quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Copacabana! Eu estou com saudade dos velhos tempos

Na quadra da praia de Copacabana, um bairro de tanta fama e beleza, precisamente na Figueiredo de Magalhães, onde eu sempre morei, atualmente, a vista não é bonita, mas sombria, entre encantamentos e frustrações. Lá de cima, eu observo o trânsito caótico, buzinaços, muitos mendigos, alguns deitados sobre os vários papelões, como lençóis e madeiras sobrepostas, forradas com panos de cortiço  substituindo travesseiros, fétidos cobertores, alguns deles envoltos em surrados jornais e abrigados provisoriamente do sol e da chuva sobre marquises de lojas comerciais, vivendo como nômades. Nem as entradas de estabelecimentos bancários escapam das investidas, por serem aconchegantes e tranquilas para os invisíveis, excluídos da sociedade num reflexo das desigualdades sociais. Uma situação típica de abandono das mazelas governamentais. Na realidade, essas vulnerabilidades concentram-se em grandes cidades, por falta de políticas públicas eficientes, que preocupam o cotidiano das pessoas, especialmente os moradores deste charmoso bairro da maravilhosa cidade. Ainda, da minha janela, percebo diariamente cenas de agressões a transeuntes, furtos e roubos de celulares à mão armada, que os amigos do alheio, em motocicletas, locupletam-se de carteiras e até das bolsas com compras de supermercados, onde impera o ‘ninguém’ é de ‘ninguém’, em guerras diárias de sobrevivência devido ao despreparo e inércia de órgãos públicos, uma triste consequência por um sistema de segurança pública falido, onde a impunidade e a sensação de desamparo reinam vertiginosa e absolutamente. Em minhas frequentes caminhadas, pelas redondezas, sem lenço e sem documento, em busca da brisa marinha, eu despretensiosamente sentei-me ao lado de Drummond, instalado confortavelmente num banco, de costas para o mar, contrariado e triste com o bairro que residiu e velhas lembranças da saudosa Itabira e dos tempos de criança. Entre vários assuntos, eu perguntei-lhe, sobre o que fazer ‘E agora, José’? E perdeu, mané! Ele olhou para mim e respondeu: Os ‘Josés e Manés’ são sofredores. Padecem dos mesmos males. A primeira expressão é uma forma literária e profunda sobre desespero e impotência. A segunda é de rua e descontraída para agora, onde o ‘perdeu’ simboliza uma sensação de fracasso e derrota. O mais importante é não ficarmos no ‘meio do caminho’. O único jeito é retirarmos as pedras que nos dão topadas. Assim como às nossas retinas fatigadas, devemos encontrar soluções e resistência diante das adversidades. Saí de lá satisfeito, com a resposta do mestre das poesias. Retornei para o meu pequeno e acolhedor apartamento. Fechei a janela e puxei a cortina solitária, como final de peça teatral. Um extremo ato de se afastar do caos exterior para buscar, no meu silêncio, algum conforto entre quatro paredes.

 

 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Quando se perde um amor?

Os amores perdidos são como ecos no coração, que, embora distantes, continuam a ressoar no silêncio da memória. A ausência do amor é uma dor que se infiltra, silenciosa e implacável, como um vento frio que se abate sobre um jardim florescendo. As lembranças de sorrisos compartilhados, olhares cúmplices e promessas que, de alguma forma, se desfazem no tempo. Cada amor disperso deixa marca e uma sensação de que algo incompleto permanece nas pessoas, como se uma parte de nossa alma tivesse sido arrancada e nunca mais pudesse ser recuperada. No entanto, o amor desaproveitado também ensina. Ele nos molda e nos faz refletir sobre o que realmente importa no que buscamos em nós mesmos e nos outros. Talvez, ao perdermos algo ou alguém, encontremos mais sobre quem somos, sobre os nossos desejos mais profundos e sobre a nossa capacidade de seguir. Há uma beleza triste na perda do amor, uma lição silenciosa que nos ensina sobre a impermanência da vida. Tudo é efêmero, e o amor, em sua forma de pureza, não é exceção. É neste entendimento que encontramos a esperança de que o amor pode se perder, mas a capacidade de amar permanece. Mesmo que no coração se abra uma ferida, ele ainda palpita para novas possibilidades. A perda, apesar de toda a dor, nos prepara para a renovação, para novas formas de amar e ser amado.

A solidão, compensada pela internet.

As redes sociais têm sido importantes para muitas mulheres que enfrentam a solidão se sentirem mais conectadas. Esses aplicativos se tornam companheiros dos reclusos porque oferecem uma sensação de conexão e pertencimento, e muitas vezes proporcionam interação instantânea com outras pessoas, mesmo à distância. Para aqueles que se sentem sozinhos, essas plataformas oferecem uma maneira de interagir com o mundo, com novas amizades ou até mesmo criar vínculos mais profundos, sem a necessidade de sair de casa. Além disso, oferecem espaços onde é possível compartilhar pensamentos, interesses e sentimentos, o que pode reduzir o impacto dos desacompanhados, proporcionando uma forma de suporte emocional e social. A conveniência de estar sempre disponível e o anonimato também são atrativos para que as pessoas se expressem de maneira livre e direta. Esse espaço virtual pode ser um alicerce importante para muitas mulheres, oferecendo uma rede de apoio onde a distância física não impede a troca de experiências e o fortalecimento dos laços sociais.

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Uma rosa. Um amor.

A cor do querer, eu a ofereço com o mais puro ser que transpira desejos. Uma rosa, silenciosa, ao meu lado, disfarçada. E eu, calado, encantado com suas pétalas, sem suas respostas ou gestos que me trouxeram ao seu encanto, dei um sussurro aos ventos em esvoaçantes prantos. Tento tocar sua alma perfumada da sua distância, como abrigo da minha calma. Não quero que você murche, por favor, porque seus espinhos irão me ferir e as cicatrizes sem antídotos da ilusão ficarão permanentemente no meu coração. De que vale tudo o que lhe digo, se penso que você não aceita o meu sonho quase perdido, como esta rosa que pode despetalar-se, sem esperança, sem rimas de tristeza e solidão? Esta rosa acolhe a minha dor, em silêncio, sem ainda ter o seu amor. Entre sobressaltos, ansioso por suas palavras, só me restam mais rosas e suas pétalas infinitas. Eu, novamente, perdido a cada pétala que cai em minhas mãos, sinto o peso do que não foi, do que ficou para trás. E a mais bela colhida da minha coleção, que lhe ofereço, a qual é a minha ternura e esperança, depositada de dores, me faça sorrir de verdade. Um eco mudo de um amor que poderá se perder em vapor. Não corra hesitante para o meu jardim, com seu iluminado véu, por onde esconde a sua beleza de incertezas e indagações, porque no meu roseiral florescem somente as que desabrocham com olhares sinceros, sem a dor da espera, onde residem os sorrisos penetrantes e cintilantes luzes de alegrias. O vermelho, a minha preferida, onde as paixões e conquistas me dão prazer, eu a presenteio com esta rosa, e em cada pétala um pedaço de mim, em expectativas de emoções. 

O revés de um sacripanta político.

Essa frase transmite um alerta bem direto sobre os riscos e manipulações que podem acontecer no cenário político. A palavra ‘sacripanta’ é uma forma de criticar uma pessoa que age de maneira desonesta ou interesseira. Algo como: ‘Cuidado com a política, porque sempre tem alguém querendo se aproveitar dela.’ É um toque de desconfiança para alertar as pessoas sobre possíveis enganações. O revés das expectativas políticas é um fenômeno que ocorre sempre que as promessas feitas por candidatos ou partidos políticos não se concretizam da maneira esperada, ocasionando frustração entre a população, principalmente com relação à economia lenta, gastos excessivos do governo, descompromisso com a inflação, que poderá chegar a dois dígitos, caso continue dessa mesma forma, juros altíssimos e o descontentamento dos brasileiros, com o aumento expressivo de gêneros alimentícios. Crise na segurança em todo o país e discursos ultrapassados, sem renovação de ideias. Em muitos casos, o povo deposita suas esperanças em mudanças profundas e melhorias significativas, mas, com o tempo, percebe que as reformas prometidas ficam em segundo plano ou sofrem atrasos e distorções. Esse fenômeno é frequentemente alimentado por manifestações inflamadas e promessas grandiosas, mas que carecem de uma base sólida ou de um compromisso real com a execução. O revés surge e torna-se empecilho, que não são eficazes em suas narrativas pelas dificuldades do governo, em sua base de sustentação, a pressão de interesses contrários ou até a corrupção, que impedem que suas argumentações sejam efetuadas de forma eficaz. A decepção do povo com os políticos muitas vezes se traduz em um crescente desinteresse pela política, o que alimenta um pernicioso e vicioso entendimento de desilusão das instituições e nos processos democráticos, em que discursos populistas ou extremistas se aproveitam dessas contrariedades para conquistar apoio, para seu sustento. Esta revirada das expectativas políticas também reflete a complexidade do gerenciamento público, onde as soluções rápidas são quase impossíveis e as decisões frequentemente exigem concessões difíceis. Contudo, o fracasso em cumprir promessas pode ser o reflexo de um sistema político disfuncional ou de uma falta de clareza sobre as verdadeiras necessidades da população. Em última análise, o revés das expectativas políticas é uma armadilha tanto para os governantes quanto para os governados. As promessas eleitorais muitas vezes não consideram a complexidade da execução ou as limitações reais, e, quando as expectativas não são atendidas, a política acaba sendo vista apenas como um jogo de interesses, onde os vencedores são, em sua maioria, sempre os mesmos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Os rumos e rumores no Brasil.

A economia e a política do Brasil estão constantemente em evolução, moldadas por decisões internas, dinâmicas externas e uma complexa rede de fatores históricos, sociais e econômicos. Nos últimos anos, os rumos do país são um tanto incertos, com mudanças significativas nas esferas governamentais e novos desafios econômicos e sociais surgindo a cada ciclo eleitoral. Em termos econômicos, o Brasil enfrenta uma recuperação lenta após crises fiscais, inflação elevada e uma enorme disparidade social, que vejo, precipuamente, alinhadas ao nosso dia a dia. Há rumores de que a inflação continua a ser uma grande preocupação para os brasileiros, afetando o poder de compra da população. O Banco Central tem adotado medidas para controlar a inflação, como a elevação da taxa de juros, mas isso também tem impactos na atividade econômica e no nível de endividamento das famílias. Burburinhos sobre o comportamento das taxas de juros em 2025 indicam uma possibilidade de estabilização, mas ainda com desafios pela frente. Quanto ao câmbio, o valor do real em relação ao dólar, ainda volátil, o que gera incertezas tanto para o mercado interno quanto para investidores estrangeiros. Entretanto, há especulações de que o Brasil pode atrair mais investimentos em setores específicos, como tecnologia, energia renovável e infraestrutura, caso consiga programar reformas fiscais mais robustas. Apesar da recuperação gradual do emprego, a desigualdade no Brasil permanece alta, e rumores sobre uma potencial reforma tributária indicam que as discussões sobre um sistema mais progressivo ganham força. Isso poderia impactar diretamente como os ricos e as empresas contribuem para a economia, sendo um tema importante nas próximas eleições. Quanto à tendência política, o Brasil vive um cenário de forte polarização, e as tensões entre os diferentes espectros ideológicos continuam a afetar a governabilidade. O presidente e seus aliados enfrentam desafios para resolver políticas públicas devido à resistência de setores opositores, tanto no Congresso quanto nas ruas. A popularidade do governo atual é afetada por rumores sobre o uso de políticas de base clientelista, com pouca participação da sociedade, com ideias antigas de governar e segue engessado, sem cumprir suas propostas de campanha, o que gera divisões na coletividade brasileira. As mudanças nas regras fiscais, como novos pacotes de austeridade ou um possível aumento da carga tributária para setores específicos, geram expectativas e temores no mercado e na população. Há especulações de que o governo, mesmo em nocaute, pode buscar alianças com partidos centristas, ansiosos por ministérios, para garantir a aprovação desse tema. O cenário eleitoral de 2026 é amplamente discutido, com nomes possíveis surgindo para disputar a presidência. Entre rumores e especulações, a política do país poderá ser moldada por novas alianças e desafiantes, com a busca por uma estabilidade política como um dos principais temas. A maior preocupação é como os diferentes líderes podem construir um caminho mais coeso para o país, dada à instabilidade e as crises anteriores. Os rumos econômicos e políticos do Brasil continuam a ser um tema de intensa especulação e incerteza. O futuro do país dependerá da estabilidade política que poderá ser alcançada e da habilidade do governo de lidar com os desafios estruturais, sem se esquecer de equilibrar o crescimento econômico, com menos gastos, visando redução das desigualdades sociais. As expectativas de muitos se concentram na capacidade do Brasil de superar esses desafios e, simultaneamente, promover um ambiente mais favorável para o crescimento sustentável. Os rumos e rumores deixam o Brasil apreensivo, sem falar nas políticas internacionais, que por hora, também não nos deixa relaxados confortáveis.  

 

sábado, 15 de fevereiro de 2025

As incertezas de luzes no fim do túnel.

Para aqueles que abraçaram a candidatura de um presidente em declínio de visão contemporânea, o qual se apega ao passado, só daria nisso a que estamos assistindo no Brasil. A vingança é uma herança maldita a clamar nos corredores, com olhos arregalados de ódio, mas acontece que as pedras estão rolando em uma só direção, como nos tempos de ‘Maria Madalena’. Só que naquela época existia um ser imaculado, justo e honesto, que todos o respeitavam, particularmente o governador romano na Judeia, que lavou as mãos por medo de punição, pois a justiça era exercida com sabedoria e não corroborada por puxadinhos do presentemente, ‘toma lá, dá cá’. A retratação do filme sobre ‘A vida de Cristo’, que me remete àquele tempo em que o ‘Rei dos judeus’, injustificadamente preterido pela mesma população, foi julgado culpado por propagar religião e a igualdade entre os povos, que depois, sobre a cruz, ao lado de um ladrão, e, que este foi perdoado pelo magnânimo nos cometimentos de crimes, dizendo que os dois iriam para o céu. Diferentemente daquela época, aqui está um inferno. O STF anulou todos os processos contra o presidente, este retirado da prisão e seus direitos constitucionais devolvidos. O endereço não importa. Se uma pessoa cometer um crime no Rio de Janeiro e for para São Paulo e lá verificarem que o crime existiu, essa pessoa pode ser transferida para o local do evento e dar sequência no cumprimento da pena. Mas isso não aconteceu e impuseram uma verdadeira caçada aos que divergiram da ideia. Depois de todo esse enredo, culminando com a vitória do presidente, um verdadeiro carnaval das vaidades, como: ‘derrotamos as extremas-direitas’, ‘perdeu mané’, ‘missão dada é missão cumprida’, entre outras. Nesses mais de dois anos de pretenso governo, a violência aumentou exageradamente.  Assaltos de todos os tipos, inclusive com mortes, inseguranças jurídicas e violações do direito de ir e vir, impostas por vagabundos, carestia, amplitude de excessivos grupos comandados por traficantes e milicianos, entre outros. É importante refletir sobre o compromisso com o futuro do país e o papel que cada um desempenhou no processo democrático. A escolha de apoiar uma liderança, especialmente visando vantagens futuras, com lábias e bravatas, gerou esses tempos de incerteza em que estamos vivendo e sinal de alerta de um futuro aperto na economia brasileira, a continuar com gastos estratosféricos sem resolver a falta de austeridade fiscal, somente com pensamentos em arrecadar impostos. Precisamos de alguém corajoso, com visão crítica sobre as consequências desse apoio. Embora o cenário atual possa parecer desafiador, é fundamental lembrarmos que a política é feita de ciclos e transformações. Não se trata apenas de defender uma pessoa ou partido, mas de garantir que os valores de justiça, transparência e progresso prevaleçam. Aqueles que acreditaram no projeto inicial do presidente podem encontrar no presente a oportunidade de repensar estratégias, ajustar direções e buscar o que é melhor para a nação. A política não é estática; ela exige adaptação, compreensão dos erros cometidos e disposição para contribuir para o fortalecimento das instituições, independentemente do campo político. É hora de olhar para o futuro com responsabilidade e buscar, acima de tudo, o bem comum, aprendendo com os desafios do presente para construir um país mais justo e equilibrado. Os desafios e problemas enfrentados por essas áreas existem. Pode ser que haja superação, se houver mudança positiva de proteção aos cidadãos brasileiros, sem ameaças, mais transparência e avanços na governança que tragam um futuro melhor para o país. O STF não é o povo romano, e as Marias Madalenas de Brasília que abram os olhos, porque as chagas já apareceram e os sufrágios políticos comemorados por parlamentares, sem sombra de dúvidas à espreita, de olho em outra legislatura, começarão a alçar voos, desvinculando-se desse desgoverno capenga de suas vulneráveis ações. Só espero que não pousem na estátua da justiça.  Lá, Cristo é impenetrável.

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Precaução com as redes sociais.

Nos últimos tempos, eu sei que alguns usuários desinstalaram as suas redes sociais devido ao impacto negativo que elas causaram em suas vidas. Comigo não foi diferente. Só estou ainda conservando este meu ‘blog’ e o aplicativo ‘WhatsApp’. Isto porque eu tenho uma filha que mora no exterior e este último mencionado me facilita na visualização e comunicação com mais uma integrante da minha família, que se encontra em outro continente. O crescente número de mentiras, de discursos de ódio, ataques à privacidade e a propagação de conteúdo tóxico geram um ambiente cada vez mais insustentável, praticamente, para muitos usuários das plataformas. O que antes era visto como uma ferramenta para conectar pessoas, compartilhar experiências e buscar informações, passou a ser palco de polarização, fofocas, desinformação e discursos prejudiciais, sobretudo políticos, além de pessoas que exibem seus corpos como mercadorias, em algumas delas. A pressão por padrões de beleza irreais, a comparação constante com a vida de outros e o vício em ‘likes’ também contribuem para a saúde mental de muitos consumidores, especialmente entre os mais jovens. Além disso, a exposição excessiva a conteúdos negativos, como violência, bullying e debates antagônicos, pode gerar ansiedade, estresse e até depressão. Esses fatores elencados acima me levaram a uma reflexão sobre o papel das redes sociais na vida cotidiana. Para muitos, assim como eu, a remoção desses aplicativos é uma forma de resgatar o equilíbrio emocional e buscar uma conexão mais genuína com o mundo real. Penso que a ideia de "desintoxicar-se" digitalmente está ganhando força. Essa minha atitude promove uma vida mais tranquila e focada nas relações ‘offline’, como antes, nos saudosos anos setenta, e no autocuidado de preservação às exposições. Agora sou um quase eremita das redes sociais. A decisão de eu me afastar é porque busco por um espaço mais saudável, onde eu possa viver tranquilo, sem apreensões e menos influenciado por diversas situações expostas nas ferramentas digitais, visto que este meu caminho não acrescentava em nada às publicações recebidas em meu celular e notebook. Dedico-me diariamente aos meus textos, sem distrações de conteúdos, em completa desconexão e alheio ao mundo virtual. Um cuidado pessoal em prevenção da minha saúde mental e o fortalecimento da minha criatividade. Não tenho nada contra aqueles que pensam diferentemente de mim. O importante é sentir-se bem com suas ideias, pensamentos e ser feliz com as experiências vividas pelo tempo com suas escolhas e consciências.

O caos no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, o Rio de Janeiro e a região Sudeste do Brasil enfrentam um aumento preocupante nos roubos de celulares, frequentemente associados a homicídios. Em 2024, o estado do Rio registrou um aumento de 40% nos roubos de celulares em comparação com o ano anterior, totalizando 13.018 ocorrências. Calcula-se que os percentuais são bem maiores, porque a maioria das pessoas, subtraídas de seus bens, não registra queixas em virtude do completo isolamento do ‘Estado’, frente ao combate às facções criminosas, mandatárias e exploradoras de todas as categorias de serviços, aqui em nossa cidade maravilhosa. Esse aumento nos roubos de celulares gera um clima de insegurança, com vítimas sendo frequentemente agredidas ou até mortas durante os assaltos. A violência associada a esses desvios de conduta leva a população a adotar medidas de precaução, como evitar o uso de celulares em locais públicos e manter os aparelhos fora de vista. Além disso, o Rio de Janeiro enfrenta desafios relacionados à gestão pública e à segurança. O estado já enfrentou crises financeiras que resultaram em atrasos no pagamento de servidores públicos e na paralisação de serviços essenciais, como saúde e segurança. Essas dificuldades podem comprometer a capacidade do governo de programar políticas eficazes, de punir severamente a infração e de garantir a segurança da população. É importante destacar que, embora o Rio de Janeiro tenha enfrentado desafios específicos, a questão dos roubos de celulares e da violência associada é um problema que afeta diversas partes do Brasil, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas. A combinação de fatores como desigualdade social, falta de oportunidades econômicas e insuficiência de políticas públicas suficientes contribui para o aumento desses crimes organizados. Para enfrentar essa situação e outros delitos, como a costumeira venda de drogas, roubos de veículos, etc., em todos os pontos de nossa belíssima cidade, são fundamentais que os governos estaduais e municipais adotem estratégias integradas de segurança pública, incluindo o fortalecimento das forças policiais e programas de prevenção ao desregramento e a promoção de políticas sociais que abordem as causas subjacentes da violência. Além disso, a colaboração entre diferentes esferas de governo e a sociedade civil é essencial para criar um ambiente mais seguro e reduzir os índices de criminalidade. Temos que dar um ‘basta’ à violência no Rio de Janeiro. Estamos prestes a uma guerra civil. Lembro-me de que, em 2018, eu, trafegando em Marechal Hermes, por um aplicativo de prestação de serviços, com uma passageira, fomos abordados por seis marginais. Levaram o meu carro, telefone e dinheiro. Sim, eu fui motorista ‘UBER’. Naquela ocasião, o ‘Exército’ estava aqui, por uma uma ‘GLO’, ordenada pelo Governo Federal, resultando no resgate do meu automóvel na comunidade do ‘Chapadão’, próximo ao local do evento. Como os políticos do Brasil, inclusive os políticos do STF, vivem em ‘Nárnia’. Sei que o legislativo elabora as ditas leis, quando lhes são convenientes, mas não vejo o judiciário preocupado com as aberrações cometidas à sociedade brasileira, porque têm seguranças particulares, carros doados à prova de balas de todos os calibres, por que razão em apoquentar-se com os verdadeiros brasileiros? Locupletam-se do erário, por emendas parlamentares obscuras, fruto de impostos dos trabalhadores dignos que não compactuam com corrupções e privilégios, totalmente às avessas da fadada ‘Carta Magna’, ao fracasso. Afinal! Essa é a nossa ‘DEMOCRACIA’! Otários, o mal necessário para uma vida boa aos ricos e milionários. Sem boa vontade, a situação tende a piorar. ‘Só Deus para nos livrar do mal e males da política’.

 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Sou uma coroa feliz.

Vivi muitos amores infelizes. Aprendi com os erros e saboreei as vitórias da vida. Caminhei por muitas vezes sozinha, em passos e compassos silenciosos, por uma estrada escorregadia, onde as minhas memórias de amores passados se distanciaram com o tempo. Fui uma mulher solitária, mas não temi a solidão. Reconheci que não deveria desistir de um verdadeiro amor. Sou uma coroa enxuta, com cabelos prateados e a pele marcada pelo tempo. Trazia nas minhas rugas a sabedoria dos anos, comprovada de persistências e obstinações. Não busquei mais aquela intensidade efêmera de outros tempos, mas a paz e a profundidade de um amor que compreendesse a quietude da minha alma. Um amor que me tocasse, não apenas com palavras, mas com gestos sinceros, com aquele olhar que percebesse o invisível, que reconhece os silêncios. A verdadeira beleza de se amar é a conexão que vai além do corpo, do prazer carnal. Então, a minha outra metade apareceu, como se o universo soubesse exatamente certo de juntar nossas almas. Uma torrente de arrebatadora paixão, como esse destino raro e valioso em minha vida, fosse um sonho. Ele apercebeu-se das minhas cicatrizes. Abraçou-me como a quietude da natureza, para preencher o meu despovoado coração. Ele não me ama pela juventude de seu corpo, mas pela força, pelo olhar sábio, pela forma de agir com leveza e coragem, as minhas verdadeiras e extremas necessidades em amar. Encontrou em mim uma parceira, alguém com quem compartilha os sossegos, os desafios e os momentos de alegria. É um amor que não se importa com nossos passados, mas que projetamos, construindo juntos os sólidos alicerces que ainda nos faltavam: a verdadeira cumplicidade, independentemente da idade. Porque, afinal, o amor genuíno não tem idade, e a vida, em sua sabedoria, nunca deixa de nos surpreender. Sou uma coroa radiante e plena de maturidade. Renasci e rejuvenesci o meu espírito sobre o amor que vagava ao relento das ilusões.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Pessoal! A coisa aqui tá preta!

Com muita indignação que eu redijo este texto. Os postulantes escolhidos de partidos políticos para dirigirem uma grande nação, através do voto, mesmo com desconfiança nas urnas, prometem mundos e fundos ao seu eleitorado. Fabricam narrativas próprias de ‘fake news’. Adulam o povo com bravatas e, por fim, o povo fica na miséria. São sessenta por cento de beneficiários do Instituto Nacional de Seguros Sociais, que ganham um mísero salário mínimo. Fazem cálculos e criam índices da maldade para prejudicar os velhinhos, como eu. Cerca de noventa por cento estão encalacrados com a ‘ajuda’ do governo com empréstimos bancários, que mesmo com taxas baixas e longas parcelas que agravam ainda mais a situação, visto que o empréstimo pode ser quitado em até seis anos. O governo espera dilatar mais esse prazo, sacrificando ainda mais os desfavorecidos, dando mais lucros aos famigerados bancos, sejam estatais ou privados. Enfim, uma cilada para os incautos. A economia está estagnada e o Governo, cordato para a gastança consumada, sem ajuste fiscal, com o rombo desenfreado e juros nas alturas. A alta nos preços dos produtos alimentícios gera uma preocupação crescente, especialmente para as famílias mais pobres, sendo as mais impactadas por essa situação. Além disso, não adianta conclamar a população para o boicote de itens mais caros, se o governo não tem o antídoto para sarar os custos elevados das mercadorias. Para muitas pessoas, a alimentação é um dos maiores gastos do orçamento doméstico, e quando os preços aumentam, é inevitável que o poder de compra diminua, levando a uma série de dificuldades. Aliado a isso, nós tivemos recentemente o aumento dos combustíveis, que impactará ainda mais os preços em todas as categorias, principalmente o setor de serviços. Portanto, a alta dos preços dos alimentos não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão de justiça social. É urgente que o governo e a sociedade busquem soluções para mitigar esses impactos, seja por políticas públicas que garantam a acessibilidade aos alimentos básicos, seja por medidas que possam reduzir a especulação e o aumento exagerado dos preços. Sem isso, os mais pobres continuarão sendo penalizados de maneira desproporcional, exacerbando a desigualdade e limitando as oportunidades de uma vida digna para muitos. Os famosos, atores, cantores, influencers, meios de comunicação que prestigiam toda essa situação, entre outros, recebem as benesses da ‘Rouanet’ e mais vantagens do perpetrado sistema. Os falsos moralistas e socialistas que bajulam vivem permanentemente do dinheiro do capitalismo. Para isso, o capitalismo serve um fisiologismo que os que entendem de política não caem mais. É, meu caro amigo! ‘A coisa aqui tá preta’. É pirueta para cavar o ganha-pão. E no ‘governo’, ninguém segura esse rojão, prestes a explodir. Enquanto isso, uma fabricante de carros chineses presenteou carros híbridos aos magnânimos dos Três Poderes, inclusive jornalistas da ‘queridinha’ do momento, e o povo pagando as contas, inclusive a gasolina, já que há falta de energia na nebulosa Brasília das mazelas desgovernadas e bem arquivadas, para não vir a público. A desigualdade descontrolada é real e será permanente. Mas isso, só o novo pleito dirá. Que nós aguardemos a ‘Marieta’ nos mandar beijos e lembranças, já que um dia chove, noutros dias, bate o sol. Que, nas próximas eleições, as nossas colheitas venham sob o azul do céu e ensolarado. Chega da cor vermelha!

 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

A desmotivação.

Sombras silenciosas em minha vida. Hoje, esta é a realidade de minha desmotivação emocional, alimentada por várias fontes, que me causa impactos tristes e profundos. A insegurança, medo do fracasso, ansiedade e falta de apoio são insuficientes até naquele momento de insatisfação. Precisei lidar com desafios e restaurar minhas atitudes, sem as frustrações que me ocorriam diariamente. Detesto ser comparado com ‘alguém’, justamente quando as apontam sobre minhas falhas e vulnerabilidades. Afinal! Sou um ser humano, com convicções conflituosas sobre meu destino. O desespero avassalador que se instalou em mim em paralisia afetou as ideias que impediram os desejos de seguir como foi o meu estilo de vida. Isso tudo provocou várias ações descoordenadas, inclusive as motoras, que me dificultaram caminhar e desviar dos pesadelos que percorri. Minhas relações interpessoais outrora sadias suscitaram dúvidas, já que eu não me achava tão importante em grupos de familiares e amigos. Vivemos em uma era de redes sociais, onde as pessoas compartilham apenas seus melhores momentos, criando a ilusão de vidas perfeitas e sem deslizes. Isso me fez acreditar que fiquei para trás. Penso que sou escasso em tecnologias ou que minhas conquistas não são tão significativas. O tempo vai me curar, mas não quero cicatrizes. Peregrinei pelas noites escuras e vazias, temporárias ou não, mesmo sabendo que haveria algo lá no final do túnel da solidão, nessa batalha interna de pensamentos, de experiências profundas e desafiadoras. Eu persisti e fui mais uma vez vencedor na luta e recuperação de meus sentimentos, com novas perspectivas de vitórias e realizações, sem desmotivação.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Uma herança para a minha família.

Não sei, mas acho que eu sou diferenciado e privilegiado pela luz divina. Eu sempre vivi a teoria do bem contra o mal, em meus pensamentos. Viver sem prejudicar o semelhante é, sem sombra de dúvida, uma das maiores vitórias que um ser humano pode conquistar, ao longo da sua longeva caminhada ao infinito. Graças a Deus! Comigo não foi diferente, na minha vida pregressa, marcada por muitos desafios, sufocando e superando obstáculos alcançados por minhas iniciativas nas lutas diárias que me trouxeram até aqui, agora na paz no meu próprio lar, conquistado com muita resiliência e obstinação em prol da minha família, mas sempre com respeito aos próximos, que também lutam por seus ideais. Esse é o legado que deixarei para filhos e netos, um caráter da minha significante consciência livre de consequência e remorso. Eu costumo dizer que, por mais paradoxal que seja a compunção, é a morte antecipada. Aos mais sensíveis, ela remói os pensamentos em arrependimentos e infortúnios. Minhas ações, pautadas em acolhimento com segurança patriarcal da minha família, garantiram a minha integridade e determinação de valores recebidos de meus pais, lições essas que devemos crescer às nossas próprias custas, sem impactos sobre os outros, sem egoísmos, conflitos em deferência ao próximo. Isso tudo me permite dizer que eu sou um verdadeiro conquistador de troféus aos meus propósitos, na galeria da vida. Um compromisso diário com altruísmo, empatia e um grande senso de justiça. Sinto-me grato por tudo e seria ótimo que a minha principal herança sirva de fonte de inspiração para todos que a mim rodeiam e para as futuras gerações. A verdadeira herança de preceitos que vão muito além de bens materiais. A costumeira e autentica decência e honradez  aos meus descendentes.

 

  

A justiça! Tardia, sem falhas e omissões.

O destino do pecador nos remete a interpretações e ensinamentos. Independentemente de quaisquer religiões, baseado em busca de redenção. Entretanto, para aqueles que rejeitam a oferta de perdão e persistem no pecado sem arrependimento, o destino seria a condenação eterna, descrita em algumas passagens bíblicas como um afastamento definitivo de Deus, simbolizado por imagens como o "inferno" ou a "segunda morte". No cristianismo, isso é frequentemente entendido como a consequência da livre escolha humana de não se reconciliar com Deus. Além do cristianismo, outras religiões e filosofias também abordam o conceito de pecado e destino de formas variadas, mas muitas vezes com ênfase na justiça, no arrependimento e na busca pelo bem. No budismo, por exemplo, o conceito de ‘carma’ sugere que as ações de uma pessoa, boas ou más, determinarão as suas experiências futuras, enquanto no islamismo, a salvação também está atrelada ao arrependimento, à fé e à misericórdia divina, refletindo a sua moralidade, responsabilidade e as consequências das suas ações. Nesse sentido, o destino do pecador não seria necessariamente uma condenação eterna, mas uma consequência de uma vida vivida em desarmonia com princípios éticos e espirituais. Por fim, o destino do pecador é um assunto profundo e intrigante, tocando tanto questões espirituais e religiosas quanto reflexões sobre a moralidade humana e a justiça divina.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Sem obstáculos para 'Heras'.

Uma cerca de tela que escora a hera, uma planta da família das trepadeiras, crescente, vertiginosamente, intransponível, que me é proibida e que nos separa permanentemente. Ergueu-se entre nós, em silêncios e distâncias que não se medem. À noite, meus olhos são faróis à espreita em vigílias de um coração perdido, que ainda bate, mas distante, por onde as fragrâncias do seu cheiro transpassam por ínfimas frestas livres que se perdem na poeira da saudade e na esperança de um suspiro da sua presença. Nessa muralha viva que insiste e persiste dessa separação aprofundada, o verde das folhas de expectações que me envolvem nas alturas não são fronteiras para meus desejos. O amor se torna uma ponte invisível, uma verdade intocável, uma realidade que vai além das circunstâncias físicas e se encontra no coração, onde ninguém pode intervir. Sei também que ela me ama com uma intensidade tamanha, e que as barreiras, quase inalcançáveis, que mesmo expandidas, transcendem os limites do amor. Ela me ensina, também, que o amor, em sua essência mais verdadeira, é uma entrega sem condições, sem limitações, onde o coração é livre para se expandir até onde o desejo e a alma permitirem. Não haverá ‘heras’ compactuadas e compactadas para fraquezas e desistências, ou tentáculos de plantas que liberam suas toxinas a um ideal. Assim, ela e eu pensamos que o amor permanece livre de limitações, mais imenso que quaisquer empecilhos.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

O ontem, o hoje e o amanhã.

O passado já foi, é uma história que já se escreveu, com suas lições, erros, conquistas, boas lembranças e para contrapesar as ruins esquecidas na imensa balança do baú da vida. Essas não podem mais serem alteradas. O hoje, no entanto, é preponderante. Viver intensamente com alegria na voz e na face, em sorrisos largos e gargalhadas ao vento. Valorizar as pequenas questões, dando oportunidades para construção sem medo nossas aspirações nessas entregas oportunas. É no agora que moldamos nosso destino. É no presente que a vida acontece. Ter prazer em participar de eventos. Para o futuro, o amanhã, ainda é um mistério, um caminho desconhecido que se constrói a partir do que fazemos no instante presente, em mares de desconhecimento e incertezas das verdades da vida, sem enganos na certeza do que escolhemos. Não sabemos o que ele nos reserva, mas podemos influenciá-lo com as escolhas que fazemos agora. O que realmente importa é o que está ao nosso alcance, e é no presente que devemos focar nossas energias, pois, enquanto nos preocupamos com o que já passou ou com o que ainda virá, o hoje vai escorregando pelas nossas mãos. O amanhã pode ser indefinido, mas o agora é a única veracidade que temos. A felicidade define o que somos. Acordo com os sons dos pássaros, com suas liberdades para voarem em novos rumos, e me junto a eles, com as verdades que a natureza nos proporciona e principalmente com a suavidade de um novo recomeçar. O amanhã não espera. São promessas de belos e novos dias de sucessos e satisfações. Viver o hoje é tudo o que temos com resiliência e gratidão.

Amanhã, um dia após o outro.

As manhãs são sensações, como respirações profundas de renovações, que o silêncio da madrugada de descanso proporcionou. Cada manhã traz possibilidades infinitas. O simples fato de acordarmos com nascer do sol, nos convida a recomeçar nossas energias, pensamentos e sonho. Sempre é bom acreditar em novo amanhã, sem as manhas que a vida nos reserva, com um belo café quentinho aconchegado num cantinho.