sexta-feira, 31 de março de 2017

Trágica semana de março.

A semana que passou foi muito triste para a minha família. Perdemos três pessoas em três dias. A morte é inevitável, mas temos que ter resignação e aceitarmos os desígnios de Deus. Nos dias 22, 24 e 25 de março, os desencarnes do primo Jorge Luís, meu compadre Eduardo e minha comadre Solange, respectivamente. Com os dois primeiros eu não tinha contato, mas soube pelas redes sociais, agora a minha comadre me deixou sem ação. Na semana que antecedeu a sua morte, precisamente no sábado dia 18 de março, estive em sua casa e ela estava bastante deprimida. No dia seguinte a sua situação agravara e ela foi enviada para o hospital, onde fora detectada encefalite viral. Seu quadro era gravíssimo e infelizmente os médicos não conseguiram salvá-la. Como a família do meu compadre Ulisses, esposo da Solange, nunca havia feito os tramites de sepultamento, prontifiquei-me em ajudá-lo. Fui logo sábado pela manhã ao hospital, assim que soube do ocorrido. Lá encontrei o Carlyle, filho da Solange, bastante emocionado com o acontecido. Primeiramente eu fiz o reconhecimento do corpo, porque naquele momento o Carlyle não estava em condições dessa triste tarefa e como eu estava mais tranquilo entrei na sala do necrotério juntamente com um servidor do hospital. Lá estavam oito cadáveres sobre a pedra envoltos em sacos pretos em um local fechado e com um odor nada agradável. Após o reconhecimento do corpo, nós fomos tratar do enterro. Fizemos vários orçamentos para o funeral, porque nessa hora temos que ter muita paciência, a fim de evitarmos mais gastos, porque os preços são variáveis nas funerárias. Logo no início da noite retornamos ao hospital com o pessoal da funerária para a liberação do corpo e eu tive novamente que fazer o reconhecimento do cadáver da minha comadre. No domingo por volta das onze horas da manhã, houve o sepultamento no Memorial do Carmo, no Caju/RJ. Todos nós sabemos que partiremos quando chegar o nosso momento. Infelizmente o custo de um sepultamento está por hora da morte. Por fim nos despedimos e seguimos para as nossas residências com a sensação de dever cumprido, esperando terminarmos o ano de 2017 com muita saúde e paz para todos nós, se Deus nos conceder essa oportunidade.

terça-feira, 21 de março de 2017

Hipocrisia em Brasília.


Estou chateado, mas não quero publicidade. Não quero saber do preço do leite. Deve ser muito bom, porque muitos políticos gostam de mamar nas tetas gordas desses cargos em nosso Brasil. O café nem se fala. O melhor sabor é do tipo exportação. Quando olho para a xícara observo aquela cor escura, deduzo que só com muita fé poderei beber “aquilo”, chamado café. Agora são as carnes. Hajam frigoríficos. Os culpados fugiram e quem consome fica se perguntando: Será que a droga que comi vai me fazer mal? Às vezes eu penso comigo mesmo: E os remédios? Será que não estamos sendo enganados? E na briga entre o Governo e a Policia Federal, pergunta-se porque houve divulgação. Eles queriam como sempre, o nosso desconhecimento sobre essas informações, para mais uma mentira e nos ludibriarem desta terrível irregularidade. Nós brasileiros, somos os coitados e culpados. Coitados dos suínos, aves e bovinos congelados, assim como nós.

sábado, 11 de março de 2017

Acróstico

Antes eu não planejava partir para nenhum lugar.
Também senti a necessidade de te encontrar.
É muito bom para mim, ter-te conhecido.

Logo que te vi me apaixonei.
Ouvir o canto de teus pássaros nativos, para mim foi muito bom.
Gratificante também foi ser presenteado com a tua rara beleza.
Ontem, hoje e sempre me recordarei da tua hospitalidade.

Sempre com meus pensamentos voltados  a tua lembrança.
Uma mensagem de consolo para mim, não será a mais importante.
Íntegra e idolatrada por todos, nem tenho sentenças para escrever.
Como também não conheço nenhuma palavra que inicie com ç.
Até outro dia Suíça.

Conhecendo a Suíça.

Tranquilo em meu quarto aqui em Mülligen, eu digito as minhas observações desta interessante cultura europeia. Todos em geral quando chegam a seus lares têm por habito retirarem seus calçados e colocarem sobre um pedestal ou tapete, mesmo em dias festivos. Achei essa norma muito boa, e já me acostumei com a ideia. Aqui os serviços terceirizados e caríssimos e os estrangeiros em sua maioria, lavam, passam, cortam seus cabelos, fazem unha, etc., em suas residências. Aqui não existe saúde pública, todos sem exceção devem ter o seu plano de saúde. Mesmo os que viajam a turismo devem fazer o seguro saúde. É a primeira vez que faço uma viagem internacional. Dizem que a Suíça é um dos países mais caros do mundo. Os trabalhadores deste país recebem salários muito altos. A Suíça é uma Republica Federativa.  Aqui quem manda é o povo. Antes de virar lei, os projetos são votados pelos suíços, através de plebiscitos. O país tem vinte e seis estados e sete representantes. A Suíça não tem um presidente, mas sim um representante que é eleito pelos sete conselheiros federais pelo período de um ano. O domingo é sagrado para o suíço. Só abrem pequenos comércios na estação central de trens. Pelo menos não vi mendigos nem moradores de rua transitando pelas cidades em que eu visitei. Os suíços prezam as leis e raramente alguns deles a desrespeitam.  

terça-feira, 7 de março de 2017

Volta amor

Minha vida segue em sobressaltos.
 Ela foi embora. Foram também as minhas alegrias e esperanças.
Ainda me lembro daquele dia e da minha agonia.
Não pedi nada e a perdi. Perdi a vontade de viver e pedi para morrer.
Segui alguns conselhos que a vida me deu. Enxerguei mais tarde que a euforia e a fé retornaram a mim.
As preces, minhas companheiras, não me abandonaram. Segui o meu caminho sempre olhando em frente e determinado eu recuperei o meu espaço.
Revoltei-me sim naquele momento inoportuno e inesperado da sua impetuosa decisão, que me fez remoer todos os dias entre choros e desesperos.
Amparado por minhas orações encontrei também pessoas animadas que procuravam alegrar-me e eu não já sabia o que fazia sentido para sorrir se a tristeza me acompanhava.
Superei essa letargia e aos poucos o inconformismo se divorciou de mim.
E um dia, na esquina da rua dos desenganos, encontrei-a sentada usando a mesma roupa que partira.
Ao vê-la o meu coração palpitou. Aproximei-me dela que chorava copiosamente, estendi-lhe um lenço com o meu nome bordado por ela.
Instintivamente ela ergueu o molhado rosto onde se ouvia ao fundo uma musica da cantora Anitta.
Naqueles versos cantarolados ela sorriu, levantou-se e abraçou-me efusivamente desculpando-se do seu descontrole e sentimentos em dueto com a cantora.
E com desordem no meu coração, naquele momento perdoei o que passou.
Não dá para controlar, quando o assunto é amor.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Eclipse

Nunca pude dizer antes o que sinto por você. Eu não tinha forças para falar, porque a minha voz tremia. O meu corpo estava em desalinho ao seu. Sinto ao longe os seus sussurros ao vento. Quando eu a conheci o tempo me levou a pensar. Será que eu sempre terei o tempo todo para amar? Você se esconde quando me aproximo, quando você me aparece já estou de partida. Assim como num eclipse total, eu a vejo novamente bela e formosa. Um brilho lucilante atinge as minhas córneas. Elevo as minhas mãos suadas a sua presença. Sua face rósea, assim como o perfume de jardim, faz sorrir até ao fundo, o meu coração. Pétalas de uma flor meiga e aveludada caem sobre o seu rosto suavemente. Eu me reclino para apanhar uma esvoaçante. E o perfume é idêntico ao seu. E essa essência!

É o meu amor.

 


Carnaval em Praia Seca

Chegamos de viagem da Suíça, minha mulher e eu, no dia vinte de fevereiro e no dia vinte e dois do mesmo mês seguimos para Araruama, precisamente em Praia Seca um dos distritos daquele município. Chegamos lá à noitinha ainda um pouco cansados da viagem pela diferença de fuso horário. Iniciamos a limpeza geral do imóvel no dia seguinte, porque estava fechado desde dezembro do ano anterior, aonde fora realizada a nossa festa de final de ano. Limpamos tudo, cortamos galhos de arvores, varremos o quintal que é relativamente grande, enfim, tudo foi feito para passarmos o carnaval. No dia vinte e quatro de fevereiro os meus sobrinhos Bruno, Raquel e Pedro chegaram para passar a festa conosco. Como era de se esperar tivemos que dispor da água de poço, porque a encanada não aparecia. Enchemos a piscina para ser usada no dia seguinte com a vinda da minha filha, genro e neta: Aline, Ramon e Natalia. Eles chegaram no dia vinte e cinco pela manha. Tomamos café e todos nós fomos a Praia do Vargas, a cinco minutos de carro da nossa casa. O tempo estava nublado, o mar um pouco enfurecido, tanto que levei um caixote que chegou a arrancar a minha sunga. Na volta da praia almoçamos uma carne assada recheada com feijão arretado, farofa, saladas e sobremesas dignas de um abade. Descansamos e à noite fomos lá fora ao centro de Praia Seca. Meu genro, filha e neta fantasiados de Mulher Maravilha, Super-Homem e Mulher Gato, respectivamente. Já os meus sobrinhos estavam fantasiados de Kiko, Chiquinha e o menino de Chaves. Lá também não houvera carnaval. Depois seguimos para casa e assistimos desfile das escolas de samba do primeiro grupo. No domingo a minha filha acordou com um pouco de febre e gripada, e por esse motivo não comparecemos a praia. O meu genro preparou um churrasco e depois do churrasco os meus sobrinhos foram para Volta Redonda visitar as suas famílias residentes nessa localidade. À noite acompanhamos o bloco “Empurra que Vai”, que saiu aqui do centro em direção a lagoa de Araruama. Apesar de animado não tinha uma pessoa para coordenar o bloco, mas valeu a nossa ida para lá. Depois retornamos para a nossa casa, fizemos um lanche, tomamos banho e assistimos ao desfile das escolas de samba do grupo especial, cansados acabamos dormindo. Na segunda feira, acordamos cedo, meu genro e filha foram à praia. De tarde almoçamos a carne assada que sobrara, descansamos um pouco e fomos ao “Bloco das Piranhas” que estava concentrado na nossa rua pertinho de casa. A minha filha saiu de Chapolim e a minha neta Natalia de Mulher Maravilha. Fomos fotografados através de um drone que desfilava alternadamente sobre nós, o bloco deslocou-se pela Praia das Flexas até ao seu destino. Depois retornamos para casa, lanchamos, tomamos banho e vimos o segundo dia de desfile do Grupo Especial. Na terça feira gorda acordamos cedo, o meu genro foi comprar pão, tomamos café, em seguida o meu genro, filha e neta arrumaram as malas para retornarem ao Rio de Janeiro. Ainda na parte da manhã eles foram embora. Minha esposa e eu arrumamos a casa novamente e ficamos em casa o resto do dia. Na quarta feira de cinzas, início de março, acordamos normalmente, tomamos café, fomos ao mercado e almoçamos no “Chikita Bacana”, passamos novamente no mercado, pagamos uma conta na casa lotérica que vencia nesse dia e retornamos para casa, a fim de assistir o resultado do desfile onde a minha “Portela” sagrou-se campeã. À noite lanchamos, assisti a vitória do Vasco sobre o Vila Nova e depois do jogo fomos dormir. Hoje dia dois de março acordamos cedo, tomamos café e ficamos em casa. Sozinhos logo depois que toda a nossa família fora embora, arrumamos novamente a casa, dessa vez uma faxina completa, entre elas a limpeza e desarme da piscina e permanecemos lá até cinco de março de 2017, retornando ao Rio de Janeiro no dia seguinte considerado o início efetivo de ano para todos, inclusive para nós, a fim de mais uma nova empreitada rumando para mais uma nova vida neste novo ano.

Dois brasileiros na Suíça – Parte 1

Bom dia! Viajamos minha mulher e eu no dia 19 de janeiro de 2017 para a Suíça. A viagem foi tranquila do Rio de Janeiro para Guarulhos e de Guarulhos à Suíça. Em Guarulhos aguardamos por mais quatro horas e embarcamos às vinte horas e vinte minutos até ao nosso destino. Chegamos a Europa muitos entusiasmados, afinal foi a nossa primeira viagem internacional. Viemos especialmente para o casamento da nossa filha Glaucia com nosso genro Markus Ruesi. O desembarque foi sem transtorno, passamos pela migração, aonde fomos bem recepcionados pela integrante da policia de fronteira que nos fez algumas perguntas sobre o objetivo da nossa entrada e permanência no país e logo após carimbar os passaportes nos desejou boa sorte. Agradecemos e depois de caminharmos por dez minutos no gigantesco aeroporto de Zurique, pedi informações a cerca de nossas malas. Tivemos que descer um andar e entrar num trem idêntico ao metrô de Rio e três minutos depois chegamos ao terminal de bagagens, onde encontramos as nossas três malas intactas e sem rasgos, coisas que geram várias reclamações dos que viajam por esse mundo afora. Em seguida saímos desse setor e encontramos com os nossos anfitriões no hall do aeroporto e em menos de trinta minutos já estávamos em Mülligen, local da residência de ambos. Após nos alojarmos eles no mostraram os compartimento da casa e achei muito interessante o seu interior como também a praticidade de uso dos maquinários da casa, coisa que no Brasil nem se iniciou. Nesse mesmo dia logo após a macarronada preparada por meu genro, recebemos a visita de amigos do casal, o Gelliton, Greice e sua filhinha Ana Beatriz que também são brasileiros e vivem na Itália. Ficamos conversando por mais algum tempo,. Disse-me Gelliton que era de Vila Velha, uma pequena cidade do Espírito Santo. Logo nos familiarizamos e fomos primeiramente à casa do senhor Baumann. Este já esteve no Brasil, hospedado na casa da minha filha na Taquara, bairro do município do Rio de Janeiro, por ocasião das Olimpíadas realizadas no Rio e nos tornamos amigos. Fomos lá para arrumar hospedagens para Gelliton e família e o senhor Baumann muito solicito arranjou um quarto para ele pernoitarem lá até o dia seguinte do casamento. Depois fomos apanhar a filha de Markus, chamada Paris, fruto de um relacionamento anterior, em sequencia à floricultura e depois a um shopping em Brugg, bairro perto de Mülligen e meu genro comprou para nós duas botas apropriadas para a neve, fez umas compras no mercado, daí lanchamos e retornamos para nossa casa e continuar a preparação do casamento. À noite eu tomei um banho e fui dormir extenuado. Já a minha esposa, minha filha, genro e o casal mencionado acima foram ao restaurante fazer a ornamentação onde seria a realização do evento. No dia do casamento acordamos cedo, tomamos café juntamente com a família de Gelliton, que pernoitou na casa do Baumann e logo em seguida a luta contra o relógio, com algumas coisas para fazer.  Para agilizarmos o almoço a Glaucia colocou um frango no forno, eu fiz o arroz e Gelliton, a salada e Markus resolvendo vários problemas de carro, como apanhar o bolo e outras coisas mais. Antes do meio dia recebemos também membros da família e amigos de Markus. A casa ficou com bastantes pessoas e um rebuliço para a preparação de vestuário para o evento. Às 15h10min seguimos para a celebração do matrimonio que foi no mosteiro Gnadenthal, Niederwil, Wollen, Argau, Suíça. Chegamos às 15h30min h e por cerca de meia hora foi oficiado o casamento pelo s.r. Wassmer, em seguida para o Thay Restaurant Yung Khan, Badenerstresse, 811, em Zurique. Uma mesa estava armada com várias cadeiras e sentamos cercados da família de Gelliton e dos bispos da Igreja Apostólica Fonte da Vida, também oriundos da sucursal Taquara, ora sediados em Portugal, que vieram exclusivamente para o evento. A festa transcorreu normalmente, como esperado, toquei algumas musicas brasileiras no teclado cedido pelo amigo do meu genro, agradeci os aplausos a mim conferidos e às duas e meia da manha, retornamos felizes para Mülligen. No dia 22 de janeiro Gelliton e família foram para a Itália e nós saímos para um hotel em Zurique, onde foi realizado o culto mediado pelo bispo Genésio e sua esposa a bispa Andréia, que brilhantemente transmitiram a todos participantes os ensinamentos da bíblia sagrada, e como deveríamos conduzir as nossas atribulações mediante explanação de profetas e parábolas. Minha esposa e eu estaremos na Suíça até o dia 20 de fevereiro de 2017, até lá pretendemos conhecer as maravilhas desse país.
No dia vinte e dois de janeiro de, logo depois do culto que foi realizado às quinze horas em Zurique, fomos lanchar no Mc Donald’s e em seguida passeamos no shopping, no mesmo local. O Markus comprou algumas coisas no supermercado e viemos para casa. Em casa o meu genro preparou um raclete e nós dois comemos. Já tarde da noite nos recolhemos aos nossos aposentos e dormimos. Já no dia vinte e três de janeiro, acordamos tarde. O Markus já tinha ido trabalhar e quando ele retornou para almoçar nós estávamos terminando de tomar café. Passamos o dia em casa e à noite Tania, Glaucia e eu apanhamos um ônibus e fomos passear em Brugg. Chegando lá as lojas estavam fechadas e só encontramos o supermercado aberto. A Glaucia comprou algumas coisas e retornamos para casa. Ficamos aguardando o ônibus por quarenta minutos na estação, sob um frio insuportável. Por volta das nove horas da noite chegamos a nossa casa. Lanchamos, conversamos um pouco em família e nos recolhemos para dormir. No dia vinte e quatro de janeiro, levantamos quase ao meio dia. Depois do café eu fui sozinho à floresta levar o resto de flores da festa e em seguida retornei rapidamente para dentro de casa sob um frio intenso. A Glaucia fez o almoço, almoçamos e logo depois, Tania e eu ficamos no quarto, enquanto a Glaucia arrumava a casa. À noitinha quando o Markus retornou do trabalho, nos convidou para irmos a Zurique. Fomos até lá, tiramos algumas fotos no centro da cidade e em seguida ele nos levou a um mirante, aonde foi possível ver uma vista panorâmica da cidade. Em seguida fomos ao restaurante Die Waid. Depois voltamos para a nossa casa e logo após uma breve conversa, nos recolhemos a nossos aposentos. No dia vinte e cinco de janeiro, acordamos por volta de meio dia, segundo a minha filha isso é normal em virtude do fuso horário e nosso corpo ainda não se acostumara com a mudança. Tomamos café, o Markus almoçou e nos levou para conhecer a cidade de Baden, que também é muito bonita. Ele nos deixou no centro da cidade e foi trabalhar. Entramos em alguns shoppings, compramos algumas coisas, passamos pelo Migros, que é a maior rede de mercado da Suíça, e também realizamos compras e retornamos para casa através de ônibus que durou cerca de meia hora até o nosso destino. No dia vinte e seis de janeiro, acordamos às dez e meia e permanecemos em casa. Em vinte e sete de janeiro, acordamos por volta do meio dia, porque na noite anterior dormimos tarde. O sol felizmente deu o ar de sua graça. Tomamos café e fomos ao mercadinho Volg, aqui pertinho de casa. Compramos algumas coisinhas para fazer o bolo da Paris que iria aniversariar no dia seguinte. À noite o Markus foi pegar a Paris em sua residência para passar o fim de semana conosco. O dia vinte e oito de janeiro foi um dia agitado. Acordamos às dez e meia, tomamos café, às treze horas almoçamos e levamos a Paris, a aniversariante, num shopping na cidade de Dielsdorf onde existe uma área de boliche. Ela brincou até às dezessete horas. O seu padrinho, o senhor Roman, levou a sua filhinha Liv e seu enteado Perckson e ambos brincaram com a Paris e suas doze coleguinhas. Quando a festa acabou Roman nos convidou para irmos a sua belíssima casa em Lucerna. Ele reside em uma colina, com casas colossais, onde moram altos executivos de indústrias locais. Ele também é proprietário de uma empresa de asfalto chamada LÖTSCHER”, e atende a muitas cidades do país, razão do seu sucesso. Fomos muito bem recepcionados em sua mansão. Ele mandou escolhermos a nossa comida, fez o pedido e em menos de meia hora já estávamos lanchando. Acendeu a lareira para mim, conversamos um pouco em inglês, e nos mostrou fotos e filmes de alguns países em que viajara a negócios. Roman é uma pessoa bem simples e nos deixou à vontade em sua casa. De lá saímos para as montanhas em Engelberg, um lugar muito bonito, onde se encontravam vários trailers. Chegamos tarde do camping, tomamos banho e fomos dormir. 

Dois brasileiros na Suíça – Parte 2

 Na parte da manhã de vinte e nove de janeiro, acordamos, tomamos café e, fui explorar o local. A área do camping tinha diversas possibilidades de praticar exercícios e diversões: desde área de snow board até piscinas térmicas. Mais tarde o senhor Roman nos fez uma visita ao trailer com as crianças e as levou para tomarem banho de piscina. Três horas depois nos encontramos após uma breve visita a cidade de Engelberg, aonde assistimos pessoas aterrissarem de para pente, números significativos de pessoas esquiando nas ladeiras cheias de obstáculos, parecendo competirem por alguma coisa. Como tínhamos visitado a cidade à pé, retornamos de ônibus. Encontramo-nos novamente na cafeteria do camping, tomamos agua e os demais quiseram lanchar e em seguida saímos para o trailer. Às cinco horas da tarde retornamos para Mulligen, antes passamos na residência de Roman e deixamos Perckson que estava conosco, em sua casa, em seguida paramos no Mc Donalds, o Markus comprou um lanche para Paris, a deixamos em casa porque no dia seguinte ela iria para a escola e ela mora com a sua mãe. O Markus tem a guarda compartilhada e aos fins de semana fica com ela, depois seguimos para casa, a Glaucia fez uma macarronada, jantamos e em seguida fomos dormir. Em trinta de janeiro, acordamos, tomamos café e ficamos em casa a Tania acordou gripada e Markus trouxe o xarope solmucol para ela tomar e melhorar da tosse. Com a temperatura a 6 graus ficamos em casa observando o degelo da neve sobre os telhados das casas vizinhas. Em trinta e um de janeiro, aniversario da minha sogra Iolanda, que se encontra na cidade de Lambari em Minas Gerais, acordamos por volta de meio dia, tomamos café e também permanecemos em casa. Choveu o dia todo, a neve desapareceu. Ajudamos a Glaucia arrumar um quarto que tinha bagulhadas. Mais tarde lanchamos, tomamos banho e por volta da meia noite fomos dormir. Hoje dia primeiro de fevereiro, acordamos às onze horas, tomamos café e eu fui à floresta levar algumas flores murchas remanescentes do casamento da Glaucia. À noite o Markus disse que nos levaria a outra parte da cidade de Zurique, no dia seguinte. Então fomos dormir mais cedo para acordarmos às oito e meia da manhã do dia seguinte. Em dois de fevereiro acordamos cedo, tomamos banho, nos arrumamos e seguimos para a cidade, logo após um breve cafezinho em casa. Depois de quase uma hora de viagem já estávamos em Zurique. O Markus nos mostrou os monumentos, praças, e a principal rua de Zurique, que no momento não me recordo o nome, com muitas marcas de grife. Tiramos varias fotos nesse local. Passeamos pelos shoppings, tomamos novamente um café reforçado e por volta das catorze horas fomos almoçar no restaurante onde foi realizado o casamento da Glaucia. O senhor Iódi, proprietário do restaurante nos atendeu com presteza, almoçamos e após a refeição tomamos mais um cafezinho expresso. Às dezesseis horas, chegamos a nossa casa em Mulligen e permanecemos em casa. À noite o Markus nos participara que iriamos no dia seguinte a cidade de Berna, aonde a sua mãe mora. No dia quatro de fevereiro, acordamos bem cedinho, tomamos o nosso café da manhã e seguimos para Berna. Chegamos por volta das onze horas na casa da mãe do Marcos, dona Elfridges que reside na comuna Köniz, nome dado aos bairros. Ao estacionarmos fomos blindados com uma chuva de neve em seguida subimos ao segundo andar do apartamento da residente. Conversamos um pouco, fizemos um lanche e seguimos em visitação a cidade. A neve já tinha acabado e caía uma leve garoa. Lá visitamos monumentos, igrejas, lojas, shoppings, etc. Depois entramos no Migros e fizemos uma pequena paradinha para o cafezinho. Mais tarde, a senhora Elfridges e Paris seguiram de ônibus para a sua residência e nós ainda ficamos um pouco mais em visita à cidade. Por volta das quatro horas, interrompemos a visitação, porque a chuva prejudicava a nossa caminhada e o joelho da Tania já começara a doer, então, seguimos para o apartamento da mãe do Markus e mais uma vez fomos recepcionados por dona Elfridges e o senhor Werads, companheiro dela, e participamos de um fondue de queijo. Conversamos muito sobre vários assuntos inclusive os familiares. Depois do fondue comemos uma suculenta salada de frutas, seguida de docinhos. Saímos da residência dos anfitriões logo depois de uma hora da manhã. A noite fora muito proveitosa e agradável. Fomos dormir depois das duas horas da madrugada, depois de uma boa ducha de agua quente. Acordamos no dia cinco de fevereiro às dez e meia, tomamos café da manha, conversamos em família e às duas horas da tarde, o Markus nos convidou para irmos a Engelberg, nas montanhas, aonde ele é o proprietário de um trailer, a fim de apanharmos um par de esquis, porque Paris participará de um evento escolar e será necessário o uso do equipamento. Na volta paramos rapidamente na cidade de Lucerna, pena que estava chovendo, andamos alguns quarteirões, tiramos fotos, além da tradicional filmagem, seguimos até uma cafeteria e retornamos a Mulligen, antes deixamos a Paris na casa da sua mãe e seguimos com Markus a uma comuna, pois um devedor o aguardava para pagar-lhe uma dívida. Chegamos a nossa residência às dezenove horas, lanchamos, tomamos banho e fomos dormir. Hoje, dia seis de fevereiro, acordei tarde a Tania acordou primeiro. Tomei café e em seguida acompanhei a Glaucia até Brugg. A Tania ficou em casa porque teríamos que pegar o ônibus, caminhar, e seus joelhos não estavam bons hoje para fazermos estrepolias. Fomos a três mercados pesquisar e comprar obviamente os artigos mais baratos. Retornamos às três horas da tarde, fizemos o almoço e às dezessete horas almoçamos e jantamos ao mesmo tempo. À noite quando Markus chegou, conversamos logo depois da sua janta a respeito das despesas contratadas no Brasil e na possibilidade de entregar imóveis que estão alugados, pois a despesa dele esta muito elevada. Conversamos também sobre o custo para terminarmos as obras referentes à construção de duas casas em Praia Seca, distrito da cidade de Araruama/RJ, que fica na região do lagos. Em sete de fevereiro, acordamos às dez e meia, tomamos café. Quando estávamos no quarto a Tania descobriu que estava sem aliança. Procuramos em todos os lugares e a aliança de ouro encontra-se perdida. À noite a temperatura caiu. Jantamos, tomamos banho fomos dormir.



Dois brasileiros na Suíça – Parte 3

Dois brasileiros na Suíça – Parte 3

Em oito de fevereiro, acordamos, tomamos café, quando Markus chegou do trabalho, almoçamos com ele que em seguida foi cumprir a segunda etapa laboral. Às vinte e uma horas lanchamos, tomamos banho e fomos dormir. Hoje nove de fevereiro, acordamos novamente tarde, tomamos café e ficamos no quarto o dia estava friorento. À noite Markus e eu fomos à Lucerna apanhar o carro BMW na casa do seu amigo Roman e às vinte e duas horas retornamos. O Markus trouxe a BMW e eu o carro da marca Volvo. Hoje dez de fevereiro, acordamos às onze e meia, tomamos café e ás quatorze horas, fomos à cidadezinha de Wholen, cerca de vinte e cinco quilômetros de Mülligen, a passeio. Passamos por vários mercados e às dezenove horas retornamos para casa. A viagem foi tranquila, pois foi a primeira vez que eu dirigi sozinho e somente com a ajuda do GPS. As placas têm padrão internacional, mas algumas eu desconhecia, além das palavras em alemão. Hoje onze de fevereiro, acordamos quase meio dia, porque não consegui dormir desde três horas da manha. Dirigi-me a cozinha e todos me aguardavam na para tomarmos café. Depois do café Markus, Paris e eu fomos levar os carros para lavar. Após o almoço fomos ao shopping passear e logo depois das vinte e duas horas retornamos para a nossa casa e fomos dormir. Já doze de fevereiro, Markus levantou cedo e levou a Paris para uma excursão escolar. Lá ela entrou num ônibus juntos com seus coleguinhas e partiram inclusive para fazer competições de snow board. Depois Markus retornou e nos apanhou para passearmos. Fomos a cidade de Turgal, divisa com a Alemanha, depois visitamos Reinsfall, por onde passa o rio Reno. Retornamos ás dezoito horas e lanchamos uma comida turca muito boa chamada “Kebap”. Hoje, treze de fevereiro, saí antes das oito horas, antes tomei café, e fui com a Markus a uma empresa que vende reboque e fomos tentar arrematar sete reboques para depois revendermos. Passamos na garage do libanês Hassan, que nos atendeu muito bem. À tarde retornamos para casa, mas não conseguimos o valor que queríamos para arrematar os equipamentos. Hoje catorze de fevereiro, acordamos às dez e meia, tomamos café e depois fomos a Baden comprar algumas coisas. À noite jantamos, conversamos um pouco, assisti com o meu genro o jogo em que o Barcelona de Neymar foi goleado pelo Paris Saint Germain por quatro a zero e depois eu fui dormir. Hoje, dia quinze de fevereiro, acordei por volta de meio dia, tomei café e fiquei no quarto direto na internet. O meu genro Markus saiu a trabalho na cidade de Wettingen, que fica a aproximadamente duas horas de Mülligen, estará dois dias fora a fim de resolver pendencias relativas ao novo emprego. A Glaucia fez uma faxina na casa.  À noite jantamos Glaucia, Tania e eu e em seguida fomos para o quarto da Glaucia. Assistimos a um programa da televisão brasileira, através da internet e dormimos por lá já que o Markus viajara a serviço. Hoje, dezesseis de fevereiro, acordamos por volta das onze e meia e tomamos café. À noitinha fomos novamente a Wholen, no mercado Denner fazer algumas compras. Logo que chegamos a nossa casa, o Markus retornara de Wettigen, a serviço, jantamos e conversamos vários assuntos ate a meia noite, depois fomos dormir. Hoje dia dezessete de fevereiro, acordamos às nove e meia, tomamos café e decidimos fazer as nossas malas para retornar ao Brasil no dia vinte de fevereiro. Fizemos um pequeno lanche, ou melhor, comemos algumas coxinhas de galinha assadas e após as dezoito horas, nos encontramos com o senhor Baumann que nos convidou para comermos um fondue no restaurante perto de Wolhen. Após duas horas de jantarmos, fomos visitar o Castelo de Lensburg, com mais de mil anos de existência. Chegamos a nossa casa às vinte e três horas e fomos dormir. Acordamos hoje às nove e meia da manha, tomamos café e em seguida Markus na BMW e eu no Volvo nos dirigimos para a garagem de um amigo em Danikon, a fim de guardarmos o Volvo lá.  Após deixarmos o carro seguimos para a cidade de Bremgarten, uma cidadezinha aconchegante cortada pelo Rio Aar, afluente do Reno. Em seguida pegamos a Paris que retornara do acampamento férias escolares e voltamos para casa, aproximadamente às treze e trinta. Logo após o almoço, partimos para a cidade de Basel, a Paris não foi porque estava cansada da viagem e ficou em casa. O Markus nos deixou na cidade e foi cumprir a sua missão de treinador com o seu time da quarta divisão local. Tania, Glaucia e eu visitamos vários lugares da magnífica cidade de Basel. Após cinco horas o Markus chegou a Basel um pouco chateado porque o time dele perdera por dois a zero, tomamos um cafezinho e nós retornamos ao nosso lar. Cansados pela exaustiva caminhada, todos nós fomos dormir. Hoje, dezenove de fevereiro eu acordei às seis e meia da manhã. Não consegui dormir. Estava clareando o dia aqui na Suíça e eu fiquei no meu velho laptop digitando o que eu vivi aqui nesses dias. Talvez a insônia seja causada pela ansiedade de retornar ao Brasil. Por volta das dez horas o Markus entrou no nosso quarto alegremente com uma medalha de ouro. A filha dele ganhara o primeiro lugar no evento de esqui nas competições de sua escola. Um grande incentivo para os alunos. Em seguida o meu genro preparou o nosso café especial de despedida. Logo depois o meu genro nos chamou para conhecermos o aeroporto próximo a casas dele. Acabei dirigindo o MBW, após muita insistência de meus anfitriões. A minha filha Glaucia preparou para o nosso almoço o famoso raclette. Um prato típico da Suíça que consiste de batatas cozidas, bacon e queijo raclette que derrete facilmente com o calor da racleteira, como se fosse um fondue. Às dezesseis horas o Markus levou a Paris para casa, retornou uma hora depois, almoçamos juntos a raclette preparada com muito carinho pela minha filha Glaucia. Demos uma breve vistoria nas malas e antes da meia noite nos recolhemos para dormir. Hoje dia vinte, dia de nossa despedida. Acordamos ás três horas da manha. Aprontamo-nos e fiz um cafezinho para nós e ficamos aguardando o Markus acordar para nos levar ao aeroporto. Chegamos ao aeroporto de Zurique por volta das cinco horas da manha. Fizemos o check in, o Markus e Glaucia tomaram um cafezinho e logo depois nos despedimos. Passamos pela policia local para carimbar o passaporte e nos dirigimos ao avião com destino a Lisboa com horário de saída ás seis horas e vinte minutos. Chegamos a Lisboa às oito horas e vinte minutos. Lá apanhamos um ônibus e fomos para outro terminal. Assim carimbamos novamente os nossos passaportes e aguardamos o embarque com saída para o Rio de Janeiro às dez e meia da manha. Chegamos ao nosso destino às dezessete horas e trinta minutos. Apanhamos as nossas malas, passamos pela polícia federal, saímos do corredor e deparamos com os nossos filhos Aline e Augustus que estavam ansiosos com a nossa demora. De lá seguimos para casa e fomos jantar no Bosque da Praça. Em seguida apareceu a nossa neta Natália que viera da faculdade e também participara do jantar. Os nossos filhos nos levaram novamente para casa. Tomamos um bom banho e fomos dormir bem cansados da fatigante viagem, deixando a abertura das malas para o dia seguinte. Mas isso é outra história.


Boa Noite!

 Boa noite!

Boa noite a todos. Infelizmente estive afastado do meu site em virtude de viagens e em sequencia o carnaval. Como se diz o ano recomeça hoje dia seis de março de 2017. Fiz um balanço de minha viagem ao exterior, precisamente na Suíça e em seguida passei o carnaval junto com a minha família em Praia Seca, Distrito de Araruama/RJ. Espero que todos sem exceção que me seguem ou não tenham conseguido se divertir com muita paz. Estou feliz porque a Portela, minha escola de samba, sagrou-se campeã e vida que segue.