Aprendi com o tempo e o silêncio. Que há grandeza em viver com pouco, não por falta, mas por escolha. Em tempo algum, por renúncia, mas por liberdade. O que preciso cabe no coração, e o que não cabe, eu aprendi a deixar. O supérfluo pesa, o essencial sustenta. E é no essencial que mora a paz. Não corro mais atrás do que brilha. Prefiro o que acalma. Não coleciono coisas. Coleciono instantes. Cada necessidade que deixo para trás me devolve um pedaço de mim. E nesse vazio fértil, descubro a plenitude. Quem precisa de pouco, já tem tudo. Minhas poucas necessidades são minhas verdadeiras riquezas. Conto a liberdade de não precisar demais, mas consigo viver em paz.
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