Para aqueles que abraçaram a candidatura de um presidente em declínio de visão contemporânea, o qual se apega ao passado, só daria nisso a que estamos assistindo no Brasil. A vingança é uma herança maldita a clamar nos corredores, com olhos arregalados de ódio, mas acontece que as pedras estão rolando em uma só direção, como nos tempos de ‘Maria Madalena’. Só que naquela época existia um ser imaculado, justo e honesto, que todos o respeitavam, particularmente o governador romano na Judeia, que lavou as mãos por medo de punição, pois a justiça era exercida com sabedoria e não corroborada por puxadinhos do presentemente, ‘toma lá, dá cá’. A retratação do filme sobre ‘A vida de Cristo’, que me remete àquele tempo em que o ‘Rei dos judeus’, injustificadamente preterido pela mesma população, foi julgado culpado por propagar religião e a igualdade entre os povos, que depois, sobre a cruz, ao lado de um ladrão, e, que este foi perdoado pelo magnânimo nos cometimentos de crimes, dizendo que os dois iriam para o céu. Diferentemente daquela época, aqui está um inferno. O STF anulou todos os processos contra o presidente, este retirado da prisão e seus direitos constitucionais devolvidos. O endereço não importa. Se uma pessoa cometer um crime no Rio de Janeiro e for para São Paulo e lá verificarem que o crime existiu, essa pessoa pode ser transferida para o local do evento e dar sequência no cumprimento da pena. Mas isso não aconteceu e impuseram uma verdadeira caçada aos que divergiram da ideia. Depois de todo esse enredo, culminando com a vitória do presidente, um verdadeiro carnaval das vaidades, como: ‘derrotamos as extremas-direitas’, ‘perdeu mané’, ‘missão dada é missão cumprida’, entre outras. Nesses mais de dois anos de pretenso governo, a violência aumentou exageradamente. Assaltos de todos os tipos, inclusive com mortes, inseguranças jurídicas e violações do direito de ir e vir, impostas por vagabundos, carestia, amplitude de excessivos grupos comandados por traficantes e milicianos, entre outros. É importante refletir sobre o compromisso com o futuro do país e o papel que cada um desempenhou no processo democrático. A escolha de apoiar uma liderança, especialmente visando vantagens futuras, com lábias e bravatas, gerou esses tempos de incerteza em que estamos vivendo e sinal de alerta de um futuro aperto na economia brasileira, a continuar com gastos estratosféricos sem resolver a falta de austeridade fiscal, somente com pensamentos em arrecadar impostos. Precisamos de alguém corajoso, com visão crítica sobre as consequências desse apoio. Embora o cenário atual possa parecer desafiador, é fundamental lembrarmos que a política é feita de ciclos e transformações. Não se trata apenas de defender uma pessoa ou partido, mas de garantir que os valores de justiça, transparência e progresso prevaleçam. Aqueles que acreditaram no projeto inicial do presidente podem encontrar no presente a oportunidade de repensar estratégias, ajustar direções e buscar o que é melhor para a nação. A política não é estática; ela exige adaptação, compreensão dos erros cometidos e disposição para contribuir para o fortalecimento das instituições, independentemente do campo político. É hora de olhar para o futuro com responsabilidade e buscar, acima de tudo, o bem comum, aprendendo com os desafios do presente para construir um país mais justo e equilibrado. Os desafios e problemas enfrentados por essas áreas existem. Pode ser que haja superação, se houver mudança positiva de proteção aos cidadãos brasileiros, sem ameaças, mais transparência e avanços na governança que tragam um futuro melhor para o país. O STF não é o povo romano, e as Marias Madalenas de Brasília que abram os olhos, porque as chagas já apareceram e os sufrágios políticos comemorados por parlamentares, sem sombra de dúvidas à espreita, de olho em outra legislatura, começarão a alçar voos, desvinculando-se desse desgoverno capenga de suas vulneráveis ações. Só espero que não pousem na estátua da justiça. Lá, Cristo é impenetrável.
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