, só em ver dois tiques azuis no meu Zap. Sinal que você leu, e se agita ainda mais, quando recebo seus emojis de carinhas e corações. Toda hora, uma surpresa, e eu eufórico com suas mensagens. Minha sinceridade fica estampada nos meus olhos alegres aos seus recados. Por vezes, escuto vozes em meu inconsciente, que tocam meu coração. Eu não sei se, também, nos seus. Acho que eu não estou em seus planos, seus propósitos reais, mas vivo essa fantasia e ilusão. O que começou na tela em palavras transferidas e áudios revelados desse mundo virtual, o meu coração bate e sempre baterá feliz, sempre que a pequena imagem de seu rosto aparecer, enquanto divago com pensamentos em confetes, dessa fenomenal internet.

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Ilusão


Dei muitas voltas pela vida. Subi muitos outeiros. Mergulhei de cabeça, com minhas expectativas, sempre se imiscuindo de assuntos alheios. Não me interesso em viver para outros, e sim pelos outros. Faz-me bem, eu partilhar as minhas convicções. Meus sonhos não foram realizados por mágica. Será que toda a mágica é ilusão? Nos corredores, onde escolas de samba desfilam, as pessoas saem do lugar. Pulam, dançam, extravasam suas alegrias, suas emoções. Para mim, meramente combustível de um sofrido coração perdedor, em mais uma apuração, por quesitos, como: faltas de enredo, harmonia e evolução. Que nessa rede de desenganos, que me envolvem, enfim, finjo em minha mente, de seus lábios sorridentes da minha ilusão persistente. De tê-la eternamente.

domingo, 8 de outubro de 2023

Adeus


Nesse humilde verso, eu perdi a esperança, e o melhor é partir.

Eu grito, esperneio, mas a minha outra metade é silencio absoluto.

Eu suportarei bem a dor da despedida, nesse instante da minha retirada.

Todos os anos vividos são refúgios perdidos, que tristes ficaram para trás.

Nesse livro aberto, os meus neurônios falam. Esquecidos, a alma releva.

Os acordes musicais entoados em uma música, dizem tudo.

Os acalantos enxugam meus prantos e partem meu coração.

Na minha nova vida de solidão.

Jamais me tornarei proprietário do sentimento alheio.

Recomeçarei, quantas vezes for preciso, sem mágoas do meu inesquecível amor.

 

domingo, 1 de outubro de 2023

Mensagem com amor.

Ontem foi um dia atípico. Acordei bem mais cedo, que nos dias anteriores, fui ao banheiro e em seguida escovei os dentes, rangidos pela madrugada torturante infindável que se arrastou sem você em sonho interminável. Olhei a minha face cansada e marcada pelas rugas, no pequeno espelho do meu canto preferido do quarto, e lembrei-me das madrugadas, dos dias ardentes de amor, em nossos lençóis revirados. Uns adoram divertidos momentos. Eu já gosto de coisas duradoras, um longo prazo, por isso eu escolhi lhe amar por toda a eternidade. O meu choro, que importa a cor. Se eu escolher em colorido, o vermelho me servirá, e junto às rosas sempre estarei a lhe ofertar.