Eu sou uma embriagada. Bebo todo abecedário. Vogais e
consoantes entrelaçam-se sobre mim. Eu sou fácil de ser localizada. Estou em
quaisquer botecos do saber. A minha personalidade é forte, pois, penetro nas
almas de pessoas que fervilham seus neurônios. Também guardo segredos. Estes
ocultos no subconsciente individual. Eu gosto de exprimir alegria, saudade,
virtude, e outros adjetivos mais. Às vezes eu pratico o ‘roque’, como no xadrez. Mexo em duas peças importantes do meu tabuleiro de palavras, dando novos sentidos. Se alguns de vocês não me
conhecem, eu me apresento. São seis letras que você poderá levar na bagagem de
sua vida. Sou 'poesia'.
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Poesia
domingo, 24 de abril de 2022
Cem anos, sem José.
Há 100 anos, precisamente neste dia 24 de abril, nascia José, o nosso
patriarca da família Santos, digno de constar da Wikipédia, pelos seus feitos
em vida terrena, e eterno em nossos corações. Papai e mamãe, somos gratos por
tudo que nos ensinaram ambos incansáveis nos ensinamentos e encaminhamento dos
filhos a desbravarem as árduas realidades da vida. Os seus legados foram
incomensuráveis. Naquela casa, da Carlos Gross, estão faltando eles, e a saudade
deles está doendo em nós. Reporto-me àquela rua, porque uma boa parte da nossa
infância, principalmente dos irmãos mais velhos, foram referencias em nossos
cotidianos. Nós víamos, às vezes, o ‘Conceição’, motorista do Dispensário
Carmela Dutra, transportando o papai, administrador daquele hospital, no velho
jipe, com destino ao seu local de trabalho. Nosso pai, sempre impecável em seu tradicional
jaleco branco, buscava dias melhores para os seus, e cumpriu honrosamente a sua
missão, juntamente com a nossa mãe, parceira de horas boas e ruins. Lembro-me
dele sentado no murinho da varanda, por muitas horas, tragando o seu costumeiro,
mata-ratos, a principal razão da sua breve passagem em convívio familiar. São
muitas recordações, uma delas, sua participação em programa de televisão na
extinta TV Tupi, salvo engano sobre produtos, Royal, e enumerá-las aqui nesse
pequeno texto de cem anos me forçaria a puxar um pouco mais pela memória. Mas,
infelizmente, eu também sou septuagenário e o tempo é voraz, não perdoa. O que
importa é que são permanentes em nossos corações as memórias saudosas de José e
Moema, hoje em uma colônia espiritual, uma nova casa. Aqui somos visitantes. É
uma passagem. E refletindo a última estrofe do excepcional Lulu, também comum
no sobrenome, que um dia, o que é normal, sob a luz acesa, vocês, nossos pais,
com sorrisos em seus rostos, verão no portão, porque nós, mortais,
certamente nos desligaremos da matéria, e, logicamente estaremos voltando para
casa de vez! De vez! De vez!
Uma homenagem de Alice, Candido, Angelo, Marco, Almir, Angela, Ana,
André, Telma, genros, noras, netos e bisnetos, a José e Moema, constituintes da
família Santos, em especial ao nosso progenitor, pela lembrança do seu
centésimo ano, sempre presentes em nossos pensamentos.
sábado, 11 de setembro de 2021
Bodas de Ouro e Aço
Boa noite a todos! Agradecemos primeiramente
a Deus por nós estamos reunidos nesta formidável noite, aqui neste restaurante
para mais uma confraternização e congraçamento entre nossas famílias. Agradecemos
também aos nossos ente queridos que se foram, esses guardados em nossos
corações, porque sem eles não estaríamos aqui para expressar nossos
sentimentos. Sentimo-nos honrados Tania
e eu, por esse momento, auspicioso com a palavra em voga hoje em dia, que é a
harmonia. Harmonia entre nós seres vivos desprendidos leves e soltos, alegres
pela presença de vocês, parentes e amigos aqui nesse jantar. Claro que não
somos perfeitos. Parece que foi ontem. Cinquenta anos de união matrimonial! Estarmos
juntos há meio século é algo excepcional nos dias atuais. Não quero me estender
o quanto foi difícil para chegarmos aqui. Nós tivemos quatro filhos
maravilhosos. A nossa família aumentou com genros, nora e netos. E hoje estamos
aqui para partilhar com vocês nossas alegrias nesse longo caminho percorrido até aqui,
orgulhosos de termos vocês como parentes e amigos, e a Deus, na sua infinita
grandeza, a dádiva de permanecermos juntos até os fins de nossos dias. Mais uma
vez com gratidão nós reiteramos aos nossos quatro filhos Marcelo, Glaucia,
ausente presencialmente, por residir na Suíça, mas conosco em nossos pensamentos,
Aline e Augustus o nosso muito obrigado por tudo, agradeço a Tania pelo
companheirismo e cumplicidade e por fim a Aline e Ramon pelos onze anos de
casamento. Então hoje comemoramos sessenta e um anos. Feliz Boda de Ouro e Aço,
todos nós. Estejam com Deus! Sempre!
sábado, 4 de setembro de 2021
Bodas de Ouro
Há cinquenta anos, precisamente neste dia quatro de setembro,
dois jovens embarcavam numa canoa e iniciava-se uma nova trajetória pelo rio,
rumo ao mar, com pensamentos de ondas leves e navegáveis. Nós atravessamos
muitas corredeiras. Encontramos várias pedras pelo caminho, afinal éramos
principiantes nessa nova empreitada. Os primeiros dez anos foram
complicadíssimos. Recém-saídos da adolescência, a Tania com 18 e eu com 21 anos,
fomos com a cara e a coragem, como diz a expressão, sem bens materiais, e, com
o humilde salário da empresa onde eu era funcionário, procurar com muita
firmeza e convicção mais um desafio de constituirmos uma nova família. Atravessamos
as correntezas tenebrosas e perigosas com várias instabilidades. A canoa foi
abalroada pelas pedras, nesses trajetos, várias vezes, mas não furou e nem
quebrou. Por conseguinte, um período em que tivemos várias dificuldades na
construção desse projeto de vida. Inicialmente, e com as graças de Deus vieram
ao mundo dois filhos: Marcelo, nascido em mil, novecentos e setenta e dois e
Gláucia, nascida em mil, novecentos e setenta e três. Nós pagávamos aluguel.
Não éramos estruturados, e querendo, sobretudo, enfrentar os novos obstáculos
em nossos caminhos. Eu, como sempre,
corria atrás do nosso prejuízo, advindo dessa ideia, à procura de melhores dias
com finalidade de proporcionar um conforto condigno para todos, vendendo nos
fins de semanas, laticínios oriundos de Juiz de Fora. Sem expectativas com
relação ao futuro e devido à urgência da nossa situação eu pedi demissão do
emprego em uma indústria farmacêutica, e, com o dinheiro da indenização tentei
um novo projeto de vida. Movido por uma nova aposta em minhas pretensões, eu
procurei ser empreendedor juntamente com José, meu pai, que já estava aposentado.
Tornamo-nos sócios de um estabelecimento comercial, mas sem conhecimento do
ramo, essa investida também foi ineficaz para nossos planos. Meus e os dele
também. Essa tentativa infrutífera
piorou ainda mais a minha situação, porque para eu retornar ao mercado de
trabalho dependia de uma nova assinatura da carteira, e eu já estava há algum
tempo na atividade de empregador, pagando a cota do INPS sobre o salário mínimo
da época, o que dificultava ainda mais o meu ingresso em outras áreas, celetista.
Naquela época a informalidade era bem menor. Com acertos, erros e decepções,
enfim, eu consegui em mil novecentos e setenta e nove depois de enviar vários
currículos, um emprego como auxiliar administrativo em uma metalúrgica, na
localidade de São Cristóvão. Posteriormente, através de indicação do meu amigo
e compadre Ulisses, eu fui admitido em uma empresa de prospecção de petróleo.
No segundo decênio, deu-se o início a dissipação de anos sombrios e nós vimos
surgir muito longe no horizonte uma imensa quantidade de água, agora azulada,
mas ainda em turbulência. Especialmente, e com as graças de Deus, já na segunda
década de matrimonio, novamente, a vinda de mais dois filhos. Aline, nascida em
mil, novecentos e oitenta e quatro e Augustus, nascido em mil, novecentos e
noventa e um. A canoa suportou com seis pessoas em seu interior, e com as
crianças sob a nossa tutela as funções, minhas e da Tania aumentaram ainda
mais, com a responsabilidade de salvaguardá-las. Com o apoio do meu irmão Candido,
eu fiz inscrição para o Banco Nacional da Habitação, isso ainda em mil
novecentos e oitenta, onde fui aprovado naquele certame público e agraciado com
a admissão em mil novecentos e oitenta e dois. Tudo ia bem, mas eu fui
surpreendido com a extinção do BNH, pelo decreto do presidente José Sarney e
que a demissão ou absorção de seus empregados estaria a critério da CEF. Depois
de muitos transtornos e aborrecimentos, finalmente, eu fui recompensado e reconduzido como os demais colegas, pela Caixa Econômica Federal, já que a CEF havia
admitido anteriormente, o pessoal da extinta Delfin, que era uma empresa
privada. Lá na agencia Almirante Barroso, eu consegui com muito empenho várias
funções e encerrar a minha carreira de bancário na agencia Itaguaí, aonde
cheguei a substituir por algumas vezes a função de gerente geral. Eu requeri a
minha aposentadoria, porque houve um assalto na agência e naquele dia eu não
estava lá, mas os meliantes sabiam tudo sobre a minha vida e locomoção e
avisaram que iriam voltar. Isso já em mil novecentos e noventa e sete,
aproveitando a chance de incentivo a aposentadoria voluntaria, onde me
desliguei da fundação dos economiários, recebendo somente o benefício do INSS.
Preocupados com a exposição de nossos filhos à violência, em nossa localidade,
nós procurávamos viajar aos fins de semana, isso nos anos noventa, temerosos com
as primeiras ondas de tiros por disputa de territórios entre bandidos. Eu já
adquirira o meu imóvel na Praça Seca, um local pacato à época, mas a nossa
inquietação, o que é natural, aumentava em virtude da hostilidade imposta no
meu bairro, e que infelizmente continua nos dias atuais. Por razão da nossa estabilização
financeira, nós alugamos uma casa em Muriqui, a fim de proporcionarmos aos
nossos quatro filhos um maravilhoso feriadão, naquela localidade. Daí as nossas
idas tornaram-se frequentes à Costa Verde e em mil novecentos e noventa e quatro
fomos morar em Muriqui, aonde fizemos novos amigos, sempre com muita seresta,
onde o nosso tio Orlando, o “Cocoroca”, nos brindava com a sua alegria e
irreverencia. Em mil, novecentos e noventa e dois, e com as graças de Deus,
novamente, nasceu Natália, nossa primeira neta, fruto do relacionamento de
Marcelo e Patrícia. Ainda imaturos, os dois iniciaram um novo começo como eu.
Infelizmente essa união foi marcada por tragédia. Desafortunadamente a nossa
nora partiu antes do combinado e a Natália ficou órfã de mãe. Esse foi o fato
marcante que mudou nossas vidas, principalmente do Marcelo. Sofremos também com
perda de demais parentes, além da Patrícia, o nosso Orlando “cocoroca”, além de
amigos desses infaustos anos. Já na foz do rio, nós ficamos deslumbrados e
contentes de termos sobrevividos a todas as adversidades. Na nossa boda de prata, em mil novecentos e
noventa e seis, praticamente, participaram da nossa festa uma boa parte família
e amigos, com muita alegria e diversão, lá em Muriqui. Esse evento, como
outros, também foi muito marcante em nossas vidas. A Glaucia casou-se, foi
morar em Brasília, mas infelizmente esse enlace foi desfeito e ela retornou
para a nossa casa. Marcelo casou-se novamente com a minha nora Lili e dessa
união nasceram também com as graças de Deus os nossos netos Mateus, Sarah e
Gabriel. Nos anos dois mil, eu, já como fiscal da natureza, aventurei-me mais
uma vez. Trabalhei em diversos lugares. O primeiro deles foi com o meu compadre
Ulisses em seu escritório contábil na Cinelândia, depois em um escritório de
contabilidade no Catete e por fim lancei-me na construção civil, como
construtor. Atualmente eu presto serviço de assessoria financeira para uma
construtora. Nesse último decênio, Aline
e o Augustus, já encaminhados na vida, formaram-se e estão trabalhando em suas
áreas. Aline casou-se com o Ramón, meu
genro, que também se graduou. Depois de nove anos, com as graças de Deus,
nasceu Carolina, a neta mais nova família. A Glaucia foi morar na Suíça e lá,
casou-se com Markus, meu genro. Inclusive a Tania e eu viajamos à Europa, para
assistirmos a solenidade e ficamos um mês por lá. O Augustus seguiu a vida dele e mora com o
Gustavo, meu genro. Muitos acontecimentos desagradáveis marcaram as nossas
famílias a partir da terceira década do nosso casamento. O senhor Gerdal, meu
sogro, partiu para uma nova vida espiritual. Perdi também os meus pais, José e
Moema. A vó Naty, avó do Ramón. A minha sogra Iolanda continua viva. Ela sofreu
um acidente vascular cerebral e acamada há bastante tempo, sem previsão de
viver plenamente. São seis anos sem locomoção em cima de uma cama. Recentemente
mais uma perda. Prematura e fatidicamente a minha ex-cunhada, Ana, partiu
também para a vida espiritual sem combinação prévia. Hoje em dia resido no meu
apartamento na Praça Seca. Agora mais próximos de nossos filhos, netos e
parentes. Nesse pequeno texto sintetizo que nós aprendemos com os erros e
acertos. Se não tentarmos, como saberemos o que acontecerá. Nós conseguimos
estabilizar os nossos momentos de crises, que, aliás, foram muitos. Alguns com
fraturas emocionais, superadas desse convívio. Nossos filhos desembarcaram e
hoje nos encontramos no mar, não mais naquela canoa, e sim em uma embarcação
que não se encontra à deriva, ancorada sobre aguas calmas, com consciência, e
dever cumprido. Os tempos mudaram. Tivemos pandemia, tsunamis, derretimento de
geleiras, queimadas, aumento gradativo de temperatura, redes sociais entre
outros, mas nós não perdemos a fé, fator preponderante para quem deseja vencer
na vida. Sei que a minha caminhada nesse
contexto foi paradoxal. A intrepidez também mora e instiga o interior do ser
humano. Segundo o início do verso do grande Noel Rosa em “Feitio de Oração”-
Quem acha, vive se perdendo. Perdi-me várias vezes, mas encontrei no seio da
minha família um porto seguro para as minhas conquistas, sendo primordial, a
criação dos nossos quatros filhos. Tania e eu, exploramos os limites das nossas
emoções e juntos, conseguimos superar as atribulações nesses cinquenta anos de
convivência. Agradeço a Tania, minha companheira dessa árdua luta, nessa missão,
embora eu reconheça não ter proporcionado a você nesses longos cinquenta anos o
que de direito, você merecia. Nós vivemos atualmente com um estilo de vida
minimalista. O tempo nos faz aprender que podemos viver com aquilo que é apenas
essencial, sem excessos. Mas a batalha
não foi em vão. Agradeço com orgulho, aos meus quatro filhos: Marcelo, que
conseguiu com êxito, o seu objetivo na área militar, Gláucia, que cuida de
pessoas excepcionais, além de trabalhos manuais, lá na Suíça, Aline, professora
do nosso município e Augustus, o nosso biólogo, por nos ajudarem nessa
travessia, a qual nos proporcionou arrojo e obstinação em nossos anseios. Agradeço
também aos meus netos Natália, formada em engenharia civil, trabalhando
atualmente; Mateus e Pamela, também, encaminhado para a vida nas forças armadas,
residindo atualmente em Goiás. Sarah, que brevemente será a psicóloga da
família, Gabriel, terminando os seus estudos secundário e, praticamente,
pensando na escolha de sua carreira e Carolina, que renova os nossos dias de
alegria, genros Ramon e Gustavo, nora Lili pela ampliação da nossa família,
enfim a todos os parentes e amigos que presenciaram a nossa união na Igreja do
Sagrado Coração de Jesus, na Praça Seca, naquele maravilhoso sábado de quatro
de setembro de mil, novecentos e setenta e um. E, nesse pequeno resumo dos
cinquenta anos dessa união, elencados acima, eu considero que foi uma olimpíada
matrimonial, onde enfrentamos várias modalidades em equipe, como uma competição
esportiva. E hoje, vencedores, nós subimos ao pódio, em que nossos adversários,
tempo e contratempos, foram superados por nossa vontade em vencer, sem hino, mas
com a medalha almejada no peito, nessa Boda de Ouro, por termos conseguido
encaminhar nossos filhos para prosseguirem seus destinos independentes. Por
fim, agradeço a Deus por tudo que nos trouxe até aqui, com resiliência, sem temer
as objeções em que vários momentos e situações nos impuseram. Que venham os
próximos cinquenta anos! Se Deus quiser!
quinta-feira, 8 de julho de 2021
O que é que eu faço
Queria sim.
Que você me abraçasse.
E dissesse o
porquê.
Já não gosta
de mim.
Queria sim.
Se eu me
arrasto aos seus pés.
Feito
criança.
E quando eu
chego à nossa cama.
Noto logo, que
você mudou.
Queria sim.
Sentir novamente.
O seu corpo
ardente.
Sorrir de
prazer.
Os seus
olhos
Desviaram
dos meus.
E nesse momento
Você disse
adeus.
Para nunca mais,
voltar.
O que é que
eu faço.
Se um dia.
Você, me procurar
O que é que
eu faço.
Se a sua
alegria.
É me magoar.
O que é que
eu faço
Se nem amor
bandido.
Você quer me
dar
O que é que
eu faço.
Se esse amor
de comédia
Só me faz
penar.
Se meu
coração.
Já está
farto de perder.
Eu desisto.
E será bem
melhor.
Viver sem
você.
sábado, 12 de junho de 2021
Canção para Moema
Quis o destino.
Que eu sonhasse com você.
E essa alegria me fez renascer.
Fiz da vida um poema.
E é você Moema.
A razão dessa canção.
O sonho é a realidade.
Da minha ilusão.
Meu Deus do céu.
Como sonhar é bom.
Feliz, daquele que sonhar.
Para você quero cantar.
Moema, por onde andar.
domingo, 9 de maio de 2021
Moema, a eterna Diva
Hoje é mais um dia especial nas nossas vidas! Parabenizo
também a todas as mamães do Brasil. Reporto-me à despedida, que é dolorosa,
saudosa, silenciosa. E o pior, que é a dor da distância. O luto que cobria o
meu coração, já não existe mais. Só recordações. Lembro-me sem mágoas dos
castigos e repreensões a nós, seus filhos. Mas entre mães e filhos as
reprimendas são necessárias e esses sentimentos relevados. Também é verdade que
nós sentimos a falta da sua presença, mas um dia todos nós viveremos juntos por
toda a glória de Deus, conforme a lei da vida. O tempo! Muitas saudades! Lembro-me
que a senhora exercia as suas obrigações com todos nós, ainda crianças, desprotegidas,
que preocupada em preservar nossas vidas, cumpria as suas atribuições à risca
em todos os sentidos, para as nossas futuras caminhadas da vida. Hoje, como
sempre, faço uma prece, em sua homenagem nesse lindo ‘Dia da Saudade’. Somos
gratos por tudo que fizera por nós, mostrando-nos como superarmos as dificuldades
e orientando-nos para as direções corretas, sem percalços, iluminando os nossos
caminhos em continuação aos nossos propósitos e destinos. E hoje eu amanheci
assim, semblante triste, conformado com a sua ausência, nessa lei da vida, por
não tê-la em nosso convívio. As recordações exteriorizam a minha mente. Essas
duas vogais e uma consoante foram importantíssimas em nossas vidas. Como diz a emblemática
letra de música, com ou sem chinelo na mão se pudéssemos, nós começaríamos tudo
de novo. Sempre quando acordo, vejo constelações no céu, mas uma estrela me chama
atenção por sua magnitude extrema. Eu sorrio e a chamo de Moema. Obrigado Moema!
Por estarmos com saudades de você. Nós, seus filhos, Alice, Candido, Angelo,
Marco, Almir, Angela, Ana Cristina, André e Telma sempre olharemos essa estrela
de primeira grandeza com muito carinho e eternas memórias.
domingo, 7 de março de 2021
A morte é implacável
Eu fico aqui meditando sobre a morte. Nós não temos poderes sobre ela. Podemos ser intransigentes, teimosos, discordantes em nossas opiniões e tudo mais. Nós escolhemos o nosso modo de vida. Para uns essa escolha é ótima, para outros que observam a vida desses “uns”, a visão é completamente oposta. E a morte é inevitável, com discórdia ou não. Acho que no plano espiritual devem perpetuar-se as coisas boas que fizemos em nossas vidas, porque se os nossos pensamentos são verdadeiros ou falsos nós nunca saberemos. E Deus sempre guiará nossos caminhos. Estejamos certos ou errados em nossos íntimos. Que estejamos todos nós com ele, independente de nossas escolhas.
domingo, 24 de janeiro de 2021
Aposentados! Os eternos esquecidos.
Boa tarde! Hoje, um dia muito especial. Dia Nacional dos Aposentados,
uma classe sofrida e desamparada. Não vou falar nada nesse dia. A minha
mensagem é de esperança e muita saúde a todos. Que sejamos todos vacinados para
encararmos essa luta desigual contra os nossos opressores. Governo e pandemia.
Sem mais nada a comentar, Um feliz dia para todos que deram o seu sangue pelo
Brasil.
domingo, 27 de dezembro de 2020
Seja bem-vindo 2021!
Bom dia! Chegamos a mais um final de ano! Esse atípico 2020, um ano difícil para todos brasileiros, atingindo ricos, pobres e remediados sem exceção, que nos deixou um ensinamento. Somos todos iguais. Embora muitos relutem e refutem que dentro de si são melhores que outros essa pandemia não poupou esforços para determinar esses pensamentos. Com mais de cento e noventa mil mortos, esse vírus não teve parcimônia de entrar em nossos lares ceifando o nosso bem maior. A “VIDA.” O coronavírus provocou no mundo uma catástrofe sem igual. Nós tivemos que nos reinventar. Um dos principais impactos, a diminuição de renda das pessoas, como também de empresas. Originário da China, esse vírus disseminou catástrofe em todos os lugares do mundo. A Europa, totalmente contagiada, não mediu esforços para tentar sua disseminação. Aqui no Brasil fomos atropelados pela corrupção, falta de compromisso de políticos na sua maioria em formalizar unissonamente uma politica pública para o contra ataque eficiente da pandemia e consequentemente o desperdício de vidas humanas. Os meios virtuais de comunicação vieram para ficar. O home office já é realidade. Aumentamos o nosso cuidado com a higiene, as máscaras passaram a fazer parte do nosso dia a dia. A solidariedade, objeto de controvérsias também estiveram em voga naquele momento de massiva contaminação nos meses de abril a junho. Vizinhos em sua maioria também se colocaram à disposição para auxiliar quem morava perto, principalmente aqueles que não podiam se locomover. Vieram os auxílios emergenciais do governo, mas estes não fora eficazes. Serviram como paliativos, visto que o aumento da inflação consumiu toda a doação governamental. Nesse momento, com acúmulo de leitos esgotados e carentes de atendimentos médicos, sem uma vacina apropriada com cem por cento de eficiência, todos nós nos perguntamos: Como será o ano de 2021? Fazendo o uso da velha matemática, fica a INCÓGNITA. Será que o novo ano trará bons frutos para todos! Na verdade colhemos tudo que plantamos. E o nosso plantio não foram regados com humildade. Vimos e sentimos: imparcialidade, insensatez, covardia, desonestidade, irracionalidade e outros adjetivos que não convém enunciar. Desejando a todos um bom final de ano com muita saúde, paz e harmonia os meus sinceros votos e que sairemos dessa guerra, fortalecidos para que nós possamos caminhar nesse “novo normal” que abalou a nossa nação. Abraços a todos!
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Hoje eu quero ouvir
Hoje eu não vou escrever. Definitivamente eu não comentarei.
Mas isso não significa resignação. Hoje eu quero ouvir. Ouvir os cantos dos
pássaros, escutar uma voz suave, sentir o aconchego de uma palavra amiga ao som
de uma linda musica, atentar para o balanço dos galhos nas arvores com sons
maravilhosos e não ao contrário. Não perceber o barulho das aguas que correm
sem rumo nas vielas das comunidades, o escarcéu das crianças que lutam para
conseguir agua potável, o estardalhaço pela doação de um prato de quentinha, do
tumulto com o vai e vem da energia elétrica, não entender as promessas de
campanha descumpridas, o alvoroço quando alguém é baleado por bala encontrada,
das reclamações de toda sorte de órgãos públicos e privados. A infraestrutura e
suas fragilidades, degradadas. Além de só exercemos as nossas mudanças por
votos, ainda assim sofremos, já que saberemos como será o nosso destino, visto que
a maior parcela de parlamentares não é confiável. Corrompidas em sua maioria. E
novamente, o círculo vicioso para o mal retorna e com força maior. Essas
desigualdades absurdas não saem dos meus tímpanos. Nós devemos dizer não ao
racismo, escravizações, corrupções e as demais mazelas nesse país, chamado
Brasil, já que a meritocracia é a ideologia que institui as disparidades
sociais. Parei de ouvir tudo que incomoda a um cidadão de bem. Deixo isso com
Deus. Deus! Seus filhos estão oprimidos, frágeis e sem apoio. Ouça aos nossos
anseios. Que suas graças nos sejam atendidas e que nós não precisemos viajar
até as margens do Ipiranga. Nós somos heroicos e aí sim eu sempre ouvirei esse
brado retumbante. A nossa Nação precisa disso. Saber ouvir, cobrar e não
ignorar os fatos e maus tratos ao povo brasileiro. Portanto nesse próximo domingo,
dia quinze de novembro de dois mil e vinte, nós poderemos tentar mais uma vez
mudar o rumo da história. Não percamos as esperanças e com fé em Deus nós
mudaremos os nossos destinos. No dia da eleição na realidade, eu quero ouvir o
barulho nas urnas. Agora o futuro irá nos dizer com ou sem pandemia se nós
seremos recompensados, já que o nosso passado não teve futuro. Mesmo com
desconfianças eu ainda acredito. Vote certo. Avante futuro!
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Verdade e Mentira
A verdade sempre desconfiou da mentira. A mentira é matreira. Ela percorre os nossos neurônios e nos faz acreditar que as nossas verdades são verdadeiras. Acontece que o processamento do cérebro através do encéfalo, independente dos lados, por onde percorrem a lógica e a razão é que predomina a nossa inteligência. Eu tenho setenta anos e até hoje eu não sei se a verdade é uma mentira ou se a mentira é uma verdade. Na verdade eu sempre tentei dentro do pouco que eu aprendi a respeitar as minhas atitudes e com bom senso discernir o que eu achava certo. Com bastante desprendimento dessas ideias, eu me permiti fazer as minhas escolhas. Essas opções, em verdade foram absorvidas no interior do meu seio familiar advindas da educação recebidas de meus pais. Eu sempre tentei trilhar os meus caminhos na estrada da vida os quais eu conseguisse enxergar. Mas nem sempre é assim. Tive também caminhos tortuosos e Deus em sua sabedoria me fez ver as dificuldades que eu poderia sentir caso não recuasse em minhas decisões. Às vezes a mágoa é amiga da mentira. Aliás, a mágoa é amiga das duas, mas ela subjuga. Ela sempre estará às ordens do comando em nossos cérebros. Se nós quisermos que a nossa mentira seja mentira então trituramos esse pensamento até os finais de nossos dias. Já dizia o nosso saudoso poeta com as ilusões mentirosas reduzidas a pó. Eu ao pó retornarei com a consciência de ter tentado acertar sem fugir dos meus pensamentos a respeito das minhas certezas, sendo elas verdadeiras ou mentirosas. Deus sempre será justo e com ele a razão sempre irá sobrepujar e se eu estiver errado sofrerei as consequências de minhas atitudes sob o olhar do pai eterno.
domingo, 18 de outubro de 2020
Como será o amanhã
Um novo mundo aproximou-se de nós. Essa pandemia fez o brasileiro refletir mais. Fomos massacrados pelo vírus. Medindo aproximadamente cem nanômetros ele foi capaz de matar milhares de pessoas em nosso planeta, visto que tamanho não é documento. Vários países saíram à frente em busca de antídotos. As vacinas ainda não estão disponíveis e muitos laboratórios realizam testes para comprovação de neutralização desse vírus. No passado recente, não nos preocupávamos com a saúde brasileira. Muitos de nós, conformados com a falta de respeito e muita corrupção na gestão da saúde, em sua maioria, preferiu a auto medicação, uma situação perigosa para o ser humano. É comum um indivíduo entrar em uma farmácia e solicitar um produto sem receita médica. Então veio a quarta guerra mundial. Dessa vez todos unidos com o mesmo objetivo. O inimigo invisível a olho nu, instalou-se no continente asiático e enviou as suas tropas hospedadas em seres humanos para todas as partes do mundo. Atordoados com o poder destrutivo desses organismos sobre nossas células, os médicos substituem o poder bélico usando formas paliativas, com muita cautela a esse hostil conhecido nos meios acadêmicos, enquanto aguardam o antídoto que serão determinantes para a erradicação dessa doença. Voltemos ao ontem: Ontem nós falávamos de dengue, malária, chikungunya, coqueluche, etc, de repente tudo isso deixou de ser prioridade e todos os esforços, concentrados nessa epidemia. Hoje mais conscientizados os brasileiros procuram proteger-se em sua maioria, usando máscaras, com mais atenção em suas higienes pessoais e atenção no manuseio de produtos em supermercados, shoppings, banheiros etc. Enquanto a cigana ler os nossos destinos, búzios, cartomantes, bola de cristal ou mesmo desfolhar o malmequer, nós estaremos perdendo essa batalha e esperamos uma mensagem, mas não a zodiacal. A notícia que todos nós desejamos é a cura dessa calamidade, do mal que assolou o universo. Que nós aguardemos um novo amanhã.
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
O covid mata
Você deve se proteger
Aceite um conselho de amigo
O protocolo é se precaver
Senão não verá o sol nascer
Se puder
Limpe o chão
Com muita água e sabão
E não se esqueça de lavar as mãos
Usando máscara
E alcool em gel
Senão você vai para o beleléu.
domingo, 9 de agosto de 2020
Hoje é dia dos pais, mamãe?
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Estrela solitária
Procurar a minha amada
Que partiu e não me viu
Faça como a luz cadente
Em brilhos reluzentes
Nesse céu cor de anil
Vá, diga a ela como é triste
E que o meu amor persiste
Encontrá-la mais uma vez
Choro esse pranto doloroso
E meu coração teimoso
A rogar os braços seus
Vá
Ilumine os seus caminhos
Que estradas sem espinhos
Protejam os sonhos seus
E que a saudade é verdadeira
Essa me acompanha a vida inteira
E na parede do meu quarto
Mais um rosto emoldurado
Com lembranças
Do passado
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Ausência
Percorri um longo caminho, sozinho. Não havia sentido de eu ficar esperando o tempo com reflexões sobre o ontem, se o amanhã sempre era a monotonia. O distanciamento hoje entendido por mim fez-me sentir que os "sozinhos" também carecem de pena. E que os apenados que cumprem com seus deslizes, também merecem o perdão. Somos todos iguais perante as leis, mas nossos pensamentos são distintos. Por isso, que vivemos nossas vidas da forma que melhor se encaixe aos nossos desejos. Os meses de distância, as horas perdidas, tudo isso constituem-se em desperdícios. A razão fundamenta que os pensamentos se perdem em nossos inconscientes, pois somos seres humanos e falhamos mais que acertamos. Sua mãe e eu casamos muito jovens, sem experiências e aprendemos dessa união a vivermos com serenidade os percalços em prol dos filhos. Sendo você o primogênito de nossas vidas, nos esforçamos também em dar a você o melhor de acordo com as nossas posse. E hoje pela a passagem de seus quarenta e oito anos de idade, sentimo-nos honrados por ter conseguido repassar esse sentimento como também aos demais filhos o significado de "família", desejando a você toda felicidade do mundo com muita paz e saúde. O distanciamento pune, mas não apaga as emoções existentes em vínculos familiares. Abraços e estejam todos com as graças Deus!
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Ninando a Carolina
O gato faz miau
E a cabra berra
No fundo do meu quintal
O cavalo relincha
O gato faz miau
E a cabra berra
No fundo do meu quintal
O galo já cantou
A galinha cacarejou
O porco também roncou
E a Carolina papou
Então vamos todos brincar
Depois que a mamãe me limpar
Eu já nao vou mais chorar
E a festa vai recomeçar
Exaltação ao Samba
É aquele que está na gaveta
Guardando poeira
Adormecido de seus ideais
Lá na escola
Só é bamba quem dança com os pés
Como linhas em carretéis
Anunciando um novo alvorecer
Que essa mentira
Diz que diz que o samba morreu
Ao contrário
Ele nao renasceu
Sempre regado
Como chuva em flor
E a porta bandeira
Desfilando na Avenida
Retrata o dia a dia
Que a gira do samba não esmoreceu
Quem abraça o samba
Entende o que ele tem
Argumenta forte
E sabe que a morte
Nao pertence a ninguem
Deus sempre é maior
E prá viver melhor
Nos protege do mal pior
Se as aguas
Do rio
Se encontram lá no mar
Quero ver o samba
Navegar
Se as aguas
Do rio
Desaguam lá no mar
Quero ver o samba
Navegar
Minha Juriti
Trazendo noticias
Novamente de ti
Minha juriti está aqui
Trazendo noticias
Novamente de ti
Disse que a saudade é demais
E que o seu canto
é que te dá paz
Minha juriti está aqui
trazendo noticias
novamente para mim
Enveredou-se pela mata
Ao raiar a madrugada
Procurando um trovador
E eu fiquei aqui chorando
Isolado no meu ninho
Esperando o meu amor
Enveredou-se pela mata
Ao raiar a madrugada
Procurando um trovador
E eu fiquei aqui chorando
Isolado no meu ninho
Esperando o meu amor
Minha juriti saiu daqui
só lembranças guardo de ti
Minha juriti partiu daqui
Só lembranças guardo de ti
domingo, 24 de maio de 2020
Nada azul para os Marinhos.
Há quase sessenta e cinco anos, o Grupo Globo fazia o
requerimento de sua primeira concessão de televisão, isso no governo de Eurico
Gaspar Dutra, mas devido a vários processos para a sua aprovação, a Radio Globo
foi finalmente concebida no ano de 1957, pelo então Presidente Juscelino
Kubitschek e posteriormente a TV Globo, no fim desse mesmo ano. A emissora começou a funcionar em 26 de abril
de 1965. No Final de 1964, em plena ditadura militar, estruturou-se de maneira organizada,
onde se tornaria a primeira organização, dentre as demais no Rio de Janeiro,
sendo a TV Tupi, na época a maior emissora do país e detinha audiência
consagrada pelo público. Como nada é fácil nessa vida a Globo também atravessou
os seus percalços e com a contratação de Walter Clark, por onde ficou por vinte
e nove anos, como diretor geral da empresa que conseguiu alavancar a idônea
corporação meteoricamente. Primeiríssimo
lugar em audiência arrebanhou varias afiliadas pelo Brasil. O conglomerado
perdeu sua credibilidade, depois de confirmadas as desconfianças pelo apoio aos
militares na implantação da Ditadura no Brasil. Em troca a empresa teria
rendido benefícios para a família Marinho. Tendenciosa, a empresa começou a ser
vista com outros olhos por críticos e telespectadores, recebendo enxurradas de
críticas sob sua atuação, principalmente no seu Jornalismo, sendo inclusive
acusada de fraudes na campanha filantrópica “Criança Esperança”. Há quase vinte
anos as audiências da empresa descaíram e com a vinda da internet essa retração
ficou ainda mais nítida. Sendo a segunda maior do mundo, a Rede Globo possui um
histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. Então
hoje, apesar da breve consideração acima, a disputa pelo poder da informação
torna-se mais acirrada em virtude de termos vários canais, cujas informações
inferem imparcialidade. Sendo reputada perniciosa ao país, a Globo é taxada por
vários adjetivos que não são boas para a sua história. Uma delas “Globolixo”. O
embate desse ano é com o Presidente Bolsonaro, que mais uma vez alega que não
será nada fácil a sua renovação de concessão, já que a empresa se encontra há
algumas décadas no vermelho e que segundo ele foi beneficiada por governos
antecessores, objetivando negociatas com informações e propagandas
governamentais. No azul da cor do mar, a rede Globo tem muito para contar.
Dizer que reaprendeu, porque o mundo quer ver e ouvi-la, e, que procurem noticias
conclusivas e coesas. Que ela tenha motivo para sonhar com seu retorno ao
apogeu de uma liderança sem informações imprecisas e inconsequentes para a
população. Que venham mais canais de TV com informações objetivas! É o que todos
nós brasileiros e telespectadores, esperamos.