Não há juízes nos caminhos da vida, nem prêmios dados ao acaso. Tudo que somos, tudo que fazemos, é semente lançada ao tempo. Plantamos gestos, palavras, silêncios e o universo, paciente, guarda tudo em seu solo invisível. O plantio é livre, é verdade… Mas a colheita? Ah, essa vem certa, inevitável, no compasso exato daquilo que ofertamos ao mundo. Cada ação carrega em si um retorno. Não como castigo, nem como recompensa, mas como consequência. A vida apenas devolve o que recebeu. Por isso, semeie com intenção bonita. Cultive com amor, com verdade, com coragem. Pois tudo na vida tem um preço, mas também tem poesia no que se escolhe viver. E no fim, os frutos virão. Doces ou amargos apenas o reflexo do que brotou de dentro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário